30-11-16 Vencer

“Vencer”, de Marco Bellocchio, encerra Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES em 2016

30-11-16 Vencer

 

Na próxima segunda (5), a Mostra Permanente de Cinema Italiano encerrará o ciclo de sessões apresentadas em 2016 com o filme “Vencer”, de Marco Bellocchio, (2009). Ao todo apresentamos 32 filmes ao longo desse ano, mas pode ficar tranquilo que em 2017 tem mais cinema italiano pra você, e com entrada franca!

 

Confirme sua presença!

 

A sessão, como sempre, será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

VENCER, de Marco Bellocchio, (2009), ITÁLIA, 128 min.

 

 

SINOPSE

O filme narra a história de Ida Dalser, que deu à luz o filho de Mussolini, Benito Albino, em 1914, antes da eclosão da 1ª. Guerra Mundial. O casal perdeu contato no início do conflito, mas Ida passou a receber regularmente uma pensão de guerra enviada pelo então Reino de Itália. Ao localizar Mussolini num hospital, em Treviglio, ela descobriu que ele casara, em dezembro de 1915, com Rachele Guidi, com a qual tinha uma filha nascida em 1910. Após sua ascensão política, em 1922, Benito Mussolini suprimiu as informações sobre o relacionamento com Ida, cuja insistência em ver seu casamento e seu filho reconhecidos pelo pai foi respondida pelo Duce com a colocação de ambos sob vigilância policial, seguida da internação em hospícios, onde vieram a morrer.

Para desgosto de Berlusconi, o filme recebeu 15 indicações para o Davi di Donatello e venceu em 8 categorias, inclusive Melhor Direção.

 

Confira toda a programação de 2016

 

 

O DIRETOR E ARGUMENTO ORIGINAL

Bellocchio nasceu em Bobbio, Emilia-Romagna. Estudou cinema em Roma, no Centro Experimental de Cinematografia (1959-62), e depois em Londres. De volta a Itália, dirigiu, com a idade de 26 anos, seu primeiro filme, o polêmico e inconformista “De Punhos Cerrados” (1965), que é até hoje uma de suas obras mais assistidas. Realizou cerca de 30 longas, entre os quais se incluem “La China È Vizina” (1967), “Nel Nome del Padre” (1972), “Sbatti Il Mostro In Prima Pagina” (1972), “A Gaivota” (1977), “Diabo no Corpo” (1986), “Il Sorriso de Mia Madre” (2002), “Bom Dia, Noite” (2003), “Vencer” (2009), “Bella Addormentata” (2012).

 

MÚSICA ORIGINAL: Carlo Crivelli (1953)

Crivelli, natural de Roma, estudou composição na Accademia Nazionale di Santa Cecilia, onde se formou em 1983. Realizou sua primeira trilha musical para o filme de Marco Bellocchio, “O Diabo no Corpo” (1986), mantendo a partir de então assídua parceria com o diretor. Em 2002, fundou com Jonathan Williams a Orquestra Cidade Aberta, especializada na gravação de trilhas para cinema. “Una Ballata Bianca” (Stefano Odoarti, 2007) e “È Stato Il Figlio” (Danielle Cipri, 2012) são outros dos filmes para os quais compôs.

 

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Senadores aprovam PEC da morte à portas fechadas e colocam polícia pra bater nos estudantes

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 “A aprovação da PEC da morte é um crime para tirar dinheiro dos direitos do povo e transferi-los para os rentistase banqueiros”, afirmou Caio Guilherme, presidente da UMES, que junto a milhares de estudantes condenaram a aprovação da PEC 55, forçados a ficar do lado de fora do congresso, enquanto os senadores aprovavam na surdina, na noite de ontem (29), um o pacote de maldades que congelará durante 20 anos os gastos com saúde educação e outros direitos básicos.

“Hoje (29), estudantes do Brasil inteiro vieram para Brasília dizer não a PEC 55 e por isso fomos recebidos com bombas e cacetadas pela polícia enviada por senadores, deputados e governantes sem compromisso nenhum com a juventude e com o povo brasileiro. Eles querem apenas ferrar o povo para manter seus benefícios. Esse governo Temer quer levar o nosso país para o buraco. Essa é a nossa denúncia”, concluiu Caio exclamando: “Não a PEC 55! Fora Temer”.

 

30-11-16 pec da morte no senado

 

A PEC para limitar os gastos com saúde, educação e outras áreas, durante os próximos 20 anos, foi aprovada por na nite de terça (29), em cerca de quatro horas de discussão a portas fechadas, por 61 votos a favor a 14 contra. Agora a proposta segue para votação de segundo turno no Senado, com previsão de ser votada no dia 13 de dezembro.

A repressão teve início por volta das 18h, com a PM do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) atacando com bombas de efeito moral, balas de borracha, gás lacrimogêneo e golpes de cassetete, os manifestantes que seguiam pacificamente.

 

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Temer: Alô, Calero, façamo-lo uma manobrinha por Geddel

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Servidor tem que ser “leal, mas não cúmplice”, afirmou o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, demitido por não aceitar pressão do amigo de Temer em favor de obra irregular

 

Há um trecho da entrevista do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, no “Fantástico”, que torna o seu relato acima de qualquer dúvida: “Eles [Geddel, Temer, Padilha] acharam que eu faria qualquer negócio pra preservar o cargo”.

Quem tem dúvida que essa descrição é o retrato perfeito do caráter de Temer & sequazes? Todos eles sempre agiram assim, durante toda a sua vida política: qualquer negócio, sem qualquer princípio, desde que se conserve o cargo para conservar o acesso ao dinheiro dos outros – isto é, o nosso, do povo.

Calero frisa que ser “leal” não é ser “cúmplice”, algo que Temer, Geddel, etc. – assim como Lula, Dilma ou Aécio – não conseguem nem compreender, quanto mais concordar.

Todos eles, no fundo – e não apenas “no fundo” – acham que o “topa tudo por dinheiro” do neoliberalismo é um princípio biológico, aliás, fisiológico. Por isso, o neoliberalismo somente consegue reunir ladrões, puxa-sacos, traíras, psicopatas, imbecis e outras personalidades de semelhante lustro.

“… o presidente estava sozinho”, disse Calero, na entrevista. “Entrei rápido, e ele falou: ‘Marcelo, a decisão do Iphan nos causou bastante estranheza. Não foi uma decisão correta e me causou dificuldades operacionais’. Me chamou muito a atenção o termo ‘dificuldades operacionais’. Temer disse que as ‘dificuldades operacionais’ decorriam do Geddel ter ficado muito irritado.

“Falou da ministra Grace Mendonça [Advogada-Geral da União], ‘que tem conhecimento jurídico muito bom e poderia resolver a questão de um modo bom pra todos’. Ele usou esse termo! Queria que eu criasse uma chicana para que o caso fosse enviado à AGU.

“No final, na despedida, me chamou a atenção a declaração que ele, Temer, fez: ‘Marcelo, a política tem dessas coisas, dessa pressão’.”

Quem, aqui, não reconhece o estilo (?) Temer, sempre gelatinoso, sempre atribuindo à “política”, como um decreto divino, a elasticidade excessiva de sua coluna vertebral?

Se isso não é crime de responsabilidade, seria melhor rasgar definitivamente a Constituição.

Só para lembrar: é crime de responsabilidade (portanto, causa de impeachment), “não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição” e “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo” (cf. Lei nº 1079/1950, artigo 9º).

No domingo, Temer fez uma descoberta: “o poder é do povo”.

Para quem acabara de enfiar o pé na cova para acoitar as escroquerias do Geddel – esse gênio político – tratava-se de uma grande descoberta, ainda que com centenas de anos de atraso.

Mas, do ponto de vista prático, real, no Brasil de hoje, é uma mentira despudorada e deslavada. Com o apodrecimento da oligarquia política, que se ceva no roubo ao povo e no capachismo aos monopólios financeiros, nunca houve tão pouca democracia no país, desde o final da ditadura.

Mas isso não quer dizer que o povo não tenha qualquer poder – como se viu na rejeição da “anistia ao caixa 2” – ou não possa varrer essa estrebaria em que se tornou a vida política em nosso país.

Três dias antes, na quinta pela manhã, Temer, Renan e Maia estavam achando fácil “anistiar” propinas, evasão de divisas, roubo e lavagem no PMDB, PT, PSDB, Dem e o escambau, assim como manter o Geddel – e ainda agasalhar para ele, ilegalmente, um edifício espetado numa área onde nem o conde dos Arcos, último vice-rei do Brasil e governador da Bahia sob D. João VI, se atrevera a tocar.

No Congresso era voz corrente, e não somente no Congresso, que Geddel recebera uma propina em forma de apartamento, assim como Lula e outros heróis da bocarra (Geddel foi chamado, por um cúmplice na Lava Jato, de “boca de jacaré” – o que não tem relação com seus atributos físicos, assim como o apelido de “suíno”, pespegado nele por um colega de turma, no Colégio Marista, Renato Russo).

Que Geddel tem esses problemas, não é novidade. O velho ACM até dizia que era genético.

A novidade é que toda a cúpula do governo, desde o próprio Geddel, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a Advogada-geral da União, até o presidente da República, Michel Temer, estavam empenhados em garantir o apartamento de Geddel.

Em suma, o Presidente da República e seu entorno estavam ocupados em passar por cima da lei para que Geddel levasse o apartamento.

Como é possível um negócio desses?

Exatamente porque era (e ainda é) um “negócio”. O poder público, para Temer, Renan, Maia, Geddel, Padilha, é apenas um instrumento privado para coisas ainda mais privadas.

Por isso, o filósofo da turma, Padilha, disse que “não existe dinheiro público”. Realmente, para os ladrões não existe dinheiro de outras pessoas, muito menos dinheiro de todas as pessoas (isto é, público). Existe apenas o dinheiro passível de ser roubado.

Logo, não existe a vida pública, só a privada (e não vamos dizer que não existe o duplo sentido).

Tanto isso é, rigorosamente, verdade, que a nota de Temer acabou por constituir uma confissão. Eis um trecho:

“O presidente Michel Temer conversou duas vezes com o então titular da Cultura para solucionar impasse na sua equipe e evitar conflitos entre seus ministros de Estado”.

Que impasse? Havia os interesses privados – e escusos – de Geddel e a decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reafirmando que é proibido construir o espigão naquela área. O que isso tem a ver com “impasse na equipe” do governo ou “conflitos entre seus ministros de Estado”? Evidentemente, o apartamento do Geddel não era um problema do governo, mas do Geddel.

Ou será que Geddel era proprietário de um bem público? Talvez, nesse caso, o Padilha chegue à conclusão de que não existe propriedade privada… Mas, se for assim, os baianos farão bem em exigir a sua parte no apartamento do Geddel – e nas fazendas, também.

Temer, portanto, confunde o que é privado com o que é público – mas só confunde porque lhe interessa tratar o que é público como se fosse privado.

O que é ainda mais evidente no seguinte trecho da nota da Presidência: “O presidente buscou arbitrar conflitos entre os ministros e orgãos da Cultura sugerindo a avaliação jurídica da Advocacia Geral da União, que tem competência legal para solucionar eventuais dúvidas entre órgãos da administração pública”.

“Dúvidas entre órgãos da administração pública”? Geddel era um “órgão da administração pública”? Nem mesmo “conflitos entre ministros” havia, pois o apartamento não pertencia à Secretaria de Governo, da qual Geddel era o titular, mas ao cidadão (?) Geddel Vieira Lima.

Mais clara que essa nota, só a declaração de Temer de que, para substituir Geddel, vai escolher, dessa vez, “alguém que não esteja metido em nada”.

Fonte: Carlos Lopes da Hora do Povo

30-11-16 Educação

Docentes federais ampliam greve e já mobilizam 39 instituições

30-11-16 Educação

 

A greve dos professores federais iniciada na semana passada em diversas universidades e institutos federais contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55), que tramita no Senado Federal – com finalidade congelar os investimentos do governo federal por 20 anos – já atinge cerca de 39 instituições de ensino em todo o país. A categoria também é contrária a Medida Provisória (MP) 746, que propõe a reforma do ensino médio.

 

Na última quinta-feira 24, em Brasília, sindicatos que representam as instituições de ensino superior, básico, técnico, tecnológico e magistério superior se reuniram na sede do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), para formar o Comando Nacional de Greve (CNG) da categoria, e construir uma intensa mobilização dos docentes para pressionar os senadores pela derrubada da PEC.

 

Para a presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, a greve dos docentes não tem uma pauta coorporativa, mas uma pauta pela sobrevivência do ensino publico gratuito e de qualidade. “Essa precisa ser uma greve de ocupação das universidades e institutos, de intenso diálogo com a comunidade acadêmica e também com a população, porque é necessário que, tanto os segmentos da comunidade acadêmica quanto a população como um todo, entendam que a pauta da nossa greve não é uma pauta corporativa, mas é uma pauta da sociedade, que é a defesa da educação pública”, afirmou Farage.

 

A luta dos docentes conta com o apoio dos trabalhadores técnico-administrativo – que também estão em greve – e estudantes que ocupam diversas universidades e reitores.

 

REITORES

 

De acordo com a reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maria Valéria Costa Correia também as reitorias das universidades estão trabalhado pela derrubada da PEC. “Tivemos na semana passada uma reunião com 30 reitores, e metade anunciou que já têm moções contra a PEC aprovadas nos seus Conselhos Universitários. Inclusive tem uma proposta da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (Andifes) de levar esses documentos ao presidente do Senado”, destacou a reitora.

 

Valéria denuncia que se a PEC fosse aplicada na Ufal desde 2006, “teríamos um prejuízo de 70% dos nossos recursos para fazer funcionar a universidade neste ano”. “É um prejuízo, e estamos falando do futuro. A longo prazo, existe a possibilidade da destruição do serviço e do servidor público. Se você congela concurso por 20 anos, como vai ter uma máquina pública, como vai ter universidade, Sistema Único de Saúde [SUS] funcionando sem concurso? Já se fala em funcionar com modelo de gestão Organizações Sociais [OSs], na qual você entrega a gestão a uma entidade privada, que contrata trabalhadores com vínculo precário”, denunciou.

 

Fonte: Hora do Povo

 

30-11-16 Alckmin

Revista afirma que codinome “Santo” na planilha da Odebrecht é o Alckmin

30-11-16 Alckmin

 

De acordo com as planilhas da Odebrecht que listam pagamento de propina, a citação do codinome “santo” se refere ao governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

 

Segundo a revista “Veja”, três fontes que participam do acordo de colaboração da Odebrecht consultadas por ela confirmaram a informação.

 

“Santo” também foi beneficiário de um suborno de R$ 500 mil em 2004, segundo um e-mail enviado por um executivo da Odebrecht, Márcio Pelegrino, que gerenciou a construção da linha 4 – Amarela, do metrô. No e-mail, Pelegrino diz que era preciso fazer um repasse de R$ 500 mil para a campanha “com vistas a nossos interesses locais”.

 

A revista também mostra “Como a Odebrecht operava a propina de Serra na Suíça”, em referência ao ministro das Relações Exteriores do governo Temer, José Serra.

 

30-11-16 Charge-Banqueiros

Até outubro desvio de recursos públicos para pagar juros alcança R$ 331,2 bilhões

30-11-16 Charge-Banqueiros

 

Em outubro, o gasto do setor público (governo federal, governos regionais e estatais)  com o pagamento de juros alcançou a cifra de R$ 36,2 bilhões, segundo divulgou o Banco Central na segunda-feira (28). No acumulado no ano, o gasto com juros totaliza R$ 331,2 bilhões e em doze meses, atinge R$ 406,8 bilhões (6,61% do PIB), elevando-se 0,26 p.p. do PIB em relação a setembro.

 

A sangria de recursos públicos para locupletar bancos e demais rentistas através do pagamento de juros extorsivos é apontado por diversos analistas como o principal entrave ao desenvolvimento econômico do país.

 

Só no ano passado foram gastos R$ 502 bilhões com juros em detrimento da produção e do emprego, levando o país à maior recessão de sua história, ao desemprego para milhões de famílias brasileiras, à desnacionalização e à desindustrialização do Brasil.

 

O comemorado superávit primário (dinheiro tirado do povo para pagar juros) de R$ 39,1 bilhões, do governo federal em outubro – um recorde desde novembro 2013, foi alcançado exclusivamente por causa da arrecadação extra com a Lei da Repatriação do dinheiro enviado ilegalmente para o exterior.

 

É patético, que o governo comemore a mãozinha que os espertalhões – abarrotados de dinheiro ilegal no exterior – deram para que Temer possa atender ainda mais as exigências dos banqueiros.

 

Fonte: Hora do Povo

30-11-16 Solaris

Exibição de ‘Solaris’ encerra a 3ª Mostra Mosfilm de Cinema Russo em São Paulo

30-11-16 Solaris

 

Com a presença de grande público, “Solaris”, de Andrei Tarkovski, encerrou a 3ª Mostra de Cinema Russo Mosfilm no domingo (27). O premiado filme de 1972 foi exibido no telão externo da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e nem a garoa fina que caia durante a sessão desmobilizou os espectadores pelas quase três horas de duração da ficção científica de Tarkovsky.

 

A 3ª edição da Mostra realizada pelo Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (CPC-UMES) em parceria com o Mosfilm – o maior e mais antigo estúdio de cinema da Rússia – foi um sucesso de público. No total, dez filmes que abarcam produções de diferentes épocas e gêneros foram exibidos entre os dias 22 e 27 de novembro, trazendo a rara oportunidade de conhecer a rica cinematografia russa, com programação inteiramente gratuita.

 

“Estive nas três edições paulistanas da Mostra Mosfilm, organizada pelo CPC-UMES. E constato que ela está em franco crescimento. Este ano, ganhou magnífica sessão ao ar livre (com cópia tinindo de nova de Solaris), dialogou com o cinema brasileiro (pré-estreia e debate de Vermelho Russo, do brasileiro Charly Braun) e, além da barraquinha de DVDs russos e soviéticos, cujo maior destaque é o maupassaniano “Bola de Sebo”, de Mikhail Romm, os amplos jardins da Cinemateca ganharam concorrida barraquinha com comidas russas  “, escreveu a crítica de cinema Maria do Rosário Caetano em sua revista eletrônica Almanakito.

 

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Mais de 300 pessoas compareceram ao último dia de Mostra e se dividiram entre “Solaris” e a sessão de “O Conto do Czar Saltan”, uma produção de 1966 de Alexandre Ptushko. Baseado no poema de Aleksandr Pushkin e imortalizado na ópera de Rimsky-Korsakov, a adaptação do mestre dos efeitos especiais soviético foi exibida em cópia restaurada que ressaltou suas cores vibrantes e a qualidade da produção.

 

Além de amantes do cinema, comunidade russa e críticos, a coordenadora-geral da Cinemateca, Olga Futemma, também prestigiou o último dia de sessões.

 

Outro destaque da programação foi a obra prima de Serguey Eisenstein “Aleksandr Nevsky”, inteiramente restaurado em 2015. A exibição deste filme estava programada para acontecer na abertura da Mostra, mas por conta de problemas técnicos no equipamento de projeção DCP da Cinemateca foi apresentado de forma inédita no sábado, dia 26. A abertura, também lotada, contou com a exibição do filme “Arsenal”, filme mudo de 1928 dirigido por Aleksandr Dovzhenko.

 

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Além dos dez filmes do Mosfilm, o estreante “Vermelho Russo” (2016), do brasileiro Charly Braun, teve sessão especial na Mostra “por ter tudo a ver com o intercâmbio entre Brasil e Rússia em matéria de cinema” segundo os produtores da Mostra. A exibição foi realizada na quarta-feira (23), seguido de debate com o diretor e as atrizes Martha Nowill e Maria Manoella.

 

Por todos os dias de Mostra, a barraca de DVD’s do CPC-UMES Filmes esteve presente na Cinemateca. Também em parceria com o Mosfilm, a entidade lançou e agora distribui aqui no Brasil 19 títulos russos.

 

Porto Alegre

 

Em Porto Alegre acontece até a próxima sexta-feira (02) a 2ª Mostra de Cinema Russo Mosfilm da cidade, na Cinemateca Paulo Amorim, na Casa de Cultura Mario Quintana. As sessões dos oito filmes que integram a programação também tem entrada gratuita.

 

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Fidel Castro, presente!

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Fidel Castro, morre aos 90 anos de idade, o líder histórico da Revolução Cubana faleceu na noite desta sexta-feira, 25 de novembro,e em Havana, Cuba. O presidente Raúl Castro, seu irmão, comunicou a morte dele via televisão. “Com profunda dor, compareço aqui para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro de 2016, às 10h29 da noite [1h29 de sábado, pelo horário de Brasília] faleceu o comandante, lider da revolução cubana, Fidel Castro Ruz”, declarou o mandatário, comovido.

 

Uma das principais figuras do século XX, Fidel Castro morre 60 anos depois de desembarcar em Cuba no navio Granma com um grupo de rebeldes provenientes do México, para fazer a guerrilha que viria a derrotar Fulgencio Batista em 1959.

 

Após 47 anos ininterruptos à frente do regime socialista que construiu em torno da sua liderança, Castro renunciou o poder há dez anos, em 2006, por problemas de saúde. Raúl Castro, cinco anos mais novo, assumiu o comando, primeiro provisoriamente, e dois anos depois, em 2008, de forma definitiva, como presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.

Fidel Castro deixa um legado a todos e todas de que podemos lutar e revolucionar para mudar onde vivemos, transformar nosso país, em um país mais justo e igualitário, onde a educação é emancipadora, onde a saúde é prioritária e temos a vontade e a liberdade de construir nossos sonhos! Viva Fidel, viva Cuba, viva o Socialismo!

Hasta la victória siempre!

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México: “Fim da impunidade”, exigem de parlamentares os pais dos 43 estudantes desaparecidos

 

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Os pais dos 43 estudantes desaparecidos da escola rural Isidro Burgos de Ayotzinapa, no estado de Guerrero, protestaram nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados do México contra a inoperância dos parlamentares. Conforme os pais, enquanto as famílias vasculhavam serras e rios, “os deputados não mexeram um dedo”. A Procuradoria Geral da República (PGR) também foi cobrada e intimada a continuar as investigações.·. 

Representando as famílias, o advogado Vidulfo Rosales Sierra denunciou o envolvimento de forças repressivas do Estado no assassinato dos jovens na noite de 26 para 27 de setembro de 2014: “há fios que conduzem a autoridades federais, como a Polícia Federal e o Exército”.
 

Pai de um dos estudantes mortos, Mario César González Contreras ocupou a tribuna para questionar os deputados, que se comportam como se a cobrança lhes causasse dano à imagem, “porque têm muita fome de dinheiro e de poder”. Mas, para nós, sublinhou, “a fome é de encontrar os nossos filhos”. “Sei que muitos riem de nós quando reunimos os 43 indígenas, porém nestes 43 há muito mais ética e dignidade que muitos de vocês que governam o país. Não destruam o México, não destruam ainda mais o povo, pois graças a ele vocês estão vestindo estes ternos”, frisou. 

Contreras condenou o fato de a Câmara dos Deputados ter se negado a se reunir com o 27º Batalhão de Infantaria para determinar sua provável participação no assassinato dos estudantes. Há informações da própria inteligência militar de que neste batalhão atue O Satânico, traficante de armas que abastece os narcos do grupo Guerreiros Unidos, que teria eliminado os jovens. “Vocês foram colocados pelo povo e devem ajudar o povo, porém quando chegam ao poder pensam que são donos de tudo e o pior, se amparam no foro federal, se crêem intocáveis por ter este foro”, destacou. 

Outro pai, Emiliano Navarrete Victoriano, explicou que os familiares não querem que os deputados busquem os estudantes, mas que garanta a continuidade das investigações. “A PGR não pôde nos dar uma resposta positiva nem sobre quem são os policiais federais que, quando detiveram os jovens, disseram que os levariam ao ‘patrão’ em Huitzuco. Vocês têm tudo nas mãos, porém não querem ajudar, não querem apoiar”.

Os pais esperam pelo menos 120 deputados de diversas comissões (Direitos Humanos, Assuntos Indígenas, Especial para o caso Ayotzinalpa), mas somente 30 compareceram, o que deixou os pais ainda mais indignados. Saíram de lá bradando: “O Estado se foi?” e “Mentira, Mentira, A mesma porcaria”.

Fonte: Hora do Povo – Internacional

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Desemprego cresce no país e atinge 22,9 milhões de pessoas

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Soma dos desempregados mais os que querem trabalhar e os subocupados, diz IBGE

A soma dos trabalhadores desempregados, subocupados e aqueles com potencial de trabalhar atingiu 22,9 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2016, segundo a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílio (PNAD), divulgada na terça-feira (22).

Assim, a taxa composta de subutilização da força de trabalho, do IBGE, que agrega a taxa de desocupação, taxa de subocupação por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial, atingiu 21,2% do total da força de trabalho de julho a setembro. No segundo trimestre deste ano esse percentual foi de 20,9% e no terceiro trimestre de 2015 ela se situou em 18,00%, aumentando 3,2 pontos percentuais de um ano para o outro, sobre uma quantia já estrondosa de desempregados.

É o retrato acabado da recessão que segue para completar dois anos seguidos de destruição. O governo impõe, a despeito de um falso equilíbrio das contas públicas, a miséria nos lares brasileiros para pagar os juros de uma dívida propositalmente inflada pelas mais altas taxas juros do planeta.

Considerando-se apenas os desempregados no Brasil, são 12 milhões de trabalhadores. Somados aos 4,8 milhões de brasileiros com jornada inferior a 40 horas semanais, mais aqueles 6,1 milhões que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram mas não estavam disponíveis no momento (força de trabalho potencial), o total de desempregados no país atingiu 22,9 milhões no terceiro trimestre, compõem a chamada taxa composta da subutilização.

REGIÃO

A maior taxa composta foi observada no Nordeste (31,4%) e a menor na região Sul (13,2%). Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%), foram os estados com as maiores taxas. As menores foram observadas em Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).

Segundo o IBGE, para os homens, esta taxa foi estimada em 17,9% e para as mulheres em 25,3%. Por grupos etários, as taxas compostas de subutilização da força de trabalho foram de 62,3% para a faixa de 14 a 17 anos, 37,1% para 18 a 24 anos, 19,3% para 25 a 39 anos e 14,3% para 40 a 59 anos.

Fonte: Hora do Povo