Compromisso de Dilma é igual ao de Collor

Getúlio Vargas, cujo martírio ocorreu em 24 de agosto, fundou a Petrobrás, nacionalizou o petróleo, construiu a indústria nacional, elaborou a legislação trabalhista mais avançada do Hemisfério Ocidental e colocou o Brasil na trilha do maior crescimento que teve um país capitalista durante 50 anos.

O que tem isso a ver com Dilma, que entregou o campo de Libra, o maior do mundo, à Shell e à Total; que, no Senado, apoiou o projeto Serra, para afastar a Petrobrás do pré-sal; que desindustrializou o país e estrangulou as empresas nacionais com juros altos e importações subsidiadas pelo câmbio; que decretou – por Medida Provisória – que as multinacionais poderiam rebaixar os salários, através do famigerado PPE; e que afundou o país na pior crise em mais de 100 anos?

No entanto, Dilma deu mais um passo no abandono de escrúpulos que a tem caracterizado, ao dizer à mídia estrangeira que “vou ser conhecida como a primeira (presidenta) mulher que, apesar de tudo, não deu um tiro no peito, e também não renunciei”.

Dilma vai ser conhecida como o que é: a primeira presidenta afastada por ter uma campanha bancada pelo roubo à Petrobrás, por ter cometido o mais escandaloso estelionato eleitoral que o país já viu e por ter promovido, em poucos meses do segundo mandato, desemprego, falências, uma tremenda destruição das forças produtivas do país.

Nas últimas terça e quarta-feira, disse Dilma que “não renunciei porque hoje existem espaços democráticos. Não obrigaram a me suicidar como obrigaram o Getúlio nem me fizeram pegar um avião para o Uruguai como fizeram com o Jango. E sabe por quê? Porque tem uma democracia aqui”.

A declaração parece saída de um hospício, exceto se Dilma descobriu que foi afastada não por um “golpe”, mas pela democracia. Mas a falta de caráter revela-se mais que a maluquice.

Getúlio não foi “obrigado” a suicidar-se. Nem Jango a se exilar. Ambos tinham outra opção, mas não quiseram trair o Brasil. Da mesma forma que ela, Dilma, tinha outra opção: a de não trair o povo. Mas não foi a que escolheu.

Dilma não é comparável a nenhum desses presidentes, e também não a Jânio, que renunciou. Seu padrão de referência é Collor. A quem, por sinal, ela concedeu a BR Distribuidora, como se fosse um feudo. Como foi que ela disse? Ah, sim: “Eu respeito o Collor” (v. HP 10/09/2014).

Fonte: Carlos Lopes da Hora do Povo

24-87-16 merenda Etec

Pressão dos estudantes secundaristas conquista merenda nas Etecs

24-87-16 merenda Etec

 

Após muita luta e mobilização os alunos de período integral das Etecs começaram a receber, na segunda (22), merenda de verdade durante o almoço. Para o presidente do grêmio da Etec Getúlio Vargas, Lucas Chen, foi uma grande conquista, mas há muito o que melhorar. “Em quase todas Etecs a entrega da merenda foi marcada por longas filas. Na Etec Tiquatira o atraso foi de quase duas horas”.

 

24-87-16 merenda Etec2

 

Embora o processo esteja sendo marcado pela falta de organização e estrutura, Chen afirmou que a a comida é de qualidade e que a luta não vai parar. “Agora vamos lutar para que a merenda se estenda ao ensino médio e ao modular”. Ele também reiterou que a merenda “foi um grande passo rumo a consolidação de um sistema de alimentação digna para os estudantes. É por isso que agora precisamos brigar para que a CPI não acabe em pizza, afinal de contas está sendo feito de tudo para que as sessões não sigam adiante”.

 

24-87-16 merenda Etec3

 

Outro problema é que a merenda ainda não chegou para todas as Etecs, a exemplo da Albert Einstein, onde, no intervalo entre as aulas, os alunos recebem apenas bolacha e suco. Para comer os alunos recebem um tíquete e o trocam pela refeição

Para Thaís Alves, “a conquista da merenda nas Etecs foi mais uma prova da força dos estudantes secundaristas! Tivemos que travar uma luta sem fim contra o governo do Estado, que até hoje é investigado pelo roubo da merenda. A Etec Getúlio Vargas recebeu a refeição, mas a distribuição está um caos e muitos dos alunos tem de comer apertados pela falta de estrutura e investimento, alcançamos mais um de nossos direitos, mas a luta está longe de chegar ao fim, é por isso, inclusive, que estaremos hoje (24) na ALESP [durante a sessão da CPI que investiga os ladrões da merenda], para continuar denunciando. Precisamos punir os ladrões de merenda!”

 

24-87-16 merenda Etec4

 

24-87-16 merenda Etec1

 

 

24-87-16 merenda Etec

Pressão dos estudantes secundaristas conquista merenda nas Etecs (2)

24-87-16 merenda Etec

 

Após muita luta e mobilização os alunos de período integral das Etecs começaram a receber, na segunda (22), merenda de verdade durante o almoço. Para o presidente do grêmio da Etec Getúlio Vargas, Lucas Chen, foi uma grande conquista, mas há muito o que melhorar. “Em quase todas Etecs a entrega da merenda foi marcada por longas filas. Na Etec Tiquatira o atraso foi de quase duas horas”.

 

24-87-16 merenda Etec2

 

Embora o processo esteja sendo marcado pela falta de organização e estrutura, Chen afirmou que a a comida é de qualidade e que a luta não vai parar. “Agora vamos lutar para que a merenda se estenda ao ensino médio e ao modular”. Ele também reiterou que a merenda “foi um grande passo rumo a consolidação de um sistema de alimentação digna para os estudantes. É por isso que agora precisamos brigar para que a CPI não acabe em pizza, afinal de contas está sendo feito de tudo para que as sessões não sigam adiante”.

 

24-87-16 merenda Etec3

 

Outro problema é que a merenda ainda não chegou para todas as Etecs, a exemplo da Albert Einstein, onde, no intervalo entre as aulas, os alunos recebem apenas bolacha e suco. Para comer os alunos recebem um tíquete e o trocam pela refeição

Para Thaís Alves, “a conquista da merenda nas Etecs foi mais uma prova da força dos estudantes secundaristas! Tivemos que travar uma luta sem fim contra o governo do Estado, que até hoje é investigado pelo roubo da merenda. A Etec Getúlio Vargas recebeu a refeição, mas a distribuição está um caos e muitos dos alunos tem de comer apertados pela falta de estrutura e investimento, alcançamos mais um de nossos direitos, mas a luta está longe de chegar ao fim, é por isso, inclusive, que estaremos hoje (24) na ALESP [durante a sessão da CPI que investiga os ladrões da merenda], para continuar denunciando. Precisamos punir os ladrões de merenda!”

 

24-87-16 merenda Etec4

 

24-87-16 merenda Etec1

 

 

24-8-16 Fies

Um terço das matrículas das universidades privadas de 18 Estados são bancadas pelo governo federal

24-8-16 Fies

A proporção de ingressantes com Fies no ensino privado superior passou de 2% em 2010 para 29% em 2014

Na maior parte do país, ao menos 1 em cada 3 alunos do ensino superior privado conta com algum subsídio do governo federal para estudar. O número consta de mapeamento inédito dos programas Fies e Prouni feito pelo IDados, entidade de pesquisa educacional ligada ao Instituto Alfa e Beto, com informações do Ministério da Educação relativas ao período entre 2009 e 2014.

 

O governo federal tem dois programas para facilitar o acesso a cursos de ensino superior privados. Pelo Prouni, o aluno tem bolsa de 50% ou 100% e, em troca, a instituição ganha isenção de alguns tributos. Pelo Fies, o estudante financia a mensalidade, ou parte dela, com juros de 6,5%.

 

No total, em 18 unidades da federação, mais de um terço dos alunos do ensino superior privado estava em algum dos dois programas em 2014. A proporção chega a 74% no Acre, que lidera o ranking. Considerando o país todo, a média é de 30% –22% apenas com o Fies.

 

24-8-16 Fies1

 

Fonte: Folha de S. Paulo

24-8-16 Os Companheiros

Participe da sessão de “Os Companheiros”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

24-8-16 Os Companheiros

Na próxima segunda (29), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “Os Companheiros”, de Mario Monicelli (1963). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema com entrada franca!

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

OS COMPANHEIROS, de Mario Monicelli (1963), ITÁLIA, 126 min.

 

Confira nossa programação!

 

 

3-8-16 De crápula a herói

A estratégia de Rossellini

3-8-16 De crápula a herói

Cena do filme “De Crápula a Herói”, de Roberto Rossellini

 

CAIO PLESSMANN*

Com Roma Cidade Aberta Roberto Rosselini desponta como ícone do pós-guerra. Compreender as causas desse fenômeno nos leva a entender o caminho que o autor trilhou através do cinema para conquistar o imaginário de seu tempo e assim exercitar o próprio entendimento.

Para Rosselini o que interessa é a realidade. É dai que surge tudo, todo seu esforço narrativo tem a ver com a busca da verdade profunda e expressão das coisas. Por isso seus filmes têm distanciamento e particularidades, e dentro delas são cheios de surpresas.

É uma espécie de mestre do inesperado, mas sem terror. Roma Cidade Aberta surpreende no início com uma fuga espetacular, e segue todo o tempo apresentando inúmeras viradas e surpresas como a de Anna Magnani, na metade da obra, que é morta pelos nazistas ao sair em defesa do marido, na véspera do casamento. Em Stromboli Terra di Dio a erupção do vulcão nos leva ao assombro.

O autor conduz a afecção dos atores frente as coisas que articulam o drama: nesse Roma o livro com dinheiro escondido que o padre leva para a resistência transita daqui pra lá sem que Magnani saiba o que tem dentro, de modo que a dissimulação do padre, presente na cena, é conhecida do público mas não da moça, o que trás informações adicionais aos espectadores sobre o comportamento das pessoas. A sopa que De Sica recusa em General Della Rovere, 1959 (De Crápula a Herói) tem aroma especial que a interpretação marca ostensivelmente ainda que seja algo sutil, como se os episódios, a realidade, tivessem camadas profundas que não se deixam impregnar na fotografia, mas estão presentes, a um só tempo evidente e submerso na ação.

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou Facebook. O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

Confira nossa programação!

 

Do mesmo modo o amor, a espiritualidade, a história, tudo ocorre dentro da mesma estratégia enunciativa. O beijo de Bergman no marido, em meio à procissão religiosa no final de Europa 51 (crítica ao conformismo das classes médias), sugere força residual do fenômeno da religiosidade para expandir o amor e redimir os seres humanos.

E de fato alcança êxito total ao narrar a resistência organizada contra o nazifascismo em Roma…, ilustrando o clima que juntou comunistas, socialistas, cristãos e liberais contra a desumanidade, e que posteriormente constituiu a essência do compromisso histórico de Aldo Moro. O autor se esforça para evidenciar esses traços desde as articulações pela unidade de De Gasperi (45-53) retratadas em Anno Uno (1974), ou seja, é uma dramaturgia que caminha lado a lado com a dimensão da realidade que sintetiza as aspirações humanas mais profundas.

Com essa estratégia Rossellini se põe a serviço da ideia de que a convergência e a união a favor da vida é a tendência essencial da humanidade, um fator inexorável. Ainda em 1959 mostra o falso Della Rovere, um empulhador cooptado pelos nazistas para descobrir os caminhos da resistência, mostra-o crescer de tal forma diante da brutalidade da repressão que atinge expressão de uma liderança popular real, legítima, voltando-se contra as forças reacionárias. Os fatos, a realidade em sua complexidade é que opera a vida, sobretudo em meio a episódios difíceis que ela nos trás, um fundamento no ser humano.

Esse modo de pensar, traduzir no plano cinematográfico e compor o filme construiu uma nova consciência, sobretudo num período onde os Estados Unidos com Roosevelt, responsável pelas políticas que tornou possível a existência de um Orson Welles, enfrentava grupos monopolistas dentro e fora dos EUA e desse modo abria espaço para oxigenar o ambiente de distribuição e exibição cinematográfica por todo o planeta. Ainda que a obra de Rosselini não tenha captado a essência do movimento fascista como expressão difusa da luta intermonopolista por auto afirmação, foi capaz de coesionar o mundo fragmentado que essa disputa criou e resultou nas duas grandes guerras.

 

27-7-16 Roma Cidade Aberta

Cena do filme “Roma, Cidade Aberta”, de Roberto Rossellini

 

Rossellini esteve no Brasil em 58 para preparar a adaptação de Geografia da Fome de Josué de Castro, e se incomodou com o cenário psicossocial do país. Visto como comunista pela direita e liberal pela esquerda sentia, ao mesmo tempo, a grande força da cultura brasileira. Tinha realizado seu ensaio sobre a Índia. Conheceu o nordeste, esteve com Gilberto Freire, Di Cavalcanti e Glauber Rocha. Seu apego à realidade e desconforto com os esquematismos parecia revelar que ele mesmo já começava a formular uma proposta de unidade das forças vitais que depois viria a ser conhecida como Terceira Via, um regime democrático, de liberdades econômicas e sociais, com características desenvolvimentistas e antimperialistas.

O movimento de Welles em Cidadão Kayne necessitou de Rosselini para ampliar a forma narrativa e penetrar a nova realidade. Fecundava os cinemas novos de todo o mundo e virava a página na cultura contemporânea. A estratégia de Rossellini permitiu que a realidade criasse linguagem em perspectiva. A chave se torna o sentimento do tempo.

* É cineasta

24-8-16 Olimpíadas

Brasil tem melhor campanha da história e conquista ouro inédito

24-8-16 Olimpíadas

 

Brasil finalizou Olimpíadas com ouro no futebol, voleibol e muita música popular 

 

Com medalhas de ouro no futebol e no voleibol masculinos, o Brasil fechou as Olimpíadas Rio 2016 com 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes, sua melhor performance na história dos jogos, 13ª colocação, ficando perto de atingir o top 10 no quadro de medalhas estabelecido após Londres 2012.

Com o Maracanã lotado, com direito ao supercampeão jamaicano Usain Bolt na torcida, o Brasil venceu a Alemanha nos pênaltis (5 a 4), após 120 minutos de bola em jogo, e conquistou a medalha de ouro nos jogos olímpicos, até então o único título que não havia sido conquistado pela Seleção Canarinho.

A conquista coroou com chave de ouro, com o perdão do trocadilho, uma campanha que começou claudicante – sonolentos empates em 0 a 0 contra África do Sul e  Iraque (!?!) -, mas que cresceu de forma fulminante, principalmente com as entradas dos gremistas Wallace e Luan, liberando Renato Augusto para a armação e aproximando o meio campo com o ataque.

Com a Seleção pressionando no ataque, Neymar abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo com um golaço de falta e comemoração com o gesto do raio de Bolt. Na segunda etapa, a equipe de Rogério Micale recuou e Meyer empatou aos 13. As duas equipes criaram chances de gols, mas o jogo acabou em empate, inclusive na prorrogação.

Nos pênaltis, quatro cobranças perfeitas para cada lado. Renato Augusto, Marquinhos, Rafinha e Luan para o Brasil. Ginter, Gnabry, Brandt e Suele para a Alemanha. Aí brilhou Weverton defendendo a cobrança de Petersen e Neymar cravou o seu. Ouro inédito para o Brasil. 

Vôlei masculino – Com três a zero sobre a Itália (25/22, 28/26 e 26/24), a seleção masculina de vôlei ganhou sua terceira medalha de ouro (1992, 2004 e 2016), após duas medalhas de prata (2008 e 2012). Assim, o Brasil acumula dez medalhas olímpicas no vôlei. Os sets começaram de forma idêntica: com saques potentes, a Itália saía na frente, dando a impressão de disparar, mas o Brasil equilibrava e fechava a conta. O líbero Serginho foi leito o melhor jogador da competição. Ele participou de todas as conquistas desde 2004. Bruninho (levantador), Wallace (oposto) e Lucarelli (ponta-passador) também fizeram parte dos melhores do torneio. O técnico Bernardinho conquistou a sexta medalha consecutiva, somando os dois bronzes com a seleção feminina (Atlanta 1996 e Sydney 2000). 

ENCERRAMENTO 

Também no final de semana, o Brasil conquistou o bronze no taekwondo, com Maicon Siqueira e completou o desfecho da vitória brasileira com uma belíssima Cerimônia de Encerramento, encantando o mundo com o melhor da música popular brasileira, nordestina, com ao clássico Asa Branca, de Luiz Gonzaga, embalando os bonecos de barro, o frevo pernambucano e outros, como Chiclete com banana (de Jackson do Pandeiro), O canto da ema (de Alventino Cavalcanti, Aires Viana e João do Vale, imortalizada por Jackson), A cantiga do sapo (de Jackson do Pandeiro e Buco do Pandeiro) e Sebastiana (de Rosil Cavalcanti). A festa terminou com marchinhas tradicionais e um grande baile de carnaval que contou com carro alegórico e famosos blocos de ruas, como o Cordão do Bola Preta.

A Cerimônia não teve nem Dilma, nem Temer, que enviou em seu lugar o prefeito nervosinho, Eduardo Paes, que não escapou das vaias.

Em seu discurso empolgado, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), parabenizou todos os brasileiros pelo feito das Olimpíadas: “Valeu a pena cada segundo, cada minuto, cada dia, cada ano, graças a vocês”. “Todos os brasileiros são heróis olímpicos. A torcida do Brasil tem a medalha de ouro”, disse Nuzman, bastante aplaudido. 

CONQUISTAS 

Nos últimos dias antes do encerramento, o Brasil conquistou diversas medalhas desde nossa última edição. Veja abaixo essas conquistas e também o conjunto de medalhas obtidas pelo Brasil no conjunto da competição: 

Vela – Filhas de velejadores, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze ganhou a medalha de ouro na classe 49erFX, modelo de estreia em olimpíada. Martine é filha de Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze), e Kahena, de Cláudio Kunze, campeão mundial junior da classe Pinguim.  

Vôlei de praia – A dupla Alison/Bruno Schmidt bateu a dupla italiana Nicolai/Lupo por 2 a 0 (21/19 e 21/17) e conquistou mais um ouro para o Brasil, levando a torcida ao delírio sob chuva na arena de Copacabana, repetindo o feito de 12 anos atrás de Ricardo e Emanuel, em Atenas. 

Canoagem – Juntamente com Erlon de Souza, o canoísta Isaquias Queiroz ganhou a medalha de prata na C2-1000m, sua terceira medalha em uma só olimpíada. Antes, já havia ganho prata na categoria C1-1000m e bronze, na C1-200m.

Medalhistas do Brasil – Ouro: Rafaela Silva (judô), Thiago Braz (salto com vara), Robson Conceição (boxe), Martine Grael/Khaena Kunze (vela),Alison/Bruno Schmidt (vôlei de prata), futebol masculino e vôlei masculino. Prata: Felipe Wu (tiro esportivo), Diego Hypólito (ginástica/solo), Arthur Zanetti (ginástica/argolas), Agatha/Bárbara (vôlei de praia) e Izaquias Queiroz/Erlon Souza (canoagem). Bronze: Mayra Aguiar (judô), Rafael Silva(judô), Arthur Nory (ginástica/solo), Poliana Okimoto (maratona aquática),Isaquias Queiroz (canoagem) e Maicon Siqueira (taekwondo).

Rússia – Mesmo com a exclusão de 118 atletas dos 389 inicialmente inscritos, a Rússia alcançou o 4º lugar no quadro geral de medalhas, sendo 19 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze, totalizando 56 medalhas, ficando à frente de países como Alemanha, Japão, França, Itália, países que chaleiraram, juntamente com os EUA, o chamado relatório McLaren, a base da exclusão dos atletas russo, inclusive Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica no salto com vara, que nunca teve uma única acusação de doping em toda a sua carreira. Isinbayeva, aliás, foi eleita com 1.365 votos para a comissão de atletas do Comitê Olímpico Internacional (COI) e foi ovacionada no Maracanã, ao ser anunciada.

 

Fonte: Valdo Albuquerque da Hora do Povo

 

Brasil tem melhor campanha da história e conquista ouro inédito 

Brasil finalizou Olimpíadas com ouro no futebol, voleibol e muita música popular 

Com medalhas de ouro no futebol e no voleibol masculinos, o Brasil fechou as Olimpíadas Rio 2016 com 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes, sua melhor performance na história dos jogos, 13ª colocação, ficando perto de atingir o top 10 no quadro de medalhas estabelecido após Londres 2012.

Com o Maracanã lotado, com direito ao supercampeão jamaicano Usain Bolt na torcida, o Brasil venceu a Alemanha nos pênaltis (5 a 4), após 120 minutos de bola em jogo, e conquistou a medalha de ouro nos jogos olímpicos, até então o único título que não havia sido conquistado pela Seleção Canarinho.

A conquista coroou com chave de ouro, com o perdão do trocadilho, uma campanha que começou claudicante – sonolentos empates em 0 a 0 contra África do Sul e  Iraque (!?!) -, mas que cresceu de forma fulminante, principalmente com as entradas dos gremistas Wallace e Luan, liberando Renato Augusto para a armação e aproximando o meio campo com o ataque.

Com a Seleção pressionando no ataque, Neymar abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo com um golaço de falta e comemoração com o gesto do raio de Bolt. Na segunda etapa, a equipe de Rogério Micale recuou e Meyer empatou aos 13. As duas equipes criaram chances de gols, mas o jogo acabou em empate, inclusive na prorrogação.

Nos pênaltis, quatro cobranças perfeitas para cada lado. Renato Augusto, Marquinhos, Rafinha e Luan para o Brasil. Ginter, Gnabry, Brandt e Suele para a Alemanha. Aí brilhou Weverton defendendo a cobrança de Petersen e Neymar cravou o seu. Ouro inédito para o Brasil. 

Vôlei masculino – Com três a zero sobre a Itália (25/22, 28/26 e 26/24), a seleção masculina de vôlei ganhou sua terceira medalha de ouro (1992, 2004 e 2016), após duas medalhas de prata (2008 e 2012). Assim, o Brasil acumula dez medalhas olímpicas no vôlei. Os sets começaram de forma idêntica: com saques potentes, a Itália saía na frente, dando a impressão de disparar, mas o Brasil equilibrava e fechava a conta. O líbero Serginho foi leito o melhor jogador da competição. Ele participou de todas as conquistas desde 2004. Bruninho (levantador), Wallace (oposto) e Lucarelli (ponta-passador) também fizeram parte dos melhores do torneio. O técnico Bernardinho conquistou a sexta medalha consecutiva, somando os dois bronzes com a seleção feminina (Atlanta 1996 e Sydney 2000). 

ENCERRAMENTO 

Também no final de semana, o Brasil conquistou o bronze no taekwondo, com Maicon Siqueira e completou o desfecho da vitória brasileira com uma belíssima Cerimônia de Encerramento, encantando o mundo com o melhor da música popular brasileira, nordestina, com ao clássico Asa Branca, de Luiz Gonzaga, embalando os bonecos de barro, o frevo pernambucano e outros, como Chiclete com banana (de Jackson do Pandeiro), O canto da ema (de Alventino Cavalcanti, Aires Viana e João do Vale, imortalizada por Jackson), A cantiga do sapo (de Jackson do Pandeiro e Buco do Pandeiro) e Sebastiana (de Rosil Cavalcanti). A festa terminou com marchinhas tradicionais e um grande baile de carnaval que contou com carro alegórico e famosos blocos de ruas, como o Cordão do Bola Preta.

A Cerimônia não teve nem Dilma, nem Temer, que enviou em seu lugar o prefeito nervosinho, Eduardo Paes, que não escapou das vaias.

Em seu discurso empolgado, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), parabenizou todos os brasileiros pelo feito das Olimpíadas: “Valeu a pena cada segundo, cada minuto, cada dia, cada ano, graças a vocês”. “Todos os brasileiros são heróis olímpicos. A torcida do Brasil tem a medalha de ouro”, disse Nuzman, bastante aplaudido. 

CONQUISTAS 

Nos últimos dias antes do encerramento, o Brasil conquistou diversas medalhas desde nossa última edição. Veja abaixo essas conquistas e também o conjunto de medalhas obtidas pelo Brasil no conjunto da competição: 

Vela – Filhas de velejadores, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze ganhou a medalha de ouro na classe 49erFX, modelo de estreia em olimpíada. Martine é filha de Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze), e Kahena, de Cláudio Kunze, campeão mundial junior da classe Pinguim.  

Vôlei de praia – A dupla Alison/Bruno Schmidt bateu a dupla italiana Nicolai/Lupo por 2 a 0 (21/19 e 21/17) e conquistou mais um ouro para o Brasil, levando a torcida ao delírio sob chuva na arena de Copacabana, repetindo o feito de 12 anos atrás de Ricardo e Emanuel, em Atenas. 

Canoagem – Juntamente com Erlon de Souza, o canoísta Isaquias Queiroz ganhou a medalha de prata na C2-1000m, sua terceira medalha em uma só olimpíada. Antes, já havia ganho prata na categoria C1-1000m e bronze, na C1-200m.

Medalhistas do Brasil – Ouro: Rafaela Silva (judô), Thiago Braz (salto com vara), Robson Conceição (boxe), Martine Grael/Khaena Kunze (vela),Alison/Bruno Schmidt (vôlei de prata), futebol masculino e vôlei masculino. Prata: Felipe Wu (tiro esportivo), Diego Hypólito (ginástica/solo), Arthur Zanetti (ginástica/argolas), Agatha/Bárbara (vôlei de praia) e Izaquias Queiroz/Erlon Souza (canoagem). Bronze: Mayra Aguiar (judô), Rafael Silva(judô), Arthur Nory (ginástica/solo), Poliana Okimoto (maratona aquática),Isaquias Queiroz (canoagem) e Maicon Siqueira (taekwondo).

Rússia – Mesmo com a exclusão de 118 atletas dos 389 inicialmente inscritos, a Rússia alcançou o 4º lugar no quadro geral de medalhas, sendo 19 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze, totalizando 56 medalhas, ficando à frente de países como Alemanha, Japão, França, Itália, países que chaleiraram, juntamente com os EUA, o chamado relatório McLaren, a base da exclusão dos atletas russo, inclusive Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica no salto com vara, que nunca teve uma única acusação de doping em toda a sua carreira. Isinbayeva, aliás, foi eleita com 1.365 votos para a comissão de atletas do Comitê Olímpico Internacional (COI) e foi ovacionada no Maracanã, ao ser anunciada.

VALDO ALBUQUERQUE 

 

23 08 2016 19 11 53

Chapa “O futuro é agora” é eleita na EE. Charles de Gaulle.

23 08 2016 19 11 53

 

No dia 22 de Agosto, foram realizadas as eleições do grêmio da Escola Estadual Charles de Gaulle, escola tradicional do Itaim Paulista, zona leste de São Paulo. Três chapas se escreveram para concorrer ao posto e assim representar um programa para pautar, representar e lutar pelos estudantes.

 

As eleições tiveram como vencedores, os alunos da chapa “O futuro é agora” com 786 votos, seguida da chapa “seu grito, sua voz” com 501 votos e também, e pela “chapa é nossa” com 96 votos.

 

 

23 08 2016 19 08 36

 

As eleições mobilizaram os estudantes de todos os períodos da escola, por meio da divulgação, campanha, debates, entre outros. A estudante Giovanna Lacerda, foi eleita e empossada presidente do grêmio, assim representando os estudantes por um período de um ano. Giovanna entra com toda disposição e vontade para colocar em prática o que a chapa propôs aos estudantes “Esperamos uma boa gestão e entramos com força total. Sabemos dos desafios do que é pautar um grêmio atuante para todos e todas. Confiamos que com nossa organização, determinação e atuação podemos ter um grêmio combativo e que represente. Agradecemos a todos e todas estudantes do Charles pelo voto que nos confiaram”.

 

23 08 2016 19 07 39

 

Para Jonathan, Tesoureiro da UMES e ex-presidente do grêmio, a gestão passada teve muitos avanços e essa gestão tem muito a conquistar. “Hoje se encerrou meu mandato de presidente. Travamos diversas batalhas, ocupamos a nossa escola contra o projeto do Alckmin de reorganização, realizamos projetos de cultura afro-brasileira e de cultura como um todo, realizamos debates de prevenção as drogas, projetos de esporte e lazer, levantamos a discussão política na escola, realizamos diversas manifestações, debates, oficinas e assembleias. Conquistamos muito para os estudantes do Charles“.

“Sabemos que a educação é a chave fundamental para a libertação do nosso país e hoje, sei que passando o mandato para a nova diretoria, esse grêmio deixará cada vez mais clara e explícita a voz dos estudantes, colocando as demandas para fora, contra as medidas do governo e contra o descaso de nossa educação pública. Com esse grêmio estudantil, iremos nos mobilizar ainda mais em nossa escola e em diferentes escolas, discutindo a realidade que vivemos. Essa galera que participou do 11 de agosto, dia do estudante, reivindicando os nossos direitos,  pautando que somos contra o PL da escola sem partido e que há muitas melhorias para conquistar em nossa escola. Não irão calar a voz dos estudantes, iremos discutir cada vez mais política dentro dasescolas, mostrando para esse governo que não estamos para brincadeira. Essa nova gestão que confio toda disposição e atenção, tem de fato, pessoas que representam muito bem os estudantes do Charles“, afirmou Jonathan.

 

22-8-16 Mordaça

Escola sem Partido é rejeitado em comissão de educação na ALESP.

22-8-16 Mordaça

 

A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) rejeitou na terça-feira, por unanimidade dois projetos de lei que pretendiam implantar, no Estado, a Escola sem Partido. As propostas que instituem a censura nas escolas foram apresentadas pelos deputados Luiz Fernando Machado (PSDB) e José Bittencourt (PSD), que apoiam Geraldo Alckmin. O parecer contrário a ambos projetos éde autoria do deputado Carlos Gianazzi (PSOL).

Para Gianazzi, o Escola sem Partido quer impor a censura e amordaçar os professores. “Esse projeto proíbe o professor de trabalhar temas relacionados à cidadania. O professor não vai poder mais desenvolver o senso crítico e discutir temas de combate à violência contra as mulheres ou racismo. É um projeto extremamente atrasado e conservador, que coloca em risco a autonomia e a liberdade de ensinar e aprender. Sobretudo, é uma censura aos professores”.

Thais Alves, vice-presidente da UMES, afirmou: “Nós, estudantes secundaristas, conquistamos mais uma vitória depois de muita luta quando o projeto ‘Escola Sem Partido’ foi rejeitado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Mas isso ainda é pouco, precisamos continuar ocupando as ruas da cidade para mostrar aos governantes que não vamos nos silenciar, queremos debates, pensamentos, análises, queremos política dentro das escolas! A luta por uma educação libertadora continua!”

Os projetos ainda seguem para aprovação da Comissão de Finanças e depois para a votação em plenário. Além da UMES, entidades estudantis como a UPES e a UBES acompanham a tramitação desses projetos na assembleia. No próximo dia 25, haverá uma audiência pública para discutir sobre o Escola sem Partido, as 19hrs na ALESP. A UMES se mobilizará e estará presente na luta, contra essa lei da mordaça.

Foto: Reprodução/TV Integração)

 

22-8-16 Sinpeem MASP 2014

Sinpeem convoca paralisação contra ajuste de Temer e projeto de previdência privada no município

22-8-16 Sinpeem MASP 2014Professores durante manifestação no MASP

 

Os professores das escolas municipais de São Paulo realizarão paralisação de um dia na próxima sexta (26), contra o projeto de previdência privada para os professores da rede e contra o ajuste fiscal do governo federal. Durante a paralisação será votado se os professores entrarão em greve contra o projeto da prefeitura conhecido como Sampaprev.

 

Para o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo) a proposta fere os direitos dos professores. “Os servidores públicos já financiam sua aposentadoria, com 11% do salário retido na fonte”, afirmou José Donizete Fernandes, presidente do sindicato. Sobre a greve ele alertou: “se começar a primeira votação [no plenário da Câmara dos vereadores], vamos entrar em greve”.

 

22-8-16 Sinpeem

 

A proposta enviada à Câmara Municipal pela prefeitura busca criar um plano de previdência privada para os servidores do município e também institui um teto para o valor da aposentadoria. Ambas as medidas, caso aprovadas, valerão para todos os funcionários que ingressarem no serviço público após a sanção da lei.

 

Em nota, a prefeitura disse que a lei obriga o município a criar uma previdência complementar para os servidores. “Trata-se de exigência de lei federal que o Estado já aplicou e o município estava em mora. A lei já foi aprovada em todos os Estados”.

Em março os professores da rede municipal conquistaram junto a prefeitura um reajuste de 7,57% no piso dos salários. Com o aumento, o piso passou de R$ 3,300 para R$ 3,550 em 2016. Atualmente o sindicato conta com 57 mil associados.