Não perca o filme “A QUESTÃO RUSSA” grátis neste fim de semana
Neste fim de semana continuamos o projeto “Cinema Russo em Casa”, com a exibição gratuita de “A Questão Russa”, de Mikhail Romm (1947), grátis no nosso canal no Youtube.
O filme é uma adaptação da peça teatral do escritor soviético Konstantin Simonov. E aborda a vida do jornalista norte-americano Harry Smith, que foi enviado a Moscou por McPherson e Gould, donos de uma cadeia de grandes jornais americanos interessada em fomentar a guerra fria com um material “novo” contra a URSS.
Na volta, ele escreve um livro que deixa seus patrões furiosos e torna-se alvo de violenta retaliação. Privado de tudo, casa, salário e condições de trabalho, Smith acaba então se tornando porta-voz dos cidadãos progressistas dos Estados Unidos.
A exibição estará disponível de sexta, 13/11, 19h, até domingo, 15/11, 19h.
Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes
A programação do “Cinema Russo em Casa” vai até o final de novembro.
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A QUESTÃO RUSSA
Mikhail Romm (1947), com Vsevolod Aksyonov, Elena Kuzmina, Mikhail Astangov, Maria Barabanova, URSS, 91 min.
Sinopse
O jornalista Harry Smith é enviado a Moscou por McPherson e Gould, donos de uma cadeia de grandes jornais americanos interessada em fomentar a guerra fria com um material “novo” contra a URSS. Na volta, ele escreve um livro que deixa seus patrões furiosos e torna-se alvo de violenta retaliação. Privado de tudo, casa, salário e condições de trabalho, Smith acaba então se tornando porta-voz dos cidadãos progressistas dos Estados Unidos. Adaptação da peça teatral do escritor soviético Konstantin Simonov.
Direção: Mikhail Romm (1901-71)
Mikhail Ilich Romm nasceu na cidade siberiana de Irkutsk. Serviu no Exército Vermelho durante a guerra civil e graduou-se em escultura pelo Instituto Artístico-Técnico de Moscou. Em 1931 ingressou no Estúdio Mosfilm, onde atuou como produtor e diretor. No Instituto Estatal de Cinema (VGIK), desde 1962, foi professor de proeminentes cineastas como Andrei Tarkovsky, Grigori Chukhrai, Gleb Panfilov e Elem Klimov. Realizou 18 longas-metragens, entre os quais “Bola de Sebo” (1934), “Treze” (1936), “Lenin em Outubro” (1937), “Lenin em 1918” (1939), “Sonho” (1941), “Garota nº. 217” (1945), “Missão Secreta” (1950), “Nove Dias em Um Ano” (1962) e “O Fascismo de Todos os Dias” (documentário, 1965). Em 1976 estreou o documentário “Eu Ainda Acredito…”, projeto iniciado por Romm e finalizado depois de sua morte por Elem Klimov. Recebeu o Prêmio Stalin nos anos de 1941, 1946, 1948, 1949, 1951. De seu filme “Sonho”, disse o presidente Franklin Roosevelt: “é um dos maiores do mundo”.
Argumento Original: Konstantin Simonov (1915-79)
Autor do poema “Espere Por Mim” (1942), um dos mais conhecidos da literatura soviética, o poeta, dramaturgo e romancista Konstantin Mikhailovich Simonov nasceu em São Petersburgo. Estudou no Instituto Gorky de Literatura, e sua primeira peça, “A História de Um Amor”, foi encenada no Teatro Lenin Komsomol em 1941. Durante a guerra, alistou-se no Exército. Grande parte de sua correspondência militar foi publicada na revista “Estrela Vermelha”. Foi secretário da União dos Escritores da URSS (1946-50 e 1967-69), e teve várias obras adaptadas para o cinema, entre elas a peça “O Povo Russo”, que deu origem ao filme “Em Nome da Pátria” (Vsevolod Pudovkin, Dmitri Vasilyev, 1943). “Espere Por Mim” (Aleksandr Stolper, 1943), “Dias e Noites” (Aleksandr Stolper, 1945), “Os Vivos e os Mortos” (Aleksandr Stolper, 1945), “A Questão Russa” (Mikhail Romm, 1947), “Normandia – Neman” (Charles Spaak e Elsa Triolet, 1960) e “Vinte Dias Sem Guerra” (Aleksei German, 1976) também são textos seus adaptados para o cinema.
Música Original: Aram Khachaturyan (1903-78)
Aram Ilich Khachaturyan, compositor soviético de origem armênia, nasceu em Tbilisi, Geórgia. Seu pai tinha deixado o país de origem por volta de 1870, por problemas de emprego. O compositor começou a desenvolver o gosto pela música ouvindo sua mãe cantar, e escutando músicos de rua. Em 1921 mudou-se para Moscou, onde estudou violoncelo e composição. Em 1932, Khachaturyan já havia composto seu “Trio para Clarinete, Violino e Piano”, que refletia a influência de Serguey Prokofiev. Em 1933 fez a “Suíte para Dança”, inspirada em bailes armênios, azerbaijanos e georgianos, na qual se revela seu gosto pela música folclórica. Compôs, em 1935, uma sinfonia dedicada a seu país, com a qual obteve o diploma no Conservatório. Escreveu mais de 40 obras para cinema e teatro, entre elas o “Balé Gayaneh” (1942), que inclui a conhecida “Dança do Sabre”, utilizada pelo realizador cinematográfico Billy Wilder em seu filme “Cupido Não Tem Bandeira” (1961). É autor do Hino da ex-República Socialista Soviética da Armênia.
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