Quem fecha escolas abre presídios

Mural feito na escola Roger Jules durante a ocupação

 

Abaixo publicamos o artigo do diretor da UMES Jonathan Oliveira, estudante e presidente do grêmio da escola Charles de Gaulle, sobre as ocupações das escolas em São Paulo. Jonathan apoiou as ocupações de diversas escolas, entre as quais a Armando Gomes, República do Suriname, João Doria, Roger Jules bem como a Charles de Gaulle.

 

 

As ocupações das escolas são um movimento legítimo, porque ampliam e afirmam a luta pelo direito a uma educação pública de qualidade. Hoje nossas escolas estão cada vez mais sucateadas e agora com essa proposta de fechar escolas (reestruturação do governo estadual) a vida dos estudantes pode ficar muito mais difícil. É por isso que não vai ter arrego!

 

Sem educação pública de qualidade não temos como passar nas universidades públicas sem fazer cursinho, por isso nossa preocupação com o estado atual de nossa educação que vai piorar muito se permitimos que passe a proposta de fechar as 94 escolas e os ciclos de mais de 700 outras, o que vai resultar em salas ainda mais superlotadas.

 

O governo conhece a força da juventude, sabe que foram os estudantes que acabaram com a ditadura militar e impeachmaram o Collor. E nesse sentido vamos denunciar qualquer governo inimigo da educação, o que nesse momento significa barrar o fechamento de nossas escolas proposto pelo governo estadual sem nos esquecer que a pátria educadora cortou mais de 11 bilhões da educação. Ambas as medidas buscam economizar com a educação e nos distanciam do nosso sonho por uma escola pública de qualidade e de um governo que pense no povo, que pense na educação da nossa população. E com esse ideal que vamos a luta para mostrar para que estamos preocupados com nossas escolas com o nosso ensino, e não vamos nos deixar levar por pressões ou ameaças.

 

O futuro é agora, e precisamos lutar para que ele seja digno! Vamos denunciar e ir para rua contra as medidas desse governo que quer fechar escolas.

 

Vamos a luta com os estudantes, lutar pelo que é nosso, pelos nossos direitos! Por que “ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”, como dizia Che Guevara.

 

#OEstadoVeioQuenteNóisJáTáFervendo

#QuerDesafiarNãoTôEntendendo

#MexeuComEstudanteVocêsVãoSairPerdendo

 

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