Corregedoria investiga o “desaparecimento” de provas do roubo da merenda em São Paulo

 

Um documento fundamental no andamento das investigações da operação Alba Branca desapareceu da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. A operação apura o pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda com o governo do tucano Geraldo Alckmin (PSDB) em pelo menos 20 cidades paulistas.

 

O documento se tratava de um pedido de reequilíbrio financeiro em um contrato entre a Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) e o governo Alckmin. O tal documento foi citado em uma conversa entre o lobista Marcel Ferreira Julio, solto após fechar acordo de colaboração premiada, e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, conhecido como “Moita”. Na conversa, eles discutiam uma maneira de aumentar o valor dos contratos.

 

O sumiço do documento foi descoberto pela Corregedoria-Geral do Estado, que também apura o caso.

 

O delegado seccional de Bebedouro responsável pelas apurações das fraudes na merenda escolar, José Eduardo Vasconcelos, afirmou ter ficado “perplexo”. “É surpreendente”, disse.

 

COLABORAÇÃO

 

A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo decidiu não pedir prorrogação da prisão temporária do lobista Marcel Julio, filho do ex-deputado Leonel Julio, que presidiu a Assembléia Legislativa de São Paulo e foi cassado em 1976, Marcel Julio teve a prisão decretada em janeiro na Operação Alba Branca por envolvimento com a organização que fraudava licitações em pelo menos 22 prefeituras e mirava em contratos da secretaria da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Para se livrar da prisão, Marcel Julio fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral de Justiça.

 

Na sexta feira, dia 1, Marcel fez um primeiro depoimento de quase quatro horas na policia de Bebedouro. O relato do lobista foi interrompido quando ele começou a citar nomes de políticos com foro privilegiado – caso de Fernando Capez.

 

O roubo da merenda das escolas paulistas tem causado repúdio e indignação dos estudantes. Em dezenas de escolas a falta de merenda é constante e a troca da comida por bolacha de água e sal com meio copo de suco chega é absurda.

 

Para Tiago César, vice-presidente da UMES, e Keila Pereira, diretora pela região sul, o momento é de ampliar a mobilização nas escolas e ir pra rua. “Estamos organizando nossa agenda de mobilizações. Vamos pra rua contra o roubo da merenda. Esse ano já fecharam mais de 1.500 salas de aula e agora tiram a nossa merenda porque roubaram o dinheiro para pagar propina? Isso é inaceitável. Chega de cortar da educação! Chega de roubar do povo”, disse Tiago.

 

Fonte: Hora do Povo

 

 

Capes bloqueia 7 mil bolsas de pós-graduação

 

Mais de sete mil bolsas de pós-graduação em todo o país foram bloqueadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC) para fomento da ciência.

 

As universidades foram comunicadas por meio de uma circular sobre “a suspensão temporária de cadastramento de novos bolsistas” por até dois meses. A Capes justificou a medida afirmando que as bolsas estavam “ociosas após fechamento do mês de março de 2016” e que serão objeto de análise para sua “recomposição gradual”.

 

O governo não admite que a decisão configura um novo corte nos recursos destinados pela União para educação e nem que a medida seja para conter gastos, mesmo que pelo período de dois meses.

 

De acordo com o presidente do órgão, Carlos Nobre, o objetivo é melhorar a eficiência no preenchimento das bolsas e a ordem não deve ser traduzida como cortes dos incentivos. “Não tem a ver com cortes ou economia de recursos. As bolsas vão voltar. Pode ser que não voltem no nível anterior. Vamos fazer um estudo, com os pró-reitores, para diminuir o índice de ociosidade, de 8% a 9% na média, que constatamos”, explicou Nobre.

 

O número exato de bolsas impactadas pela medida do governo é 7.408, que representa cerca de 9% dos 80.906 incentivos pagos atualmente a alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

 

De acordo Mercedes Bustamante, diretora de Programas e Bolsas no País da Capes, a suspensão do acesso a novos estudantes poderá ser revogada antes do período de dois meses colocado nos informativos distribuídos às instituições de ensino superior. Ela reforça que não há intenção de cortar incentivos, mas reconhece que o aperto nas contas incentiva medidas do tipo. “Há problemas no orçamento. É óbvio que quando você está nessa situação começa a olhar com mais atenção para a gestão, mas isso não significa que haverá redução de bolsas ou cortes”, disse.

 

Fonte: Hora do Povo

 

Todos às ruas contra o roubo da merenda!

 

Neste sábado (2) a diretoria da UMES realizou reuniões regionais para organizar a luta contra o escândalo da merenda na cidade de São Paulo. A Operação Alba branca já resultou em sete prisões, investigação que apura denuncias envolvendo importantes nomes do governo, como o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), o ex-chefe de gabinete da Casa Civil de Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, ou Fernando Padula, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação e responsável pela “guerra as ocupações” no ano passado.

 

Para Tiago Cesar, vice-presidente da UMES, e Keila Pereira, diretora pela região sul, que organizaram a reunião da região com lideranças dos grêmios, o momento é de ampliar a mobilização nas escolas e ir pra rua. “Estamos organizando nossa agenda de mobilizações. Vamos pra rua contra o roubo da merenda. Esse ano já fecharam mais de 1.500 salas de aula e agora tiram a nossa merenda porque roubaram o dinheiro para pagar propina? Isso é inaceitável. Chega de cortar da educação! Chega de roubar do povo”, disse Tiago.

 

Tiago dirige a reunião da zona sul na sede da UMES da região

 

Na zona leste quem comandou as mobilizações foram os diretores Caio Guilherme e Jonathan de Oliveira. Para eles é fundamental mobilizar os estudantes contra o escândalo da merenda. “Roubam a qualidade da nossa escola, o nosso direito ao trabalho, esporte e lazer. Agora querem roubar até a comida do estudante? Vamos mobilizar todas as escolas contra esse crime e vamos pra rua”, afirmou Caio.

 

Estudantes da zona leste na sede regional da UMES

 

Hoje pela manhã estudantes ocuparam a Estrada do M'Boi Mirim contra o escândalo da merenda, denunciando o fechamento de salas de aula e exigindo educação pública de qualidade.

 

Foto do topo da página: Luiz Cláudio Barbosa/Cídigo 19/Estadão Conteúdo 

 

Pátria Educadora corta 6,65 bi da saúde e educação para dar mais aos bancos e rentistas

 

E ainda culpa a Lava Jato pela recessão depois de torrar  513 bilhões com juros

 

No mesmo dia (30/03) em que o governo publicou decreto com limites de empenho para órgãos federais, com um corte adicional de R$ 21,2 bilhões, o Banco Central publicou o relatório de política fiscal no qual registra que em janeiro e fevereiro foram desviados do setor público R$ 86,006 bilhões (8,84% do PIB) para gastos com juros e nos últimos 12 meses, nada menos que R$ 513,433 bilhões (8,64% do PIB). E o governo e o dilmismo em geral ainda têm a cara de pau de culpar a Lava Jato pela recessão e, como consequência, o desemprego em massa.

 

O estúpido gasto com juros, que sangra o país e é o principal entrave ao seu crescimento, vem crescendo ano a ano. Só para citar dados mais recentes, em 2013 foram torrados R$ 248,856 bilhões. Em 2014, mais R$ 311,380 bilhões. No ano passado, R$ 501,786 bilhões. E pelo andar da carruagem este ano vai superar essa transferência recorde de recursos públicos para os monopólios financeiros.

 

Especuladores estrangeiros têm se dado bem com os juros altos. De acordo com o Tesouro Nacional, a participação dos estrangeiros na dívida pública aumentou de 18,6% em 2014 para 18,8%, em 2015. A entrada de capital se dá através de operações especulativas chamadas de carry trade, que consiste em pegar dinheiro em países como Estados Unidos e Japão, com juros negativos ou quase isso, e aplicar em títulos da dívida pública brasileira, com juros de 14,25% ao ano. Mas esse percentual de participação de estrangeiros na dívida pública está subestimado, pois bancos de fora instados aqui, como Santander, por exemplo, não são contabilizados como estrangeiros.

 

É bom registrar que os juros são fixados pelo próprio governo, através do Banco Central que fixa a taxa básica (Selic), que serve de referência para o conjunto da economia. Segundo o BC, em fevereiro, a taxa do cheque especial chegou a 293,9% ao ano e a taxa do rotativo do cartão de crédito atingiu 447,5% ao ano.

 

Pesquisa CNI-Ibope sobre o governo Dilma, divulgada na quarta-feira (30/03), aponta que “os brasileiros estão especialmente insatisfeitos com as políticas para impostos e juros. De acordo com a pesquisa, 91% desaprovam a atuação do governo na área de tributos e 90% reprovam a taxa de juros”. De acordo com a pesquisa, na avaliação de 69% da população, o governo Dilma é ruim ou péssimo.

 

CORTE GERAL

 

Através do Decreto n° 8.700/2016 o governo passou a tesoura em R$ 21,2 bilhões nas despesas primárias discricionárias do Poder Executivo. Como em fevereiro já tinha havido um corte de R$ 23,4 bilhões, o “ajuste fiscal” totaliza R$ 44,6 bilhões. Conforme o Ministério do Planejamento, o limite de empenho de despesas discricionárias após o corte de quarta-feira é de R$ 212,166 bilhões, inferior ao empenhado em 2015, no valor de R$ 235,233 bilhões.

O corte foi geral. A Educação, por exemplo, teve uma perda adicional de R$ 4,277 bilhões. Isso porque a Pátria é Educadora. Na Saúde, o corte foi de R$ 2,373 bilhões, em meio à proliferação da dengue, zika e chikungunya. Já o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – no qual está inserido o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – perdeu mais R$ 3,210 bilhões. No primeiro bimestre, as verbas do PAC somaram R$ 6,96 bilhões, uma queda de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizou R$ 7,46 bilhões, conforme números do Tesouro Nacional.

 

CASA PRÓPRIA

 

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o governo alardeou a meta de construção de 2 milhões de moradias populares até 2018. Com a popularidade em baixa e com debandada de partidos da base, parece mais uma das jogadas de marketing que caracterizou a administração Dilma. Tanto assim que as despesas com o programa Minha Casa Minha Vida tiveram uma queda acentuada em janeiro e fevereiro, somando R$ 1,24 bilhão, o que significa uma redução de 54% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando totalizou R$ 2,75%.

 

Essa tesourada toda só tem um objetivo: raspar o tacho para passar mais dinheiro aos bancos. De forma temerária, pois a dívida bruta do governo geral (governo federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 4,017 trilhões em fevereiro (67,6% do PIB).

 

Fonte: Valdo Albuquerque do jornal Hora do Povo

 

Prova de escândalo da merenda some da Secretaria de Educação de SP

 

Um documento tido como prova importante para o andamento das investigações da operação Alba Branca sumiu da Secretaria de Estado da Educação.

 

A operação apura o pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda com o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) e cidades paulistas.

 

O documento tratava de um pedido de reequilíbrio financeiro de um contrato da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) com o governo de Geraldo Alckmin.

 

Ele foi citado em uma conversa entre o lobista Marcel Ferreira Julio – que se entregou à Polícia Civil de Bebedouro nesta quinta-feira (31) – e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, conhecido como "Moita".

 

Na gravação, realizada com aval da Justiça, os dois discutem uma maneira de aumentar o valor dos contratos.

 

O sumiço do documento foi descoberto pela Corregedoria-Geral do Estado, que também apura o caso.

 

Ao jornalístico "Bom Dia São Paulo", da TV Globo, o corregedor-geral Ivan Agostinho disse que a última funcionária que teve acesso ao documento não soube dizer como ele desapareceu do local.

 

Questionado nesta sexta-feira (1°) sobre o sumiço do documento, José Eduardo Vasconcelos, delegado seccional de Bebedouro responsável pelas apurações das fraudes na merenda escolar, afirmou ter ficado "perplexo".

 

"É surpreendente", afirmou o delegado.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

 

Estudantes do Hiroshima realizam ato na escola e pedem CPI da merenda já!

 

Na manhã desta sexta (1) estudantes da E. E. Cidade de Hiroshima realizaram um ato na escola contra o roubo da merenda e pediram que seja aberta a CPI parlamentar contra o esquema que pode passar dos R$ 20 milhões. Caio Guilherme, diretor da UMES pela região leste, responsável junto a lideranças da escola pela organização da manifestação, disse que amanhã será realizada uma ampla reunião com diversos estudantes da região para preparar a agenda da semana em defesa da CPI.

 

“Essa semana realizamos diversas conversas com as lideranças dos grêmios da zona leste. Os estudantes, professores, os pais e a comunidade estão muito indignados contra esse crime. Muitas escolas estão sem merenda, e com as últimas prisões e apurações já sabemos que é um roubo milionário. Como temos denunciado o projeto para educação do governo de São Paulo é a destruição completa da escola pública, que quer acabar até mesmo com a merenda”.

 

No último dia 29 a Operação Alba Branca, que investiga o desvio de dinheiro público destinado a merenda escolar, já prendeu 7 investigados. Entre eles está o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Leonel Júlio e o atual presidente da União dos Vereadores de São Paulo, Sebastião Moura. O filho de Leonel, Marcel Ferreira Julio, está foragido. Também estão sob investigação o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB) e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, na gestão do governo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos.

 

O esquema de desvio de recursos da merenda pode chegar a R$ 20 milhões. Até agora já foi apurada fraude superior a R$ 7 milhões, sendo quase um milhão destinado a propina.

 

Gestão Alckmin volta atrás e agora vai pagar bônus para os professores

 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) voltou atrás e decidiu que vai pagar o bônus por desempenho aos servidores da Educação do Estado de São Paulo. O pagamento havia sido cancelado na última segunda-feira (28) por falta de recursos.

 

A Secretaria de Educação do Estado pretendia converter os recursos da bonificação em um reajuste linear de 2,5%. A notícia desagradou entidades sindicais e professores da rede. Com o recuo do governo, não há previsão de aumento para a categoria.

 

Veja: Governo de SP suspende bônus de professores e propõe reajuste abaixo da inflação

 

Os sindicatos da categoria se posicionaram contrários ao cancelamento do bônus e também ao porcentual de reajuste proposto. Os professores da rede estadual estão com o mesmo salário desde 2014.

 

Uma consulta aberta no site da secretaria nesta semana, que contou com a participação de 44 mil servidores, indicou que 93% preferiam o bônus ao reajuste de 2,5%. O resultado foi divulgado na tarde desta quinta (31).

 

Recebem o bônus os profissionais das escolas que atingiram as metas de desempenho do indicador de qualidade do Estado, o Idesp. No ano passado, 232 mil servidores da educação receberam um total de R$ 1 bilhão em bônus.

 

O pagamento do bônus neste ano deve atingir mais servidores, uma vez que o Idesp de 2015 teve um avanço maior nas três etapas. O valor reservado para o bônus para este ano, entretanto, é bem menor, em torno de R$ 450 milhões.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

 

Fraudes na merenda somam R$ 7 milhões

 

Roubo no esquema da merenda pode chegar a R$ 20 milhões

 

As sete pessoas que foram presas na 2ª Fase da Operação Alba Branca, que investiga irregularidades nas compras da merenda escolar da rede estadual do governo Alckmin, estão sendo ouvidas pela força-tarefa da Polícia Civil e Ministério Público. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ribeirão Preto, as fraudes nas contratações, feitas entre 2013 e 2015, somam R$ 7 milhões, sendo R$ 700 mil destinados ao pagamento de propinas e comissões ilícitas. Entre os detidos na operação, estão o ex-presidente da Asembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na década de 70, Leonel Júlio, e o atual presidente da União dos Vereadores de São Paulo, Sebastião Moura. O filho de Leonel, Marcel Ferreira Julio, é considerado foragido. O presidente da Assembléia Legislativa, Fernando Capez, do PSDB, e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, na gestão do governo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, conhecido como Moita, estão entre os investigados da Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo.

 

A Máfia da Merenda é acusada de fraudar licitações para fornecimento de suco de laranja para merenda escolar em 22 cidades do estado de São Paulo basicamente de três formas. Primeiro, a Coaf comprava a laranja em centros de distribuição e forjava documentos que diziam que a fruta vinha de pequenos produtores – por lei federal, 30% da merenda deve ser oriunda da agricultura familiar. A quadrilha combinava o preço do edital com outras duas empresas, para garantir que venceriam naquela cidade. Por fim, distribuíam propina a políticos e agentes públicos para garantir a conivência nesses contratos e eventuais aditamentos.

 

Justiça aceita denúncia contra o “cartel do trensalão tucano”

 

A juíza Roseane Cristina de Aguiar Almeida, da 28ª Vara Criminal da capital, aceitou a denúncia contra sete executivos das empresas Alstom e CAF, acusados pelo Ministério Público de participação no cartel de trens que operava na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante o governo do tucano José Serra (PSDB). Os sete acusados terão prazo de dez dias para responder à acusação, por escrito, e para arrolar testemunhas.

 

Fonte: jornal Hora do Povo

 

 

Capoeira na UMES realiza apresentação na escola Anhanguera

 

Hoje a escola visitada pela Capoeira na UMES foi a E. E. Anhanguera. Sob a direção do professor-instrutor, Fabiano Pavio, e com o apoio de diversos alunos que treinam na sede da entidade a atividade contou com uma roda de apresentação e um debate para discutir a importância da capoeira na cultura brasileira.

 

Confira o poema de Pavio: "Mandingueiro de verdade"

 

Os estudantes também foram convidados a participar das aulas ministradas na sede da entidade.

 

 

 

Quer praticar capoeira com a UMES? Participe de uma roda:

 

 

Segundas e quartas: 19h30 às 21h (Prof. Instrutor Royal)

 

Terças e quintas: 15h30 às 17h e 19h30 às 21h (Prof. Instrutor Pavio)

 

Sextas: 19h às 21h (integração das turmas, aula de instrumentação, maculelê e samba de roda)

 

 

Não perca as aulas de acrobacia para os alunos da capoeira: todas as terças e quintas das 18h às 19:30h

 

 

Contato: (11) 3289-7475 – capoeira@umes.org.br

Onde: Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista

 

Governo de SP suspende bônus de professores e propõe reajuste abaixo da inflação

 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) suspendeu o pagamento do bônus salarial dos professores e servidores da educação em 2016, uma medida que integra o conjunto de cortes (“contenção orçamentária”) previstos contra a educação do Estado para este ano. Esta é a primeira vez que o governo se nega a pagar o adicional desde 2008, quando a medida foi implantada.

 

Devido a política de cortes o governo pretende utilizar o valor do bônus para o reajuste salarial da categoria, o que equivaleria a 2,5% de aumento. No caso de um professor da educação básica II, com jornada de 40 horas semanais e piso salarial de R$ 2.415,89 o reajuste equivale a R$ 60,00 de aumento por mês. Proposta muito abaixo da inflação, acumulada em 16,4% desde junho de 2014, data do último reajuste do governo.

 

 

Até então o bônus era concedido aos profissionais das escolas que atingiam as metas de desempenho do Idesp (indicador de qualidade do Estado). No ano passado, 232 mil servidores da educação receberam cerca de R$ 1 bilhão em bonificações. Este ano o número de profissionais com acesso ao beneficio seria maior já que os resultados avançaram nas três etapas do ensino básico.

 

Por sua vez a APEOESP sempre defendeu a necessidade de incluir o bônus ao salário dos profissionais da educação, porém afirma que a medida ignora a reivindicação já que acompanha uma proposta de reajuste bem distante dos 16% exigidos pela categoria para compensar as perdas com inflação. O indicativo de reajuste é tão baixo “que não dá para iniciar uma negociação. A categoria não vai aceitar mais uma perda”, indicou o sindicato que já sinalizou o início de uma greve geral em sua assembleia no próximo dia 8 de abril.

 

 

O último reajuste recebido pelos professores foi em agosto de 2014 e representou um aumento de 11,25%. Ano passado os professores de São Paulo permaneceram em greve durante 92 dias exigindo reajuste equivalente a inflação.

 

O programa de cortes do governo do Estado para 2016 já fechou mais de 1.500 salas de aula, deixou centenas de escolas sem merenda e retirou também as impressoras das escolas. No início do ano o secretário de Educação, José Renato Nalini, afirmou que os cortes em sua pasta seriam de R$ 1,5 bilhão.