pfr1

Projeto “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso quilombo cultural” da EMEF Dr. Socrates Brasileiro vence o Prêmio Paulo Freire de 2017

pfr1

O projeto da EMEF Dr. Sócrates Brasileiro, “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso quilombo cultural”, vence o Prêmio Paulo Freire de 2017 que se encontra na sua 12ª edição. Trata-se de um projeto que tenta dar um novo sentido a um terreno que servia, inclusive, como ponto de tráfico de drogas no bairro do Campo Limpo, zona sul de São Paulo.

A diretora da EMEF Dr. Sócrates Brasileiro, Solange Amorim, contou que foi proposta a construção de um galpão de cultura nesse terreno. “A partir daí, nós começamos a realizar uma série de ações, de ocupações simbólicas, culturais mostrando a potência do território e a potência do terreno mesmo, de como ele poderia ser produtivo para toda a comunidade.”

Este ano, concorreram ao prêmio 80 projetos de educadores, vinculados a unidades escolares da rede municipal, que desenvolveram trabalhos para o aprimoramento da qualidade do ensino nas escolas públicas de São Paulo. A avaliação aconteceu segundo critérios que levam em consideração a promoção de aprendizagens diversificadas, participação da comunidade, efeito multiplicador, inovação e criatividade, alinhamento aos princípios de Paulo Freire, forma e conteúdo do projeto.

 

Além da UMES, participam da comissão julgadora, representantes da Secretaria Municipal de Educação, Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara, SINPEEM (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo), Conselho Municipal de Educação, ABONG (Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais) e do Instituto Paulo Freire.

 

Para Keila Pereira, diretora de cultura da UMES e julgadora do Prêmio, o maior incentivo é organizar a juventude dentro dos projetos para que assim, possamos mudar a realidade do prêmio, “enquanto estudante, enquanto jovem, que o maior incentivo pro nosso trabalho não é um edital X ou Y, não tem que ser o próprio prêmio Paulo Freire. Tem que ser a realidade que nos é imposta, tem que ser essa turbulência política que passamos, precisa ser o conjunto de retrocessos que enfrentamos e ainda enfrentaremos. O recado da juventude é de que não temos energia pra caramba porque vivemos pouco e sim porque queremos viver muito mais, e bem, porque é nosso direito. É a necessidade de um futuro digno, justo que nos move na busca da escola pública, gratuita e de qualidade” Afirma Keila.

 

21751874 1248181938620193 2211699287828062732 n

 

Veja a classificação do Prêmio Paulo Freire

 

1.º LUGAR: Projeto “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso Quilombo Cultural” EMEF Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira.

 2.º LUGAR: Projeto “Eu venho do mundo, raízes Pankararu: um memorial encantado do outro lado do rio” EMEF José de Alcântara Machado Filho.

3.º LUGAR: Projeto “A escola como espaço de luta e de conscientização” EMEBS Anne Sullivan

 

Menções Honrosas

 

Projeto “É ovo de quê? Exploração, investigação e pesquisa na Educação Infantil” EMEI Dona Maria de Lourdes Coutinho Torres. Projeto “Pais, filhos e mestres – uma conexão em tempo real” CEI Professora Maria da Glória Freire Lemos. Projeto “Protagonizando infâncias e exercitando a cidadania através da autoria do jornal “Bagunça de Criança”” CEU EMEI Aricanduva. Projeto “Performance – Violência Doméstica” EMEF João Ribeiro de Barros.  Projeto “Sociedade e Política: você se acomoda com o quê? você se incomoda com o quê?” CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo. Projeto “Baú das descobertas” EMEI Origenes Lessa. Projeto “Projeto de revitalização – matemática e ludicidade: utilizando a arte e a brincadeira como meios de aprendizagem” EMEF Ulysses da Sylveira Guimarães

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário