Padula é mencionado em investigação contra esquema de corrupção na merenda de SP

(Foto: A2img/ Diogo Moreira/ Divulgação)

 

O ex-assessor da secretaria de Educação de São Paulo, Fernando Padula, conhecido por dirigir pessoalmente a violência policial contra os estudantes que se opunham ao fechamento das escolas e a superlotação da “reorganização”, foi citado por três investigados envolvidos no esquema de corrupção da merenda escolar de 22 municípios. Os investigados, em grampo telefônico, alegam que Padula orientava sua ação acerca dos aditamentos de contratos superfaturados para o fornecimento de merenda escolar.

 

Na interceptação telefônica da Operação Alba Branca, que investiga os contratos da Secretaria de Educação com a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), os membros da cooperativa tratam Padula como o “nosso homem”, e de acordo com a Polícia Civil ele é tratado com reverência pelos supostos ladrões de merenda.

 

Os grampos envolvem o lobista Marcel Ferreira Júlio, o vendedor da Coaf, César Bertholini, e um ex-assessor Secretaria da Casa Civil do governo de Geraldo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos (Moita).

 

Padula foi o responsável pela implementação da “guerra as ocupações” anunciada em reunião no final de novembro de 2015, e amplamente divulgada devido a um áudio vazado pelos Jornalistas Livres. Ele pessoalmente esteve presente em algumas ações onde policiais e funcionários da secretaria invadiram e agrediram alunos nas ocupações, contrariando decisão judicial. Ele foi exonerado no dia 28 de janeiro, após ocupar o cardo desde 2007.

 

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