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Imprecionante: ministro que bagunçou Enem agora fala em acabar com ele

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Após demonstrar sua completa incompetência à frente do Ministério da Educação (MEC) e cometer erros na execução do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que prejudicaram milhares de estudantes, o ministro de Bolsonaro, Abraham Weintraub, pretende propor agora a destruição da prova.

Reportagem publicada no “Jornal O Globo” afirma que dirigentes do MEC se reuniram com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para viabilizar o fim do Enem, que atualmente é o principal meio de entrada de estudantes nas universidades federais brasileiras.

Ao invés do Enem, a avaliação dos estudantes aconteceria por provas aplicadas nos três anos do Ensino Médio regular, que, juntas, comporiam a nota do estudante para disputar vagas no ensino superior.

A ideia do “imprecionante” ministro é que o Enem deixe de possuir a sua função o mais rápido possível, e que a “avaliação seriada” passe a ser utilizada já a partir de 2021. As mudanças seriam feitas em paralelo aos planos de introduzir de forma gradual o Enem digital, anunciado no ano passado.

O Enem só seria utilizado para quem já concluiu o Ensino Médio ou os que venham a perder as provas do seriado.

Desde a revelação dos erros na correção das provas do Enem, Weintraub está sob forte pressão. O ministro chegou a afirmar que o Enem 2019 “foi o melhor de todos os tempos”, tentando minimizar a gravidade do problema e afirmando que a divergência na correção das provas se deu por uma falha na impressão dos gabaritos. Segundo ele, a falha afetou “apenas” 6 mil estudantes.

Em um email disponibilizado pelo MEC por um prazo de 24 horas, 173 mil estudantes solicitaram a correção de suas notas e dezenas de estudantes foram à Justiça para questionar o resultado do exame.

Weintraub passou a ser criticado por lideranças políticas e representantes da sociedade.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou que ele “atrapalha o Brasil, e o futuro das nossas crianças”.

“O ministro da Educação atrapalha o Brasil, atrapalha o futuro das nossas crianças, está comprometendo o futuro de muitas gerações. Cada ano que se perde com a ineficiência, com um discurso ideológico de péssima qualidade na administração, acaba prejudicando os anos seguintes. Mas quem demite e quem nomeia ministro é o presidente”, afirmou Maia.

Do Jornal Hora do Povo

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