10-8-16 A tregua

Participe da sessão de “A Trégua”, de Francesco Rosi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

10-8-16 A tregua

 

Na próxima segunda (15), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “A Trégua”, de Francesco Rosi (1996). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema com entrada franca!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

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A TRÉGUA (1996), de Francesco Rosi (1996), ITALIA, 125 min.

 

SINOPSE

“A Trégua” é o ultimo filme de Francesco Rosi, autor dos célebres “Caso Mattei” (1972) e “Bandido Giuliano” (1961). Relata a odisseia pouco heroica, porém pungente, de Primo Levi para retornar à sua casa em Turim, depois de ter sido libertado do campo de concentração de Auschwitz pelo Exército Vermelho. Baseado no romance autobiográfico de Primo Levi.

 

O DIRETOR

Nascido em Nápoles, o cineasta Francesco Rosi estudou Direito. No inicio dos anos 40 trabalhou no rádio como jornalista. Ingressou na indústria cinematográfica em 1948, foi assistente de vários cineastas, entre os quais Luchino Visconti com quem fez “La Terra Trema” (1948), “Belíssima” (1951) e “Senso” (1956). Sua carreira de diretor, marcada por obras de grande empenho social e político, começou em 1958 com “O Desafio”. Tem entre seus filmes grandes sucessos como “O Caso Mattei” (1972), “Lucky Luciano” (1973) e “Cadáveres Ilustres” (1976). Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor em 1962 por “Bandido Giuliano” e o Prêmio de Ouro do 11° Festival de Moscou, de 1979 por “Cristo Parou em Eboli”. Em 2008 foi homenageado no Festival de Berlim com um Urso de Ouro pelo conjunto da obra.

 

ROTEIRISTA: Tonino Guerra (1920-2012)

Antonio Guerra nasceu em Santarcangelo di Romagna, foi poeta, escritor e roteirista. Durante a 2ª Guerra Mundial esteve preso num campo de concentração. Escreveu seu primeiro roteiro, em 1954, para “Nasce un Campione”, do diretor Elio Petri, com o qual colaborou em outras realizações, inclusive “Os Dias São Contados” (1962). Seu nome está presente nos créditos de mais de 100 filmes realizados por diretores de estilos diversos, italianos ou não, como “Vidas Vazias” (Damiano Damiani,1963), “Blow Up” (Michelangelo Antonioni, 1966), “Os Girassóis da Rússia” (Vittorio De Sica, 1970), “Caso Mattei” e “Cadáveres Ilustres” (Francesco Rosi, 1972 e 1976), “Amarcord” (Federico Fellini, 1974), “A Noite de São Lourenço” (Irmãos Taviani, 1982), “Nostalgia” (Andrei Tarkovsky, 1983), “O Apicultor” e “Paisagem na Neblina” (Theo Angelopoulos, 1986 e 1988), “Estamos Todos Bem” (Giuseppe Tornatore, 1990).

 

ARGUMENTO ORIGINAL: Primo Levi (1919-87)

Primo Levi inscreveu seu nome entre os maiores escritores do século XX, a partir da experiência de prisioneiro e sobrevivente do campo de extermínio de Auschwitz. Sua prosa literária tem a força expressiva das narrativas em que a voz da testemunha alia-se ao trabalho da memória e da recriação da vida nos limites máximos da dor e da destruição.

A trégua narra a longa e incrível viagem de volta para casa depois da libertação de Auschwitz e do fim da guerra. Numa Europa semidestruída, o autor e vários companheiros de estrada viajam sem destino pelo Leste até a URSS, premidos entre as ruínas da maior de todas as guerras e o absurdo da burocracia dos vencedores.

 

MÚSICA ORIGINAL: Luis Enríques Bacalov (1933)

Nascido na Argentina, o compositor, diretor de orquestra, pianista e arranjador Luis Enríques Bacalov trabalhou com diversos diretores e consolidou sou carreira, principalmente, através das trilhas sonoras cinematográficas.

Sua trajetória inclue desde trilhas de cinema e arranjos para rádios,atuação de maestro principal na Orquestra Della Magna Grecia de Taranto até o trabalho como professor na Act Multimedia – Scuola de Cinema Roma.

Pier Paolo Pasolini, Damiano Damiani, Ettore Scola, Fernando Di Leo, Gianni Serra e Franco Giraldi, Ennio Morricone e Federico Fellini estão entre os diretores com quem o músico trabalhou. Destacam entre suas trilhas sonoras a produção de ” O Evangelho Segundo São Mateus” (Pier Paolo Pasolini,1964)”, “Cidade das Mulheres” (Federico Fellini, 1980), “O Carteiro e o Poeta” ( Michael Radford 1994), e “Kill Bill: Volume I e II” (Quentin Tarantino, 2003 e 2004).

 

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