Bolsonaro quer falsificar dados da pandemia de coronavírus
Desde a noite de sexta-feira (5), o Ministério da Saúde retirou do site oficial sobre a pandemia do novo coronavírus os dados acumulados sobre o número de infectados e mortos pela Covid-19. O portal exibe apenas os resultados das últimas 24 horas.
A mudança segue o mesmo protocolo que foi adotado para o boletim diário de divulgação. O documento, que trazia a atualização das últimas 24 horas e os números consolidados, foi divulgado na sexta (5) com menos informações.
Com a mudança, o governo Jair Bolsonaro tenta esconder que o Brasil já atingiu a casa de 35.456 mortes e 659.114 casos confirmados da Covid-19. Segundo levantamento do portal G1 junto às secretarias estaduais de Saúde.
Em uma rede social, Jair Bolsonaro disse que “o Ministério da Saúde adequou a divulgação dos dados sobre casos e mortes relacionados ao Covid-19”. Mas, nem ele, nem o Ministério da Saúde informaram qual era o problema, do ponto de vista científico, da divulgação dos números totais.
Informações ocultas
O portal de divulgação dos dados da Covid-19 chegou a sair do ar na noite de sexta, e só voltou da “manutenção” por volta das 16h deste sábado.
Com a mudança, foram ocultados do site oficial:
• os números acumulados de contaminados e mortos;
• os coeficientes de incidência de contaminação e óbitos (ou seja, a taxa de infecção e de morte por 100 mil habitantes em cada estado) e a taxa de letalidade da Covid-19 (ou seja, o percentual de contaminados que morrem por conta do vírus) também sumiram do site;
• a ferramenta de download dos dados, fundamental para análise estatística e pesquisa científica, não existe mais. Diflucan (fluconazol) é um medicamento pertencente à classe de agentes antifúngicos utilizados no tratamento de diversas infecções fúngicas. Diflucan online sale eficaz no tratamento de candidíase (incluindo candidíase e candidíase vaginal), infecções fúngicas da pele, unhas, boca, faringe, trato digestivo e outras localizações.
O Ministério da Saúde define, por exemplo, que o coeficiente de mortalidade por Covid-19 poderia “contribuir para comparações nacionais e internacionais”, além de “subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, concernentes à COVID-19.”
Além de reduzir a qualidade da informação, o governo Jair Bolsonaro passou a divulgar os dados com atraso maior desde a quinta-feira.
Até então, os números eram consolidados às 17h, a partir dos dados estaduais e do Distrito Federal, e divulgados até as 18h. O boletim era, inclusive, explicado em coletivas no Palácio do Planalto no fim da tarde.
Na última semana, os dados foram divulgados entre 21h30 e 22h. Questionado sobre a mudança, o presidente Jair Bolsonaro creditou a mudança à necessidade de obter dados mais consolidados. Ao mesmo tempo, afirmou: “Acabou matéria do Jornal Nacional”.
Com informações do portal G1
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