Professores de SP encerram greve e denunciam descaso do governo

Após 92 dias de greve, os professores da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo encerraram a maior greve da história da categoria em assembléia geral, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.

 

A greve que foi marcada, segundo o sindicato, por forte pressão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que além de descontar o pagamento dos grevistas, se negou a reconhecer a greve. O governo, que não negociou com os professores, deixou a categoria sem reajuste salarial.

 

Na avaliação da presidente do sindicato (Apeoesp), Maria Isabel, “foi uma greve de resistência que foi virando uma greve pela sobrevivência. É hora de parar, fazer um balanço. Professores têm família e contas a pagar. É lamentável que a greve tenha terminado sem constituir reajuste, mas o governo também deve fazer o seu balanço e também tem o seu preço”, afirmou.

 

Bebel disse ainda que os professores vão fazer um grande movimento de defesa da escola pública. “Do jeito como está sendo tratada, a escola pública entrará em decadência”.

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