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São Paulo contratará 20 mil mães e pais de família para atuarem nas escolas públicas

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O governo de São Paulo lançou na quarta-feira (7) um programa social que inclui a contratação de 20 mil mães e pais de alunos para trabalharem em escolas públicas da rede estadual, recebendo R$ 500 por mês por quatro horas diárias de trabalho. Os contratados deverão atuar na orientação das medidas de segurança contra o coronavírus aos estudantes a partir do retorno às aulas, previsto para o dia 12 de abril.

O projeto é similar ao já adotado pela prefeitura da Cidade de São Paulo, que contratou 5 mil mães de estudantes para realizarem esta tarefa nas escolas municipais. A medida ainda precisa de aprovação da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, o programa será incluído num pacote intitulado “Bolsa do Povo”, que unificará outros projetos da gestão estadual que visam o combate aos efeitos socioeconômicos da pandemia de Covid-19.

A expectativa do governo paulista é de investir R$ 1 bilhão no programa em 2021.

“O Bolsa do Povo vai contratar 20 mil pais e mães de alunos de escolas públicas para trabalharem na rede pública de ensino, nas escolas onde estudam seus filhos. Vamos ampliar o número de beneficiados e valores pagos nos programas sociais que já existem. Todos os programas serão unificados no Bolsa do Povo”, disse Doria durante a coletiva de imprensa na quarta feira.

Atualmente, as aulas presenciais estão suspensas na rede estadual por conta da fase emergencial, que teve início em 15 de março. As medidas restritivas duram até o próximo domingo (11), mas o governo paulista ainda avaliará até sexta-feira (9) a sua prorrogação. Caso a fase emergencial não continue, o estado voltará à chamada fase vermelha do Plano São Paulo, onde está prevista a reabertura das escolas.

A Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, acrescentou que escolas técnicas e faculdades de tecnologia estaduais (Etecs e Fatecs) “também vão aderir ao modelo que o secretário Rossieli [Soares] está tocando na Educação e vão iniciar, assim que tiver o projeto aprovado, a contratação de mais 2 mil mães e pais que possam ajudar e acompanhar a retomada das aulas”.

Com o Bolsa do Povo programas já existentes também terão sua remuneração aumentada, como o Ação Jovem e o Renda Cidadã, que passariam, cada um, de R$ 80 para R$ 100. “Todos os beneficiários dos programas atuais mantêm seus benefícios, alguns com ampliação”, reforçou o vice-governador Rodrigo Garcia.

O vice-governador disse que, com as mudanças, o valor investido pelo governo em programas sociais passará para cerca de R$ 1 bilhão já em 2021.

“Esperamos que em até 45 dias o projeto possa ser deliberado e, a partir daí, final de maio, começo de junho, cadastramentos, lançamentos do cartão”, disse ele, em referência ao cartão que os beneficiários do Bolsa do Povo receberão.

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