Professores encerram greve após negociação e mantêm mobilização por aumento
Depois da assembleia realizada na última sexta-feira, 10, os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram suspender a greve, iniciada em 22 de abril. A categoria considera que a mobilização trouxe importantes conquistas e ressalta que manterá a pressão sobre o governo estadual para garantir mais direitos e aumento salarial.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), entre as principais conquistas da campanha está a criação de uma comissão para discutir novos reajustes e a implantação da jornada do piso (no mínimo 1/3 da jornada para atividades extraclasse). Além disso, ressalta a conquista de benefícios aos professores temporários, como o fim das provas aplicadas aos professores das chamadas “categoria F” e “categoria O”; diminuição da quarentena de 200 para 40 dias – tempo que os professores da “categoria O” não podem ser admitidos; direito de atendimento médico pelo IAMSPE aos professores da “categoria O”; concurso público no segundo semestre para professores PEB II e compromisso de não privatizar o IAMPSE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).
Após a assembleia aprovar a suspensão da greve, um grupo se manifestou insatisfeito com o resultado e reagiu com violência atirando garrafas e outros objetos sobre o carro de som. O ato levou a polícia a reagir e dispersar o grupo. Não houve feridos.
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