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Estudantes tomam as ruas argentinas por uma educação pública gratuita e de qualidade


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Milhares de estudantes secundaristas e universitários se manifestaram, na sexta-feira 15, em várias cidades da Argentina lembrando o desaparecimento de seis adolescentes ocorrido 41 anos atrás, no episódio durante a ditadura (1976/83) encabeçada pelo general Jorge Videla, chamado ‘Noite dos Lápis’. Eles reivindicavam a carteira de estudante que lhes dava direito ao transporte gratuito.

 

Na capital da Província de Buenos Aires, La Plata, cidade onde aconteceu o crime, a manifestação foi convocada pela União de Estudantes Secundaristas e pela Federação de Estudantes Universitários e se concentrou nas portas do Ministério de Infra-estrutura provincial. “Presentes numa luta cotidiana para defender o que com tanto esforço conseguimos. Para defender nosso direito a uma educação pública, gratuita e de qualidade que mantenha uma escola que nos forme desde a inclusão e a diversidade”, destacaram os organizadores.

 

Em Buenos Aires os estudantes marcharam do Ministério de Educação Nacional até o Ministério de Educação da capital, onde realizaram uma assembléia aberta contra a ‘reforma educativa’, que o governo da Cidade busca implementar com o nome de “Secundário do futuro”. A farsa gerou a reação dos secundaristas que ocuparam mais de 30 das principais escolas da capital argentina.

 

Ignacio Mattos, diretor da Coordenadora de Estudantes de Base que nucleia as escolas secundaristas organizadas da capital disse no início da marcha que “estamos aqui, no Ministério de Educação porque entendemos que a melhor forma de lembrar a luta dos companheiros desaparecidos na Noite dos Lápis é levantando suas bandeiras e entendendo que a nossa luta pela escola pública é a mesma que a deles. É nos organizando nos colégios e nos mobilizando como melhor os podemos lembrar”.

 

Ficou marcada como Noite dos Lápis uma série de dez sequestros e assassinatos de estudantes secundaristas, ocorridos durante a noite do dia 16 de setembro de 1976 e dias posteriores, na cidade de La Plata.

 

Essa barbaridade foi um dos mais conhecidos atos de repressão cometidos pela última ditadura cívico-militar argentina (1976-1983), já que os desaparecidos eram estudantes, adolescentes menores de 18 anos, que foram torturados antes de ser assassinados. A polícia preparou um operativo de ‘lição’ para os garotos que tinham participado da campanha pela carteira estudantil, considerada pelo governo como «subversão nas escolas».

 

O caso ganhou notoriedade pública em 1985, depois do testemunho de Pablo Díaz, um dos sobreviventes. Além disso, Díaz participou da criação do roteiro que levou esse fato ao cinema dias antes que se completasse uma década do ocorrido. O filme intitulado ‘A noite dos lápis’ virou um clássico da cinematografia argentina. Quatro dos estudantes sequestrados sobreviveram às posteriores torturas e traslados impostos pela ditadura.

 

As manifestações, em todos os lugares, tiveram mais uma exigência marcada nas faixas e nas palavras de ordem cantadas pelos jovens: “Os lápis se perguntam Onde está Santiago Maldonado?”. A referência é sobre o desaparecimento do jovem artesão de 28 anos que estava solidarizando-se com a luta do povo Mapuche da comunidade Lof Cushamen na província de Chubut, na Patagônia Argentina. Os índios se manifestavam contra a usurpação de suas terras pela multinacional italiana Benetton. Santiago foi visto pela última vez no dia 1 de agosto.

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Bixiga para todos – Dia nacional de luta das pessoas com deficiência – Participe!

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Durante essa semana, o bairro do Bixiga está sediando pela sétima vez o projeto chamado Bixiga para todos – Dia nacional de luta das pessoas com deficiência. Trata-se de uma semana com a temática de inclusão e discussão da pessoa com deficiência na sociedade e com isso, conscientizar a população por meios de debates, palestras, espetáculos, gincanas entre outras atividades pelo bairro inteiro. O dia nacional da luta pela inclusão da pessoa com deficiência é dia 21 de setembro e o dia mundial é 3 de outubro.

 

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Solang Taverna, moradora do Bairro e uma das idealizadoras do projeto afirma a importância da inclusão e discussão do tema pra dentro do Bixiga ” Eu sou filha de Walter Taverna, Fundador da Sociedade de Defesa das Tradições e Progresso da Bela Vista, que há um tempo vem desenvolvendo uns trabalhos de rua, entre eles, começou trabalhar com a questão das deficiências, o que na época não existia. Atividades lúdicas com cadeirantes, pessoas de baixa estatura, amputados entre outros eram contemplados no projeto, esses projetos visavam promove-los a condições dignas, mas que infelizmente foi acabando aos poucos. Mas já pela sétima vez, estamos realizando as atividades, pelas ruas, pelas praças, nas instituições do Bairro e etc. É de suma importância a realização das atividades para que assim, o Bixiga seja de fato o bairro de todos e para todos!”.

 

As atividades estão sendo produzidas com a rede social da Bela Vista que participam a UMES, Teatro Sérgio Cardoso, Igreja Nossa Senhora da Achiropita, SASF, entre outras. Nesta terça ocorreu as gincanas educativas e as notas de ouro no CEDO da Achiropita e hoje a exibição dos filmes com debates na UMES, sendo eles: “Por que Heloisa ? De Cristina Soares. Produção Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência ( SEDPcD) e TV Cultura” e “Este é o ponto. Direção Gustavo Machado Tomazi – Desenho animado coletico realizado na ação educativa “Ciencias e Artes nas Férias 2011” Unicamp”

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Projeto “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso quilombo cultural” da EMEF Dr. Socrates Brasileiro vence o Prêmio Paulo Freire de 2017

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O projeto da EMEF Dr. Sócrates Brasileiro, “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso quilombo cultural”, vence o Prêmio Paulo Freire de 2017 que se encontra na sua 12ª edição. Trata-se de um projeto que tenta dar um novo sentido a um terreno que servia, inclusive, como ponto de tráfico de drogas no bairro do Campo Limpo, zona sul de São Paulo.

A diretora da EMEF Dr. Sócrates Brasileiro, Solange Amorim, contou que foi proposta a construção de um galpão de cultura nesse terreno. “A partir daí, nós começamos a realizar uma série de ações, de ocupações simbólicas, culturais mostrando a potência do território e a potência do terreno mesmo, de como ele poderia ser produtivo para toda a comunidade.”

Este ano, concorreram ao prêmio 80 projetos de educadores, vinculados a unidades escolares da rede municipal, que desenvolveram trabalhos para o aprimoramento da qualidade do ensino nas escolas públicas de São Paulo. A avaliação aconteceu segundo critérios que levam em consideração a promoção de aprendizagens diversificadas, participação da comunidade, efeito multiplicador, inovação e criatividade, alinhamento aos princípios de Paulo Freire, forma e conteúdo do projeto.

 

Além da UMES, participam da comissão julgadora, representantes da Secretaria Municipal de Educação, Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara, SINPEEM (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo), Conselho Municipal de Educação, ABONG (Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais) e do Instituto Paulo Freire.

 

Para Keila Pereira, diretora de cultura da UMES e julgadora do Prêmio, o maior incentivo é organizar a juventude dentro dos projetos para que assim, possamos mudar a realidade do prêmio, “enquanto estudante, enquanto jovem, que o maior incentivo pro nosso trabalho não é um edital X ou Y, não tem que ser o próprio prêmio Paulo Freire. Tem que ser a realidade que nos é imposta, tem que ser essa turbulência política que passamos, precisa ser o conjunto de retrocessos que enfrentamos e ainda enfrentaremos. O recado da juventude é de que não temos energia pra caramba porque vivemos pouco e sim porque queremos viver muito mais, e bem, porque é nosso direito. É a necessidade de um futuro digno, justo que nos move na busca da escola pública, gratuita e de qualidade” Afirma Keila.

 

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Veja a classificação do Prêmio Paulo Freire

 

1.º LUGAR: Projeto “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso Quilombo Cultural” EMEF Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira.

 2.º LUGAR: Projeto “Eu venho do mundo, raízes Pankararu: um memorial encantado do outro lado do rio” EMEF José de Alcântara Machado Filho.

3.º LUGAR: Projeto “A escola como espaço de luta e de conscientização” EMEBS Anne Sullivan

 

Menções Honrosas

 

Projeto “É ovo de quê? Exploração, investigação e pesquisa na Educação Infantil” EMEI Dona Maria de Lourdes Coutinho Torres. Projeto “Pais, filhos e mestres – uma conexão em tempo real” CEI Professora Maria da Glória Freire Lemos. Projeto “Protagonizando infâncias e exercitando a cidadania através da autoria do jornal “Bagunça de Criança”” CEU EMEI Aricanduva. Projeto “Performance – Violência Doméstica” EMEF João Ribeiro de Barros.  Projeto “Sociedade e Política: você se acomoda com o quê? você se incomoda com o quê?” CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo. Projeto “Baú das descobertas” EMEI Origenes Lessa. Projeto “Projeto de revitalização – matemática e ludicidade: utilizando a arte e a brincadeira como meios de aprendizagem” EMEF Ulysses da Sylveira Guimarães

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Eleitos os grêmios da EE Caetano de Campos e da ETEC Getúlio Vargas

Nesta sexta-feira, 15, foram eleitos dois importantes grêmios da cidade.

 

Eleito o grêmio da tradicional escola Caetano de Campos da Consolação. Com 597 votos a favor, foi eleita a Chapa Alternativa, única inscrita no processo, sob o comando do presidente, aluno do 2° ano D, Gustavo Gonçalves.

 

As propostas foram divididas em 5 principais temas, Cultura, Política, Social, Comunicação e Esportes.

 

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Integrantes da chapa eleita, no centro de cinza, Gustavo – presidente.

 

Abaixo o panfleto feito pela chapa:

 

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Aconteceu também a eleição do grêmio da ETEC Getúlio Vargas, com duas chapas o placar foi de 405 votos para a chapa Ação contra 397 votos da chapa Fênix e apenas 7 votos nulos.

 

O pequeno número de votos nulos demonstra a importância que os alunos enxergaram da GV ter um grêmio forte e representativo com temos a certeza que será a gestão atual.

 

Os dois grêmios poderão contar com nosso apoio, e desejamos uma excelente gestão, cheias de atividades e grandes lutas, como merecem as duas históricas escolas.

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Mais da metade dos adultos brasileiros não chegam ao ensino médio, diz OCDE

 

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Apesar de ter registrado avanços nos últimos anos, a educação no Brasil ainda apresenta dados insatisfatórios. É o que mostra o relatório Education at a Glance 2017 (Um olhar sobre a educação, em tradução livre), publicado hoje (12) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

 

O documento traz amplo panorama sobre a educação em mais de 45 países. – os 35 da OCDE e vários parceiros (Argentina, Brasil, China, Colômbia, Costa Rica, Índia, Indonésia, Lituânia, Federação Russa, Arábia Saudita e África do Sul).

 

 

No Brasil, alguns dados chamam a atenção. Em 2015, mais da metade dos adultos, com idade entre 25 e 64 anos, não tinham acesso ao ensino médio e 17% da população sequer tinham concluído o ensino básico. Os números estão muito abaixo da média dos países da OCDE, que têm 22% de adultos que não chegaram ao ensino médio e 2% que não concluíram o básico.

 

O relatório, no entanto, mostra um avanço. Entre os adultos de 25 e 34 anos, o percentual de alunos que completou o ensino médio subiu de 53% em 2010 para 64% em 2015.

 

Considerando que o ensino médio brasileiro tem duração de 3 anos e deveria ser cumprido entre os 15 e os 17 anos de idade, o Brasil também apresenta taxas muito abaixo da média dos outros países analisados no relatório. Apenas 53% dos alunos de 15 anos estão matriculados no ensino médio.

 

Entre os alunos de 16 anos, 67% estão matriculados no ensino médio e, entre os de 17 anos, 55%. Na média dos países da OCDE, pelo menos 90% dos alunos entre 15 e 17 estão no ensino médio.

 

Dos adolescentes brasileiros que têm acesso ao ensino médio, só a metade conclui os estudos em três anos. Se considerados cinco anos de estudo, com duas reprovações, a taxa sobre para 57%, mas permanece abaixo dos 75% de estudantes que concluem o ensino médio nos países que têm dados disponíveis.

 

 

No Brasil, entre os jovens de 18 anos, menos da metade cursa o ensino médio ou superior. A taxa para os países da OCDE é de 75% de alunos de 18 anos, na mesma situação.

 

 

Apesar de o Brasil já ter conseguido colocar praticamente todas as crianças de 5 e 6 anos na escola, a participação de crianças menores ainda está abaixo do esperado, segundo o relatório. Apenas 37% das crianças de 2 anos e 60% das de 3 anos estão na educação pré-escolar, dados inferiores aos das médias da OCDE que estão em 39% e 78%, respectivamente.

 

No Brasil, a Emenda Constitucional 59, de 2009, deu prazo para que até 2016 fosse garantida a matrícula escolar a todos os brasileiros com idade entre 4 e 17 anos. De acordo com a pesquisa, em 2015, 79% das crianças de 4 anos estavam na escola, menos do que 87% da média da OCDE, e abaixo de países como o Chile (86%), México (89%), a Argentina (81%) e Colômbia (81%).

 

 

Ensino Superior

 

Apenas 15% dos estudantes brasileiros entre 25 e 34 anos estão no ensino superior, face a 37% na OCDE, 21% na Argentina e a 22% no Chile e na Colômbia. No entanto, se comparado aos países dos Brics (bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil está melhor – a China tem 10%, a Índia, 11%, e a África do Sul, 12%.

 

No Brasil, 37% das graduações em 2015 eram feitas nas áreas de negócios, administração e direito, índice semelhante ao da maioria dos outros países pesquisados. Em seguida, a preferência dos brasileiros era por pedagogia, com 20% das matrículas – uma das taxas mais altas entre os todos os países. Apenas a Costa Rica e Indonésia têm taxas mais altas de opção por pedagogia (22% e 28%, respectivamente).

 

 

Somente 15% dos estudantes brasileiros optavam por cursos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, uma das taxas mais baixas, mas semelhante às de países vizinhos como a Argentina (14%) e a Colômbia (13%). Entre os países da OCDE, o percentual ficou em 23%.

 

Em relação à desigualdade no acesso ao ensino superior, no Brasil a disparidade entre os estados é a maior observada na pesquisa. Enquanto 35% dos jovens de 25 a 34 anos no Distrito Federal frequentam a universidade, no Maranhão a taxa é cinco vezes menor (7%). Apesar de o relatório reconhecer que o Brasil é um país muito grande e diverso, se comparado a outros grandes como os Estados Unidos e a Rússia, a desigualdade é muito mais dramática (apresentando variações de até cinco vezes nos percentuais, contra menos de três vezes de disparidade em outros países).

 

Quase 75% dos estudantes brasileiros no ensino superior estão em instituições privadas, contra cerca de 33% da média dos países da OCDE. O relatório alerta que, nesse caso, a falta de mecanismos de financiamento estudantil pode ser um obstáculo.

 

Apenas 0,5% dos estudantes brasileiros estudam no exterior, percentual muito abaixo dos 6% da média da OCDE. Dos que saem do país, 31% vão para os Estados Unidos; 13% para Portugal; 10% para a França e 10% para a Alemanha.

 

 

Diploma Universitário

 

De maneira geral, considerando o grupo de todos os países pesquisados, os adultos com um diploma universitário obtêm ganhos significativos em seu investimento: têm 10% mais chances de serem empregados e ganharão, em média, 56% mais do que os adultos que só completaram o ensino médio.

 

 

“Eles também são os primeiros a se recuperar das recessões econômicas: as taxas de emprego de jovens adultos com um diploma universitário voltaram aos níveis anteriores à crise, enquanto as taxas para aqueles que não completaram o ensino médio ainda estão atrasadas”, diz o relatório.

 

 

Os adultos com educação universitária também são menos propensos a sofrer de depressão do que aqueles que não chegaram ao ensino superior. Por isso, os jovens adultos estão cada vez mais dispostos a obter uma educação que aumente suas habilidades, ao invés de entrar no mercado de trabalho diretamente após a conclusão do ensino obrigatório.

 

 

Entre 2000 e 2016, o percentual de jovens de 20 a 24 anos que continuaram a estudar aumentou 10%, em comparação com uma diminuição de 9% daqueles que trabalham.

 

Professores

 

A falta de salários e o envelhecimento dos professores afetam a profissão, afirma o relatório, que cita a categoria como “a espinha dorsal do sistema educacional”.

 

 “Os salários dos professores são baixos em comparação com outros trabalhadores de tempo integral com educação similar. Esse é um grande obstáculo para atrair jovens para o ensino. Embora os salários aumentem de acordo com o nível de educação prestado, eles ainda estão entre 78% e 94% dos salários dos trabalhadores com formação universitária em tempo integral”, acrescenta o texto.

 

EBC/UOL/OCDE

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Assista ao filme “Posto de Controle”, de Yoav Shamir, na Volta Ao Mundo Em 30 Filmes!

posto de controle

 

Na próxima quarta-feira (20), a mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme “Posto de Controle”, de Yoav Shamir. Aproveite, só na UMES você confere o cinema mundial com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

PALESTINA: POSTO DE CONTROLE (2003), DE YOAV SHAMIR

 

SINOPSE

Focado no dia-a-dia dos postos de controle existentes nos territórios palestinos ocupados pelo exército israelense, o documentário registra as humilhações que tornam impossíveis uma vida normal.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Posto de Controle (2003), de Yoav Shamir

Duração: 80 minutos

Quando: 20/09 (quarta-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

meus caros amigos

Assista ao filme “Meus Caros Amigos”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

meus caros amigos

 

Na próxima segunda-feira (18), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Meus Caros Amigos”, de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

MEUS CAROS AMIGOS (1975), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

Através do jornalista e narrador Giorgio Perozzi (Philippe Noiret) conhecemos o cotidiano de cinco cinquentões que adoram pregar peças e passar trotes em quem se atreve a passar na frente deles. Pequenas histórias do grupo que contadas por Perozzi nos apresenta Lello Mascetti (Ugo Tognazzi), o conde falido; o Doutor Sassaroli (Adolfo Celi), o arquiteto Rambaldo Melandri (Gastone Moschin) e Necchi (Duílio Del Prete).

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o primeiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Meus Caros Amigos (1975), de Mario Monicelli

Duração: 140 minutos

Quando: 18/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

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Em meio à crise que assola o país, a prefeitura de São Paulo realiza mais um ato desumano no Bixiga

Não bastava o ocorrido no viaduto Jaceguai no dia 29 de julho deste ano, que em ação do programa Cidade Linda, a prefeitura mandou desocupar e jogar à própria sorte cerca de 200 pessoas que moravam ali.

 

Hoje, próximo das 10h a prefeitura terminava de desocupar o viaduto Júlio de Mesquita Filho. O próprio, que já havia sido desocupado anteriormente e como era de ser esperar, os moradores voltaram, pois a ação da prefeitura não deu alternativa de moradia às famílias.

 

Quando chegamos ao local o viaduto já estava sem os moradores. Em seu lugar haviam viaturas e um caminhão que carregava os poucos móveis que sobraram.

 

Ações como essas têm sido frequentes na capital. Desapropriações de famílias de suas casas, das ruas, viadutos e situações irregulares, além disso, as políticas públicas do governo Dória não dão solução ao problema.

 

Entendemos que viaduto não é alternativa de moradia para ninguém, mas, entendemos também que quem está ali não tem outra opção de teto sob sua cabeça.

 

Cidade linda, pra quem?

 

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Acompanhe as Críticas de Atilio Bari e o Palco Paulistano sobre a peça Canção Dentro do Pão

Acompanhe na integra as criticas de José Cetra do Palco Paulistano e de Atílio Bari do programa Em Cartaz sobre a peça Canção dentro do Pão, exibida no Cine-Teatro Denoy de Oliveira pelo CPC-UMES. Abaixo o texto e o vídeo com a entrevista com Valerio Bemfica e Telma Dias.

 

 

CANÇÃO DENTRO DO PÃO – PALCO PAULISTANO

 

 

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Foto Marcelo Kahn

 

O intelectual Raimundo Magalhães Junior (1907-1981) foi influente homem de teatro como dramaturgo e tradutor. Suas peças fizeram bastante sucesso quando encenadas nas décadas de 1940 e 1950. Canção dentro do Pão é de 1953 e foi dirigida e protagonizada por Sérgio Cardoso (Jacquot), tendo no elenco Nydia Licia (Jacqueline) e Leonardo Vilar (Finot).

 

Com o advento da “modernização” do teatro, essa e muitas obras do gênero foram esquecidas. Ao que se sabe a peça nunca mais foi montada nos últimos 60 anos e, no entanto, tem fôlego para falar aos tempos atuais como prova a bela montagem dirigida por Bete Dorgam para o CPC-UMES.

 

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Primeira montagem da Peça em 1953

 

O texto padece de certa ingenuidade própria das peças da época, no entanto é engenhoso ao ligar a trama à revolução francesa e à famosa fala “Ça ira”, algo como “Agora a coisa vai”, proclamada pelos revolucionários para derrubar a monarquia e a aristocracia. O momento que o Brasil vive é digno de um “ça ira” por parte da população, cada vez mais saturada de tantas falcatruas da escória que “dirige” o país. Outra característica que aproxima a peça aos dias de hoje é que as personagens se não são imorais (Finot) são no mínimo amorais (Jacqueline e o próprio Jacquot que muda de lado conforme a ocasião).

 

A montagem de Bete Dorgam é fiel ao original e enriquecida com as músicas criadas por Marcus Vinicius de Andrade e Léo Nascimento que servem tanto para ilustrar as cenas, como para distrair o espectador nos dois entreatos (originalmente a peça tem três atos). O simpático cenário de Caio Marinho, assim como os bolos criados por Vanessa Abreu remetem à ingenuidade da época, assim como os significativos figurinos de Atílio Beline Vaz. Louve-se em tudo isso os visíveis cuidados com a produção do espetáculo, apesar dos prováveis poucos recursos disponíveis.

 

Do elenco, saem-se bem João Ribeiro como o patético Finot e Ricardo Koch Mancini como o inspetor Jean. Rafinha Nascimento incumbe-se do ajudante surdo, do ajudante do inspetor e ainda do cantor/narrador. Rebeca Braia (muito bonita e lembrando uma jovem Maria Della Costa morena) tem bons momentos como Jacqueline, mas exagera nas caretas e nas “corridinhas”. O destaque fica com Pedro Monticelli (Jacquot) que tem excelente tempo de comédia dosando muito bem o gestual e o vocal e banhando todo o espetáculo com bem vindo toque clownesco que não nega a influência da sempre palhaça Bete Dorgam.

 

Canção dentro do Pão é espetáculo digno que fala ao espectador de hoje, além de diverti-lo. Isso não é pouco! Em cartaz no Teatro Denoy de Oliveira às sextas e sábados às 21h e aos domingos às 19h!

José Cetra – Palco Paulistano

 

 

Clique na imagem para ver a entrevista no Youtube

 

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5° Batizado e troca de corda da Capoeira na UMES

Na simbólica Casa Mestre Ananias, com roda de capoeira, caldinho de feijão e samba no pé começamos o 5° Batizado e troca de corda e graduação da Capoeira na UMES.

 

No dia 08, na roda, comandada pelo Contra Mestre Minhoca jogaram alunos, professores, convidados e quem chegasse, por que na capoeira é assim, só chegar.

 

Com o corpo aquecido do jogo, começou o samba! O grupo Sem Vintém, encerrou a noite com um show de samba de altíssima qualidade.

 

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No dia 09, o evento aconteceu na Sede das entidades e foi o batizado dos alunos do Grupo Quilombolas de Luz, onde os alunos do Professor Carlos receberam primeiro cordão.

 

Houve também a vivência com o Mestre Bambú, do Grupo Geração Capoeira. 

 

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No último dia, 10, abrimos com a vivência do Mestre Paulão do Grupo Quilombolas de Luz, na companhia do Mestre Bambú, do Mestre Turbina do Grupo Gunga-Iê, do Mestre Gato e do Mestre Adelmo.

 

Sabatinados pelas crianças, os Mestres tiveram que responder perguntas como, qual sua idade? Qual o tempo de capoeira? Porque seu apelido é esse? O fez a conversa ser cheias de boas risadas.

 

Houve também o batizado e a troca de corda dos alunos do grupo Geração Capoeira, treinados pelos professores Royal e Pavio, também coordenador do curso Capoeira na UMES.

 

 

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Para fechar o evento, tivemos a apresentação do Pisada de Tambor, resgatando um pouco do samba do recôncavo baiano.

 

Quer ver mais? Clique aqui.

 

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Fotos: Rafael Frydman