UMES apresenta “Capitães da Areia” na escola Gustavo Barroso
A apresentação do filme faz parte do ciclo de debates da UMES nas escolas de São Paulo visando resgatar a cultura nacional, discutir educação e movimento estudantil. A maratona de atividades também conta com apresentações capoeira, palestras e muito mais
Na manhã de hoje (26) a UMES deu início ao seu ciclo de debates na zona oeste da cidade, na E. E. Gustavo Barroso. A atividade contou com a participação dos três terceiros anos do ensino médio da escola, parte da direção e alguns professores.
Ao dar início a sessão de cinema Marcos Kauê, presidente da UMES, saudou os estudantes e agradeceu a diretora Brenda e aos professores presentes pelo incentivo a atividade. Para ele vivemos tempos difíceis que exigem mobilização dos estudantes contra os inimigos da escola pública, se referindo aos cortes na educação ou roubo da merenda. Kauê também convidou a todos os estudantes para a manifestação do dia 1º de março, na Avenida Paulista, contra os juros altos do governo federal. “Os juros roubam o futuro da juventude ao transferir bilhões de reais todos os anos aos bancos”.
O filme apresentado foi “Capitães da Areia”, de Cecília Amado (2011), que retrata a vida de meninos de rua em Salvador com base na obra de Jorge Amado de mesmo nome, publicada em 1937.
Após o filme Kauê propôs um debate sobre a cultura brasileira, afro-descendência e a redução da maioridade penal. A discussão foi coordenada por Kauê e a presidente do grêmio, Hellem. Durante o debate os estudantes afirmaram ser um absurdo a aprovação da lei que reduz a maioridade penal para 16 anos, considerando isso um descompromisso das autoridades que dirigem o Estado com a juventude, a sociedade e o futuro do país. Alguns levantavam que a juventude necessita de “mais investimentos na educação” e não de redução da maioridade, outros lembravam que não há trabalho ou saúde.
Para a diretora da escola a iniciativa da UMES é muito importante. “Precisamos recuperar os jovens” dessa medida que reduz a maioridade e tira do Estado a sua responsabilidade de educar, comentou. Por fim o estudante Jonathan encerrou a atividade cantando a música “Tempo Perdido”, do Legião Urbana.
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