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UMES e Grêmios Estudantis atuam para garantir volta às aulas segura dentro das escolas

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O retorno às aulas presenciais nas escolas estaduais na cidade de São Paulo, no último dia 8, foi marcado por uma mistura de sentimento. O receio após quase um ano sem contato com os amigos e professores no ambiente escolar, está dando lugar à alegria do retorno ao convívio e à socialização. Ainda que de forma limitada para a garantia das medidas de segurança e controle da pandemia de coronavírus.

Desde a segunda-feira, as escolas estaduais reabriram para até 35% dos estudantes de forma presencial. A partir de então, haverá um rodízio para que todos os alunos que manifestarem interesse no retorno possam participar das aulas nas escolas.

“Hoje conseguimos manter a distância sempre que possível, o uso da máscara foi essencial, ninguém ficava sem, a não ser que fosse comer. As salas tinham o número máximo de 10 pessoas, a minha, por exemplo, teve só seis pessoas, pra todo mundo conseguir ficar a vontade e não ter tanto contato. A escola disponibilizou máscaras para alunos que não tinham e álcool em gel em todas as salas e corredores. A falta do afeto e do carinho fez bastante falta hoje, mas tentamos deixar todos bem confortáveis e acolhidos”, disse a estudante Clara Marangoni, do 3º ano da E. E. Professor Mauro de Oliveira.

Nesta primeira fase da reabertura, a adesão ao ensino presencial não é obrigatória. Àqueles que decidirem por não retornar às escolas permanecem com as aulas virtuais. Assim como os estudantes que não estiverem nos seus dias de aulas presenciais.

A UMES e os grêmios estudantis estão se mobilizando para garantir que este retorno seja seguro aos estudantes e a todos os membros da comunidade escolar. O trabalho se iniciou até mesmo antes do retorno das aulas presenciais, buscando informar os estudantes sobre as condições de retorno, a divisão das turmas e as novas regras às quais deveremos nos adaptar.

É o caso da E.E Presidente Roosevelt, na região central da cidade, onde os membros do grêmio atuaram para além de informar os estudantes, garantir que os protocolos de segurança sejam efetivos.

“A vibe com os professores é muito boa. Tivemos aula com o professor de Filosofia e você vê a animação dele de estar dando aula para alguém. Passamos 20 minutos do horário da aula, de tão boa que estava a conversa com os professores”, relataram Caíque Arreaga e Maria Eduarda Azevedo, presidente e vice do Grêmio Quebrada Queer, da E. E. Presidente Roosevelt.

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Diretoria da UMES e do Grêmio Quebrada Queer em visita à E.E. Presidente Roosevelt 

 

 

O pessoal do grêmio colocou a mão na massa. Passagem em sala e discussão com estudantes para orientar das regras de segurança, o distanciamento social e, principalmente, o uso da máscara.

As lideranças do Roosevelt apontaram ainda alguns problemas como o não fornecimento das máscaras, que haviam sido prometidas pelo governo do estado e a falta de informação aos estudantes. “Muitos deixaram de ir ao primeiro dia de aula porque não sabiam qual seria a sua data no rodízio”.

FALA AÍ

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Essa nova fase na vida escolar será de muito aprendizado e de novas experiências para todos. Enquanto a vacina não chega, devemos garantir que todos passem por essa difícil situação com toda a segurança. Preservando a saúde dos estudantes, dos professores e de todos os funcionários unidade escolar.

Gostaríamos de saber como está sendo essa experiência para vocês, estudantes.

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