Abertura do 25° Congresso da UMES é unanime: Novas eleições!
“Aqui estão presentes estudantes de mais de 140 escolas diferentes de São Paulo, reunidos para discutir o rumo da escola pública, construir o nosso futuro e apontar propostas para os próximos dois anos de gestão da UMES”, afirmou Marcos Kauê, então presidente da UMES, durante a abertura do 25° congresso da entidade que elegeu a nova diretoria e as propostas que conduzirão a entidade durante os próximos dois anos.
Em sua fala, pouco antes de compor a mesa de abertura, Kauê agradeceu a presença dos estudantes e destacou alguns dos desafios que precisam ser superados na escola pública. “Eu quero agradecer a todos os estudantes que vieram das regiões pra montar esse maravilhoso congresso da UMES. É um momento muito importante porque a gente sabe que nesse último período a vida nas escolas tem sido mais difícil. Dentro da escola pública falta merenda, estrutura, professor e tem muita aula vaga”. Era tamanha a energia dos jovens presentes, que Kauê precisava revezar cada frase que falava com as palavras de ordens e batuques que vinham do plenário. “A UMES somos nós, nossa força e nossa voz”, foi a palavra de ordem que entoavam nesse momento.
Depois de esperar o plenário descarregar um pouco de energia, Kauê prosseguiu. “Há uma questão muito importante que precisamos derrotar, que é o governo Temer, que está acabando com o Brasil, com a escola pública e com o nosso sonho de entrar na universidade”. Com a fala de Kauê, denunciando o governo Temer o plenário vibrou e com muita energia cantaram “Fora Temer” por diversos minutos. Nesse momento ele ressaltou a força dos estudantes secundaristas e toda a mobilização para reunir os milhares de estudantes no 25º congresso da UMES.
Logo em seguida, Kauê compôs a mesa de abertura do congresso com o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar, a Iva Mendes, representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Mariara Cruz, diretora de extensão da UNE, Gabriel Alves, presidente da Juventude Pátria Livre, Leonardo Ramos, do Juntos, Eliane Souza, da Confederação de Mulheres do Brasil, Ubiraci Oliveira (Bira), presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Alfredo Neto, presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro, e Daniel Cruz, que é diretor da União Paulistas dos Estudantes Secundaristas.
Mesa de abertura. Da esquerda para a direita: Gabriel, Leonardo, Iva, Eliene, Mariara, Kauê, Bira, Alfredo e Daniel
Antes de dar início a intervenção dos convidados, e após o Hino Nacional, Kauê ressaltou algumas vitórias de sua gestão, como o passe-livre, que beneficia mais de 620 mil estudantes da cidade, o fim da reorganização para fechar mais de 90 escolas, a demissão do secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, responsável pela guerra as ocupações no final de 2015. Ou mesmo a abertura da CPI da merenda na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Em seguida Kauê chamou o Bira da CGTB para dar o seu recado aos estudantes, que resgatou a participação da UMES no combate ao governo Dilma e seu cortes bilionários contra a educação e os direitos do povo, apontando que com Temer não pode ser diferente. “Precisamos tirar esse mordomo de filme de terror”, comentou denunciando os mais de 11 milhões de desempregados no país bem como a atual política de pagamento de juros, que ano passado transferiu R$ 502 bilhões dos cofres públicos aos bancos. Após convidar os estudantes a construir com a CGTB a manifestação contra os juros, no próximo dia 7, ele cantou o hino da independência, que incendiou o plenário. “Brava gente brasileira!/ Longe vá temor servil/ Ou ficar a Pátria livre/ Ou morrer pelo Brasil”.
Depois foi a vez do Alfredo do CNAB, que parabenizou os estudantes pelas ocupações de 2015. “A escola pertence a vocês”, comentou ao resgatar a vitória dos estudantes sobre o “governo do picolé de chuchu”, que queria fechar 94 escolas dando sequencia ao seu plano para destruir a educação. Ele também apontou para a necessidade de baixar os juros e realizar novas eleições para tirar o país da crise.
Alfredo fala sobre os juros e condena o governo rentista de Temer
Leonardo Ramos, da coordenação do Juntos de São Paulo, por sua vez, parabenizou a diretoria da UMES pela realização do congresso e condenou o fechamento de salas de aula pelo governo Alckmin, bem como denunciou os cortes bilionários do governo Dilma, apontando que os estudantes não vão aliviar o governo Temer enquanto não forem realizadas novas eleições. Já Daniel Cruz, da UPES, afirmou que a educação de São Paulo enfrenta hoje dois inimigos centrais: Alckmin e Temer. Ele também ressaltou que a luta pela merenda constitui uma bandeira fundamental para a mobilização dos estudantes da cidade.
Em nome das mulheres, Eliane Souza, da CMB, afirmou que “as mulheres precisam ser amadas e respeitadas”, ao condenar o recente estupro coletivo que repercutiu em todo o país. Para ela o governo federal, que tanto com Dilma, como agora com Temer, não prioriza a juventude ou as mulheres. “Educação começa com creche”, afirmou, defendendo que sem creche a mulher e as famílias não tem liberdade. Depois de sua fala, as jovens secundaristas cantaram “mulher, sempre guerreira. Vamos à luta pela pátria brasileira”.
Mariara da UNE, parabenizou os secundaristas de São Paulo pela vitória contra a reorganização, que levou a ocupação de mais de 200 escolas em 2015, pela conquista do passe-livre e pela derrota do governo Dilma, mas disse que a luta só começou. “Nossa luta não terminou. Precisamos de uma escola de qualidade, com estrutura e merenda. Até lá, estaremos na rua, porque do jeito que tá não dá mais. Eleições gerais, já”. Após pedir por eleições, as jovens secundaristas presentes emendaram outra palavra de ordem: “Nem recatada, nem do lar. A mulherada está na rua pra lutar”.
Mariara condena o governo Temer e pede eleições gerais
Iva, representando a Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Durante sua fala ela condenou o governo federal devido ao não cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE), a exemplo dos 2 milhões de crianças entre 4 e 17 anos de idade que estão fora da escola. Após as denúncias de Iva acerca do retrocesso no PNE, os estudantes cantaram “sou estudante, não abro mão. Vim pro congresso defender a educação”.
Para encerrar a abertura, Kauê chamou Pedro Campos, representante das gestões anteriores da UMES. Pedro exaltou o CPC-UMES como o responsável pelo maior trabalho cultural entre as entidades no Brasil, lembrando que quando falamos da UMES precisamos nos lembrar que estamos tratando da maior entidade municipal da America latina, que conquistou uma grande rede de passe estudantil e que hoje possui o maior sistema de passe-livre do mundo.
Após todas as falas o plenário foi tomado por uma grande vibração, com estudantes cantando “cadê a merenda”, “a UMES somos nós, nossa força e nossa voz”, com muitos batuques e muitos gritos. Depois os estudantes se dividiram em três grupos de debates para organizar as resoluções de Educação, Cultura e Conjuntura Nacional que definirão os rumos da entidade.
Após o início aos grupos de debate, por volta do meio-dia e meia, passou pelo congresso o prefeito Fernando Haddad, que recebeu da UMES uma homenagem devido ao passe-livre e sua gestão de diálogo com os estudantes.
Haddad chega ao congresso e é recepcionado pelos estudantes
Ao fim do congresso foi eleito Caio Guilherme (19) como novo presidente, em conjunto com uma diretoria plena com 76 diretores, dos quais 23 da diretoria executiva. Caio é estudantes de nutrição da Etec Camargo Aranha.
Caio durante debate de Conjuntura Nacional
Haddad saúda delegados ao 25° Congresso da UMES
Congresso da UMES repudia a violência contra a mulher
O discreto charme de Ettore Scola
Caio Plessmann*
A questão colocada por Ettore Scola em "O Terraço", filme exibido nesta segunda feira na mostra de cinema italiano do cineclube da UMES, é a da necessidade de percebermos o clima em que estamos mergulhados a partir da diluição de nossa função produtiva na sociedade contemporânea.
A situação central do filme é a do universo de cineastas, produtores, atores e atrizes cercados de enfado por todos os lados. Mas isso parece apenas um pretexto para o autor se debruçar sobre os impasses do povo italiano na entrada dos 80, ou seja, investigar o cenário onde a nação perde o rumo.
A mágica da transposição ocorre pois Scola é craque em penetrar na transversal os seus temas. A pretexto de mostrar a vida do “cinemão” italiano e seu universo cultural decadente (mas endinheirado), ele discorre sobre os dramas daqueles personagens à beira do ostracismo, em crise de função, em uma Itália na qual eles já não se enquadram mas que paradoxalmente não têm melindres de exposição, ou seja, predominam vulgarmente.
É nesse ambiente que vemos surgir o democratismo vicioso, a perda da libido, a repetição doentia, a falta de sentido, loucura, proselitismo, discussões formais, esquerdismo, reacionarismo, tudo misturado pra passar o tempo e fazer, imaginem, um pouco mais suportável a realidade.
Ettore Scola no festival de Anne em 2003 (Foto: Jean-Pierre Clatot/France Presse)
De fato nenhuma cinematografia vive sem público. A crise dos realizadores é sobretudo uma crise de bilheteria. A Itália apesar da exuberante cinematografia não é diferente em nada do restante do planeta, o que prova que não é (somente) a qualidade que faz a audiência em cinema, mas a oportunidade. Como se depreende dos diálogos e conflitos trata-se de um país ocupado objetivamente e fragmentado do ponto de vista do imaginário, sem público nem sintonia cultural popular, e por isso os realizadores não sabem mais sobre o que escrever, o que é engraçado ou trágico, e nisso reside seus repetitivos dramas. Dramas que o cineasta trata sem delongas nem deméritos, apenas expõe. Seus personagens vivem de tal modo encerrados na falta de sentido que não percebem nem a depressão nem a repetição que encarcera seus anseios mais profundos.
Não tem como não lembrar "O Discreto Charme da Burguesia", de Buñuel. Mas em "O Terraço" as repetições são mais sutis de modo que a própria percepção do espectador desperta lentamente, o que não evita de colocá-lo, surpreendentemente, em posição paralela à dos personagens nesse perceber, e faz da própria tela um espelho: é a cena que se repete ou eu que a vejo repetida…? Efeito discutido também internamente entre alguns personagens.
Com essa estratégia Scola consegue estender a crise no metié primeiro ao público e deste à contemporaneidade. O personagem de Vittorio Gasmann, um “deputado cultural de esquerda”, ao final expõe em um congresso do partido o seu drama sorrateiro: é correto se lançar à felicidade, se for causar infelicidade? É a denuncia do autor por um lado, do modo de vida acomodado, dos impasses do imaginário e do conservadorismo de sofá, e por outro da profunda crise moral que mergulha tanto o Partido Comunista italiano, quanto a democracia cristã após o assassinato de Aldo Moro.
Sem função construtiva, todos perdem seus argumentos e veem defraldadas suas utopias. Scola parece não ter personangens que saibam por onde sair. Nada de pontificar: seus pares estão encalacrados em um domínio mental intrincado e se aproximar das causas começa pela percepção dos efeitos. Esse parece ser o caminho proposto pelo autor para recuperar a razão de viver.
*É diretor de cinema
Rumo ao 25º Congresso da UMES: mobilize sua escola!
Eu quero outra escola! Sem educação e sem merenda não dá!
No segundo semestre de 2015 o governador Alckmin anunciou na surdina um projeto de "desorganização" da escola pública de São Paulo, esse projeto significava o fechamento de mais de uma centena de escolas e atingia mais de um milhão de estudantes. Com base em muita luta os estudantes deram uma lição no inimigo da educação! Fomos às ruas, conversamos com a população e ocupamos escolas em uma das maiores mobilizações dos últimos anos, por isso derrotamos esse projeto e conseguimos a demissão do então secretário de educação Herman Voorwald!
Mas ainda temos muita coisa para conquistar! Na escola pública de São Paulo falta de tudo! Falta qualidade, falta professor, falta cadeira, mesa, lousa, laboratórios, qualquer tipo de estrutura e agora até merenda falta!
Desde o começo do ano toda a rede estadual sofre com a falta de merenda para os alunos. De norte a sul da cidade vemos escolas servindo bolachas de água e sal, farelo de bolo, biscoito quebrado e por aí vai. O pior de tudo é que o dinheiro para comprar a merenda (que falta na barriga de milhões de estudantes) existe, mas foi parar no bolso de vários funcionários do governo do estado e de deputados do PSDB, como o deputado Fernando Capez, o ex-secretário da Educação Herman Voorwald e seu chefe de gabinete Fernado Padula, por exemplo.
É a escola que não ensina, não alimenta e não protege.
Queremos outra escola e não vamos aceitar que o governo do tucano Alckmin continue destruindo nossa educação. Por isso vamos todos ao congresso da UMES, lutar por outra escola e depenar o tucano ladrão de merenda!
Confira os demais textos da tese da UMES nos linques abaixo
Eu quero outro Brasil! Eleições gerais já!
Alckmin tira 1/3 do dinheiro das ETECs numa bicada só e Em um ano de conquista 620 mil estudantes já tem passe-livre!
Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “Concorrência Desleal”, de Ettore Scola (2000)
Na próxima segunda (6) a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “Concorrência Desleal”, de Ettore Scola (2000). Com entrada franca, a sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!
CONCORRÊNCIA DESLEAL – Ettore Scola (2000), FRANÇA/ ITALIA, 118 min.
Sinopse:
Umberto (Diego Abatantuono) é um alfaiate que repentinamente começa perder sua clientela para uma loja vizinha, de propriedade de Leone (Sergio Castellitto), que oferece roupas a preços mais baixos. Apesar da rivalidade, os filhos de ambos demonstram grande amizade entre si. Até que um dia vêm a público as diferenças que os concorrentes cultivavam em sigilo: durante uma discussão, Umberto se refere de forma depreciativa ao fato de Leone ser judeu, condição que ele ocultava. A polícia fascista presencia o bate-boca e o comerciante passa a ser perseguido, perdendo sua loja, seus direitos e sua dignidade. Ao testemunhar a desgraça do rival, Umberto se arrepende e trata de fazer o possível para ajudá-lo.
Direção: Ettore Scola (1931-2016)
Ettore Scola nasceu em Trevico, Itália. Ingressou na indústria cinematográfica como roteirista em 1953. Escreveu para Steno ("Um Americano em Roma", 1954), Luigi Zampa ("Gli Anni Ruggenti", 1962), Dino Risi ("Il Sorpaso", 1962). Dirigiu seu primeiro filme, "Vamos Falar Sobre as Mulheres", em 1964. Obteve reconhecimento internacional com "Nós Que Nos Amávamos Tanto" (1974), um tocante painel da Itália do pós-guerra. Em 1976, ganhou o Prêmio de Melhor Direção no 29º. Festival de Cannes, com "Feios, Sujos e Malvados". Desde então, realizou vários filmes de sucesso, incluindo "Um Dia Muito Especial" (1977), "Casanova e a Revolução" (1982), "O Baile" (1983), “Spendor” (1987), "O Jantar" (1998), "Concorrência Desleal" (2000). Em 2011 dirigiu “Que Estranho se Chamar Federico”, uma homenagem ao amigo Federico Fellini.
Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook. O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES)
TCE-SP flagra escorpião e pombo junto a merenda escolar
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) realizou inspeção surpresa em 200 escolas, de 180 cidades, para avaliar a qualidade da merenda escolar. Entre as irregularidades, o TCE chegou a encontrar escorpiões e um pombo no mesmo ambiente em que estava a merenda dos alunos.
A operação flagrou alimentos vencidos e estocados em condições irregulares, em salas mofadas e úmidas. Na visita que ocorreu no dia 31, sem aviso prévio, foram fiscalizadas a qualidade dos alimentos, a higiene das escolas, a origem dos produtos e sua data de validade. Itens como a quantidade e a situação das refeições e lanches também foram avaliados. Os fiscais observaram também a limpeza e a segurança da cozinha, do refeitório e o estoque de produtos nas escolas.
Durante a operação, o TCE mobilizou 200 agentes de fiscalização durante cinco horas, entre às 8 e às 13 horas. Os dados serão consolidados para a construção de um relatório. Entre as 200 escolas estavam 114 escolas da rede municipal, 55 unidades estaduais e 31 escolas técnicas e profissionalizantes.
No dia 13 de maio o TCE havia exigido esclarecimentos de 25 prefeituras paulistas sobre os problemas enfrentados em decorrência do convênio com o governo estadual, para o fornecimento de merenda.
No último dia 25, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o roubo da merenda, envolvendo agentes públicos no esquema investigado pelo Ministério Público, através da Operação Alba Branca.
Governo de SP admite ter fechado salas em 158 escolas
O governo de São Paulo admitiu ter deixado de abrir classes de 1º e 6º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio em 2016, interrompendo novas matrículas em 158 escolas. O anúncio foi feito em resposta ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Os dados da Secretaria Estadual da Educação foram revelados após a juíza Carmen Oliveira, da 5ª Vara da Fazenda Pública, exigir esclarecimentos sobre as denuncias do fechamento de milhares de salas. Para estudantes e professores, o fechamento de salas de aula em 2016 foi a forma que o governo encontrou para dar continuidade ao projeto de “reorganização”, através do qual seriam fechadas 93 escolas, aumentando ainda mais a superlotação das salas.
Por sua vez a gestão Geraldo Alckmin afirma que não existe superlotação das salas em São Paulo e diz que o fechamento de salas se dá pela falta de demanda. Mas parece que as justificativas não foram suficientes para o Ministério Público de Contas, que já sinalizou que entrará com uma representação pedindo mais esclarecimentos sobre o fechamento de salas.
"É necessário verificar se o fechamento de salas, de fato, corresponde a uma queda de demanda ou se o Estado está sendo omisso na busca ativa. Há jovens que deveriam estar na escola, seja nas séries finais, seja no ensino médio, e não estão. A única forma de comprovar que a diminuição é lícita é o Estado provar que esgotou todas as estratégias disponíveis de trazer de volta esses mais de 240 mil alunos", disse a procuradora do MPC, Élida Graziane Pinto.
Foto: Catraca Livre
Eu quero outro Brasil! Eleições gerais já!
Tese do 25º Congresso da UMES para conjuntura: mobilize a sua escola!
Graças à política neoliberal praticada pela dupla Dilma/Temer o Brasil foi enterrado em uma forte crise, enquanto temos de um lado um desemprego que já atingiu mais de 10 milhões de pessoas e uma educação que sofre com bilhões de reais cortados de seu orçamento, do outro vemos os bancos baterem recordes de lucro ano após ano. Dilma praticou essa política de entregar uma imensa parte de nossas riquezas aos bancos por todo seu governo e sempre fez isso com apoio do seu vice Michel Temer. Agora Temer traiu a presidente afastada, mas ele sinaliza que resolveu mudar tudo para tudo continuar igual. Ou seja, seu governo vai continuar pagando bilhões de reais para os bancos e afundando cada vez mais o país na crise.
Infelizmente em nosso estado a situação não é diferente, o governo Alckmin e o PSDB tem destruído a educação pública de São Paulo. No final de 2015 o governador tentou fechar nossas escolas e forçar centenas de milhares de jovens a estudar em outro lugar. Com nossa força e com muita luta conseguimos barrar essa medida. Mas, no começo do ano, fomos surpreendidos com denúncias e mais denúncias de funcionários do governo enriquecendo com o dinheiro que deveria ir para comprar merenda, cortes no orçamento das ETECs e nenhuma solução para os problemas de sempre, como a falta de estrutura das escolas e péssima remuneração aos professores.
Não vamos aceitar essa situação, vamos lutar contra ela e o lugar para levar essa indignação é o congresso da UMES! Neste congresso vamos organizar a luta dos estudantes de SP, eleger a próxima diretoria da entidade e lutar muito contra os inimigos da juventude: Dilma, Temer e Alckmin! Esse trio só se interessa por prejudicar o país e nossa juventude, por isso devemos organizar-nos contra eles e mudar a situação. Pra mudar de verdade, não adianta só trocar 6 por meia dúzia, por isso devemos exigir que o povo possa decidir mais uma vez os rumos nosso país: ELEIÇÕES GERAIS JÁ! Todos ao XXV Congresso da UMES!