Conheça a nova diretoria da UMES

 

A nova diretoria eleita para representar os 4 milhões de estudantes secundaristas da cidade de São Paulo pelos próximos dois anos promete realizar um gestão cheia de lutas e conquistas.

O 23º Congresso da UMES, realizado no mês passado, elegeu 14 estudantes para a diretoria executiva e 45 para a diretoria plena. São lideranças de diferentes escolas da cidade e foram escolhidos pelos mais de 500 delegados para botar em prática as propostas apresentadas e aprovadas no encontro.

 

Veja aqui a diretoria completa

 

Marcos Kauê foi eleito presidente da UMES. Ele é estudante da ETEC de Esportes, na zona leste da cidade. Kauê participa do movimento estudantil desde 2009 e já ocupou a vice-leste e a diretoria de cultura da entidade em gestões anteriores.

“A Umes este ano completa trinta anos de lutas, e a nossa expectativa era que esse 23º congresso conseguisse condensar toda essa história. Para nossa felicidade, construímos um lindo congresso e elegemos uma diretoria com muita energia e disposição de lutar. Mas sem dúvida alguma, o maior legado deste encontro foram as bandeiras aprovadas, e a melhor forma de comemorar esta data será conquistando este objetivos”, diz Kauê, ao lado da galera na primeira reunião da diretoria da nova gestão.

Entre as bandeiras aprovadas, Kauê destaca: “Acabar de uma vez por todas com a aprovação automática nas escolas estaduais é uma delas. Esta política condena toda uma geração à ignorância”.

Diretoria recém eleita na sede central da UMES

 

Apesar de recém eleita, o novo presidente conta que a nova gestão já está colocando as propostas em prática.

“A nova gestão já está botando pra quebrar: estamos com aulas gratuitas de capoeira na UMES para qualquer estudante que quiser participar. Nossa luta pela real inclusão do esporte no currículo escolar é antiga, mas a capoeira, em especial, é um esporte carregado de história e cultura nacional e muito importante. Queremos que esta prática esteja presente em cada escola. Por enquanto, oferecemos esta oportunidade na nossa sede”, convida.

Entoando a palavra de ordem “a Umes somos nós, nossa força e nossa voz” Tiago César, o mais novo vice-presidente da UMES, conta como foi sair do 23º Congresso da UMES com essa grande responsabilidade.

“Nós, estudantes de São Paulo, saímos fortalecidos do XXIII Congresso da UMES, com desejo de mudar a educação e lutar por uma escola pública de qualidade! Agora a luta dessa nova gestão é garantir que tenhamos os investimentos necessários na educação pública, a regulamentação da lei de meia entrada, grêmio estudantil em cada escola e também contra a privatização do pré-sal. A nova gestão da UMES entra com toda garra e disposição em defesa dos estudantes e do Brasil!”, comemora.

Thaisa Maria, presidente do grêmio da EE Caetano Miele, foi eleita tesoureira-geral da UMES.

“Fazer parte do processo de organização do 23º congresso da umes foi uma grande honra. Ver todos os estudantes se mobilizando, com brilho nos olhos de estarem participando de um evento como este – o maior encontro dos lideres estudantis, de grêmios e escolas de São Paulo – foi uma grande experiência”.conta. Thaisa exaltou o papel dos debates ocorridos no congresso, que deram a oportunidade de cada estudante presente se expressar e dar sua opinião e contribuição. “Reafirmamos nosso compromisso em lutar por uma escola de fato pública e de qualidade, através de debates onde nós estudantes pudemos colocar nossas opiniões. Esta troca de experiências é o que nos dará a verdadeira condição de lutar e representar de fato os estudantes da cidade de São Paulo”, afirma.

“Deste encontro definimos quais serão as principais bandeiras da entidade nos próximos dois anos de gestão, entre os quais eu destaco a montagem de grêmio. Esta é a primeira, principal e mais eficiente forma dos estudantes se organizarem e também de construir uma UMES mais forte”, destaca.

Mais uma moça compõe a linha de frente desta nova diretoria. Ela é a Luana Paião, eleita diretora de cultura.

“No nosso ultimo grande congresso, onde fui eleita Diretora de Cultura, os estudantes de São Paulo trouxeram diferentes discussões de cada realidade. Ver que tantos outros jovens têm disposição de mudar esta realidade que vivemos foi umas das maiores experiências da minha vida”, conta.  

A estudante da EE Zuleika de Barros, da zona oeste, sabe a responsabilidade de assumir o cargo, já que o trabalho cultural da entidade é conhecido e reconhecido no país todo.

“Na nossa discussão sobre cultura, a palavra de ordem foi a defesa da Cultura Popular Brasileira. A UMES já pratica o fomento à cultura nacional de longa data e a mais recente conquista da entidade foi montagem da peça “Os Azeredo mais os Benevides”, de Oduvaldo Viana Filho e direção de João das Neves. Apesar do texto da peça ser cinqüentenária, ela nunca chegou a ser exibida, pois a ditadura militar instaurada no país em 64 incendiou a sede da UNE, onde a peça seria estreada. Esta nova gestão continuará na luta em defesa da nossa cultura”,

 

Da esquerda para a direita: Thaisa, tesoureira-geral; Kauê, presidente; Tiago, vice-presidente e Luana, diretora de Cultura

 

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