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Pais de alunos declaram apoio a servidores municipais de SP em greve

welinton“Nós nos solidarizamos, porque a luta dos servidores municipais tem um ponto em comum com a batalha que todos os trabalhadores do Brasil irão enfrentar daqui algum tempo, que é a reforma da previdência nacional”, afirmou Wellinton Souza, presidente da Conselho de Pais da EMEF Celso Leite e Secretário do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece – Central)

Na última quarta-feira (6), pais de alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Celso Leite Ribeiro Filho, localizada no bairro da bela Vista, na capital paulista, declararam apoio à greve dos professores e demais servidores do município contra a reforma da previdência paulistana – o Sampaprev.

O ato, que contou a presença de mais de 300 pessoas, foi organizado pelo Conselho de Pais e Professores da escola. “A comunidade entende que essa reforma da previdência é uma afronta para todos os servidores públicos. Nós nos solidarizamos, porque a luta dos servidores municipais tem um ponto em comum com a batalha que todos os trabalhadores do Brasil irão enfrentar daqui algum tempo, que é a reforma da previdência nacional – que se for aprovada, conforme se tem divulgado na imprensa, será o fim da nossa Previdência Social”, declarou Wellinton Souza, que é presidente do Conselho de Pais da EMEF Celso Leite e secretário do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece – Central).

A greve dos servidores municipais teve início com a paralisação dos professores na manhã de segunda-feira (4). Nesta quinta-feira (7), depois de uma grande manifestação que ocupou as ruas do Centro de São Paulo, e seguiu em passeata até a Paulista, os servidores decidiram pela manutenção da greve.

Os funcionários públicos pedem a revogação da Lei 17.020/2018, que fixa o aumento da alíquota de contribuição previdenciária dos funcionários públicos de 11% para 14% e a criação de um sistema de previdência complementar para novos trabalhadores com remuneração superior ao teto de R$ 5,6 mil. A lei foi aprovada pela Câmara dos Vereadores e sancionado pela prefeitura no final do ano passado, sob forte protesto dos servidores.

 

 Por  Publicado em 7 de fevereiro de 2019

 

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