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MEC oficializa mudanças para o Enem 2017

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O Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, dia 4 de abril, a Portaria que regulamenta a próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ela traz algumas das mudanças anunciadas em março.

 

A primeira grande mudança trata da certificação de conclusão do ensino médio. A partir de agora, o Enem deixará de ser utilizado para obter tal certificação. De acordo com o MEC, em 2016 apenas 7,7% dos estudantes que se inscreveram com essa intenção alcançaram a nota mínima exigida.

Com a mudança, as pessoas com mais de 18 anos interessadas em concluir o ensino médio terão que fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

 

Isenção

A nova Portaria do Enem inclui regras para isentar estudantes da taxa de inscrição. Fica assegurado o benefício aos estudantes do último ano do ensino médio de escolas públicas e membros de famílias de baixa renda. No entanto, o participante carente que receber a isenção e faltar à prova sem apresentar justificativa perderá o benefício no ano seguinte.

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda não divulgou o valor que será cobrado para o Enem 2017. O edital está previsto para a próxima segunda-feira, dia 10 de abril, e as inscrições estarão abertas entre os dias 8 e 19 de maio.

 

Outra mudança já aprovada para este ano é a aplicação do exame em dois domingos consecutivos e não mais em um final de semana. As provas estão marcadas para os dias 5 e 12 de novembro de 2017.

 

Fonte: UOL Educação

 

 

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Meirelles instiga recessão com corte de 42,1 bi para pagar juros

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O governo anunciou na quarta-feira (30) um pacote de medidas recessivas que inclui um corte de R$ 42,1 bilhões dos gastos públicos. O impacto de mais essa medida, especialmente em um momento de grave crise econômica, será outro torpedo na já combalida economia do país que amarga dois anos de recessão. Isso significa ainda mais recessão, desemprego e miséria, enquanto o parasitário setor rentista engorda como nunca os seus bolsos. Temer, que havia dito que o Brasil já tinha saído da crise, aproveitou o anúncio para dar uma inusitada explicação para o novo arrocho: é que “a economia não decolou por inteiro”, disse.

 

Conforme detalhou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, as medidas de arrocho do governo visam cobrir o rombo, criado por eles mesmos, de mais R$ 58,2 bilhões no Orçamento previsto para 2017, que previa um saldo negativo de R$ 139 bilhões. “Assim, o cumprimento da meta de déficit primário de R$ 139 bilhões este ano exigirá medidas de aumento de receita”, disse Meirelles.

 

Além dos R$ 42,1 bilhões que serão desviados para os bancos, o governo declarou o fim da desoneração da folha de pagamento para empresas da maioria dos setores, mas manteve os privilégios para as áreas de transporte coletivo de passageiros, transportes metroviário e ferroviário de passageiros, construção civil e obras de infraestrutura e, inexplicavelmente a comunicação. O objetivo é atingir a meta também com aumento de impostos.

 

A arrecadação federal teria um adicional de R$ 4,8 bilhões com o fim da desoneração, que retirava do empregador a obrigação de pagar impostos sobre a folha de pagamento, em troca de descontos menores sobre o faturamento das companhias. Meirelles justificou que o motivo de manter os privilégios de alguns setores é porque elas são “grandes geradoras de emprego”, mas, salvo algumas exceções, tratam-se de segmentos dominados por empresas multinacionais (como as teles) que não empregam quase nada e transferem seus lucros às matrizes no exterior.

 

O pacote também inclui a devolução da concessão de quatro usinas hidrelétricas (São Simas, Jaguara, Volta Grande e Miranda) à União – não para que o patrimônio volte à administração do Estado, mas para o governo re-leiloá-las à iniciativa privada, de preferência para os estrangeiros. Hoje as quatro hidrelétricas estão concedidas à Cemig. O suposto impacto disso aos cofres públicos seria de R$ 10,1 bilhões, segundo Meirelles. Suposto porque o governo tem isentado as múltis de pagarem pelas aquisições. Eles estão, na verdade, entregando praticamente de graça o patrimônio público.

 

Nos últimos dois anos, R$ 908 bilhões foram transferidos dos cofres públicos em forma de juros ao setor financeiro. Enquanto o corte nos gastos (além do assalto à Previdência preparado por Dilma e Temer) prejudica quase cinco milhões de famílias – além de condenar o país a uma crise eterna – os juros beneficiam pouco mais de sessenta mil famílias de rentistas. Ou seja, uma política que beneficia uma ínfima minoria do país.

 

PIB

A iminência de o Brasil entrar no terceiro ano consecutivo de recessão após os tombos no Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos anos torna a medida ainda mais grave e nociva. Meirelles inverteu a ordem dos fatores e afirmou que o corte tem como principal motivo a crise. Ele disse que o orçamento foi preparado com base na previsão de crescimento de 1,2% do PIB neste ano. No entanto, na semana anterior o governo reduziu a previsão de expansão do Produto Interno Bruto de 1% para 0,5%, confirmado no Relatório da Inflação divulgado pelo Banco Central na quinta-feira (30).

Para fechar a conta dos R$ 58,2 bilhões que constituem o “rombo” extra no orçamento, o ministro previu a entrada de R$ 1,2 bilhão por meio do fim da isenção de IOF (Imposto sobre Operação Financeira) sobre cooperativas de crédito.

 

PAC

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, detalhou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) perdeu R$ 10,5 bilhões com a medida. As emendas obrigatórias sofrem com corte de R$ 5,4 bilhões. As emendas parlamentares não-obrigatórias serão cortadas em R$ 5,5 bilhões. A equipe econômica fez questão de frisar que o corte está muito bem distribuído em diversos programas e não há concentração.

 

Além disso, haverá contingenciamento de R$ 20,1 bilhões nos demais órgãos e ministérios “de maneira mais ou menos igual”, ou seja, a tesoura de Temer e Meirelles não poupará nada. A equipe só informou que vai respeitar a “aplicação mínima” prevista por lei em alguns setores, como saúde e educação. Mesmo que esses gastos sejam poupados, o sinônimo deste corte é investimento zero.

Segurança, cultura, ciência e tecnologia e até a Defesa, já agonizantes, sentirão o grande impacto de um corte dessa magnitude no orçamento. Segundo Meirelles declarou na semana passada, “não há como o governo cortar R$ 58,1 bilhões de sua despesa em 2017 sem prejudicar despesas importantes para o funcionamento do Estado brasileiro, a exemplo do investimento em penitenciárias e gastos para o funcionamento da Polícia Federal e para o combate à seca”.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

 

 

 

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Assista ao filme chileno “Machuca”, de Andrés Woods na “Volta Ao Mundo em 30 Filmes”

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Na próxima quarta-feira (05), a Mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme chileno “Machuca”, de Andrés Woods. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema mundial com entrada franca!

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

CHILE: MACHUCA (2004), DE ANDRÉS WOODS

 

SINOPSE

Golpe de Pinochet interrompe experiência de diretor de colégio de elite na capital chilena, que admite de forma gratuita no estabelecimento alguns filhos de famílias de trabalhadores.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Machuca (2004), de Andrés Woods
Duração: 120 minutos
Quando: 05/04 (quarta-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

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Assista “O Posto”, de Ermanno Olmi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (03), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “O Posto”, de Ermanno Olmi. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

O Posto (1961), de Ermanno Olmi, ITÁLIA, 93 min.

 

SINOPSE

Domenico (Sandro Panseri) é um jovem, recém-formado, que pretende conseguir um trabalho no setor administrativo de uma grande empresa. Antonieta (Loredana Detto) é uma jovem que pretende entrar no ramo administrativo assim como Domenico. Após um longo processo seletivo, invasivo, eles conseguem dois cargos dentro da empresa. No entanto, o jovem consegue um cargo longe do que ele esperava, trabalhando como mensageiro.

 

O DIRETOR
Nascido em Bergamo, Ermanno Olmi começou em 1953 a dirigir documentários e curtas. Seu primeiro longa foi “O Tempo Parou” (1959). Dois anos depois, “O Posto” (1961) rende a Olmi o prêmio David di Donatello de Melhor Diretor. Em 1978, “A Árvore dos Tamancos” ganhou 18 prêmios, entre eles a Palma de Ouro e o Prêmio do Júri Ecumênico, em Cannes, e o César de Melhor Filme Estrangeiro, na França. 
Ermanno Olmi também dirigiu “Camminacammina” (1983), “A Lenda do Santo Beberrão” (1988), “O Segredo do Bosque Velho” (1993), “O Objetivo das Armas” (2001) e “Tickets” (2005), em parceria com o iraniano Abbas Kiarostami e o inglês Ken Loach. Apesar da saúde debilitada, lançou em 2014 mais um filme de sucesso, “Os Campos Voltarão”.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: O Posto (1961), de Ermanno Olmi
Duração: 93 minutos
Quando: 03/04 (segunda-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

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Polícia de SP investiga novo desvio de salsichas da merenda

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        Caixas com os 300 kg de salsichas da merenda da rede estadual apreendidas pela polícia na Vila Maria (Foto: Reprodução)

 

A Polícia Civil investiga mais um desvio de merenda da rede estadual de ensino, do governo Geraldo Alckmin (PSDB). No último domingo (26), um comerciante de 38 anos foi preso em flagrante na zona norte da capital paulista com 300 quilos de salsicha vencidos.

Há duas semanas, um açougue na mesma região foi flagrado vendendo salsicha da merenda. Segundo a Polícia Civil, o suspeito preso no domingo (26) circulava pela avenida Educador Paulo Freire, na Vila Maria, por volta das 13h30, quando foi parado por PMs que desconfiaram do excesso de peso de seu carro.

Logo ao se aproximarem, segundo a verão policial, já avistaram as caixas de salsichas da marca Seara, com identificação da merenda escolar da rede estadual. A validade venceu em janeiro. “Não estava cheirando mal nem tinha cor diferente, mas o lote foi enviado para análise”, afirma José Roberto Toledo Rodrigues, delegado titular do 73º DP (Jaçanã), onde caso foi registrado.

 

Um inquérito foi instaurado para apurar como esse produto foi adquirido, de quem e para onde iria. “O suspeito disse que só fala em juízo”, disse Rodrigues. A polícia vai investigar se há ligação entre os dois flagrantes e se alguma quadrilha está envolvida no desvio.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o suspeito disse em depoimento que comprou a mercadoria para revender pois está desempregado, mas se negou a dizer de quem adquiriu as salsichas. Ele não tinha antecedentes criminais, foi liberado ontem, e vai responder em liberdade.

 

PRODUTO IRREGULAR

Há duas semanas, dois proprietários e dois gerentes de um açougue no Tucuruvi (zona norte) foram presos após serem flagrados vendendo salsicha com o logotipo do governo do Estado, destinada à merenda escolar da rede estadual. Apesar de os produtos estarem dentro da validade, não poderiam ser comercializados justamente por serem parte do cardápio de alunos.

Segundo a Polícia Civil, a dona do açougue contou que comprou a salsicha de um funcionário da BRF Brasil Foods, empresa responsável pelos produtos da Sadia e da Perdigão, por um preço menor. Ela não deu mais informações sobre o suposto fornecedor e disse que ele teria “sumido”.

No dia seguinte à prisão, diz a Polícia Civil, os quatro foram soltos após audiência de custódia e vão responder em liberdade.

A BRF disse, em nota que, por um erro de sistema, parte “ínfima” do produto destinado à merenda foi comercializada. Ao perceber o equívoco, substituiu o produto em todos os pontos de venda afetados. A empresa não comentou sobre o funcionário citado no depoimento.

 

‘CONSUMO APÓS PRAZO PODE MATAR’

Consumir produtos vencidos, em especial salsichas, é perigoso à saúde, segundo Rogério Machado, especialista em gestão ambiental e saúde pública do Mackenzie.

“O produto pode estar contaminado com a bactéria Clostridium botulinum. Ao ingerir o alimento, após fervura, elas se proliferam dentro do corpo”, diz. Isso pode levar ao botulismo, doença que ataca o sistema nervoso. “Pode matar em até cinco dias”, diz. O pacote fechado dura até nove dias. Após aberto, até 48 horas.

 

OUTRO LADO

A Seara, empresa da JBS, afirma que tão logo tomou conhecimento do caso, iniciou um processo de investigação, “visto que o fato apontado está em total desacordo com os processos e diretrizes da companhia”. A empresa diz manter rígidos processos e padrões de qualidade, que está à disposição das autoridades e tem “interesse no esclarecimento do assunto.”

A Secretaria de Estado da Educação, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), diz que notificou a empresa e conta com o apoio da Polícia Civil para investigar o caso. A pasta diz que o cardápio da merenda está mantido em todas as unidades.

 

Fonte: Folha de São Paulo

 

 

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MP Eleitoral pede para cassar Temer e deixar Dilma inelegível

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação do presidente Michel Temer (PMDB) e a inelegibilidade da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), segundo o jornal Estadão apurou com fontes que acompanham as investigações. A manifestação da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), mantida sob sigilo, foi encaminhada na noite desta terça-feira, 28, ao TSE.

 

O julgamento da ação que apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014 foi marcado para começar na manhã da próxima terça-feira, 4. O TSE dedicará quatro sessões da próxima semana – duas extraordinárias e duas ordinárias – para se debruçar sobre o caso, que poderá levar à cassação de Temer.

 

O parecer foi assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, que atua na corte eleitoral por delegação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

 

No ano passado, um parecer do Ministério Público Eleitoral recomendou que fosse rejeitado o pedido da defesa de Temer para separar sua responsabilidade em relação à da presidente cassada Dilma Rousseff no processo. Na época, Dino afirmou que “o abuso de poder aproveita a chapa em sua totalidade, beneficiando a um só tempo o titular e o vice”.

Em outro parecer, o MPE indicou a existência de “fortes traços de fraude e desvio de recursos” ao analisar as informações colhidas com a quebra do sigilo bancário das gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, contratadas pela chapa Dilma-Temer.

 

Texto extraído do Estadão.

 

 

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Projeto da terceirização é para tirar direitos e reduzir salários

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Com uma votação estreita, a Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (22), a liberação da terceirização irrestrita em todas as atividades de uma empresa. A votação foi resultado de uma manobra do governo Temer com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para aprovar a terceirização a qualquer custo, sem discussão. Para isso, Maia desenterrou um projeto enviado pelo governo Fernando Henrique ao Congresso em 1998, que passou pelo Senado em 2002, mas nunca fora apresentado para votação definitiva na Câmara – evidentemente porque seria derrotado pelos deputados daquela época.

Em suma, o projeto colocado em votação por Maia fora aprovado por um Senado que não existe mais há muito tempo. Apenas 12 dos atuais 81 senadores estavam no exercício do mandato na época. Portanto, é uma burla à lei – e a qualquer senso de justiça, isto é, de democracia – colocar em votação agora um projeto de 19 anos atrás, que tramitou e não conseguiu ser aprovado por uma legislatura que ficou em um passado de duas décadas. Assim, Maia – isto é, Temer – impediram qualquer discussão e dispensaram a revisão e aprovação do Senado, que hoje é completamente diferente daquele de 2002.

“O que a Câmara está fazendo é uma violência contra o trabalhador e também contra o Senado Federal. O projeto, de 19 anos atrás, foi aprovado com outra composição da Casa e em outro cenário social e econômico”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O resultado da votação – 231 a 196 (somados 188 contra e oito abstenções) – demonstrou a dificuldade do governo em aprovar suas medidas de ataque aos direitos dos trabalhadores, tal como para a aprovação da reforma da Previdência, um verdadeiro crime contra os brasileiros, que poderão ter suas aposentadorias surrupiadas para o benefício do setor financeiro. Até parlamentares do PSDB, cujo governo era o autor do projeto de 1998, votaram contra.

O que mostra o grau de desgaste dessa política, inclusive no parlamento.

Nas ruas, o povo – isto é, os eleitores que votarão no pleito do ano que vem – já mostrou que não aceitará o assalto à Previdência e a mobilização dentro do Congresso também vem crescendo a cada dia. Nesta terça-feira, foi instalada no Senado Federal a CPI da Previdência, que irá investigar os falsos déficits apresentados pelo governo para tentar enganar e aprovar o seu ataque às aposentadorias e demais direitos previdenciários (ver matéria na página 2).

A trama de Temer para aprovar a toque de caixa a terceirização da atividade-fim das empresas – o que significa a precarização do trabalho, o rebaixamento do salário e das condições de vida – surgiu no início do mês, quando o governo discutia em qual dos projetos sobre o tema iria apostar. Devido à pressa, o governo deixou de lado o PL 4330 de 2004, aprovado pela Câmara em 2015, que atualmente tramita no Senado, para desenterrar o PL 4302/98, ainda pior e mais cruel com os trabalhadores.

Isso porque, uma das medidas do projeto aprovado é que a empresa contratante terá “responsabilidade subsidiária” em relação às obrigações trabalhistas da empresa de serviços terceirizados – isto é, se uma empresa terceirizada não pagar os direitos trabalhistas devidamente, a empresa contratante só será acionada em último dos casos, se ficar comprovado que a terceirizada não possui os meios para pagar.

Nesse ponto, o PL 4330 previa a “responsabilidade solidária”, em que o trabalhador poderia acionar ao mesmo tempo contratante e terceirizada para o cumprimento de seus direitos. Durante a votação, o PSOL apresentou destaque, prevendo a supressão da previsão de “responsabilidade subsidiária”. Este e outros 5 destaques apresentados pela oposição foram rejeitados.

Até quarta-feira, não havia uma lei específica sobre a terceirização, e os casos eram julgados pela súmula 331, de 2003, pelo Tribunal Superior do Trabalho – segundo a qual apenas atividades-meio, que não são a principal função de uma empresa, podem ser terceirizadas. O que, aliás, é lógico, pois uma empresa que não exerce diretamente a sua atividade-fim, deixa de ser uma empresa produtiva para ser uma contratadora, inclusive naquilo que deveria defini-la como empresa produtiva – a própria produção. O exemplo da Apple e outras empresas americanas e japonesas, que contrataram a Foxconn como capataz ou feitores da mão de obra, transformando as fábricas em campos de concentração, é bastante elucidativo.

Outra medida que surge com o projeto é a permissão à terceirizada de subcontratar outras empresas para realizar serviços de contratação, remuneração e direção do trabalho nas dependências da contratante. Artifício que é apelidado de “quarteirização”, ou terceirização da terceirização.

Ainda mais grave, o projeto atenta diretamente contra o direito de greve ao permitir que trabalhadores temporários possam substituir grevistas. Isto é, legaliza o fura-greve, o traidor da categoria. A barreira a essa medida foi outro destaque apresentado pelo PDT, também rejeitado.

Com a aprovação do texto, que agora segue para sanção (ou veto…) de Temer, prolifera ainda a chamada “pejotização” do trabalhador, onde ocorre a demissão de trabalhadores com carteira assinada para contratação como pessoas jurídicas (PJ). Com isso, direitos garantidos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) deixam de ser obrigatórios, colocando em risco férias, 13º salário, descanso remunerado, licença maternidade, fundo de garantia.

Além disso, alerta a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), “a proposta, induvidosamente, acarretará para milhões de trabalhadores no Brasil o rebaixamento de salários e de suas condições de trabalho, instituindo como regra a precarização nas relações laborais”. Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em 2014, a remuneração foi 24,7% menor para os trabalhadores terceirizados.

A Anamatra ressalta também “a elevada taxa de rotatividade que acomete os profissionais terceirizados, que trabalham em média 3 horas a mais que os empregados diretos, além de ficarem em média 2,7 anos no emprego intermediado, enquanto os contratados permanentes ficam em seus postos de trabalho, em média, por 5,8 anos”. E ainda: “O já elevado número de acidentes de trabalho no Brasil (de dez acidentes, oito acontecem com empregados terceirizados) tende a ser agravado ainda mais, gerando prejuízos para esses trabalhadores, para a Sistema Único de Saúde e para Previdência Social que, além do mais, tende a sofrer impactos negativos até mesmo nos recolhimentos mensais, fruto de um projeto completamente incoerente e que só gera proveito para o poder econômico”.

Fonte: Jornal Hora do Povo

 

 

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Assista ao filme argentino “Clube da Lua”, de Juan José Campanella, na “Volta Ao Mundo em 30 Filmes”

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Na próxima quarta-feira (29), a Mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme argentino “Clube da Lua”, de Juan José Campanella. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema mundial com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

ARGENTINA: CLUBE DA LUA (2004), DE JUAN JOSÉ CAMPANELLA

 

SINOPSE

Luna de Avellaneda, um dos 300 clubes que animavam a vida social de Buenos Aires, resiste ao papel que o projeto neoliberal lhe destina na crise dos anos 90: sua venda e transformação em cassino.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Clube da Lua (2004), de José Juan Campanella
Duração: 145 minutos
Quando: 29/03 (quarta-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

 

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Assista “Perfume de Mulher”, de Dino Risi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (27), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Perfume de Mulher”, de Dino Risi. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

Perfume de Mulher (1974), de Dino Risi, ITÁLIA, 103 min.

 

SINOPSE

Em uma viagem de uma semana, um cadete do exército acompanha Fausto (Vittorio Gassman), um irritado capitão cego, de Turim até Napóles. Sem paciência para piedade, o capitão não aceita discordâncias e se comporta mal em público, sabendo apenas dar ordens. Em Nápoles, ele encontra um tenente cego com o qual conversa sobre seguir em frente. No local, ele também encontra com Sara (Agostina Belli) que é apaixonada por Fausto, mas tratada cruelmente por ele, uma mulher que tenta acalmar seu coração.

 

O DIRETOR
Dino Risi nasceu em Milão, estudou medicina, formou-se em psiquiatria. Foi crítico de cinema, roteirista, trabalhou como assistente de Mario Soldati e Alberto Lattuada. Nos anos 50 se instalou em Roma, se tornando um dos grandes inventores da commedia all’italiana, ao lado de Ettore Scola, Mario Monicelli e Pietro Germi. Dirigiu 54 filmes, entre os quais “Férias com o Gangster” (1951), “O Signo de Venus” (1955), “Belas, mas Pobres” (1956), “Essa Vida Dura” (1961), “Aquele que Sabe VIver” (1962), “Operação San Genaro” (1966), “Esse Crime Chamado Justiça” (1971). “Perfume de Mulher” valeu a Vittorio Gassman o grande prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes de 1975. Em 2002, recebeu um Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da obra.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Perfume de Mulher (1974), de Dino Risi
Duração: 103 minutos
Quando: 27/03 (segunda-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

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Estudantes realizam manifestação em defesa da Lava Jato, contra a corrupção e as medidas impopulares do Temer

 

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Hoje, dia 23, os estudantes de São Paulo se reuniram em manifestação em defesa da Lava Jato, contra a corrupção e as atrocidades do Temer. Os estudantes se concentraram no Vão Livre do MASP e saiu em marcha rumo ao Largo de São Francisco, denunciando todos os abusos e entreguismos do governo, o descaso com a população e as medidas inconstitucionais que Temer tem aplicado pra cima do povo brasileiro.

 

A manifestação, que contou com mais de 2 mil estudantes de todas as regiões de São Paulo, teve ainda a presença de Ubiraci Dantas (Bira), presidente da CGTB; Cleide Almeida, do Congresso Nacional Afro-Brasileiro – CNAB; Lídia Correia, da Confederação Brasileira de Mulheres – CMB; Mariara Cruz, da UNE; e Marcos Kauê, da UBES.

 

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Para Caio Guilherme, presidente da UMES, “os estudantes de São Paulo saíram de suas casas e escolas com o intuito de lutar por um país melhor. Vemos toda a indignação dos estudantes com o governo e suas medidas criminosas pra cima do povo. O governo quer aprovar uma série de programas que tendem a sucatear e piorar ainda mais os serviços públicos como foram com a PEC 55, a lei de terceirização e também a reforma da previdência que irá acabar com os nossos direitos de um dia se aposentar. O Congresso, em sua maioria, encontra-se abarrotado com a corrupção. É o PMDB, PT e o PSDB que roubam e fazem crimes lesa-pátria, que não estão do lado do povo e não querem que a Lava Jato continue, pois sabem que todos estão metidos nessas falcatruas e que serão presos. Os estudantes deram uma aula de cidadania, uma aula para os governantes de que o povo não vai deixar de lutar contra qualquer desmando que seja pra acabarem com conquistas, direitos e que não vai arredar o pé das ruas, das escolas, contra a corrupção em defesa da Lava Jato, prisão para os corruptos e Fora Temer!” 

 

A manifestação foi pacífica durante todo o seu percurso e contou com grandes bonecos caricatos com representantes da lei, como o Juiz Sergio Moro, e ainda toda corja dos desvairados da Lava Jato: Temer, Lula, Alexandre de Morais, Aécio Neves e o Moreira Franco.