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Não perca, “A Prisioneira do Cáucaso” no Cinema Soviético e Russo em Casa

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Nesta sexta-feira, 16/04/2021, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

 

O filme desta semana será A PRISIONEIRA DO CÁUCASO (1966), comédia campeã de bilheterias do diretor Leonid Gayday.

 

Em viagem ao Cáucaso, para pesquisar antigos costumes, contos, lendas e anedotas locais, o jovem estudante Shurik se apaixona pela atlética, belíssima e politizada Nina. Mas a garota é sequestrada pelo homem mais poderoso da região, que planeja impor a ela um casamento arranjado.

 

A exibição estará disponível de sexta, 16/04, 19h, até domingo, 18/04, 19h.

 

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

 

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A Prisioneira do Cáucaso

Leonid Gayday (1966), com Aleksandr Demyanenko, Natalya Varley, Yuri Nikulin, Vladimir Etush, URSS, 82 min.

Sinopse

Em viagem ao Cáucaso, para pesquisar antigos costumes, contos, lendas e anedotas locais, o jovem estudante Shurik se apaixona pela atlética, belíssima e politizada Nina. Mas a garota é sequestrada pelo homem mais poderoso da região, que planeja impor a ela um casamento arranjado. Mais uma comédia de Gayday que ultrapassou a marca dos 76,4 milhões de ingressos vendidos.

Direção e Argumento original: Leonid Gayday (1923-93)

Nascido em Svobodny, na Sibéria, Leonid Iovich Gayday alcançou imensa popularidade e amplo reconhecimento. Seus filmes quebraram recordes de público – “Braço de Diamante” (1968) atingiu a marca de 76 milhões e 700 mil espectadores, e ainda hoje estão entre os DVDs mais vendidos na Rússia. Gayday ingressou no Exército Vermelho em 1942, e foi ferido em 1943. Estudou interpretação, entre 1947 e 1949, no Teatro Dramático de Irkutsk. De 1949 a 1955 cursou o Instituto Estatal de Cinema (VGIK), formou-se como diretor e foi trabalhar no Mosfilm. Mestre da comédia em ritmo acelerado, trabalhou com atores excepcionais como Georgui Vitsin, Leonid Kuravlev, Mikhail Pugovkin, Savely Kramarov, Natalya Seleznyova, Natalya Krachkovskaya e sua esposa, Nina Grebeshkova. Dirigiu 24 filmes, entre os quais vários clássicos:  “Os Destiladores” (1961), uma adaptação cinematográfica do conto de O. Henri; “Gente de Negócios” (1962); “Operação Y e Outras Aventuras de Shurik” (1965); “Prisioneira do Cáucaso” (1966); “Braço de Diamante” (1968); “12 Cadeiras” (1970); “De Volta do Futuro” (1973); “Impossível!” (1975) e “O Incógnito de São Petersburgo” (1977).

Música Original: Aleksandr Zatsepin (1926)

O compositor russo Aleksandr Sergueievich Zatsepin nasceu em Novosibirsk, na Sibéria. Em 1945 ingressou no Exército Vermelho. Autodidata, aprendeu a tocar vários instrumentos. Em 1947 entrou na Filarmônica de Novosibirsk, e em seguida se inscreveu no Conservatório de Alma-Ata. Graduou-se em piano em 1956, ano em que criou sua primeira trilha sonora (Nosso Querido Médico, de W. Almanov). Estabeleceu uma estreita e estratégica parceria com outro siberiano, o diretor Leonid Gayday, escrevendo, a partir de 1965, as trilhas sonoras de todos os seus filmes. Em 1982 mudou-se para a França, retornando à URSS quatro anos mais tarde. Compôs mais de 300 canções e 120 trilhas para cinema e televisão, entre elas as músicas de “Dusha” (Alexander Stefanovich, 1981) e “A Tenda Vermelha” (Mikhail Kalatozov, 1969), produção soviético-Italiana com Sean Connery e Claudia Cardinale. Aos 93 anos é uma referência na música para o cinema. Hoje, segundo suas próprias palavras, descansa em Paris e trabalha em Moscou.

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