Estudantes se mobilizam contra juros de Dilma. Participe você também!

Nesta próxima terça-feira (02) a UMES está organizando os estudantes da cidade a participarem da manifestação contra a alta dos juros, em frente a sede do Banco Central, na Avenida Paulista, n° 1.804, com início previsto às 10 horas.

 

Marcos Kauê, presidente da UMES, relatou que a participação dos estudantes está sendo preparada desde o dia 16 de maio, e que os estudantes organizaram atividades contrárias ao aumento de juros desde a reeleição de Dilma, ao todo foram cinco aumentos, comenta kauê. Ele denunciou que “entre janeiro e abril o governo Dilma cortou cerca de R$ 10 bilhões da educação, um corte que pode superar os R$ 14 bilhões. Enquanto isso entre janeiro e março foram transferidos aos bancos R$ 143 bilhões através do pagamento de juros. Não é o governo da Pátria Educadora, é um governo para os bancos”, afirmou.

 

“Precisamos que todos os estudantes participem de nossa manifestação para deixar claro que não aceitaremos outro aumento de juros. Queremos menos juros e mais educação, o que quer dizer mais atenção com as escolas, estudantes e professores, ao invés de dar prioridade aos bancos como faz Dilma”. Desde sua reeleição os juros aumentaram cinco vezes, e estão na casa dos 13,25%.

 

A manifestação de terça-feira também contará com a organização das centrais sindicais Força Sindical e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), que divulgaram um manifesto contra os juros altos de Dilma, repudiando os cortes no Orçamento e o pacote neoliberal que reduziu direitos trabalhistas. Entre os participantes estão também diversas entidades dos movimentos sociais.

 

 

 

Golpe da direita

 

 

Na semana passada (sexta-feira dia 22) o governo Dilma cortou R$ 70,881 bilhões da educação, saúde, habitação e transporte para gastar com juros. O corte foi feito sobre parte das verbas que podem ser cortadas sem aprovação do Congresso. Não contente nesta quarta-feira (27) Dilma aprovou a MP 664, medida que restringe o acesso à pensão por morte e ao auxílio-doença, e um dia antes, na terça-feira (26) aprovou a MP 665, que restringe o acesso ao abono e seguro-desemprego, mesmo sob vaias e gritos de “você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”.

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