Assista o filme “Investigação sobre um cidadão acima de qualquer suspeita”, de Elio Petri, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES
Na próxima segunda (31), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Investigação sobre um cidadão acima de qualquer suspeita”, de Elio Petri (1970). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!
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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!
INVESTIGAÇÃO SOBRE UM CIDADÃO ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA, de Elio Petri (1970), ITÁLIA, 112 min.
SINOPSE
Em um momento de perturbação política interna na Itália, o inspetor de polícia (Gian Maria Volonté) recebe a tarefa de reprimir os dissidentes políticos. Dentre eles esta sua amante Augusta Terzi (Florinda Bolkan). Ele começa a testar os limites da polícia, vendo se irá ser acusado pelo crime. Assim, começa a plantar pistas óbivias que o identificam como o assassino da mulher, e vê seus colegas ignorando-as, seja intencionalmente ou não.
O DIRETOR
Um dos mais fascinantes e irreverentes diretores de toda a Europa, o romano Elio Petri dirigiu os clássicos “Investigação Sobre um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita” (1970), “A Classe Operária Vai ao Paraíso” (1972) e “Juizo Final” (1976). Começou a carreira como crítico de cinema do L’Unità, jornal do Partido Comunista Italiano. Escreveu roteiros para Giuseppe De Santis, Carlos Lizzani e Dino Risi. Estreou na direção com “O Assassino” (1961). Realizou 13 longas, entre os quais “A Décima Vítima” (1965), “Condenado Pela Máfia” (1967), “A Propriedade não é mais um Furto” (1973), “A Boa Notícia” (1979). Seu cinema político combinava a abordagem marxista com uma alta capacidade cinematográfica na utilização de gêneros e estilos diversos, contribuindo para o debate do período, com observações sobre a sociedade e o poder, explorando questões sociais ainda hoje relevantes, como o crime organizado, a relação entre autoridades e cidadãos, o papel do artista, os direitos de classe e o consumismo.
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