Fraudes na merenda somam R$ 7 milhões

 

Roubo no esquema da merenda pode chegar a R$ 20 milhões

 

As sete pessoas que foram presas na 2ª Fase da Operação Alba Branca, que investiga irregularidades nas compras da merenda escolar da rede estadual do governo Alckmin, estão sendo ouvidas pela força-tarefa da Polícia Civil e Ministério Público. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ribeirão Preto, as fraudes nas contratações, feitas entre 2013 e 2015, somam R$ 7 milhões, sendo R$ 700 mil destinados ao pagamento de propinas e comissões ilícitas. Entre os detidos na operação, estão o ex-presidente da Asembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na década de 70, Leonel Júlio, e o atual presidente da União dos Vereadores de São Paulo, Sebastião Moura. O filho de Leonel, Marcel Ferreira Julio, é considerado foragido. O presidente da Assembléia Legislativa, Fernando Capez, do PSDB, e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, na gestão do governo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, conhecido como Moita, estão entre os investigados da Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo.

 

A Máfia da Merenda é acusada de fraudar licitações para fornecimento de suco de laranja para merenda escolar em 22 cidades do estado de São Paulo basicamente de três formas. Primeiro, a Coaf comprava a laranja em centros de distribuição e forjava documentos que diziam que a fruta vinha de pequenos produtores – por lei federal, 30% da merenda deve ser oriunda da agricultura familiar. A quadrilha combinava o preço do edital com outras duas empresas, para garantir que venceriam naquela cidade. Por fim, distribuíam propina a políticos e agentes públicos para garantir a conivência nesses contratos e eventuais aditamentos.

 

Justiça aceita denúncia contra o “cartel do trensalão tucano”

 

A juíza Roseane Cristina de Aguiar Almeida, da 28ª Vara Criminal da capital, aceitou a denúncia contra sete executivos das empresas Alstom e CAF, acusados pelo Ministério Público de participação no cartel de trens que operava na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante o governo do tucano José Serra (PSDB). Os sete acusados terão prazo de dez dias para responder à acusação, por escrito, e para arrolar testemunhas.

 

Fonte: jornal Hora do Povo

 

 

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário