MEC suspende privatização do Inep proposta por Mercadante

 
O ministro da Educação do governo Temer, Mendonça Filho (DEM-PE), suspendeu a transferência do controle do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para uma organização terceirizada. Segundo nota do MEC, a transferência, proposta pelo governo Dilma em 2015, implicaria na “privatização do Inep”.
 
Mendonça Filho deixou de assinar um contrato aditivo para que a Organização Social Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) passasse a ter o controle das operações responsáveis pela realização das provas. A equipe técnica de Mendonça Filho interpretou o aditivo como uma “privatização do Inep [O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], com a entrega do monopólio da gestão das avaliações para uma única empresa privada”.
 
No ano passado, o então ministro Aloizio Mercadante iniciou os estudos para que a organização social assumisse a gestão dos quatro principais exames a cargo do MEC e propondo um “aditivo” no valor de R$ 2 bilhões. No ano de 2015, o valor do Enem, realizado integralmente pelo Inep, ficou em R$ 405 milhões, ante R$ 452 milhões em 2014.
 
O valor foi considerado como “absurdo e injustificável” pela equipe que assume o MEC.
 
Além do Enem, o plano de Mercadante era transferir para o Cebraspe o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), além do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) e do exame que permite a criação do banco de questões do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
 
Fonte: Hora do Povo
 
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