“Noitada de Samba na UMES” – Confira a programação do segundo bloco de apresentações
O projeto Noitada de Samba na UMES, do Centro Popular de Cultura da UMES (CPC-UMES) já se consolidou no primeiro semestre deste ano com apresentações memoráveis que lotaram o Cine- Teatro Denoy de Oliveira. Agora se inicia o segundo bloco de shows com uma programação que irá sacudir o coração do Bixiga e toda a cidade de São Paulo.
Na década de 70, o histórico espaço do Teatro Opinião era semanalmente tomado por uma eufórica plateia, que se deslocava de todos os cantos da cidade do Rio de Janeiro para ouvir os maiores nomes do samba da época que ali se apresentavam. Eram os tempos do “Noitada de Samba”, projeto idealizado por Jorge Coutinho, ator e produtor cultural, em parceria com o também ator Leonides Bayer. Ao longo de seus 13 anos de duração, foram realizadas 617 edições, com a presença de sambistas como Cartola, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho, Xangô da Mangueira, Candeia, Clara Nunes, Martinho da Vila, Dona Ivone Lara, Ismael Silva, Beth Carvalho, Monarco e Leci Brandão. Foram noites marcadas para sempre na história da cultura brasileira.
O projeto Noitada de Samba na UMES marca a retomada da programação musical no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, reeditando e homenageando o projeto realizado pelo Opinião. São vinte apresentações com grandes interpretes do mais tradicional ritmo musical brasileiro. Sambistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais pedem passagem para chegar no Bixiga e subir no palco com seus versos e batucadas.
Com esses espetáculos, trazemos muitos aspectos de importância para a cultura brasileira: a valorização da mais autêntica das vertentes musicais brasileiras – o Samba; a valorização de artistas que, apesar de sua importância fundamental, muitas vezes são pouco lembrados pela mídia e, por isso, ficam distantes das gerações mais jovens; o acesso gratuito de jovens ao melhor da música brasileira, de forma gratuita e promovido por uma entidade que lhes é muito cara. O projeto conta com apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal, parceria fundamental para garantirmos a sua realização
Os convidados serão acompanhados pelos músicos Edmilson Capelupi (violão 7 cordas), João Poleto (sopro), Koka Peireira (percussão), Maik Oliveira (bandolim), Pedro Pita (percussão) e Rafael Toledo (percussão).
Nossas noites de samba serão dedicadas para Cristina Buarque, que nos deixou no dia 20 de abril. Homenageamos sua obra e sua vida, de batalhadora incansável do samba, de pesquisadora que nunca poupou esforços para resgatar e divulgar compositores essenciais de nossa música. Homenageamos porque o samba resiste, se mantém e se fortalece por pessoas como ela, exemplos que inspiram este projeto e nossa defesa da cultura brasileira. Chama Cristina Buarque!
PROGRAMAÇÃO 2º BLOCO DE SHOWS
08/07/2025 | EDIL PACHECO |
15/07/2025 | MOACYR LUZ |
22/07/2025 | ILESSI |
29/07/2025 | MARCO ANTÔNIO DA VILA MATILDE |
05/08/2025 | EDUARDO GUDIN E LÉLA SIMÕES |
12/08/2025 | PEDRO MIRANDA |
19/08/2025 | TRIO GATO COM FOME |
26/08/2025 | ÁUREA MARTINS E JOÃO MAIA |
02/09/2025 | TIÃO CARVALHO |
09/09/2025 | NILZE CARVALHO |
CONVIDADOS
EDIL PACHECO
Edmilson Jesus de Pacheco, artisticamente conhecido como Edil Pacheco, nasceu em 1/6/1945, em Maragogipe, no Recôncavo Baiano. Ainda jovem mudou-se para Salvador, onde ganhou projeção e tornou-se artista reconhecido nacional e internacionalmente. É um dos principais nomes do samba soteropolitano, ao lado de Ederaldo Gentil, Panela, Tião Motorista, Riachão, Batatinha, Roque Ferreira, entre outros.
A discografia de Edil Pacheco é composta por sete discos nesses mais de 60 anos de carreira e suas composições também foram gravadas por artistas de destaque, como Clara Nunes, Jair Rodrigues e Gilberto Gil. Edil é parceiro musical de compositores reconhecidos como Paulo César Pinheiro, Luiz Melodia e João Nogueira e são de sua autoria clássicos da música brasileira como “Ijexá”, “De Amor é Bom” e “Araketu”.
Em 2025, Edil completa 80 anos de idade celebrando sua obra e sua carreira com a realização de um documentário, a gravação de um novo álbum e apresentações no Brasil inteiro.
MOACYR LUZ
Autor de clássicos da música brasileira como “Saudades da Guanabara” e “Pra que Pedir Perdão”, Moacyr Luz tem sua trajetória marcada por parcerias com alguns dos maiores nomes da música brasileira, poetas do quilate de Aldir Blanc, Sereno, Hermínio Bello de Carvalho, Wilson das Neves, Paulo César Pinheiro, Guinga e Luiz Carlos da Vila, entre outros. Cantor, compositor, violonista, autor de sambas enredo do carnaval carioca, criador e líder do Samba do Trabalhador, movimento de resistência cultural, que acontece há mais de 15 anos na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Moa, como é carinhosamente chamado, iniciou seus estudos de violão aos 15 anos de idade com os professores Carlos e Hélio Delmiro. Ao longo de seus 45 anos de carreira, compôs mais de 350 músicas, tendo como parceiro mais constante o letrista Aldir Blanc, com quem contabiliza mais de 150 composições. O próprio Moacyr declarou numa entrevista: “Hélio Delmiro me fez ficar atento à forma da música e Aldir Blanc me deu consciência das palavras’.
Acumulou centenas de composições gravadas por intérpretes como Nana Caymmi, Maria Bethânia, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Rosa Passos e Leny Andrade, entre outros. Sua obra-prima, “Saudades da Guanabara” – gravada por Beth Carvalho em 1989 – foi adotada pelos cariocas como um dos hinos não-oficiais do Rio de Janeiro.
ILESSI
Nascida em Campo Grande e criada em Jacarepaguá, bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Ilessi – nome Iorubá, originalmente escrito “Ilé Si”, sendo “Ilé = Casa” e “Si = ser, existir”, significando “Casa do ser, do existir”. É cantora, compositora e pesquisadora musical. Realizou shows em todas as regiões do Brasil e em países como França, Suécia e Inglaterra.
Tem 6 álbuns gravados: Atlântico Negro (Rocinante Gravadora, 2024); Rendição – Ilessi e Vicente Paschoal (2022); Dama de Espadas (Rocinante Gravadora, 2020); Com os pés no futuro: Ilessi e Diogo Sili interpretam Manduka (2020); Mundo Afora: Meada (Rocinante Gravadora, 2018); e Brigador – Ilessi canta Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro (CPC-UMES, 2009).
Já atuou com músicos como Alaíde Costa, Aline Gonçalves, Amelia Rabello, André Mehmari, Carol Panesi, Cátia de França, Clarice Assad, Eduardo Gudin, Guinga, Luisa Lacerda, Marcelo Galter, Nelson Faria, Paulo César Pinheiro, Simone Guimarães, Thiago Amud, Toninho Horta, Toquinho, Vovô Bebê, entre muitos outros. Em novembro de 2024, a convite do Aguidavi do Jeje, participou do show “Muito Obrigado Axé”, no Aliança Global Festival, evento dentro do G20.
MARCO ANTONIO
Marco Antonio de Freitas, nascido em 18/06/1950, é sambista, compositor, músico e intérprete ativo no samba de São Paulo há mais de 50 anos.
Inicia oficialmente sua caminhada em 1972, na Escola de Samba Mocidade Alegre, dançando como Mestre Sala e conquistando o primeiro tri campeonato da escola, com a tão sonhada nota 10 no quesito. Permanece na escola até 1983, sendo membro ativo de sua Ala da Compositores. Em 1984, vai para a Escola de Samba Nenê de Vila Matilde, pelas mãos do então Diretor de Carnaval Betinho, filho do fundador “Seu Nenê”.
É autor de vários sambas-enredo que marcam com destaque sua contribuição ao carnaval de São Paulo. Em 1976 apresentou “Tributo à uma Época”, em 1978 “Sonho de um Gari” e, em 1983, “Sonho do Fantástico Eldorado”, todos eles pela Mocidade Alegre. Já na Nenê de Vila Matilde, se sagra campeão em 1985 com “Quando o Cacique Rodou a Baiana”, enredo com o qual a escola desfilou na Marquês de Sapucaí, sendo a única agremiação de São Paulo a realizar tal feito. Também pela Nenê, é autor dos sambas “O Poeta Falou – Zona Leste Somos Nós”, em 1988, considerado um hino da zona leste paulistana, “Narciso Negro”, em 1997, e “Um Vôo da Águia Entre Dois Mundos” em 2005.
Também possui vários sambas gravados por diversos artistas como Quinteto em Branco Preto, Bezerra da Silva, Serginho Madureira, Velha Guarda da Nenê e variadas gravações das comunidades do samba. Em 02 de dezembro de 2002, formou a VELHA GUARDA MUSICAL DA NENÊ DE VILA MATILDE, que presta um relevante serviço à cultura popular de nossa cidade.
EDUARDO GUDIN & LELA SIMÕES
Eduardo dos Santos Gudin nasceu no dia 14 de outubro de 1950, na cidade de São Paulo. Compositor, cantor, instrumentista (violonista), arranjador, produtor musical e professor, aprendeu a tocar violão aos 13 anos de idade. Em 1970, grava seu primeiro disco compacto e dá início à parceria com Paulo César Pinheiro. Com ele vence o Festival Universitário da Canção, com a música “E Lá se Vão Meus Anéis”, o primeiro grande sucesso do grupo Os Originais do Samba.
Seu primeiro LP, Eduardo Gudin, é lançado em 73, época em que também começa a ser gravado por outros intérpretes, como MPB4, Beth Carvalho, Maria Odete, Elizeth Cardoso, Os Originais do Samba, Jair Rodrigues e Clara Nunes. Grava, em 1974, o LP “O importante é que A nossa emoção sobreviva” (Odeon), em parceria com Paulo César Pinheiro e a cantora Márcia, alcançando repercussão nacional com o disco e os shows realizados por todo o Brasil. Em fevereiro de 2022, Eduardo Gudin lança digitalmente o álbum “Valsas, choros e canções”, o 18o de sua discografia.
Ao longo de sua carreira, construiu um vasto leque de parceiros em suas composições, por exemplo: Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Adoniran Barbosa, Fernando Brant, Costa Netto, Paulo Vanzolini, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Carlos Lyra, Ivan Lins, Carlinhos Vergueiro, entre outros.
Cantora com timbre e interpretação singulares, Lela iniciou seus estudos musicais aos 5 anos com o piano. Formada pela Escola Municipal de Música de São Paulo, atua como cantora desde 2009, tendo lançado em parceria com o compositor o disco “Eduardo Gudin e Léla Simões” no ano de 2019.
PEDRO MIRANDA
Cantor, percussionista, ator e compositor, Pedro Miranda é um intenso artista carioca. Craque nas divisões rítmicas, começou a cantar em rodas de samba nos anos 90, em meio à revitalização da Lapa, e dali se projetou. Já rodou mundo afora com sua voz de timbre único e seu pandeiro, sempre com seu humor cheio de verve, reflexos rápidos e sorriso aberto.
Por “Samba Original”, seu terceiro trabalho solo, conquistou o Prêmio da Música Brasileira 2017 na categoria Melhor Disco de Samba. Na mesma premiação, recebeu a indicação de Melhor Cantor de Samba. O segundo álbum, “Pimenteira” (2009), que veio na sequência de “Coisa com Coisa” (2006), arrancou elogios de Caetano Veloso, que afirmou que a obra era “um evento especial em nossa música”, “trabalho de fôlego” e um “disco de um grande artista”.
Um dos fundadores do Grupo Semente, do qual fez parte por mais de uma década, e também do Cordão do Boitatá, de tantos shows e carnavais. É ator do consagrado “Sassaricando – e o Rio Inventou a Marchinha”, em cartaz desde 2007, e um dos integrantes do grupo musical infantil “Farra dos Brinquedos”. É sua a direção musical de “Clementina, Cadê Você”, que estreou em 2013. Integra o grupo Samba de Fato, que lançou em 2008 o premiado álbum “O Samba Informal de Mauro Duarte”, e também a Orquestra Imperial, desde 2020.
TRIO GATO COM FOME
O Trio Gato com Fome é formado por Cadu Ribeiro (pandeiro e voz), Gregory Andreas (cavaquinho e voz) e Renato Enoki (violão 7 cordas e voz). O grupo tem 18 anos de estrada e três discos lançados. O mais recente é “SEDENTO”, um álbum de sambas inéditos e autorais. Em 2025, o Trio lançou seu novo single “Pra Manter a Fé”, música de Cadu e Gregory, que contou com a participação da cantora Fabiana Cozza.
Além do trabalho autoral, o Trio se dedica fortemente à pesquisa do samba e já foi indicado ao Prêmio Da Música Brasileira na categoria Melhor Grupo de Samba com o álbum “Em Busca dos Sambas de Raul Torres”. O disco recupera a obra de sambas marchas e batuques de Raul Torres, conhecido nome da música caipira, demonstrando tanto a versatilidade do compositor, como a preocupação do conjunto em defender a diversidade e riqueza do samba em um cenário de imposição de mercado pela indústria cultural.
Já se apresentou em diversos palcos pelo Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Paraná) e pelo mundo (Alemanha e Itália), ao lado de nomes como Jair Rodrigues, Moacyr Luz, Alcione, Wilson Moreira, Martinho da Vila, Rolando Boldrin, Osvaldinho da Cuica, Riachão, Edil Pacheco, Nelson Sargento, Fabiana Cozza, Carlinhos Vergueiro, Nelson Rufino, entre outros.
ÁUREA MARTINS
É considerada por nobres nomes da música como uma das grandes cantoras da MPB. Uma das intérpretes preferidas de Elizeth Cardoso, gravou seu primeiro disco (LP) em 1969, como prêmio pelo primeiro lugar no programa “A Grande Chance” de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi. Áurea Martins tem nove álbuns lançados, dois LPs, um DVD, um Prêmio da Música Brasileira como melhor cantora, além de participações em álbuns de vários artistas da MPB ao longo de seus 64 anos de carreira.
Entre os vários prêmios que recebeu em sua carreira, se destaca o troféu de Melhor Cantora no Prêmio da Música Brasileira de 2009, com o CD “Até Sangrar”. O álbum “Senhora das Folhas”, arrebatou a crítica e o público com sua excelência e foi indicado ao Grammy em 2022 e, em 2023, venceu o Prêmio Profissionais da Música na categoria Melhor Álbum.
Áurea se encontra em uma grande tradição de cantoras que iniciaram sua trajetória no rádio e depois conquistaram, na noite, seu espaço e reconhecimento no mundo da música. Inicialmente como crooner de orquestras da zona oeste carioca, ela se consolida durante entre a década de 70 e 80 como uma reconhecida cantora de casas noturnas do Rio de Janeiro.
Neste show, Áurea será acompanhada pelo intérprete, pianista e compositor, João Maia. Natural da cidade do Rio de Janeiro, com sua voz grave e cheia de nuances, o cantor transita pela MPB, Bossa Nova e Samba-Jazz. João lançou, em 2024, o single “Acontece”, pelo selo Mills Records, com as participações de Áurea Martins e Gilson Peranzzetta, e produzido por Eliana Peranzzetta.
TIÃO CARVALHO
Tião Carvalho, nome artístico de José Antonio Pires de Carvalho, é um cantor, compositor, dançarino, ator e pesquisador brasileiro. Nasceu na cidade de Cururupu, região noroeste do Estado do Maranhão. Ainda menino, iniciou seu aprendizado nas danças e festividades populares, vendo e ouvindo de perto os bumba meu bois de costa-de-mão, típicos desta região. Quando se mudou para a capital, São Luís, para estudar, acabou se envolvendo com grupos artísticos, e daí começou sua história de realizações no âmbito da cultura popular, com apresentações de música, teatro e dança.
Nos anos 80 e 90, Tião Carvalho, já estabelecido em São Paulo, formou as bandas Mexe com Tudo e Mafuá. Em 1986, fundou o Grupo Cupuaçu, do qual é diretor artístico até hoje. Além de dirigir os espetáculos do Grupo, Tião Carvalho coordena equipes de arte-educadores, ministra cursos de danças populares e lidera a Festa do Boi, evento que ocorre três vezes por ano na comunidade do Morro do Querosene, bairro onde reside desde os anos 80. Por onde passa, estimula a formação de novos grupos de pesquisa e prática de danças populares. Foi a partir de suas aulas que surgiram os grupos Saia Rodada (Campinas), Retalhos de Cultura Popular (Londrina), Flor de Babaçu (Brasília) e Encaixa Couro (Belo Horizonte).
Exímio conhecedor dos ritmos da terra, em 2001 lançou-se em carreira solo com seu primeiro disco, intitulado “Quando Dorme Alcântara”. Neste álbum, Tião Carvalho interpreta canções de sua autoria e de outros compositores maranhenses. Com a faixa que deu nome ao disco, Tião Carvalho foi finalista no Festival promovido pela TV Globo. Já em seu segundo disco, “Tião Canta João” (2006), Tião Carvalho gravou composições do mestre e conterrâneo João do Vale. Este trabalho obteve dois prêmios pela Rádio Universidade FM, do Maranhão, nas categorias “Melhor Disco do Ano” e “Melhor Intérprete”, para Tião Carvalho. O mesmo disco foi indicado para o prêmio London Burning de música independente.
NILZE CARVALHO
Ao ser flagrada pelo irmão mais velho tocando “Acorda Maria Bonita” no cavaquinho, Nilze Carvalho, aos 5 anos, começava uma história de amor com a música. Dos 11 aos 14 anos, gravou, como bandolinista, a série de LPs “Choro de Menina”. Foram 4 volumes (1°e o 4° acompanhada pelo conjunto Época de Ouro).
Iniciou carreira internacional aos 15, fazendo turnês em países como Itália, Espanha, França, Suíça, Holanda, Estados Unidos, Japão, Argentina, China e Austrália. De volta ao Brasil, em 2000, Nilze e seus colegas de faculdade fundam o grupo Sururu na Roda – do qual fez parte por mais de uma década – eleito Melhor Grupo de Samba no “Prêmio da Música Brasileira 2014”.
Em 2002, Nilze lança o CD “Estava Faltando Você” (Fina Flor) com o qual foi indicada ao Prêmio Tim como melhor cantora de samba. Lançado pela gravadora Biscoito Fino, o CD “O que é Meu”, foi vencedor em duas categorias no Prêmio Música da Lapa: Melhor CD e Melhor Cantora. Nos últimos anos Nilze participou do aclamado projeto “Samba Social Clube” e do DVD “Gafieira”, de Zeca Pagodinho.
Seu penúltimo trabalho, produzido pela própria Nilze e Zé Luis Maia – “Verde Amarelo Negro Anil” – foi indicado ao GRAMMY LATINO 2015 na categoria melhor Álbum de SAMBA/PAGODE. A artista acaba de lançar seu novo álbum – “Nos Combates da Vida”. O trabalho traz participações especiais de João Bosco e Teresa Cristina.
Além de cantora, instrumentista virtuosa e compositora, Nilze Carvalho atua também como arranjadora, diretora musical e curadora de diversos projetos.