14-10-16 alckmin-cade-a-merenda

SP: Investigado na Máfia da Merenda afirma que discutiu repasses com Fernando Capez

14-10-16 alckmin-cade-a-merenda

 

Deputado recebeu R$ 450 mil para sua campanha, disse lobista

 

Marcel Ferreira Júlio, apontado pela polícia e por promotores como o principal lobista da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), afirmou em colaboração premiada à Procuradoria-Geral de Justiça, que o deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, recebeu o montante de R$ 450 mil para sua campanha à reeleição em 2014. O tucano teria, em troca, intercedido em favor da Coaf, que é acusada pelo MP de fraudar licitações da merenda de dezenas de prefeituras e que mirava ainda contratos da Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

 

A integra da delação de Marcel Júlio foi divulgada pelo repórter Walace Lara, no “SPTV Segunda Edição” da Rede Globo desta segunda-feira, 10. São 23 páginas de relato prestado a um procurador de Justiça, a três promotores e a um delegado da Polícia Civil do Estado.

 

O depoimento do lobista foi tomado no dia 1º de abril. Marcel contou que, em 2014, foi procurado pelo presidente da Coaf, Cássio Chebabi. Segundo o delator, Chebabi lhe disse que a Cooperativa venceu chamada da Secretaria da Educação do Estado para um contrato de R$ 10 milhões. O lobista procurou, então, Licá Gutierrez, assessor de Capez, no escritório político do parlamentar. Segundo ele, uma vez foi atendido pelo próprio tucano. Marcel Júlio afirma que o deputado, à sua frente, ligou para o então chefe de gabinete da Educação de Alckmin, Fernando Padula, e foi informado que o edital havia sido cancelado por erro da secretaria.

 

Ainda segundo o lobista, Capez “esfregou indicador e polegar das duas mãos, rindo”. “Não esquece de mim, hein, estou sofrendo em campanha”, teria dito o atual presidente da Assembleia Legislativa. Para o lobista, o gesto de Capez significava que ele “queria dinheiro”.

 

Duas semanas depois, Jéter Rodrigues, que também trabalhava com Capez, o chamou no gabinete do deputado, na Assembleia. Segundo Marcel Júlio, o assessor lhe disse que precisava de carros para a campanha de Capez. E que depois de uma nova chamada da Educação, em 21 de agosto daquele ano, Jéter o chamou e disse. “Agora, precisamos falar em valores.” Segundo Marcel, o acerto foi fechado, 2% do valor do contrato para Jéter e R$ 450 mil para a campanha de Capez. Ele diz ter ouvido uma advertência: se não honrasse o combinado, os pagamentos do Estado seriam “bloqueados”. Um dos pagamentos, ele afirmou, no valor de R$ 20 mil, foi realizado dentro da Assembleia Legislativa a um assessor de Capez.

 

 

Fonte: Hora do Povo

 

SP: Investigado na Máfia da Merenda afirma que discutiu repasses com Fernando Capez

 

Deputado recebeu R$ 450 mil para sua campanha, disse lobista

 

Marcel Ferreira Júlio, apontado pela polícia e por promotores como o principal lobista da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), afirmou em colaboração premiada à Procuradoria-Geral de Justiça, que o deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, recebeu o montante de R$ 450 mil para sua campanha à reeleição em 2014. O tucano teria, em troca, intercedido em favor da Coaf, que é acusada pelo MP de fraudar licitações da merenda de dezenas de prefeituras e que mirava ainda contratos da Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

 

A integra da delação de Marcel Júlio foi divulgada pelo repórter Walace Lara, no “SPTV Segunda Edição” da Rede Globo desta segunda-feira, 10. São 23 páginas de relato prestado a um procurador de Justiça, a três promotores e a um delegado da Polícia Civil do Estado.

 

O depoimento do lobista foi tomado no dia 1º de abril. Marcel contou que, em 2014, foi procurado pelo presidente da Coaf, Cássio Chebabi. Segundo o delator, Chebabi lhe disse que a Cooperativa venceu chamada da Secretaria da Educação do Estado para um contrato de R$ 10 milhões. O lobista procurou, então, Licá Gutierrez, assessor de Capez, no escritório político do parlamentar. Segundo ele, uma vez foi atendido pelo próprio tucano. Marcel Júlio afirma que o deputado, à sua frente, ligou para o então chefe de gabinete da Educação de Alckmin, Fernando Padula, e foi informado que o edital havia sido cancelado por erro da secretaria.

 

Ainda segundo o lobista, Capez “esfregou indicador e polegar das duas mãos, rindo”. “Não esquece de mim, hein, estou sofrendo em campanha”, teria dito o atual presidente da Assembleia Legislativa. Para o lobista, o gesto de Capez significava que ele “queria dinheiro”.

 

Duas semanas depois, Jéter Rodrigues, que também trabalhava com Capez, o chamou no gabinete do deputado, na Assembleia. Segundo Marcel Júlio, o assessor lhe disse que precisava de carros para a campanha de Capez. E que depois de uma nova chamada da Educação, em 21 de agosto daquele ano, Jéter o chamou e disse. “Agora, precisamos falar em valores.” Segundo Marcel, o acerto foi fechado, 2% do valor do contrato para Jéter e R$ 450 mil para a campanha de Capez. Ele diz ter ouvido uma advertência: se não honrasse o combinado, os pagamentos do Estado seriam “bloqueados”. Um dos pagamentos, ele afirmou, no valor de R$ 20 mil, foi realizado dentro da Assembleia Legislativa a um assessor de Capez.

 

Fonte: Hora do PovoSP: Investigado na Máfia da Merenda afirma que discutiu repasses com Fernando Capez

 

Deputado recebeu R$ 450 mil para sua campanha, disse lobista

 

Marcel Ferreira Júlio, apontado pela polícia e por promotores como o principal lobista da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), afirmou em colaboração premiada à Procuradoria-Geral de Justiça, que o deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, recebeu o montante de R$ 450 mil para sua campanha à reeleição em 2014. O tucano teria, em troca, intercedido em favor da Coaf, que é acusada pelo MP de fraudar licitações da merenda de dezenas de prefeituras e que mirava ainda contratos da Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

 

A integra da delação de Marcel Júlio foi divulgada pelo repórter Walace Lara, no “SPTV Segunda Edição” da Rede Globo desta segunda-feira, 10. São 23 páginas de relato prestado a um procurador de Justiça, a três promotores e a um delegado da Polícia Civil do Estado.

 

O depoimento do lobista foi tomado no dia 1º de abril. Marcel contou que, em 2014, foi procurado pelo presidente da Coaf, Cássio Chebabi. Segundo o delator, Chebabi lhe disse que a Cooperativa venceu chamada da Secretaria da Educação do Estado para um contrato de R$ 10 milhões. O lobista procurou, então, Licá Gutierrez, assessor de Capez, no escritório político do parlamentar. Segundo ele, uma vez foi atendido pelo próprio tucano. Marcel Júlio afirma que o deputado, à sua frente, ligou para o então chefe de gabinete da Educação de Alckmin, Fernando Padula, e foi informado que o edital havia sido cancelado por erro da secretaria.

 

Ainda segundo o lobista, Capez “esfregou indicador e polegar das duas mãos, rindo”. “Não esquece de mim, hein, estou sofrendo em campanha”, teria dito o atual presidente da Assembleia Legislativa. Para o lobista, o gesto de Capez significava que ele “queria dinheiro”.

 

Duas semanas depois, Jéter Rodrigues, que também trabalhava com Capez, o chamou no gabinete do deputado, na Assembleia. Segundo Marcel Júlio, o assessor lhe disse que precisava de carros para a campanha de Capez. E que depois de uma nova chamada da Educação, em 21 de agosto daquele ano, Jéter o chamou e disse. “Agora, precisamos falar em valores.” Segundo Marcel, o acerto foi fechado, 2% do valor do contrato para Jéter e R$ 450 mil para a campanha de Capez. Ele diz ter ouvido uma advertência: se não honrasse o combinado, os pagamentos do Estado seriam “bloqueados”. Um dos pagamentos, ele afirmou, no valor de R$ 20 mil, foi realizado dentro da Assembleia Legislativa a um assessor de Capez.

 

Fonte: Hora do Povo

14-10-16 Jantar da PEC

Saúde perde R$ 743 bi com PEC 241, diz estudo do IPEA

14-10-16 Jantar da PEC

 

Afirmam os pesquisadores que “a PEC 241 impactará negativamente o financiamento e a garantia do direito à saúde no Brasil”

 

Uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) critica a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 argumentando que o SUS (Sistema Único de Saúde) perderá até R$ 743 bilhões caso a proposta que impõe um teto nos gastos públicos por 20 anos seja definitivamente aprovada. O estudo, assinado pelos pesquisadores Fabiola Sulpino Vieira e Rodrigo Pucci de Sá, afirma que congelar o gasto em valores de 2016, por 20 anos, parte do pressuposto “equivocado” de que os recursos públicos para a saúde já estão em níveis adequados para a garantia do acesso aos bens e serviços de saúde. “A PEC 241 impactará negativamente o financiamento e a garantia do direito à saúde no Brasil”.

 

A perversa proposta, elaborada por Temer e Henrique Meirelles, foi encaminhada ao Congresso Nacional e aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados na segunda-feira (10). O texto-base da chamada PEC do Teto prevê que as despesas do governo estejam limitadas à inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior por um período de 20 anos. Além da saúde, a medida tem impacto direto no orçamento de outras áreas essenciais que dependem fundamentalmente da transferência direta de recursos públicos para funcionar, como educação. O mesmo teto vale para o reajuste do salário mínimo.

 

Os pesquisadores do IPEA enumeram os impactos da PEC na saúde, como a “desvinculação das despesas com ações e serviços públicos de saúde da receita corrente liquida; perda dos recursos em relação às regras de vinculação do orçamento; redução do gasto público per capita com saúde; desobrigação dos governos de alocarem mais recursos em saúde em contextos de crescimento econômico; provável aumento das iniquidades no acesso a bens e serviços de saúde; e dificuldades para a efetivação do direito à saúde no Brasil”.

 

A deficiência do SUS, que apesar de universal, padece até mesmo do mais elementar, tem uma relação muito maior com os recursos que são destinados do que com um modelo de gestão, apontam os pesquisadores. A efeito de comparação, o estudo afirma que no Brasil o gasto com saúde é de 4 a 7 vezes menor do que o de países que também tem um sistema universal, como o Reino Unido e a França, e também inferior nos quais o direito não é universal. Enquanto no Brasil o gasto com saúde em 2013 foi de US$ 591 per capita, no Reino Unido foi de US$ 2.766 e na França, US$ 3.360. Na América do Sul, a Argentina gastou US$ 1.167 e o Chile, US$ 795.

 

O congelamento por 20 anos é ainda mais lesivo, “uma vez que a população idosa terá dobrado no período, o que ampliará a demanda e os custos do SUS”. As projeções do IBGE para a estrutura etária indicam que a população brasileira com 60 anos ou mais, que hoje representa cerca de 12,1% do total, representará 21,5% em 2036.

 

“Pode-se esperar, ainda, maiores dificuldades de acesso, principalmente nos estados mais pobres, que mais dependem das transferências federais para financiamento da saúde”, afirma a nota.

 

Justificando que o arrocho é necessário para o estado organizar as contas e o país sair da crise, o governo afirma que o congelamento é de “natureza global” e que “não significa que existe um teto para saúde e para a educação”, que, nas palavras do presidente Michel Temer, “continuarão sendo “prestigiadas””. Os especialistas do IPEA rebatem:

 

“O argumento que vem sendo utilizado para justificar a desvinculação das despesas com saúde é o de que o Congresso Nacional, a cada ano, poderia destinar recursos adicionais acima da aplicação mínima, o que parece pouco provável. Em primeiro lugar, porque ao instituir um teto de gasto para as despesas primárias, congelando as despesas com saúde e educação, e com o já esperado aumento das despesas com benefícios previdenciários, o espaço para a ampliação do orçamento da saúde ficaria mais reduzido, pois isso implicaria o comprometimento das demais despesas, inclusive das despesas com outras políticas sociais. Segundo, porque a história do financiamento público de saúde no Brasil revela que a sua estabilização somente ocorreu com a vinculação das despesas, estabelecida pela Emenda Constitucional 29”.

 

A política econômica baseada no compromisso entreguista de transferir recursos públicos aos bancos, já seguida à risca pelo governo Dilma, evidencia os reais motivos da necessidade de congelamento de gastos com saúde, educação, programas sociais e salários. Só o governo Dilma (2011-2015) assessorada pelo seu vice, transferiu 1 trilhão, 512 bilhões e 558 milhões de reais aos bancos sobre a forma de juros que o governo mesmo estipula.

 

O IPEA, que é vinculado ao Ministério do Planejamento, contestou oficialmente o estudo dos dois servidores, afirmando que a nota “é de inteira responsabilidade dos autores”. O documento assinado pelo presidente do instituto, Ernesto Lozardo, elogia a PEC como posição “institucional”.

 

Fonte: Priscila Casale da Hora do Povo

 

Saúde perde R$ 743 bi com PEC 241, diz estudo do IPEA

 

Afirmam os pesquisadores que “a PEC 241 impactará negativamente o financiamento e a garantia do direito à saúde no Brasil”

 

Uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) critica a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 argumentando que o SUS (Sistema Único de Saúde) perderá até R$ 743 bilhões caso a proposta que impõe um teto nos gastos públicos por 20 anos seja definitivamente aprovada. O estudo, assinado pelos pesquisadores Fabiola Sulpino Vieira e Rodrigo Pucci de Sá, afirma que congelar o gasto em valores de 2016, por 20 anos, parte do pressuposto “equivocado” de que os recursos públicos para a saúde já estão em níveis adequados para a garantia do acesso aos bens e serviços de saúde. “A PEC 241 impactará negativamente o financiamento e a garantia do direito à saúde no Brasil”.

 

A perversa proposta, elaborada por Temer e Henrique Meirelles, foi encaminhada ao Congresso Nacional e aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados na segunda-feira (10). O texto-base da chamada PEC do Teto prevê que as despesas do governo estejam limitadas à inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior por um período de 20 anos. Além da saúde, a medida tem impacto direto no orçamento de outras áreas essenciais que dependem fundamentalmente da transferência direta de recursos públicos para funcionar, como educação. O mesmo teto vale para o reajuste do salário mínimo.

 

Os pesquisadores do IPEA enumeram os impactos da PEC na saúde, como a “desvinculação das despesas com ações e serviços públicos de saúde da receita corrente liquida; perda dos recursos em relação às regras de vinculação do orçamento; redução do gasto público per capita com saúde; desobrigação dos governos de alocarem mais recursos em saúde em contextos de crescimento econômico; provável aumento das iniquidades no acesso a bens e serviços de saúde; e dificuldades para a efetivação do direito à saúde no Brasil”.

 

A deficiência do SUS, que apesar de universal, padece até mesmo do mais elementar, tem uma relação muito maior com os recursos que são destinados do que com um modelo de gestão, apontam os pesquisadores. A efeito de comparação, o estudo afirma que no Brasil o gasto com saúde é de 4 a 7 vezes menor do que o de países que também tem um sistema universal, como o Reino Unido e a França, e também inferior nos quais o direito não é universal. Enquanto no Brasil o gasto com saúde em 2013 foi de US$ 591 per capita, no Reino Unido foi de US$ 2.766 e na França, US$ 3.360. Na América do Sul, a Argentina gastou US$ 1.167 e o Chile, US$ 795.

 

O congelamento por 20 anos é ainda mais lesivo, “uma vez que a população idosa terá dobrado no período, o que ampliará a demanda e os custos do SUS”. As projeções do IBGE para a estrutura etária indicam que a população brasileira com 60 anos ou mais, que hoje representa cerca de 12,1% do total, representará 21,5% em 2036.

 

“Pode-se esperar, ainda, maiores dificuldades de acesso, principalmente nos estados mais pobres, que mais dependem das transferências federais para financiamento da saúde”, afirma a nota.

 

Justificando que o arrocho é necessário para o estado organizar as contas e o país sair da crise, o governo afirma que o congelamento é de “natureza global” e que “não significa que existe um teto para saúde e para a educação”, que, nas palavras do presidente Michel Temer, “continuarão sendo “prestigiadas””. Os especialistas do IPEA rebatem:

 

“O argumento que vem sendo utilizado para justificar a desvinculação das despesas com saúde é o de que o Congresso Nacional, a cada ano, poderia destinar recursos adicionais acima da aplicação mínima, o que parece pouco provável. Em primeiro lugar, porque ao instituir um teto de gasto para as despesas primárias, congelando as despesas com saúde e educação, e com o já esperado aumento das despesas com benefícios previdenciários, o espaço para a ampliação do orçamento da saúde ficaria mais reduzido, pois isso implicaria o comprometimento das demais despesas, inclusive das despesas com outras políticas sociais. Segundo, porque a história do financiamento público de saúde no Brasil revela que a sua estabilização somente ocorreu com a vinculação das despesas, estabelecida pela Emenda Constitucional 29”.

 

A política econômica baseada no compromisso entreguista de transferir recursos públicos aos bancos, já seguida à risca pelo governo Dilma, evidencia os reais motivos da necessidade de congelamento de gastos com saúde, educação, programas sociais e salários. Só o governo Dilma (2011-2015) assessorada pelo seu vice, transferiu 1 trilhão, 512 bilhões e 558 milhões de reais aos bancos sobre a forma de juros que o governo mesmo estipula.

 

O IPEA, que é vinculado ao Ministério do Planejamento, contestou oficialmente o estudo dos dois servidores, afirmando que a nota “é de inteira responsabilidade dos autores”. O documento assinado pelo presidente do instituto, Ernesto Lozardo, elogia a PEC como posição “institucional”.

 

Fonte: Priscila Casale da Hora do Povo

14-10-16 PGR sobre a PEC

Procuradoria-Geral da República considera a PEC de Temer “flagrantemente inconstitucional”

14-10-16 PGR sobre a PEC

A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou à Câmara dos Deputados, na sexta-feira (7), uma nota técnica classificando a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 como inconstitucional. O documento é avalizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

“As alterações pretendidas são flagrantemente inconstitucionais, por ofenderem a independência e autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário, por ofenderem a autonomia do Ministério Público e demais instituições do Sistema de Justiça e, por consequência, o princípio constitucional da separação dos Poderes”, diz a nota.

Segundo o documento, a imposição de um novo regime fiscal pelos próximos 20 anos é um prazo longo o suficiente “limitar, prejudicar, enfraquecer o desempenho do Poder Judiciário e demais instituições do Sistema de Justiça e, nesse alcance, diminuir a atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade” na defesa do interesse público.

Para a PGR, a proposta invade competência orçamentária do Poder Judiciário. O documento aponta que, pelos próximos 20 anos, a PEC vai impedir o Judiciário e o Ministério Público de ampliar sua estrutura, nomear novos membros e servidores, reajustar despesas com pessoal e encargos sociais dos agentes públicos e efetuar despesas com inativos e pensionistas.

“Nos moldes em que delineada, sob pena de se incutir no Poder Executivo a ideia de um ‘super órgão’ que, a pretexto de trazer a trajetória da dívida pública para níveis sustentáveis, passará a controlar os demais poderes ainda que de maneira indireta, inviabilizando o cumprimento de suas funções constitucionais e institucionais”, diz a nota técnica.

A PGR propõe alterações no texto sugerindo retirar do limite de gastos despesas com as atividades de combate à corrupção, reajustes de pessoal, despesas com inativos e pensionistas, projetos de lei com criação de cargos e custeio de obras acabadas. No entanto, a nota concluiu “que a Proposta de Emenda Consitucional (PEC) 241, de 2016, respeitosamente, por ser inconstitucional, está a mercer rejeição integral, com o posterior arquivamento”.

Em resposta a uma ação contra a PEC 241, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a proposta não mexia com cláusulas pétreas (dispositivos da Constituição que não podem ser mudados) e que, portanto, não era inconstitucional. A PEC 241 é inconstitucional, sim. A Carta diz que é dever do Estado prover os cidadãos com saúde, educação e direitos sociais (Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição).

Fonte: Hora do Povo

13-10-16 Doce Vida

Assista o filme “A Doce Vida”, de Federico Fellini, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

13-10-16 Doce Vida

 

Na próxima segunda (17), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “A Doce Vida”, de Federico Fellini (1960). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

Confirme sua presença no Facebook!

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

  

A DOCE VIDA, de Federico Fellini (1960), ITÁLIA, 160 min.

 

SINOPSE

Roma, início dos anos 60. O jornalista Marcello (Marcello Mastroianni) vive entre as celebridades, ricos e fotógrafos que lotam a badalada Via Veneto. Neste mundo marcado por um vazio existencial, frequenta festas, conhece os tipos mais extravagantes e descobre um novo sentido para a vida.

 

Confira nossa programação!

 

O DIRETOR

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978).

 

10-10-16 PEC 241

PEC 241 congela reajuste real do salário mínimo por 20 anos

10-10-16 PEC 241

 

PEC, que limita o crescimento da despesa pública não financeira pela inflação, só não vai limitar pagamento de juros

 

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) apresentou na terça-feira (4) à Comissão Especial da Câmara dos Deputados o relatório da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, que limita o crescimento da despesa pública não financeira pela inflação, chamada de Novo Regime Fiscal, no prazo de 20 anos. O texto prevê, entre outras aberrações, a proibição de concessão de reajustes reais do salário mínimo se o teto de gasto for superado.

O texto estabelece que, em caso de descumprimento do limite de gastos, as vedações impostas serão aplicadas enquanto a unidade estiver acima do teto. Se o teto for superado, fica proibido o aumento real do salário mínimo e a criação de novas despesas obrigatórias.

Fica vedada a “adoção de medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação da inflação”. Isso implica em dizer que se não houver reajuste acima da inflação não vai haver aumento real.

Também fica proibida a aplicação da revisão geral anual dos salários dos servidores, que repõe a inflação nos salários dos funcionários públicos. Ficam vedados ainda aumentos e vantagens para quaisquer membros das áreas que descumprirem a regra e não só para os servidores. Por exemplo, caso o Poder Legislativo supere o teto, senadores e deputados não poderão ter reajustes.

Prerondi justificou o arrocho fiscal com uma pérola: “Caso nada seja feito, o Dia do Juízo Fiscal chegará e atingirá a todos: famílias, aposentados, funcionários públicos e empresários”.

O índice de inflação que irá corrigir o limite dos gastos será o apurado em 12 meses até junho de cada ano. Isso a partir de 2018, pois o índice para o Orçamento de 2017 já foi estabelecido em 7,2% na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O relator da PEC 241 introduziu ao texto do Novo Regime Fiscal a extensão até 2036 do prazo de vigência da Desvinculação de Receitas da União (DRU), mecanismo de desvio de recursos para o superávit primário, e a exclusão do pagamento de restos a pagar gerados até 2015 do cálculo do teto, desde que não comprometa a meta fiscal.

Perondi confirmou a fórmula para o piso de gastos com saúde, que terá como referência o ano de 2017, além do índice de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL), que estava previsto para vigorar só em 2020.

Se para os gastos com saúde, educação, defesa e outras despesas de interesse do povo, o mesmo não se pode dizer do gasto com juros. Ao analisar e rejeitar quatro emendas que sugeriam que também fosse estabelecido um limite para pagamento de juros e de parcelas de amortização da dívida pública, Perondi se saiu com um risível argumento, para dizer o mínimo: “Os valores pagos anualmente nessas rubricas não dependem da vontade do governo em exercício e são, na verdade, mera consequência de gestões passadas”.

Quem estabelece a taxa básica de juros, a cada 45 dias, é o governo, através do Banco Central, quem administra a dívida pública, inclusive com resgate de papeis, é o Tesouro Nacional, cujo titular da pasta é escolhido pelo presidente da República. Quem encaminha ao Congresso Nacional, anualmente, a proposta de Orçamento, com a previsão de pagamento de juros e amortização – que consome quase metade dos recursos -, é o governo.

Em seu relatório, Perondi não só defende a limitação dos gastos com a população como se mostrou favorável ao aumento da transferência de recursos para os bancos e demais rentistas. “Mais que proibir o pagamento dos juros e amortizações devidos, o que consistiria em verdadeira moratória, o necessário para a queda desses valores no futuro é a obtenção de sucessivos superávits primários”, relatou. Superávit primário, como se sabe, é obtido com cortes orçamentários.

O deputado gaúcho aproveitou o relatório para a política bajulatória em relação a Temer: “Eu reafirmo ao Brasil: toda transformação importante se inicia com a convicção do líder, sua paixão, coragem e lucidez”.

A proposta de limitação de gastos enviada por Temer ao Congresso Nacional havia sido aventada no início do ano pela sra. Rousseff.

Fonte: Carlos Lopes da Hora do Povo

10-10-16 Petrobrás

Projeto contra a Petrobrás é aprovado pelos deputados

10-10-16 Petrobrás

 

PL 4567 que tira a Petrobrás do pré-sal avançou no Senado através de uma articulação espúria de Dilma com José Serra e agora a Câmara referendou por 292 votos

 

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do projeto de lei 4.567 – que tira da Petrobrás a condição de operadora única no pré-sal – é um sujeito persistente: há 26 anos, toda vez que as multinacionais, os bancos, ou algum vagabundo de outra estirpe, ou mesmo sem pedigree (de preferência, estrangeiro), quer roubar o Brasil, lá está o Aleluia prestando os seus serviços.

Nenhum outro deputado, nesse ¼ de século, foi tão prestativo para qualquer coisa contra o país.

Trata-se de uma carreira impoluta, que prefere o atacado, mas não dispensa o varejo: da máfia das ambulâncias até o escândalo do Carf – investigado pela Operação Zelotes, em que três dos escroques agarrados pela PF, apontaram Aleluia como membro do esquema que, no governo Lula, manipulava sentenças fiscais e vendia medidas provisórias para beneficiar multinacionais automobilísticas.

Não havia, portanto, ninguém com tantas credenciais – ou alguém tão desclassificado – para ser relator do projeto Serra, apoiado por Dilma no Senado, contra a Petrobrás. Que, com o apoio de Temer, mais 291 deputados, além de Aleluia, tenham aprovado essa infâmia, esse crime contra o país, é a medida do atual nível da Câmara, onde sequazes de Silvério dos Reis conseguem aprovar o fim da soberania brasileira – que já era tênue, pela lei de Lula – sobre as maiores reservas de petróleo já descobertas nos últimos anos – e descobertas pela Petrobrás, com seu dinheiro, seus esforços e sua capacidade.

Evidentemente, ninguém, que não seja um débil mental, acredita que a Petrobrás precisa deixar a operação única do pré-sal porque não tem dinheiro. Depois de baixar o custo de extração do barril de petróleo no pré-sal para US$ 7, com o preço internacional já em mais de US$ 50, a única forma da Petrobrás não ter dinheiro é afastá-la do pré-sal. É exatamente o que Serra, Dilma e outros querem fazer.

A questão é enfraquecer a Petrobrás para destruí-la. A prova é o próprio projeto de Serra, que pretende retirar da Petrobrás o fardo de alguns bilhões de barris de petróleo, pois, não há coisa pior para uma empresa de petróleo do que ter petróleo – se essa empresa for a Petrobrás. Por isso, eles querem tirar a operação do pré-sal da Petrobrás e dá-lo à Shell, à Esso, à Chevron e assemelhadas….

 

PRESEPADAS

 

Aleluia e seus asseclas têm pós-graduação em cinismo. Mas é verdade que o PT ajudou um bocado.

A palhaçada montada no plenário, com alguns deputados petistas & satélites com jalecos da Petrobrás, evidentemente, não pretendia ganhar a maioria – ou quem pudesse ser ganho – contra o projeto de Serra, que passara no Senado com o apoio de Dilma e seu círculo petista, inclusive Lula (ver, nas gravações divulgadas em março, a conversa de Lula com o presidente da Cut, Vagner Freitas).

Depois de roubar a Petrobrás, bancando campanhas com dinheiro roubado, com dois tesoureiros presos pela Lava Jato, dirigentes – até o próprio Lula – no banco dos réus, como é que o PT conseguiu a cara de pau de aparecer no plenário fantasiado de petroleiro da Petrobrás?

Desde quando presepadas têm o objetivo de ganhar alguma batalha? Sempre, a sua função foi – e continua sendo – a de ajudar o inimigo. E foi isso que o PT fez.

Até o Aleluia, que não é brilhante, esfregou na cara dos petistas que “Dilma ia sancionar esse projeto da forma que nós vamos aprová-lo” ou que os petistas supostamente contra a privatização das subsidiárias da Petrobrás omitiam que a primeira a ser privatizada foi a Gaspetro “no governo do PT”.

Levar para casa desaforo do Aleluia devia ser motivo para haraquiri. Sobretudo porque ele nem precisou mentir.

Mas, pelo jeito, ajudar o Aleluia era tudo o que os petistas queriam (não importa qual a consciência que tenham disso). Não é nauseante ouvir deputados do PT falando “em defesa” do campo de Libra, o maior do mundo, no pré-sal, como se Dilma não tivesse, com o apoio deles, privatizado esse campo, isto é, entregue 40% dele a duas multinacionais? Como se não tivesse, com o apoio deles, reprimido violentamente os que protestavam contra esse crime?

 

CORAGEM

 

Disse o deputado Guimarães (PT-CE), antigo líder de Dilma, que “eles precisam ter coragem para dizer: ‘nós estamos entregando o pré-sal para as grandes petrolíferas do mundo’”. Mas ele acha que o PT não precisa ter essa “coragem”. Pode fazer a mesma coisa e ser covarde…

Quanto à deputada Jandira (PCdoB-RJ), berrando que “a votação desse projeto é uma traição ao povo brasileiro”, alguém só vai levá-la a sério quando berrar tal frase no ouvido do Haroldo Lima, “coordenador de energia” do seu partido. Lima é a favor não apenas do projeto Serra, mas de acabar com essa história de “partilha” e aplicar as “concessões” dos tucanos no pré-sal. Quando era diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, tentou impedir a Petrobrás de concorrer livremente com as multinacionais nos leilões de áreas petrolíferas. Hoje, é o segundo no conselho da PetroRio (a antiga HRT, agora pertencente ao sr. Tanure). Acima dele, nesse conselho, só o sr. Hélio Costa.

Certamente, a “lei da partilha” aprovada por Lula, em 2010, já era bastante vacilante. Nós a apoiamos, porque era melhor que a “lei das concessões” de Fernando Henrique. Mas a lei de Lula nem chegava onde, 57 anos antes, chegara a Lei 2.004, assinada pelo presidente Getúlio Vargas. Convenhamos que, ficar atrás do que havia seis décadas antes, apesar de todos os avanços conseguidos pelo Brasil e pela Petrobrás, apesar do apoio do povo, após a descoberta do pré-sal, e apesar de todo o repúdio do povo ao entreguismo tucano, não é uma façanha brilhante.

A “lei da partilha” foi uma tentativa de Lula de estabelecer um compromisso, como sempre na expectativa de não se chocar com as multinacionais. Mas isso abriu um flanco para o ataque à Petrobrás. É verdade que, naquela época, os petistas já estavam roubando a Petrobrás – e Lula sabia disso.

O que a Lei de 2010 assegurava à Petrobrás, com certeza, era 30% de cada bloco exploratório, por ser a operadora única do pré-sal. Logo, as multinacionais poderiam dispor dos outros 70%. Certamente, a Petrobrás também poderia aumentar sua parcela, mas teria que entrar no leilão, com as multinacionais.

A própria manutenção dos leilões tornou letra morta o dispositivo da lei que garantia à Petrobrás as áreas estratégicas do pré-sal, por contrato com a União. No pré-sal, não há o que não seja estratégico. Portanto, os leilões eram uma anulação dessa função dada à Petrobrás pela mesma lei. Foi o que se viu no primeiro deles, o de Libra, aliás, com todo o apoio de Lula.

Aqui, não estamos defendendo que não haja empresas multinacionais no pré-sal. Mas elas não podem determinar as regras. Ou é o país que determina essas regras, em benefício de nosso crescimento (e essa é a razão da Petrobrás existir), ou serão os monopólios privados do cartel multinacional petroleiro, que farão essas regras em benefício próprio.

Somente para deixar mais clara essa questão: a Petrobrás poderia, por exemplo, e se necessário, contratar os serviços de uma multinacional. O que é completamente diferente da Petrobrás ser afastada do pré-sal para dar lugar às multinacionais.

Mas foi isso o que Dilma aprovou no Senado – e não seria aprovado se não fosse o seu apoio ao substitutivo Ferraço do projeto Serra, cuja diferença em relação ao original, na essência, era nenhuma. Por isso, são mera encenação as poses do PT supostamente “para impedir que no pré-sal entrem as multinacionais”. Eles sabem que as multinacionais já estão lá, tanto quanto o deputado Aleluia sabe disso. E sabem que esse projeto somente chegou na Câmara porque o seu governo o aprovou no Senado.

Fonte: Carlos Lopes da Hora do Povo

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Projeto “Liberdade ou Dependência? Drogas, tô fora!” é realizado na E.E. Padre Anchieta

 

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Nos dias 03, 04 e 05 de Outubro, foi realizada uma edição especial do “Liberdade ou Dependência? Drogas, tô fora!” na Escola Estadual Padre Anchieta, escola centenária do tradicional bairro do Brás. A escola, que é a mais diversificada de São Paulo se tratando de migrantes, participou de uma sessão especial do projeto, que mobilizou mais de 400 alunos para sessões de debates, filmes e redações, sempre visando a discussão e promovendo o combate e a prevenção as drogas.

 

 

Em parceria com o Ministério da Saúde, a UMES realizou o projeto “Liberdade ou Dependência? Drogas, tô fora! 2ª edição”. O projeto, a exemplo da primeira edição, tornou-se uma grande campanha contra as drogas e, nesta 2ª edição, atuou em mais de 40 escolas públicas e privadas de todas as regiões de São Paulo. O objetivo é conscientizar estudantes com ações de prevenção e combate ao consumo de drogas. Que as drogas fazem mal para a saúde do corpo e da mente de quem consome, nós já sabemos. Mas quais são as reais consequências – que extrapolam a nossa liberdade individual – que existem no consumo e dependência das drogas? Esse é o debate que foi levado aos estudantes, e à comunidade escolar.

 

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Para Matteo, presidente do Grêmio do Padre Anchieta, ressaltou a importância do projeto para a escola “É importante, pois abre a visão de mundo do aluno acerca da realidade sobre os malefícios das drogas. Sabemos o quanto o jovem é bem iludido quando entra nesse mundo e esse tipo de projeto é bom para ampliar o conhecimento e pautar outros caminhos para uma mudança longe das drogas” Ressaltou Matteo.

 

Para Gabriel Gracia, diretor da UMES, “O projeto foi importante na escola, pois podemos ouvir a realidade de muitos alunos que utilizaram as drogas como um refúgio e escape e não tiveram acesso a outros meios pra sair desse mundo. O projeto veio pra conscientizar e discutir o real problema das drogas, que sempre visa o jovem pra esse meio. Sabemos o quanto isso é um tabu na escola e o quanto o jovem é vitima desses grandes monopólios das drogas. Precisamos discutir mais, pautar mais e lutar para um futuro prospero longe das drogas” Disse Gabriel Gracia.

 

5-10-16 Lava Jato em SP

Lava Jato identifica pagamento de propina na linha 2 do Metrô de São Paulo e EMTU

5-10-16 Lava Jato em SP

A força-tarefa da Lava Jato identificou o pagamento de propina pela Odebrecht em contrato da Linha 2 do Metrô de São Paulo e em contrato com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), controlada pelo governo paulista.

Com relação ao Metrô, os investigadores encontraram pagamentos, no valor de R$ 2 milhões, foi feito a “Careca” e “Comunicação” em agosto de 2004, com autorização de Marcelo Odebrecht.

No caso da EMTU, a Polícia Federal teve acesso a e-mails trocados entre Marcelo e um executivo da empreiteira, nos quais havia referência ao pagamento em 2006 de R$ 26,6 milhões a três partes: a “Ibirapuera”, três parcelas de R$ 306 mil; “Campinas”, 2,5% sobre pagamentos; e “Casa de Doido SP”, 0,5% do contrato.

O Estado era governado na época pelo atual governador Geraldo Alckmin.

 

Fonte: Hora do Povo

5-10-16 Ensino Médio

Governo envia MP contra o Ensino Médio para o Congresso Nacional

5-10-16 Ensino Médio

 

Reforma de Temer é uma tentativa de garantir cortes de verbas, liberar privatização e a educação à distância e precarizar o trabalho de professores no Ensino Médio

 

O governo de Michel Temer (PMDB) enviou ao Congresso Nacional uma Medida Provisória que pretende “reformar” o Ensino Médio do país. A MP 746/2016, emitida sem qualquer discussão com estudantes, professores, especialistas em educação ou entidades da sociedade, altera uma série de diretrizes do ensino do país, deformando o currículo, desregulamentando as condições de trabalho de professores abrindo espaço para a privatização do ensino médio brasileiro.

Este governo tenta vender a ideia de que, com a MP, será estabelecido uma educação integral no país. Mas, ao analisar o texto da Medida Provisória, o que se vê é uma tentativa de adequar o ensino aos cortes de verbas realizados pelo governo, como é o caso da PEC 241, que congela os gastos do governo federal durante os próximos 20 anos.

“O plano do governo Temer é, ao invés de aumentar o investimento do governo na escola pública, liberar o ensino privado e forçar o jovem a cada vez mais trocar a sala de aula pelo trabalho de baixa qualidade. E ainda admite o repasse de parte da ajuda federal aos estados para pagamento de bolsas de estudo na rede privada. É a privatização da escola ganhando força”, condenou em nota a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES).

De acordo com a MP, o estudante deixa de ter que cumprir o conjunto das matérias do curriculo. Diz o texto:

“Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos específicos, a serem definidos pelos sistemas de ensino, com ênfase nas seguintes áreas de conhecimento ou de atuação profissional: I – linguagens; II – matemática; III – ciências da natureza; IV – ciências humanas; e V – formação técnica e profissional”.

Já o conteúdo curricular, ainda segundo a MP, em vigor desde que foi enviada ao Congresso, será estabelecido de acordo com a Base Nacional Comum Curricular. O que chama a atenção é que a Base, que o texto da MP se apoia, ainda não existe de fato. A Base está em discussão no Ministério da Educação, que promete entregar sua terceira versão até o fim do ano. Para só então ser avaliada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Importante destacar que apenas as diciplinas de português, matemática e inglês serão obrigatórias durante todo o ensino médio. O restante do curriculo, “composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos específicos”, deverá ser estabelecido pelos sistemas de ensino.

 

ENSINO INTEGRAL

 

Para os estudantes, “a proposta também cria a fantasia de um sistema de período integral, mas não cria nenhuma meta, não mostra como isso vai ser feito e não diz como isso será financiado. Temer e seus ministros já mostraram que não vão ampliar os investimentos do governo federal em educação e saúde, pois defendem a aprovação de uma PEC que congela por 20 anos o investimento nessas áreas e os governos estaduais e as prefeituras também não tem dinheiro para ampliar esse investimento. Um ensino integral sem mais investimento, sem merenda, sem infra-estrutura e sem melhores condições para os professores não é ensino integral. Um ensino integral desse jeito é prender o jovem em uma escola sucateada e enfraquecida”.

Ao mesmo tempo em que o governo estabelece que “a carga horária mínima anual de que trata o inciso I do caput deverá ser progressivamente ampliada, no ensino médio, para mil e quatrocentas horas”, destaca que a “carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e duzentas horas da carga horária total do ensino médio”, ou seja, na prática os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular serão reduzidas a 400 horas anuais, enquanto as mil horas restantes, serão compostas por “itinerários formativos específicos”.

 

ENSINO À DISTÂNCIA

 

Já o cumprimento de exigências curriculares do ensino médio deverá ser obtido por meio do reconhecimento, “mediante regulamentação própria de conhecimentos, saberes, habilidades e competências, mediante diferentes formas de comprovação”. Como: “I – demonstração prática; II – experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do ambiente escolar; III – atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino; IV – cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais; V – estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras; e VI – educação a distância ou educação presencial mediada por tecnologias.”

A reforma autoriza que parte da formação escolar seja feita em “instituições parceiras” e também defende que o “trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do ambiente escolar” possam substituir aulas, assim como valida ensino a distância e aulas presenciais sem professor.

Além disso, segundo a MP, essas atividades do § 17, podem ser atestadas por:

“III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim; e IV – profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação para atender o disposto no inciso V do caput do art. 36”. Dispensando inclusive a figura do professor, para atestar a validade e o cumprimento das exigências curriculares do ensino médio.

 

REALIDADE

 

Segundo recente pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), mais de 75% dos jovens de 15 a 19 anos matriculados no ensino médio estão abaixo do esperado, mais de 41% apresentaram péssimos resultados educacionais, e por volta de 25% encontram-se no nível zero, ou seja, mais de dois milhões de jovens não conseguem aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de português e matemática. Também segundo o Instituto cerca de 40% dos jovens de 15 a 17 anos não estão na escola.

Segundo o relatório “Education at a Glance 2016”, realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está entre os três países que menos investem em educação por aluno, dos mais de 40 analisados. Segundo o relatório, “em 2013, o gasto anual por aluno (do ensino fundamental até a educação superior) foi menor que R$ 16,1 mil no Brasil, México e Turquia e mais de R$ 48,3 mil em Luxemburgo, Noruega e Estados Unidos”.

De acordo com o estudo os professores brasileiros ganha 39% da média salarial da OCDE. Considerando piso de 2014, os professores brasileiros receberam R$ 39,3 mil por ano, ao mesmo tempo em que a média dos países da OCDE foi de R$ 99,3 mil.

Fonte: Hora do Povo

7-10-16 Amarcord

Participe da sessão de “Amarcord”, de Federico Fellini, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

7-10-16 Amarcord

 

 

Na próxima segunda (10), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “Amarcord”, de Federico Fellini (1973). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema com entrada franca!

Confirme sua presença!

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

AMARCORD, de Federico Fellini (1973), ITÁLIA, 205 min.

 

 

SINOPSE
Ambientado na pequena Rimini, cidade natal de Fellini, durante os anos 30, “Amarcord” (mi ricordo) desfia lembranças, vistas pelos olhos do menino Titta, sobre a família, a igreja, as amizades, o amor, o sexo, os sonhos, o fascismo e o cinema. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (1975); Davi di Donatello, na categoria Melhor Filme (1974); Prêmio Bodil (Associação de Críticos de Cinema de Copenhague) de Melhor Filme Europeu (1975); Prêmio do Sindicato Francês dos Críticos de Cinema, na categoria Melhor Filme Estrangeiro (1975).

 

 

Confira nossa programação!

 

 

O DIRETOR
Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.
Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978).

 

ARGUMENTO ORIGINAL: Federico Fellini (1920-93), Tonino Guerra (1920-2012)
Antonio Guerra nasceu em Santarcangelo di Romagna, foi poeta, escritor e roteirista. Durante a 2ª. Guerra Mundial esteve preso num campo de concentração. Escreveu seu primeiro roteiro, em 1954, para “Nasce un Campione”, do diretor Elio Petri, com o qual colaborou em outras realizações, inclusive “Os Dias São Contados” (1962). Seu nome está presente nos créditos de mais de 100 filmes realizados por diretores de estilos diversos, italianos ou não, como “Vidas Vazias” (Damiano Damiani, 1963), “Blow Up” (Michelangelo Antonioni, 1966), “Os Girassóis da Rússia” (Vittorio De Sica, 1970), “Caso Mattei” e “Cadáveres Ilustres” (Francesco Rosi, 1972 e 1976), “Amarcord” (Federico Fellini, 1974), “A Noite de São Lourenço” (Irmãos Taviani, 1982), “Nostalgia” (Andrei Tarkovsky, 1983), “O Apicultor” e “Paisagem na Neblina” (Theo Angelopolus, 1986 e 1988), “Estamos Todos Bem” (Giuseppe Tornatore, 1990).

 

MÚSICA ORIGINAL: Nino Rota (1911-79)
Giovani Rota Rinaldi é natural de Milão. Formou-se em regência e composição na Accademia Nazionale di Santa Cecilia – Roma. De 1930 a 1932, cursou o Institute of Philadelphia, nos EUA. Compôs óperas, balés, trabalhos para orquestra e música para teatro, foi diretor do Conservatório de Bari (1950-79) e escreveu a trilha de mais de 150 filmes. Sua parceria com Fellini se estendeu a todas as obras realizadas pelo diretor. Compôs também para Mario Monicelli (“Um Herói do Nosso Tempo”, “A Grande Guerra”, 1955 e 1959), King Vidor (“Guerra e Paz”, 1956), Mauro Bolognini (“Jovens Maridos”, 1958), Luchino Visconti (“Rocco e Seus Irmãos”, “O Leopardo”, 1960 e 1964), René Clement (“O Sol Por Testemunha”, 1960), Franco Zeffirelli (“A Megera Domada”, “Romeu e Julieta”, 1967 e 1968), Sergei Bondarchuk (“Waterloo”, 1970), Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão 1 e 2”, 1972 e 1974).