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Não perca Stalker, obra prima de Tarkovsky, no “Cinema Soviético e Russo em Casa”

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Nesta sexta-feira, 18/06/2021, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

Neste final de semana o filme será STALKER (1979), de Andrei Tarkovsky.

Mais um clássico fundamental da Ficção Científica na filmografia do diretor, o filme recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes em 1980.

A exibição estará disponível de sexta, 18/06, 19h, até domingo, 20/06, 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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Stalker

Andrei Tarkovsky (1979), Aleksandr Kaidanovsky, Anatoly Solonitsyn, Nikolai Grinko, Alissa Freindlikh, URSS, 155 min.

 

Sinopse

Num futuro indefinido, um guia (stalker) conduz dois homens conhecidos como Escritor e Professor a uma área proibida, lacrada pelo governo, a “Zona”. Dentro dela há uma usina desativada onde existe um aposento que possui a propriedade de realizar os desejos de quem entrar nele. Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes (1980).

Direção: Andrei Tarkovsky (1932-86)

Filho do poeta ucraniano Arseny Tarkovsky Aleksandrovich, Andrei nasceu no distrito de Volga, Rússia. Estudou música e pintura antes de ingressar no Instituto Estatal de Cinema (VGIK), em 1956. Durante o curso, realizou sob a orientação de Mikhail Romm o curta “Hoje Não Haverá Saída Livre” (1959) e o média “O Trator e o Violino” (1960). Em 1961 rodou seu primeiro longa, “A Infância de Ivan”, que recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Dirigiu também “Andrei Rublev” (1966), “Solaris” (1972), “O Espelho” (1974), “Stalker” (1979). Em conflito com as autoridades, mas não como “dissidente”, conforme insistia em afirmar, deixou a URSS em 1983 para residir na Itália, onde dirigiu mais dois filmes: “Nostalgia” (1983) e “O Sacrifício” (1986). Suas concepções de cunho fortemente introspectivo e religioso sobre cinema e arte – “é com a ajuda do homem que o criador vem a conhecer a si próprio”, “um artista sem fé é como um pintor nascido cego” – estão reunidas no livro “Esculpir o Tempo”, lançado em 1985.

Argumento Original: Arkady Strugatsky (1925- 1991) e Boris Strugatsky (1933-2012)

Arkady Natanovich Strugatsky nasceu em Batumi, na Geórgia, União Soviética. Quando criança sua família se mudou para Leningrado (hoje São Petersburgo, Rússia), onde nasceu o irmão Boris Natanovich. Durante a Segunda Guerra, após escapar do cerco a Leningrado junto com o pai, Arkady alistou-se no Exército Vermelho aos 18 anos, em 1943. Depois foi para Moscou, onde formou-se como tradutor de inglês e japonês no Instituto Militar de Línguas. Boris teve que ficar na cidade com a sua mãe, pois sua saúde era frágil. Formou-se em astronomia e engenharia da computação. Entre 1958 e 1991, os dois irmãos escreveram, em parceria, mais de 20 romances e novelas de ficção científica, além de diversos contos e peças de teatro. Um de seus romances mais famosos, “Piquenique na estrada”, foi adaptado para o cinema por Andrei Tarkovsky, no filme “Stalker” (1979). Seus livros foram traduzidos para 42 línguas em 33 países. Receberam muitos prêmios, sendo o mais prezado por eles o batismo de um asteroide com seu nome: o 3054 Strugatskia, descoberto em 1977.

Música Original: Eduard Artemyev (1937)

Compositor e ator, Eduard Artemyev é natural de Novosibirsk, Rússia, e estudou no Conservatório de Moscou sob a orientação de Yuri Shaporin. Pioneiro da música eletrônica, começou a compor em 1967 num dos primeiros sintetizadores, o ANS, desenvolvido pelo engenheiro soviético Evgeny Murzin. Colaborou com Andrei Tarkovsky nas trilhas de “Solaris” (1972), “O Espelho” (1974), “Stalker” (1979); com Andrei Konchalovsky (“Siberiade”, 1979) e Nikita Mikhalkov (“Laços Familiares”, 1981). Compôs mais de 150 trilhas musicais para cinema e televisão.

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