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Secretário da Educação de SP quer prioridade a professores na vacinação contra Covid-19

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O secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, defendeu em declaração, a inclusão imediata dos professores no grupo prioritário de vacinação assim que uma vacina contra o novo coronavírus estiver disponível no País.

“Os profissionais da saúde, professores e policiais, que trabalham com o público, devem ser públicos prioritários, além daquelas pessoas com mais de 60 anos e que têm comorbidades”, disse em entrevista à Rádio Eldorado, na manhã desta quarta-feira (26).

Ao menos 40% dos profissionais da Educação encontram-se no grupo de risco para a Covid-19.

A UMES mantém o diálogo com a Secretaria de Educação paulista para garantir um retorno seguro às aulas para o conjunto dos estudantes e todos os profissionais envolvidos. Para isso, defendemos que a volta às aulas esteja vinculada a um criterioso plano de testagem, rastreio e isolamento dos infectados pela Covid-19.

Somente com a busca ativa e o rastreio poderemos barrar o avanço das infecções e garantir a segurança de todos.

Leia: Retornar às aulas apenas com combate inteligente ao vírus!

Segundo o secretário, a previsão de retorno às atividades escolares não-obrigatórias em 8 de setembro e retomada das aulas presenciais em outubro está mantida. Isso será possível somente para as regiões que estiverem há pelo menos 28 dias na fase 3 (amarela) do plano estadual de flexibilização da quarentena, que tem cinco fases, com o retorno de até 35% dos alunos.

Porém, enquanto o Brasil não tiver uma vacina registrada, os profissionais de ensino que fazem parte do grupo de risco não deverão retornar às atividades no Estado.

“No mês de outubro, não poderão retornar aqueles no grupo de risco. Os demais poderão retornar, no sistema de rodízio. A gente vai ter um reforço de contratação de professores para reorganizar a carga horária dos nossos profissionais”, disse Soares.

De acordo com o secretário, as determinações e protocolos dependerão da demanda para o atendimento dos alunos, dos casos individuais de cada professor, e, principalmente, do comportamento da pandemia e de uma possível vacina. 

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