Câmara rejeita cortes na Educação e Saúde que governo impôs a Senado

A Câmara dos Deputados derrubou na quarta-feira (10/07) a maioria dos dispositivos do substitutivo do Senado sobre os royalties do petróleo que retirava boa parte dos recursos para a Educação e Saúde que a Câmara havia aprovado com base no relatório do deputado André Figueiredo (PDT-CE).
Figueiredo disse que a votação “foi uma grande vitória desta Casa”. Ele lembrou que o texto da Câmara destina R$ 210 bilhões para a educação nos próximos dez anos. Segundo o deputado, o texto do Senado reduz esse valor a menos da metade.
Por 217 votos a 165, os deputados rejeitaram a versão do Senado e retomaram o texto aprovado pela Câmara
A votação só não foi totalmente concluída por conta de uma manobra obstrutiva da liderança do PMDB. Com isso, alguns destaques ainda serão votados. O presidente da Câmara, que apoiou a manobra, anunciou que pretende concluir a votação na próxima semana, véspera do recesso parlamentar. Mas André Figueiredo rejeitou a possibilidade de concluir a votação do projeto com o plenário vazio. “Vamos votar quando o Congresso estiver cheio, após o recesso”, afirmou.
É preciso estar atento para encher de estudantes as galerias, no dia da votação, pois tudo indica que o presidente da Câmara, Henrique Alves, tem a intenção de dar um golpe.
Cara de pau ele é. Senão não teria enchido um avião da FAB de parentes para assistir Brasil e Espanha no Maracanã.

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