Meia-entrada para estudante é regulamentada para todo o país

 

“É uma grande vitoria para os estudantes, muito bem vinda nesse momento que a educação sofre um ataque profundo, tanto do governo federal, que cortou bilhões para fazer os banqueiros mais ricos, como do governo estadual, que há 20 anos fecha escolas, e agora quer acabar com nossa educação de vez”, disse Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

Já fez a suas Carteira de Identificação Estudantil? 

 

 

Kauê explicou que a Lei Nacional de Meia-entrada, Projeto de Lei 188/2007, foi sancionada nesta terça (6), quase dois anos após sua aprovação pelo Senado Federal, no dia 4 de dezembro de 2013, cerca de dois anos após ser sancionada pelo governo federal.

 

A lei assegura o desconto de 50% em eventos culturais e esportivos para todos os estudantes do país, garantindo aos estudantes 40% do total dos ingressos oferecidos pelos eventos. Antes da regulamentação, em muitos municípios, os estudantes não tinham o beneficio. A partir de agora, as produtoras de eventos têm a obrigação de comunicar caso os ingressos para estudantes se esgotem, bem como precisam apresentar um relatório de vendas discriminando os ingressos comercializados para os estudantes.  

 

A partir de agora apenas os estudantes são responsáveis pela confecção de sua carteira de identificação, a Carteira de Identificação Estudantil, que será confeccionada pelas entidades estudantis. Em São Paulo, além da UMES, estão habilitadas a emitir o documento a UNE(União Nacional dos Estudantes), a ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos), a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e os Centros Acadêmicos e Diretórios Centrais dos Estudantes.

 

Os estudantes de baixa renda, entre 15 e 29 anos, poderão adquirir a sua carteirinha estudantil após a apresentação da Identidade Jovem, emitida pela Secretaria Nacional da Juventude.

 

A meia-entrada é o maior beneficio dos estudantes, e foi cassada na década de 1980 pela ditadura, e reconquistada pela UMES em 1992, permitindo que estudantes retomassem o beneficio nos cinemas, teatros, shows, estádios, circos, e muito mais. Em 1993, com a conquista da meia-entrada, os estudantes conseguiram o meio-passe, que potencializou a principal conquista dos estudantes.

 

A nova lei revogou a Medida Provisória 2208/01, de 17 de agosto de 2001, que mais uma vez cassou o direito a meia-entrada ao desregulamentar a sua confecção pelas entidades, e conferindo a qualquer “documento”, como comprovantes de pagamento de mensalidade, “a qualificação da situação jurídica de estudante”. A medida basicamente extinguiu a meia-entrada ao ampliar as fraudes.

 

Todos os estabelecimentos têm até 1º de dezembro para se adequar as novas regras.

 

900 estudantes repudiam “reestruturação” de Alckmin na Diretoria de Ensino Centro-Sul

 

A manhã desta terça (6) começou agitada, com a mobilização de centenas de escolas contra a reestruturação de Alckmin. Este foi o caso da Escola Estadual Raul Fonseca, no Ipiranga, onde os estudantes organizaram uma manifestação reunindo 900 pessoas, entre estudantes, professores e pais contra o fechamento de mais salas de aulas pelo governo do Estado. Para o professor Dimitri, que leciona na escola, “estas medidas do governo Alckmin são para cortar da educação, da mesma forma que vem fazendo o governo federal”, disse no ato de início da manifestação.

 

A concentração teve início às 7 horas, e após reunir cerca de 250 estudantes, partiu em direção a Diretoria de Ensino Centro-Sul. No caminho os estudantes realizaram atos em frente as escolas estaduais Antônio Alcântara Machado, Júlio Ribeiro e Professora Martha Figueira Netto da Silva.

 

Em frente a escola Alcântara Machado os estudantes denunciaram a medida de Alckmin que deve fechar ao menos 1000 escolas, demitir milhares de professores e obrigar milhões de estudantes a mudarem de escola. Os estudantes do Alcântara foram convidados a integrarem a manifestação, porém a diretoria da escola fechou os portões e impediu que qualquer estudante se somasse a manifestação. Pouco depois os membros do grêmio redigiram uma carta repudiando as medidas de Alckmin. “É inadmissível que escolas sejam fechadas, tal ato é uma agressão ao jovem, nós estudantes não vamos tolerar. Já não basta os cortes bilionários feitos na educação, já não basta Geraldo Alckmin promover um processo de sucateamento das escolas públicas desde o primeiro mandato”, afirma a carta publica pelo estudante Caique Nakayama, no seu perfil do Facebook.

 

Logo em seguida os estudantes seguiram para frente da Escola Estadual Júlio Ribeiro, onde foi realizado um novo ato que convidou os estudantes da escola a se somarem a luta contra as medidas dos governos estadual e federal. A direção da escola também proibiu os estudantes de se manifestarem contra o fechamento das escolas, porém mais de 100 alunos conseguiram se somar a manifestação. Depois foi a vez da Escola Estadual Professora Martha Figueira Netto da Silva, onde mais de 300 estudantes saíram de suas aulas indignados com a proposta de fechamento da escola, e seguiram em marcha até a Diretoria de Ensino Centro-Sul.

 

Ao chegarem na Diretoria de Ensino Centro-Sul uma comissão de estudantes, professores e pais foi recebida pela supervisora da Diretoria de Ensino após a realização de um ato político em denuncia das medidas do governo do Estado.

 

Durante a reunião Marcos Kauê, presidente da UMES, disse a representante da Diretoria de Ensino que diversas manifestações já haviam sido organizadas para repudiar a medida do governo. “Se o governo prioriza realmente a educação, porque está fechando escola, sala de aula e período ou realocando estudante? Hoje temos mais de 42 alunos em sala de aula. Se fechar mais escolas vamos superlotar ainda mais as salas. Gostaríamos que a Diretoria de Ensino e a Secretaria de Educação nos explicassem como vão melhorar a educação excluindo os estudantes de suas escolas, porque conversando com os estudantes e professores nós sabemos que essa não é a solução”. Kauê ainda denunciou na reunião que nada foi discutido com os professores e estudantes, “foi uma decisão de cima”.

 

Ao fim de sua fala ele disse que as manifestações estavam apenas começando e afirmou que os estudantes vão “continuar se organizando contra essa bagunça, porque essa medida não é ‘reestruturação’. Dia 9 de outubro estaremos na Paulista”.

 

Já Roberto Guido, professor e Secretário de Comunicações da Apeoesp, denunciou que mais de 1000 escolas seriam fechadas, levando a demissão massiva de funcionários e professores e a transferência de milhões de alunos. Ele relembrou que durante o ano de 1995 uma medida similar levou a demissão de 20 mil professores e ao fechamento de diversas escolas. “Nossa discussão não é no varejo, é no atacado. Dez escolas estão presentes neste ato e são contra a ‘reestruturação’! Isso é uma medida do governo para cortar da educação”, denunciou o professor. “A proposta e o entendimento da comunidade das escolas da região Centro-Sul é de que a Diretoria de Ensino precisa encaminhar que os estudantes, professores, pais e os moradores da região são contra a ‘reestruturaçã!’”, completou o professor Antônio Carlos, também da escola Martha Figueira, que já teve notificado o seu fechamento.

 

Para Gabriella, estudante do Raul Fonseca, que está na escola há 3 anos, “a decisão é uma absurdo”, disse a estudante durante a reunião. “O governo não pode fechar escola”. Já o estudante Rafael, da escola Martha Figueira, que também estava presente na reunião disse que o fechamento de sua escola era um crime. “Os estudantes não vão aceitar essa medida”.

 

Carta do presidente do grêmio da E. E. Alcântara Machado contra a reestruturação de Alckmin

Abaixo reproduzimos na integra a carta do grêmio da Escola Estadual Antônio Alcântara Machado, publicada no Facebook de Caique Nakayama*. O documento denuncia as manobras de Alckmin contra a educação.

 

A carta foi publicada nesta terça (6) após os estudantes da escola serem impedidos pela direção de manifestar sua opinião contraria a “reestruturação”

 

Por meio desta e em nome do Grêmio da Escola Estadual Antônio Alcântara Machado informo que nós repudiamos quaisquer ações impostas pelo governo, seja de nível estadual ou federal, contra o setor da educação. É inadmissível que escolas sejam fechadas, tal ato é uma agressão ao jovem, nós estudantes não iremos tolerar. Já não basta os cortes bilionários feitos na educação, já não basta Geraldo Alckmin promover um processo de sucateamento das escolas públicas desde o primeiro mandato (além dele, os governadores tucanos antecessores faziam o mesmo). A reestruturação é um crime! A reestruturação é um ataque ao direito do estudante na permanência da escola, como já diz no Art.3º da lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Não manuseie os alunos da rede estadual como gado, senhor Governador, não nos trate dessa forma pois diremos NÃO para suas ações abusivas!

 

Estudantes do Estado de São Paulo, uni-vos!

*Caique Nakayama é presidente do grêmio da Escola Estadual Antônio Alcântara Machado e diretor da UMES 

 

Cinema no Bixiga apresenta o filme “Soy Cuba”

 

No próximo sábado (10) a mostra subversiva do Cinema no Bixiga apresenta o filme “Soy Cuba”, de Mikhail Kalatozov (1964). A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, na Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

SOY CUBA – Mikhail Kalatozov (1964), CUBA/UNIÃO SOVIÉTICA, 141 min.

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook.

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES).

 

 

 

Confira abaixo a programação e participe!

 

 

(10/10) SOY CUBA – Mikhail Kalatozov (1964), CUBA/UNIÃO SOVIÉTICA, 141 min.

 

(17/10) KAMCHATKA – Marcelo Piñeyro (2002), ARGENTINA, 106 min.

 

(24/10) MACHUCA – Andrés Wood (2004), CHILE/ESPANHA, 116 min.

 

(31/10) 7 CAIXAS – Juan Carlos Maneglia e Tana Schembori (2012), PARAGUAI, 110 min.

 

(07/11) CLUBE DA LUA – Juan José Campanella (2004), ARGENTINA, 143 min.

 

 

Estudantes da escola Raul Fonseca vão às ruas contra o fim do ensino médio na escola

 

Na manhã desta quarta (6) os estudantes da Escola Estadual Raul Fonseca, no Ipiranga, realizarão sua primeira manifestação contra o processo de "reestruturação" de Alckmin, que na verdade fechará milhares de escolas, resultando em demissão de professores e transferência massiva de estudantes.

 

A medida consiste na divisão das escolas do estado nos ciclos fundamental I, II e ensino médio. Em 1995, ano no qual o então governador Mário Covas separou parte do fundamental I dos demais ciclos, mais de 20 mil professores foram demitidos. Desde então, as matrículas oferecidas pelo Estado foram reduzidas em 2 milhões e milhares de escolas foram fechadas.

 

"Saber que tem pessoas que nos apóiam é gratificante" disse Matheus Patrocínio, estudante do ensino médio da escola Raul Fonseca, e um dos organizadores da manifestação, ao avaliar a parceria dos estudantes da escola com a UMES.

 

A jovem liderança explicou que sua escola foi notificada semana passada durante uma reunião na Diretoria de Ensino da região, quando a direção da escola ficou sabendo que não haverá mas ensino médio na escola a partir de 2015. "Não nos conformamos com essa situação e vamos até o fim por aquilo que sabemos que é o melhor para nós mesmos" exclamou o jovem, que acompanhado de seus amigos da escola, Carolina Ossa, Vinicius Barbosa e Diogo Balieiro, foram à sede da UMES imprimir panfletos e fazer faixas para a manifestação. Também estava presente Thaís Jorge, estudante do Objetivo do Ipiranga que está apoiando a manifestação. A manifestação pode ser acompanhada pelo evento do Facebook.

 

Marcos Kauê, presidente da UMES, que ajudou os estudantes a produzirem o panfleto e as faixas que serão utilizadas durante a marcha da escola até a Diretoria de Ensino, disse que “neste momento o Governador Alckmin e o Secretário de Educação estão organizando uma ‘reestruturação’ educacional que fará os estudantes sofrerem ainda mais. A medida é uma continuação do que aconteceu em 1995, quando o governo do Estado deixou milhares de estudantes fora da escola e demitiu professores aos montes”.

 

“Essa política de desrespeitar a educação e o povo brasileiro também é perpetrada pela Presidente Dilma, que corta da educação, saúde, dos trabalhadores e das cidades, tirando do povo pra passar aos banqueiros. Por isso nesta sexta-feira os estudantes vão as ruas contra os tucanos e os neotucanos, que estão destruindo a educação e fazendo o povo pagar com os seus desgovernos”, disse Kauê, que convidou a todos os estudantes da escola Raul Fonseca para a manifestação do dia 9 de outubro. Os estudantes confirmaram sua presença e também disseram que vão mobilizar a escola para a atividade.

 

 

Comunidade da E. E. Saboia: estamos lutando contra um governo que abre cadeia e fecha escola

 

Hoje os estudantes da Escola Estadual Padre Saboia de Medeiros realizaram sua segunda manifestação contra o fechamento da escola. A medida faz parte da reforma proposta pelo governo Alckmin, e pode levar ao fechamento mais de 1000 escolas.

 

“Parece que o governo Alckmin e o governo federal de Dilma decidiram juntos atacar a educação. Ambos cortaram da educação e agora o Alckmin vêm com essa medida que vai fechar milhares de escolas. Isso é inaceitável, e a UMES vai mobilizar os estudantes da cidade contra esses crimes. Por isso estamos incentivando e fortalecendo essas manifestações, e dia 9 de outubro realizaremos uma marcha na Avenida Paulista contra essas políticas neoliberais” disse Marcos Kauê, presidente da UMES que compôs comando de organização da manifestação junto ao grêmio e estudantes.

 

Confira a última manifestação dos estudantes do Saboia

 

Para o presidente do grêmio, Pedro Vieira, a medida atende apenas os interesses do governo antipopular de Alckmin sem se preocupar com os estudantes. Ele disse que é um absurdo tirar a escola da juventude para transforma-la em um prédio administrativo da diretoria de ensino.

 

A manifestação teve início em frente ao Saboia e partiu em marcha até a Diretoria de Ensino Sul 1, em Santo Amaro. Ao todo participaram mais de 400 estudantes que contaram com professores, pais, e muitos membros da comunidade. Também estavam presentes representantes da Apeoesp, o deputado estadual Carlos Giannazi e diversos estudantes da Escola Estadual Santos Dias, que fica em Interlagos. “Estamos aqui ajudando os estudantes e professores do Saboia porque nossa escola também esta passando por essa ‘reestruturação’ que vai fechar o noturno e transferir o ensino médio para outras escolas. Pedimos a ajuda de todos para que colaborem com essas mobilizações. Não vamos desistir, vamos lutar até o fim e vamos vencer”, afirmou Ana Carolina, estudante da escola Santos Dias.

 

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Para a diretora do Saboia, Denise Elisei, que mesmo em férias participou de toda a manifestação, “a escola Padre Saboia não pode fechar por diversos motivos. Primeiro porque é uma escola de extrema importância no bairro, ela tem uma importância histórica, social e econômica. É uma escola que atende muitas comunidades do entorno. Hoje temos 800 alunos, e no último período temos melhorado os índices do IDESP (indicador de qualidade do ensino em São Paulo), temos colocado alunos em importantes universidades públicas e em algumas universidades privadas de relevância. Então é uma escola que têm sua importância”, disse a diretora indignada que ao fim afirmou que “estamos aqui lutando contra um estado que abre cadeia e fecha escola”.

 

 

Ana Carolina, da Escola Estadual Santos Dias, “estamos aqui ajudando os estudantes e professores do Saboia porque nossa escola também esta passando por essa ‘reestruturação’ que vai fechar o noturno e transferir o ensino médio para outras escolas. Pedimos a ajuda de todos, para que colaborem com essas mobilizações. Não vamos desistir, vamos lutar até o fim e vamos vencer”.

 

Reunião com a Diretoria de Ensino

 

Chegando a diretoria de ensino uma comissão composta por estudantes, membros do grêmio, pais, professores, direção da escola, representantes da UMES, Apeoesp e CSP-Conlutas foi recebida.

 

A reunião teve início com uma representante da Diretoria de Ensino afirmando que o fechamento da escola era uma proposta do governo do Estado. De acordo com a porta-voz, se a comunidade escolar realmente deseja que a escola siga em funcionamento, estes devem apresentar explicações e argumentos para que a escola não feche. “Com estes dados a diretoria irá avaliar”, afirmou.

 

Na reunião Kauê afirmou que a diretoria de ensino permaneceu calada quando foi questionada sobre os critérios e o porque do fechamento da escola. Para o dirigente da UMES quem fecha escola não defende a educação. “A diretoria de ensino deveria discutir como reduzir a superlotação das salas de aula, como melhorar a qualidade do ensino e como acabar com a evasão. O que o governo do Estado está fazendo segue dentro do projeto de Dilma, a tal da Pátria Educadora, que só corta e corta da educação”.

 

O representante da Apeoesp, Pedro Paulo, pediu o mapa das escolas que seriam fechadas, porém o seu pedido foi negado pela diretoria.

 

“É um absurdo o governo fechar a escola e nos transferir para salas superlotadas, em outras escolas que nada tem a ver com nossa formação” disse o presidente do grêmio, Pedro Vieira. Por sua vez, o estudante Vicente disse que a diretoria de ensino deveria ser menos burocrata. “Estes números são pessoas, são estudantes, não estamos falando de gado”.

 

Capoeira na UMES realiza roda no Roldão

 

A Capoeira na UMES realizou nesta quinta (1) uma apresentação de capoeira na Escola Estadual Professor Roldão Lopes de Barros. A atividade havia sido organizada pelo grêmio durante uma visita da diretoria da UMES a escola.

 

Para o professor-instrutor Pavio a apresentação foi muito boa. Havia mais de mais de 200 alunos assistindo a apresentação durante o intervalo, e ao final 26 estudantes da escola se inscreveram nas aulas da Capoeira da UMES.

 

Durante a semana o grêmio mobilizou a escola para a apresentação, passando em sala e convidando os estudantes. Nos próximos dias 13 e 14 a Capoeira na UMES retornará a escola para mais uma apresentação, semana na qual o grêmio realizará uma serie de palestras e oficinas como teatro, mostra de cinema, palestras e aulas de francês, alemão e espanhol.

 

E você, também deseja fazer aulas de capoeira na UMES? Entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475, ou venha falar com a gente na Rua Rui Barbosa, 323, no subsolo. Nossas aulas ocorrem todas as terças e quintas, nos períodos da tarde e noite, entre as 14 e 15:30 horas ou 19:30 e 21 horas.

 

 

Estudantes do Irene se levantam contra “reestruturação” de Alckmin

 

Os estudantes da Escola Estadual Professora Irene de Lima Paiva paralisaram as aulas na manhã desta quinta (1) para denunciar o fechamento da escola perpetrado por Alckmin. A medida foi notificada a escola há alguns dias. Ao todo a “reestruturação” dos ciclos do governo do estado deve fechar mais de mil escolas, o que acarretará em demissão de professores, funcionários e a transferência de milhares de alunos.

 

Os tucanos retiraram mais de 2 milhões de estudantes das salas de aula desde que assumiram o governo do Estado. E com a “reestruturação” proposta por Alckmin, para separar as escolas em três ciclos, dividindo os estudantes em fundamental I, II e ensino médio centenas de milhares de estudantes serão prejudicados devido a transferências forçadas, o que deve causar a demissão de milhares de professores devido ao fechamento das escolas. Como exemplo podemos lembrar uma medida similar de 1995 para separar parte considerável dos alunos do fundamental I, o que causou a demissão de mais de 20 mil professores.

 

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Para Jonathan Oliveira, diretor da UMES responsável pela região leste, que participou da manifestação, “o governador do estado quer enfiar goela abaixo dos estudantes essa ‘divisão dos ciclos’, mas os estudantes não vão admitir o fechamento de mais escolas e não vão aceitar essa ‘reestruturação’. Não vamos permitir que as escolas sejam fechadas por essa medida do governador que só serve para tirar a juventude das salas de aula”.

 

Para a estudante Giovanna Romano, responsável pela paralisação dos alunos da escola, a manifestação teve como finalidade “travar a reorganização escolar do Alckmin”. Ela explicou que a manifestação contou com mais de 450 estudantes, professores e pais de alunos tanto do Irene como da Escola Estadual Moacyr Campos (MOCAM) e da Escola Estadual Salvador Rocco, que também foi notificada pelo governo sobre o seu fechamento. “Essa reorganização trará muitos malefícios para nossa educação, como por exemplo o fechamento de escolas de ótima estrutura e com grande número de alunos, resultando no deslocamento de professores e alunos para outras escolas”.

 

Durante a manifestação que teve inicio na escola Irene e foi encerrada em frente ao MOCAM, os estudantes também fecharam o terminal de ônibus Vila Carrão, e as Avenidas Conselheiro Carrão e a Rio das Pedras.

 

Ainda para Giovanna essas transferências não levam em consideração os estudantes e suas necessidades. “São transferências para períodos que atrapalham quem trabalha ou faz curso e atividades extra curricular. E vai resultar em maior superlotação nas salas de aula, hoje com mais de 42 alunos. A superlotação, além do desconforto, dificulta a compreensão da matéria”.

 

“É muito importante lutarmos pela nossa educação, mostrar que estamos levando isso a serio. Não vamos ficar quietos, nós somos contra, nós estamos falando e eles vão nos ouvir! Ontem foi a primeira de muitas manifestações que estão por vir! E nas próximas conto não só com mais alunos, professores e pais, mas também com a comunidade. ‘Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas não podem parar a primavera!’”, disse Giovanna, que afirmou que “nós somos a primavera, nós somos a revolução!”

 

Para Bianca Gomes, presidente do grêmio, a iniciativa é muito importante e precisa ser fortalecida.

 

Os estudantes estão se organizando para uma nova manifestação no dia 9 de outubro, participe você também e confirme presença no evento do Facebook!

 

Chapa Bola pra Frente defende maior participação dos estudantes no grêmio da escola Amador e Catharina

 

A chapa Bola pra Frente da Escola Estadual Amador e Catharina Saporito Augusto está dando a sua contribuição para o fortalecimento das eleições do grêmio no próximo dia 5 de outubro. Em contato com a diretora Keila Pereira os membros da chapa divulgaram suas propostas e ideias para melhorar a escola e organizar os estudantes.

 

Para Natália Cardoso, candidata a vice-presidente, “no momento nossas principais propostas são as de esporte, meio ambiente e festivais culturais, nosso intuito é direcionar nossos eventos para todos que queiram participar, sem distinção de idade, afinal, não temos só o ensino médio na nossa escola e é importante que principalmente as crianças possam aproveitar ao máximo a experiência do primeiro grêmio do Amador, conseguindo ver o projeto de forma positiva para que anos mais tarde elas tenham a oportunidade de tentar também”.

 

Vinicius Moreno, candidato a diretoria de meio ambiente, disse que “a formação do grêmio na escola é importante para dar voz aos alunos e criar a oportunidade de luta por mudanças, além de criar uma interação entre os alunos, professores e diretoria, criando uma sinergia para que a escola não seja mais vista como um lugar que você vai por obrigação, mas sim por vontade” disse a liderança. Por fim Vinicius afirmou que para a chapa Bola Pra Frente “o grêmio é de grande importância para que a escola se torne um lugar onde todos se sintam bem e tenham seus direitos atendidos”

 

“A nossa chapa tem muito a contribuir para o grêmio estudantil. Temos diversas propostas como eventos direcionados tanto aos alunos quanto para a comunidade no entorno da escola. Faremos da escola um local de união, mais eficiente e agradável para todos” disse Ian, primeiro suplente da chapa.

 

Disputam o grêmio duas chapas, a chapa organizada por Natália Cardoso, Bola Pra Frente e a chapa #TAMOJUNTO, organizada pela Natalia Prete. A eleição será realizada dia 5 de outubro, porém os estudantes já estão em campanha há duas semanas.

 

Chapa #TAMOJUNTO agita eleição do grêmio da escola Amador e Catharina

Será realizada daqui duas semanas a eleição para o grêmio da Escola Estadual Amador e Catharina Saporito Augusto. Para a estudante do 2°C, Natalia Prete, que além de diretora da UMES é candidata a presidente do grêmio pela chapa #TAMOJUNTO, “essas eleições vão garantir a integração e autonomia dos estudantes”.

 

Natalia afirma que a missão de sua chapa é sensibilizar, auxiliar e incluir os estudantes nas lutas pela melhoria da escola “construindo um grêmio que unifique e mobilize os estudantes”. Para que tudo isso ocorra sua chapa propõe uma serie de atividades como “projetos esportivos, culturais e científicos através de palestras, gincanas, exposições, feiras e muito mais”. Os membros da chapa #TAMOJUNTO também acreditam ser importante que os estudantes participem dos movimentos sociais, buscando uma formação mais ampla e a melhoria da sociedade e da escola.

 

Os membros do grêmio também denunciam o sucateamento da educação pelos governos estadual e federal, onde Alckmin já fechou mais de 3 mil salas, e Dilma cortou mais de R$ 10,4 bilhões da educação. “Se existe uma maneira de bater de frente contra essas medidas é se organizando, e acredite ou não, o grêmio tem essa força também”.

 

“Sempre vi no Amador e Catharina um espaço a ser conquistado pelos estudantes. Precisamos lutar pela nossa autonomia, pelos nossos direitos. Lutar pela nossa voz. Nós queremos ser ouvidos e é por isso que a chapa #TAMOJUNTO luta. Nós ouvimos os estudantes e batalhamos para conquistar e realizar tudo o que propomos. Vem com a gente!”, afirmou Natalia.  

 

Disputam o grêmio duas chapas, a chapa organizada por Natalia, #TAMOJUNTO, e a chapa Bola Pra Frente. A eleição será realizada dia 5 de outubro, porém os estudantes já estão em campanha desde o início da semana.