11-7-16 Capoeira

Terceiro batizado e troca de cordas da Capoeira na UMES

11-7-16 Capoeira

 

Na manhã do próximo domingo, dia 17, a Capoeira na UMES realizará o seu 3º Batizado e Troca de Cordas, com organização dos professores Pavio e Royal, sob a supervisão do mestre Bambu e mestrando Pardal. “O nosso projeto de levar a capoeira para as escolas está cada dia mais forte graças aos estudantes e a comunidade”, afirmou Pavio ao comentar as dezenas de apresentações realizadas pela cidade de São Paulo com o intuito de afirmar a capoeira e a cultura popular.

 

Venha assistir o nosso batizado no dia 17 de junho, às 10 horas na Rua Rui Barbosa, 323, na sede central da UMES, com entrada franca

 

“Este ano fizemos dezenas de apresentações nas escolas públicas e com isso a procura pela capoeira aumenta a cada dia. Assim o projeto se ampliou e hoje recebemos não apenas os estudantes mas também a comunidade da Bela Vista. Hoje temos pais, filhos, netos, todos juntos fazendo capoeira”.

 

Para Fabiano o crescimento da Capoeira na UMES é mais uma demonstração da necessidade de incluir o seu aprendizado na grade curricular das escolas de São Paulo. “A ampla participação e procura pela capoeira é o resultado do sentimento e vontade popular de ver a capoeira dentro da escola pública. É um sentimento que cresce a cada dia e é com essa energia que vamos realizar o nosso terceiro batizado e troca de cordas da capoeira na UMES”.

 

Até agora muitos mestres importantes confirmaram sua presença na atividade, entre os quais o mestre Bambu, Pajé, Gaucho e Pardal. Também confirmaram presença os contra-mestres Lazanha e o Cibernético. Entre os professores convidados estão o Pitbull, a Jaque e o monitor Tininga.

 

A Capoeira na UMES é um projeto tratado com muito carinho pela diretoria da entidade porque expressa a sua política cultural voltada a valorização das riquezas artísticas do povo brasileiro. O batizado é aberto ao público com entrada gratuita.

 

11-7-16 Abaixo-assinado

Campanha de assinaturas por novas eleições continua por mais três semanas

11-7-16 Abaixo-assinado

 

A diretoria da UMES decidiu prorrogar por mais três semanas o abaixo-assinado em defesa de novas eleições presidenciais, de acordo com o Projeto de Decreto Legislativo 16, de 2016, em tramitação no Senado, que visa a convocação de um plebiscito para a realização de nova eleição presidencial. “Coletar assinaturas deixou bem claro a necessidade que a população brasileira tem de pedir novas eleições. O povo não aceita mais nem Dilma e nem Temer e a quantidade de assinaturas que alcançamos prova isso! Vamos continuar nas ruas pra libertar o país das mãos de quem não liga para a juventude e para os estudantes”, afirmou Thais Alves, vice-presidente da UMES.

 

Até sexta (8) a diretoria da entidade recolheu 21.761 assinaturas de apoio à realização de nova eleição presidencial. Ao avaliar esse resultado o presidente da UMES, Caio Guilherme, disse que a coleta de assinaturas é muito positiva, principalmente pelo contato que os estudantes estão mantendo com o povo nas ruas e praças de São Paulo. “A cada dia que passa, o país vai afundando com as políticas de cortes de direitos e recessão do Temer, o povo não aguenta mais esse governo entreguista. Por isso vamos continuar com a campanha para colher mais assinaturas e só vamos parar quando esse governo sair”.

 

Quer coletar assinaturas com a UMES? Não perca tempo, fique por dentro da nossa agenda

Contato: (11) 3289-7477 – umes@umes.org.br Facebook

Ou nos faça uma visita na sede mais próxima

 

PLEBISCITO J NOVO

 

Lucas Chen, que é Diretor de Escolas Técnicas, afirmou que tanto Dilma quanto Temer não reúnem mais condições para governar o Brasil. “Acredito que ficou claro para todos que apoiaram esta campanha que o governo não tem representatividade dentro de nossa sociedade. Diversas vezes observamos pessoas buscando novas alternativas por não aguentar mais a conjuntura do país. Por isso, mais uma vez, a UMES sai às ruas para apresentar um caminho a sociedade, que é a realização de ‘Eleições Já’!”

 

Nesse sentido, o tesoureiro da UMES e Coordenador da Região Leste, Jonathan de Oliveira, explicou que o abaixo-assinado é um movimento nacional que já coletou mais de 100 mil assinaturas em todo o Brasil. “A coleta de assinaturas foi um movimento nacional de suma importância porque o povo brasileiro está farto de tantas medidas contrárias aos nossos interesses. Não queremos mais cortes na educação, privatização, desemprego e recessão. Queremos uma nova alternativa que é o plebiscito por novas eleições. Só assim poderemos livrar o país desse desgoverno”.

 

Já Bianca Antonini, Diretora do Departamento Feminino, explicou como as pessoas têm reagido a campanha por novas eleições na cidade de São Paulo. “Nas ruas as pessoas aceitavam muito bem a campanha, elas querem eleger um novo presidente. Normalmente é muito difícil abordar as pessoas na rua, elas não param, mas quando você fala em “novas eleições” elas voltavam na hora. Isso ocorre porque é uma bandeira que dá esperança a população. Estamos a cada dia avançando na compreensão de que o povo é soberano e tem o direito de escolher quem é que vai governar”.

 

6-7-16 A Fuga do Planeta Terra

Projeto “Diversão na Telinha” reúne mais de 70 crianças em sessão de cinema infantil

6-7-16 A Fuga do Planeta Terra

 

Na tarde de hoje (6) tivemos uma sessão de cinema muito especial, com mais de 70 crianças do Bixiga, todas atendidas pelo Serviço de Assistência Social à Família (SASF). “Criar a possibilidade de aproximar essas crianças de um cinema real foi muito importante”, afirmou Harllen Oliveira, que é Técnico Psicólogo da SASF Nossa Senhora das Graças – Bela Vista e um dos responsáveis pela apresentação do filme infantil.

 

O SASF realiza um trabalho de acompanhamento junto as famílias do Bixiga que recebem algum beneficio do governo, como o Bolsa Família. Para Harllen o trabalho realizado com as crianças busca ocupar o seu tempo criando um espaço de sociabilização ao passo que gera oportunidades de acesso a experiências como a de hoje, no cinema. Ele destacou que as crianças ficaram muito entusiasmadas em assistir ao filme no Cine-Teatro Denoy de Oliveira.

 

6-7-16 A Fuga do Planeta Terra1

 

A sessão infantil de hoje apresentou o filme “A Fuga do Planeta Terra”, de Callan Brunker, sob a organização do SASF em parceria com a equipe do Cine-Teatro Denoy de Oliveira. Conforme explica Harllen, este é um projeto antigo da entidade, que anteriormente era chamado de “Cinema Pipoca” e desde o início tinha suas apresentações de cinema realizadas na sede do SASF. Pouco depois o projeto passou a ser chamado de “Diversão na Telinha”, e essa semana teve a sua primeira sessão na telona da sede central da UMES.

 

Para Junior Fernandes, coordenador do Cine-Teatro Denoy de Oliveira, a “importância dessa sessão foi mais uma vez a de abrir o cinema da UMES para a comunidade, para as crianças do bairro, que são o futuro da UMES. Este é um espaço dos estudantes, dos jovens e das crianças”, comentou salientando que a criação de uma mostra de cinema voltada ao publico infantil era um projeto antigo. Ele ainda afirmou que a parceria com o SASF foi uma iniciativa muito importante, que renderá uma nova sessão na próxima semana, e quem sabe de inicio a mostra infantil de cinema na UMES.

 

6-7-16 Kroton

Alunos da Estácio e OAB entram com medidas judiciais contra fusão com multinacional Kroton

6-7-16 Kroton

 

A fusão entre a Estácio e a Kroton Educacional coloca em curso o maior passo para a monopolização e desnacionalização do ensino superior privado no país

 

Uma ação civil pública contra a Estácio foi protocolada nesta segunda-feira (4), pela Federação Nacional dos Alunos e Ex-Alunos de Direito da Universidade Estácio de Sá, após a empresa divulgar que será negociada com a Kroton.

 

A ação, protocolada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, busca a explicação da Estácio sobre os assuntos relacionados à fusão. Segundo o advogado dos estudantes, Victor Travancas, os alunos ficaram sabendo da venda pela imprensa e, desde então, a empresa não fez nenhum comunicado direcionado aos estudantes.

 

“Temos insistentemente tentado falar com o diretor presidente da Estácio e ele não responde, se nega a nos receber. São os alunos que pagam a mensalidade, eles não podem ficar reféns da Estácio diante dessas mudanças”, afirmou Travancas.

 

O advogado conta que, especialmente para os alunos do Rio de Janeiro, a falta de um comunicado da Estácio é angustiante. “Muitos alunos da universidade Gama Filho, que fechou, foram transferidos para a Estácio pelo Ministério da Educação. Um dia os alunos chegaram para estudar e não tinha mais Gama Filho”.

 

A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) entrou com uma medida no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra o interesse da Kroton em adquirir a Estácio, em meados de junho. A Ordem alega que a operação trará concentração econômica ilegal ao mercado, de mais de 30%, diante de um limite estabelecido pelo Cade de 20%.

 

Fonte: Hora do Povo

 

1-7-16 Plebiscito1

Vem pra rua com a UMES por novas eleições!

1-7-16 Plebiscito1

 

A campanha por novas eleições organizada pelos secundaristas de São Paulo atingiu essa semana mais de 10 mil assinaturas. “Esse plebiscito é uma saída pra de fato acabar com a crise que o país está vivendo, crise dirigida agora pelo Temer, um governo de continuidade da política da Dilma”, comentou Caio Guilherme, presidente da UMES, sobre o abaixo-assinado em defesa do Plebiscito por novas eleições, que completou hoje sua quarta semana.

 

“O plebiscito é uma alternativa pra permitir que o povo escolha os rumos do país”, afirmou ao ponderar que tanto o retorno de Dilma quanto a permanência de Temer não são alternativas para o Brasil. “Por isso queremos novas eleições”, completou.

 

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Ou nos faça uma visita: Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista ou na sede mais próxima

 

 

PLEBISCITO J NOVO

 

Ao explicar como tem funcionado o abaixo-assinado, Caio disse está foi a forma que os estudantes encontraram para levar a discussão para as ruas e escolas. “Esse abaixo-assinado é a forma que encontramos para colocar a campanha pelo plebiscito na rua, pra mobilizar os estudantes por novas eleições. Hoje muitas forças políticas estão se integrando a esse movimento, muitos sindicatos, centrais sindicais. No congresso essa posição por novas eleições está cada vez mais forte. Essa semana o senador Requião fez um pronunciamento onde basicamente disse que sem novas eleições a ‘vaca vai pro brejo’, porque percebeu que esse é o sentimento do povo e o melhor para o país”.

 

8-6-16 Plebiscito UMES

 

“O plebiscito é também uma forma de dizer que não queremos cortes em nossos direitos, não queremos crise… nossas escolas estão completamente sucateadas, professoresmal remunerados, e não temos merenda, mas a discussão do governo é cortar ainda mais da educação limitando e reduzindo o orçamento. Estamos com mais de 11 milhões de desempregados, o quilo do feijão está mais caro que a carne, parece que não temos governo. E qual é a alternativa apontada pelo Temer? É continuar na crise, porém colocando o seu peso nas costas da juventude e dos trabalhadores… agora ele quer acabar com a Previdência e cortar ainda mais os nossos direitos”.

 

O abaixo-assinado tem como finalidade declarar apoio ao Projeto de Decreto Legislativo 16, de 2016, em tramitação no Senado, que visa a convocação de um plebiscito para a realização de nova eleição presidencial. A campanha será realizada até o dia 9 de julho, porém há possibilidade de ser prorrogada.

 

1-7-16 Plebiscito

 

“Para vencer a crise que açoita o país é fundamental e urgente a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo 16, de 2016, em tramitação no Senado visando a convocação de plebiscito para a realização de nova eleição para presidente e vice-presidente da República”, afirma o abaixo-assinado.

 

6-7-16 O Jardim dos Finzi-Contini

Participe da sessão de “O Jardim dos Finzi-Contini”, de Vittorio De Sica, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

6-7-16 O Jardim dos Finzi-Contini

 

Na próxima segunda (11), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “O Jardim dos Finzi-Contini”, de Vittorio De Sica (1970). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema com entrada franca!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

Confirme sua presença!

  

O JARDIM DOS FINZI-CONTINI, de Vittorio de Sica  (1970), ITALIA, 95 min.

 

SINOPSE

Itália, 1938. Na cidade de Ferrara, os Finzi-Contini, uma família rica e aristocrática de italianos judeus, desfrutam de um magnífico jardim, circundado por um muro que demarca seus domínios, enquanto evitam encarar a metódica escalada de medidas baixadas pelo regime fascista contra a população judaica. A ilusão de que o controle sobre a situação poderia ser mantido termina numa tragédia.
“O Jardim dos Finzi-Contini” é baseado no romance homônimo de Giorgio Bassani e foi premiado com o Davi de Donatello (1971), o Urso de Ouro (Berlim, 1971) e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (1972).

 

DIRETOR: Vittorio De Sica (1901-1974)

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

ARGUMENTO ORIGINAL: Giorgio Bassani (1916-2000)
Bassani nasceu em Bolonha. Em 1939, foi professor numa escola judaica de Ferrara. Seu primeiro livro, “A Cidade da Planície”, foi publicado em 1940 sob o pseudônimo de Giacomo Marchi, para fugir das leis raciais. Sua atividade na resistência antifascista levou-o à prisão, em maio de 1943. Também escreveu “Pobres Amantes e Outros Versos” (1944), “Passeggiata Prima di Cena” (1953), “Cinco Histórias de Ferrara” (1956), “O Jardim dos Finzi-Contini” (1962), “Atrás da Porta” (1964), “L’Odore del Fieno” (1972). Como diretor editorial da Feltrinelli, foi o responsável pela publicação póstuma, em 1958, do romance “O Leopardo”, de Giuseppe Tomasi di Lampedusa.
Bassani contribuiu com suas histórias para a realização de 15 filmes, entre os quais “I Vinti” (Michelangelo Antonioni, 1953), “La Romana” (Luigi Zampa, 1954), “La Lunga Notte del ’43” (Florestano Vancini, 1960), “O Jardim dos Finzi-Contini” (Vittorio De Sica, 1970). Foi vice-presidente da TV pública italiana RAI.
O roteiro contou com a participação de Cesare Zavattini e Valerio Zurlini.

 

MÚSICA ORIGINAL: Manuel De Sica (1949-2014)
O compositor romano Manuel De Sica é filho de Vittorio De Sica e da atriz Maria Mercader. Estudou teoria musical e composição na Accademia Nazionale di Santa Cecilia. Compôs mais de 100 trilhas para cinema e séries de televisão, entre as quais “O Jardim dos Finzi Contini” e “Amargo Despertar” (Vittorio De Sica, 1970 e 1973). “Folies Bourgeoises” (Claude Chabrol, 1976), “Caro Papá” e “Sono Fotogenico” (Dino Risi, 1979 e 1980), “Soldati – All’Alba 365” (Marco Risi, 1987), “Buona Giornata” (Carlo Vanzina, 2012).

 

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook. O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

Confira nossa programação!

 

4-7-16 junina GV

Semana cultural do grêmio da GV encerra primeiro semestre

4-7-16 junina GV

 

Durante a semana passada os estudantes da ETEC Getúlio Vargas realizaram a Semana Cultural do grêmio para agitar a escola durante a última semana de aula. “A semana cultural foi uma iniciativa do grêmio pra gente conseguir levar atividades na última semana de aula, que normalmente não tem mais nada. A nossa ideia era permitir que a galera conseguisse frequentar a escola mas com coisas interessantes pra fazer, com atividades recreativas, culturais e políticas”, explicou Lucas Chen, presidente do grêmio e Diretor de Escolas Técnicas da UMES.

 

As atividades da semana Cultural da GV foram realizadas durante toda a semana. “Na segunda a gente fez uma espécie de gincana, com sala de jogos e diversas brincadeiras como caça ao tesouro e organizamos a abertura da quadra para prática de esportes. Na terça realizamos uma feira de profissões, voltada aos estudantes do terceiro ano que já estão se formando e entrando no mercado de trabalho, nessa atividade participaram diversas faculdades e palestrantes”, disse Lucas ao detalhar que a feira de profissões era dirigida a discussão do futuro profissional dos estudantes.

 

4-7-16 GV1

 

Na quarta os estudantes organizaram workshops e palestras principalmente voltados à discussão de temas como a educação, movimento negro, mulheres e muitos outros.

 

Durante a semana cultural ainda foram realizadas apresentações de capoeira, com a galera da Capoeira na UMES, batalha de Rap, oficinas de literatura de cordel, show de talentos, teatro e um workshop de grafite. O encerramento, na sexta, foi realizado com uma festa junina com muita música e comidas típicas para resgatar a cultura popular, disse Lucas.

Para o presidente do grêmio a participação dos estudantes foi muito boa. Ele também agradeceu a direção da escola que apoiou a realização da atividade.

 

4-7-16 GV

 

Enquanto as atividades da semana cultural estavam acontecendo, alguns membros do grêmio e estudantes organizaram também a coleta de assinaturas em defesa de novas eleições, coletando centenas de apoios no sentido de antecipar as eleições presidenciais para este ano.

 

Segundo semestre

 

“Nós, Grêmio Dois de Junho iremos no segundo semestre continuar com propostas de luta. Buscando mais direitos para os estudantes, como temos feito com a luta para que os representantes possam falar durante o conselho de classe”. Para ele, será um semestre importante no que diz respeito às discussões sobre o despatrimoniamento dos equipamentos quebrados, ou mesmo sobre inclusão da história da GV na sala-museu.

 

4-7-16 Apeoesp

Governo de SP corta consignação da APEOESP

4-7-16 Apeoesp

Assembleia da Apeoesp dia 29 de Abril no MASP

 

Maria Izabel Azevedo Noronha*

 

De forma arbitrária, alegando supostas razões técnicas, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da São Paulo Previdência e Secretaria da Fazenda, suspendeu o desconto em folha das mensalidades dos aposentados associados à APEOESP e ameaça no prazo de 30 dias suspender também os descontos das mensalidades dos associados da ativa, além de multar nossa entidade em R$ 270.000,00.

 

Por isso, apelamos neste momento aos nossos associados que são aposentados para que paguem a mensalidade por meio de boletos bancários que estão sendo enviados para suas residências.

 

Denunciamos de forma veemente este ataque do Governo do PSDB ao nosso sindicato, uma tentativa de inviabilizar o funcionamento de uma entidade que luta cotidianamente em defesa dos professores e das professoras e por uma escola pública de qualidade, confrontando medidas e projetos deste Governo que prejudicam os profissionais da educação, as comunidades escolares e a população. Estamos recorrendo dessas medidas do Governo do Estado e iremos às últimas instâncias judiciais para defender nossos direitos.

 

A APEOESP é o maior sindicato do país e um dos maiores do mundo, construído pelos professores para representar a categoria, defender seus interesses e lutar por educação pública de qualidade para todos e todas.

 

Nosso sindicato não depende do imposto sindical. Ele é sustentado pela contribuição voluntária de cada professor e de cada professora, da ativa e aposentados(as). Por isso, mantemos independência em relação ao Estado, aos partidos políticos, às igrejas e toda e qualquer organização alheia ao nosso movimento. Assim, organizamos as lutas da nossa categoria buscando a participação de todos e todas, nas escolas, nas atividades organizadas pelas subsedes, nas assembleias, conferências, congressos e todas as demais instâncias que deliberam sobre nossas lutas e campanhas.

 

Na luta para defender os direitos e reivindicações da nossa categoria, a APEOESP negocia, mobiliza, utiliza os recursos judiciais disponíveis, mas não hesita em liderar greves e paralisações sempre que necessário. Isto incomoda governos autoritários, que não prezam a democracia e não cumprem com sua obrigação de dialogar com os professores e professoras e com as comunidades escolares.

 

Não vão nos calar!

 

Com assédio moral, repressão e intransigência sucessivos governos tentam calar a APEOESP. Mas nossa entidade não se enverga, não se intimida, não se ajoelha. Assim ocorreu na histórica greve de 92 dias que realizamos em 2015 por melhores salários e condições de trabalho, quando o Governo Estadual cortou o pagamento dos salários para asfixiar o movimento. Fomos ao Supremo Tribunal Federal e obrigamos o Estado a pagar os dias parados. O Governo utilizou-se também de processos judiciais e ameaças de multas no valor de R$ 100.000,00 diários para impedir que utilizássemos formas de pressão como ocupação de rodovias e avenidas. Proibiu judicialmente até mesmo que entrássemos nas escolas durante a greve.

 

Na luta contra a “reorganização” da rede estadual de ensino, em 2015, o Governo Estadual ingressou com dezenas de ações judiciais em todo o estado de São Paulo para forçar a desocupação de mais de 200 escolas nas quais o movimento unitário de professores, estudantes, pais e movimentos sociais resistia ao projeto do Governo. Para tanto, ameaçava a APEOESP novamente com multas diárias de R$ 100.000,00 por escola ocupada. Não cedemos. Recorremos das multas, mantivemos nossa participação no movimento e, juntamente com os demais segmentos, derrotamos o Governo. Em 12/12/2015 a justiça suspendeu a reorganização.

 

Em defesa da liberdade de organização sindical

 

Convocamos nossa categoria, o movimento sindical e a sociedade civil organizada a se manifestarem contra esse ataque ao direito de organização sindical, que hoje atinge a APEOESP, mas poderá amanhã atingir outras entidades. Por isso, vamos criar alternativas para que todos os professores associados que o queiram fazer possam realizar seus pagamentos de mensalidades diretamente ao sindicato.

 

De nossa parte, denunciaremos esta agressão em todos os fóruns e organizações a que tivermos acesso, nacionais e internacionais, bem como a todos os meios de comunicação possíveis. Ameaças, truculência e tentativas de inviabilizar financeiramente nossa entidade não vão nos calar. A APEOESP continuará sua luta, sempre. Juntos, unidos, solidários, organizados nós, professores e sociedade, somos muito fortes.

 

*É presidente da APEOESP

 

29-5-16 Umberto D

Venha assistir o filme “Umberto D”, de Vittorio de Sica, na Mostra Permanente de Cinema Italiano

29-5-16 Umberto D

 

Na próxima segunda (4), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “Umberto D”, de Vittorio de Sica (1952). Com entrada franca, a sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, na Bela Vista. Chame sua família e seus amigos e participe!

 

UMBERTO D, de Vittorio de Sica (1952), ITALIA, 91 min.

 

SINOPSE

Anos 50, Roma. Umberto Domenico Ferrari (Carlo Battisti), funcionário público aposentado, vive de aluguel num pequeno quarto junto com seu fiel companheiro Flik, um cachorro. Eventualmente ele conversa com Maria (Maria-Pia Casilio), jovem criada do prédio, grávida e solteira. Em dificuldades por conta de sua pequena pensão, Umberto recebe um ultimato da dona do quarto: ou paga o que deve ou será despejado.

 

O DIRETOR

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou Facebook. O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

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22-6-16 Ladrões de Bicicleta

Ladrões de Bicicleta

22-6-16 Ladrões de Bicicleta

 

CAIO PLESSMMAN*

 

Visto hoje, quase 70 anos depois de seu lançamento, a força de Ladrões de Bicicleta não pode mais ser atribuída apenas à estética neorrealista, ou ao destaque no movimento revolucionário que levou de volta às ruas o poder cognitivo do cinema. Provavelmente é possível afirmar que a arte de Vittorio De Sica tem relação com o efeito de cumplicidade ampliada que alcançam os seus personagens que, em geral, são capazes de fazer com que o público, ele mesmo, experimente as curvas de expansão e retração dos mesmos em sua própria psique. 

 

São esquemas de forte identificação: no caso da criança (Bruno), De Sica faz ecoar sobre ela a sintonia natural do público como se fosse uma espécie de representação do íntimo de cada um nós. Todos fomos (e somos) a fragilidade da criança e conservamos, ao menos parcialmente, seus ideais errantes de bucólica ventura. Somado à ideia da bicicleta, símbolo de liberdade frugal, autonomia relativa, me parece temos o esquema que conquista a simpatia do público desde o início do filme.

 

Mas o envolvimento permanente e crescente que o filme gera, sua dinâmica interna evoluindo em atenção apreensiva durante toda a película transborda desse esquema. Na realidade ele alcança uma espécie de poética das coisas, uma rara habilidade de, a partir de narrativas concretas (a troca dos lençóis pela bicicleta, o roubo da bicicleta, o queijo elástico da fogaça, o pequeno paletó rasgado que se suja) e a rigor tudo o que se desdobra da miséria e corrupção que sobrou da Itália fascista, já no pós guerra, aguça, por comoção ou contraste, a sensibilidade do público que passa assim a partilhar os pontos de vista do autor através de seus personagens e suas situações.

 

 

Como se não fosse suficiente a força inusitada desse esquema, seus personagens parecem expressar um tipo de humildade ontológica, natural, como se dizia diante daquele craque de antigamente, no futebol, que “joga sem a bola”: suas situações, seus personagens, de tão reais, atuam como presenças de repercussão imaginária, e evidentemente isso é algo da magia perene do grande autor italiano.

 

Porém aqui nos deparamos com algo ainda mais intrigante e raro que é a convivência dessa humanização das pessoas, coisas e situações, com a dissolução delas mesmas: o público, o espectador, junto com os personagens, não consegue constatar, nem sequer, a verdade factual do crime que, no entanto, todos presenciam, ou seja, apesar de o público ver que ocorre o roubo da bicicleta, o mesmo público acompanha a incapacidade do pai do garoto encontrar seja o ladrão, seja a própria bicicleta roubada e, diante desse deserto em que se encerram todos os esforços, a virada final: no desespero de resolver sua situação, ele se lança ao roubo e, pego em flagrante, humilhado diante do filho, recebe a indulgência, a mesma que não conseguiu produzir. Invertem-se os papéis. Entra o todo da multidão, ladrões de bicicleta que voltam pra casa depois da difícil jornada.

 

A carestia, o desemprego, a criminalidade, a indiferença social, política, policial, a corrupção, tudo o que compõe o legado fascista parece ameaçar a contemporaneidade com a ideia amarga de que a verdade, ao menos a que repercute como tal na sociedade, depende de condições objetivas para existir. E ao contrário, as sugestões para o equívoco parecem ser uma decorrência natural dessa ampla crise social. O material que faltou para apurar o inquérito do roubo da bicicleta torna-se abundante na determinação do roubo de vidas de pessoas comuns, que protagonizam o filme sem estarem necessariamente à frente da cena e precisam de muito pouco para viver espontaneamente, com liberdade e autonomia.

 

* É diretor de cinema