Estudantes e professores ocupam a Praça da República contra a desestruturação

Foto: Leonardo Varela

 

Mais de 10 mil estudantes e professores tomaram a Praça da República em defesa da educação nesta terça (20), em mais um ato unificado contra a desestruturação de Alckmin para fechar escolas, demitir professores e tirar ao menos 1 milhão de estudantes de suas escolas para transferi-los a força. “Agora a aula vai ser na rua em defesa da educação e de nossas escolas” disse Marcos Kauê durante o ato em frente à Secretaria da Educação.

 

Em sua intervenção durante a atividade, Kauê afirmou que os estudantes só vão sair das ruas quando for colocado um fim nesta medida de destruição da educação. “Querem tirar nossa escola para prejudicar os estudantes e demitir mais professores. Essa desestruturação não passa de um plano para gastar menos com nossa educação. Por isso estamos diariamente mobilizando os estudantes contra essa medida”.

 

A concentração da manifestação começou a partir das 14 horas na Praça da República, em frente a secretaria, e às 15 horas teve início o ato contra a desestruturação, organizado pela APEOESP com o apoio da UMES e diversas entidades como a CNTE, UBES, UNE, UEE, CTB, CUT, MTST, entre outras entidades e movimentos. "O governo quer que a gente engula essa reorganização, que não tem nenhum embasamento ou justificativa pedagógica, mas sim de redução de gastos", disse Maria Izabel Noronha, presidente da APEOESP.

 

 

 

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Durante suas falas as entidades denunciaram os planos de Alckmin para fechar escolas, numero que já subiu de 155 para 164 de acordo com a APEOESP.

 

Após o ato político realizado na Praça da República a manifestação realizou uma marcha até o Praça da Sé, onde foi realizado outro ato. “Vamos pra rua denunciar todos os inimigos da educação”, disse Tiago Cesar, vice-presidente da UMES. Para ele “esse é um momento de ampliar as mobilizações. Não podemos baixar a guarda, temos que ocupar as ruas”.

 

“Qualquer governo que destrua a educação, que vai contra os estudantes e a juventude nós vamos denunciar. Nem Dilma, Alckmin e Cunha podem ir contra a juventude”, disse Tiago ao se referir aos cortes na educação de Dilma, a desestruturação de Alckmin e a redução da maioridade penal de Cunha. Ao fim de sua fala ele convocou a todos para a manifestação da próxima sexta (23), com concentração a partir das 8 horas no MASP, na Avenida Paulista. “Vamos juntos, professor e estudante contra os inimigos da educação”.

 

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