Professores das escolas técnicas fazem nova manifestação em defesa do Plano de Carreira

Professores, funcionários e estudantes das escolas e faculdades técnicas do estado de São Paulo fizeram uma nova manifestação nesta terça-feira, na Avenida Paulista.

Após o ato no vão livre o MASP, que contou com a participação das entidades estudantis, UNE, UBES, UMES-SP e UEE, a manifestação seguiu em direção à Assembleia Legislativa do Estado.

Os professores fizeram atividades pedindo o apoio aos deputados para que sejam aprovadas emendas ao projeto enviado pelo governador Geraldo Alckmin.

De acordo com o Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza), o projeto do governador não inclui uma série de acordos já negociados desde 2011, além de retirar diretos dos trabalhadores. Conforme a entidade, trata de “um golpe contra os trabalhadores do Centro”.

O novo plano enviado à Alesp rebaixa as tabelas salariais que haviam sido negociadas e retira benefícios – como a licença gestante de 180 dias para as celetistas, a sexta parte (acréscimo de 20% no salário para os que somam mais de 20 anos de trabalho na instituição), o auxílio alimentação, além de não prever os 3 níveis de progressão para todos, nem o PIEP [Prêmio de Incentivo à Educação Profissional] para os funcionários não-docentes.

Segundo o Sinteps, um professor de ensino superior de nível 1 no primeiro grau (A), com o plano de carreira proposto em 2013 ganharia R$ 33,00 a hora/aula. Com o novo projeto o mesmo professor ganhará apenas R$ 29,00, o que representa uma perda de 14%. Dependendo do nível do professor as perdas salariais variam de 9% a 23,32%.

Os professores e funcionários, que mantiveram a greve, farão vigília na Assembleia durante esta semana.

 

Informações: Sinteps

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário