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Plenária na E.E Almirante Tamandaré debate ataques de Bolsonaro às mulheres e importância do voto da juventude

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Nesta segunda-feira, a UMES e o grêmio da E.E Almirante Marquês de Tamandaré, na zona oeste de São de Paulo, realizaram uma plenária que lotou o pátio da escola para debater a participação das mulheres na política e nos espaços estudantis. O encontro foi acompanhado pela diretora de mulheres da UMES, Evely Heloise, e contou ainda com a participação dos alunos gremistas da unidade escolar.

“Defender a vida das meninas secundaristas é de extrema importância, tendo em vista que somos a maioria dentro dos grêmios estudantis, elevar a consciência dos estudantes mostrando que a luta pertence a todos, não somente as meninas é um passo fundamental para o avanço de consciência coletivo, não temos que nos restringir em debater mulheres somente para as meninas secundaristas, tendo em vista que a escola também é tomada por meninos que precisam compreender que o papel deles também é na luta em defesa dos direitos das mulheres”, relatou Evely.  

“Em tempos de governo Bolsonaro debater mulheres se torna mais do que necessário. Nos encontramos em um governo extremamente machista, que prega a misoginia a todo momento. Ter esses espaços de discussão se torna essencial, Bolsonaro a todo momento ataca as mulheres, com falas machistas, vetando projetos que combatem a pobreza menstrual, jogando 100% contra as mulheres”, ressaltou a diretora da UMES.

Evely defendeu ainda a derrubada do veto de Bolsonaro ao projeto de lei que prevê a doação gratuita de absorventes às estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade social. “É um ato de crueldade pensarmos que um governo vetou um projeto que combate um mal que assola milhões de pessoas que menstruam, é um absurdo, muitas secundaristas evadem as escolas por não ter condições de ter a sua menstruação assegurada, não nos sentimos seguras dentro de um Brasil tomado de ódio que Bolsonaro dissemina”, disse.

Todos os dias enfrentamos diversos obstáculos na sociedade, desde o machismo que está enraizado, e todos os problemas que ele acarreta, nossos espaços são diminuídos a todo o momento, ampliar a discussão é fundamental.

VOTO

“Colocar as meninas secundaristas para votar também é um passo extremamente importante para enxergamos que essa realidade imposta a nós não é o nosso destino, podemos e devemos ter mais participação nos meios políticos, exercer esse direito na hora do voto é uma grande vitória!  

Ampliar, discutir, escutar, vem se fazendo necessário para conseguirmos avançar ainda mais na luta!

 

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