UMES, centrais sindicais e movimentos sociais contra os juros de Dilma na Paulista

 

Centenas de estudantes e trabalhadores repudiaram os juros Altos de Dilma na manhã desta terça-feira (1) na Avenida Paulista, em frente ao Banco Central, em conjunto com os movimentos sociais. “Hoje está sendo realizada a oitava reunião do Copom para aumentar os juros dos banqueiros que é a política responsável pelos cortes em nossa saúde, educação e direitos trabalhistas” afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, que saudou a todos os estudantes e trabalhadores presentes.

 

A concentração da UMES para a manifestação teve início às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz e reuniu cerca de 150 estudantes de diversas escolas de São Paulo, que cantando “Banqueiro ta roubando a grana do povão, por isso falta casa, saúde e educação” foram animando a praça enquanto chegavam estudantes de diversas escolas. A concentração durou até as 9 horas quando os estudantes ocuparam a faixa de ônibus da Paulista e seguiram com seu carro de som denunciando os juros altos até chegarem ao Banco Central para se encontrar com mais de 250 trabalhadores organizados pela CGTB, UGT e Força Sindical, e entidades dos movimentos sociais.

 

Manifestação

 

Em nome da UMES Kauê denunciou a campanha mentirosa de Dilma para pagar mais juros aos banqueiros. “Ela diz que precisamos economizar mais dinheiro, que o ajuste é um sacrifício temporário, e por isso corta R$ 10,4 bilhões da educação, tirando nossas vagas da universidade. Por isso corta da saúde e corta direitos trabalhistas”. “Hoje para se ter acesso ao seguro desemprego é necessário no mínimo um ano de registro em carteira. Essa é a política que a presidente resolveu adotar dizendo que não tem mais dinheiro”, disse Kauê, completando que os cortes já superaram R$ 79 bilhões. Ele disse que é mentira que não tem dinheiro “porque até agora já foram entregues R$ 288 bilhões para pagar juros de banqueiro”.

 

“Os estudantes vão continuar na rua. Não vamos aceitar uma presidente que diz que o seu governo é uma Pátria Educadora enquanto tira dinheiro da educação para dar aos banqueiros”, concluiu Kauê.

 

Em nome dos trabalhadores, Bira, presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), disse que essa manifestação contra os juros estava ocorrendo em diversas capitais do país, como Rio de Janeiro, Brasília e Sergipe. “Está chegando ao limite de nossa paciência o que essa mulher está fazendo com o nosso Brasil. Cortaram o orçamento da educação, saúde, das cidades para dar dinheiro para os bancos. Ano passado foram R$ 311 bilhões para os banqueiros. Esse ano já se foram quase R$ 300 bilhões”. “Milhões de trabalhadores do nosso país estão perdendo o emprego e a infelicidade está tomando conta das famílias”.

 

Em relação a Lava Jato, Bira afirmou que “já tem uma renca de canalhas presos e precisamos botar o resto na cadeia, temos que libertar o nosso Brasil!” Por fim ele disse que é preciso uma política de desenvolvimento com “substituição de importações, tem que reduzir as taxas de juros a níveis internacionais, e tem que ter investimento público e defesa da nossa Petrobras”. Bira também convidou a todos para a Marcha Nacional dos Trabalhadores no próximo dia 18, no MASP.

 

Representando a UGT (União Geral dos Trabalhadores), Juruna disse que os trabalhadores já decidiram: “toda vez que o governo for mexer nas taxas de juros, nós estaremos aqui”. Para Murinaldo, do sindicato dos comerciários da UGT, “essa política está prejudicando o andamento do país. Precisamos lutar para fazer o país voltar a crescer”. Josimar, também representante da UGT, denunciou que os recursos do governo estão indo para a especulação e afirmou que as “centrais tem um compromisso a cada 30 dias contra a reunião do Copom”.

 

Em nome da Força Sindical, Araquem do sindicato dos metalúrgicos disse que Dilma está “parcelando os direitos dos trabalhadores enquanto diz que está tudo bem”. Para Cláudia, também do sindicato dos metalúrgicos, o governo quer subir os juros para 14,5% “o que vai gerar mais desemprego”. Para ela o “governo quer deixar os bancos no comando, fazendo o povo sofrer”. 

 

Em nome do movimento de mulheres a presidente da Confederação das Mulheres do Brasil, Gláucia, saldou o movimento grevista dos servidores federais do Banco Central, que realizavam sua assembleia durante a manifestação, e disse que o desemprego compromete a dignidade das pessoas. Para ela o aumento dos juros “é um ataque a esse direito. Com os juros altos Dilma entrega metade do orçamento aos bancos deixando as famílias sem saber o que fazer”. Eliene, da Federação das Mulheres Paulistas denunciou que enquanto as mulheres estão desempregadas, sem moradia, sem creche o “governo entrega o nosso dinheiro para os bancos”. Já Hilda, da Associação de Mulheres Paulistanas, ressaltou que apenas no primeiro semestre foram entregues aos bancos três vezes mais que o orçamento da saúde.

 

“Estamos chegando a 2 milhões de desempregos, e estamos com a industria parada. Só indo pra rua vamos mudar essa situação” disse Alfredo, do Congresso Nacional Afro-Brasileiro. “Os banqueiros não fazem nada mas levam tudo. A cada ponto percentual de aumento nos juros são R$ 30 bilhões tirados do povo”.

 

Marcha da UMES

 

Durante a marcha da UMES para o Banco Central, que durou cerca de 30 minutos, falaram ao microfone do carro de som os diretores da UMES, lideranças de grêmios e também algumas lideranças da UNE, UBES e UEE que não aceitaram o imobilismo governista das atuais direções destas entidades.

 

Os estudantes caminhavam carregando um cartaz que sinalizava a todos o motivo do protesto: “Contra o ajuste de Dilma-Levy”. Muitas pessoas que estavam na avenida parabenizavam a iniciativa, uns aplaudiam e outros tiravam fotos.

 

Enquanto agitava a caminhada Kauê convidou a todos que estavam na Paulista para que participassem do ato contra os juros, explicando que os juros altos são os responsáveis pela grave crise que Dilma impôs ao país. Logo em seguida convidou Guilherme Bianco, diretor de cultura da UEE, para falar ao microfone. Guilherme explicou a situação submissa na qual se encontra sua entidade e exclamou que o caminho é “fora Dilma porque o Brasil não aguenta mais essa política de juros altos e cortes contra o povo”. Em seguida Jonathan, diretor da UMES, denunciou que os banqueiros estão enriquecendo as custas do sofrimento dos brasileiros.

 

Ainda durante a marcha ao Banco Central Kauê convidou Katu Silva, diretor de extensão da UNE para agitar a caminhada. Katu denunciou que os lucros dos bancos aumentam com os juros, enquanto nossos salários são reduzidos e a inflação aumenta o preço do mercado. Já o secretário-geral da UBES, Maycon Maciel, resumiu a situação dizendo que “aumentar juros é aumentar o dinheiro dos bancos”.

 

Para Natalia Prete, diretora da UMES da região sul, enquanto os juros “deixam os banqueiros ainda mais ricos e gordos, a nossa escola está cada vez mais pobre”. “Lutar contra os juros é lutar pelo povo brasileiro. Aumentar os juros leva a redução dos salários e a recessão” disse Caio Guilherme, diretor da UMES da região leste. Durante a caminhada Keila Pereira também denunciou a política de juros altos como a responsável pelo sucateamento da educação.

 

1º de setembro: todos à Paulista contra os juros de Dilma

Foto: Manifestação do Dia do Estudante, dia 11 de agosto de 2015, organizada pela UMES

 

“Os juros precisam baixar, é por isso que a juventude estará na rua amanhã. Esses recursos precisam ser investidos no povo e no nosso país. Não vamos aceitar esse governo que transfere o nosso dinheiro para banqueiro enquanto os nossos direitos são cortados, nossas salas de aulas estão depredadas com professores com salários baixos. Se queremos defender o país é na rua que faremos isso” afirmou Marcos Kauê convocando os estudantes de São Paulo a se levantar contra os juros de Dilma na manifestação do 1º de Setembro, na Avenida Paulista, com concentração marcada às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz.

 

Desde a sua reeleição, Dilma aumentou os juros sete vezes consecutivas, elevando os juros a 14,25%. Com esses aumentos, o Brasil deve gastar em 2015 a monstruosa soma de 590 bilhões com juros para bancos e especuladores ao passo que joga o país no buraco promovendo cortes bilionários na educação, saúde, habitação, transporte e nos mais variados direitos do povo como seguro desemprego e pensão de viúvas.

 

A manifestação está sendo organizada pela UMES em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e UGT, bem como com entidades do movimento social, e será organizada em diversas cidades do país.

 

 “Enquanto ela aumenta a taxa de juros, enquanto ela passa esses recursos para os banqueiros, ela está decidindo cortar dinheiro da educação, da saúde, dinheiro dos investimentos das cidades e transportes. Porém está cortando principalmente dos direitos trabalhistas. Hoje o país está com mais de 8 milhões de desempregados, apenas esse ano foram cortados mais de 10,4 bilhões da educação. Nem ao seguro desemprego a juventude consegue ter acesso devido ao ajuste, e até a pensão das viúvas foram cortadas por Dilma. E enquanto ela diz que não tem dinheiro para as necessidades do povo, apenas esse ano ela transferiu mais de 288 bilhões aos bancos via juros”, disse kauê.

 

Já o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar, reforçou a convocação e recordou que é preciso fortalecer as manifestações contra o ajuste. “Precisamos nos mobilizar porque a juventude tem anseios. A juventude quer entrar na universidade. Queremos entrar na universidade federal, a juventude precisa do Prouni, do Fies, mas com os cortes na educação fica mais difícil. Esses cortes e ajuste fiscal da presidente Dilma são apenas para aumentar o dinheiro para os juros. Precisamos ir pra rua denunciar esse descaso, esse abuso da presidenta. Precisamos ir pra rua lutar pelos nossos direitos e por melhores dias. Contra o ajuste de Dilma, contra os juros. Por mais educação e menos juros”.

 

Keila Pereira, também diretora, disse que os juros altos são inadmissíveis. “Não podemos permitir que a presidenta Dilma e seus aliados continuem jogando nosso país no buraco. Não vamos, de forma alguma, permitir que o dinheiro do nosso suor continue caindo nos bolsos dos banqueiros! No dia 1 de setembro vamos todos lutar pelos nossos direitos! Queremos menos juros e mais educação, menos arrocho e mais dignidade ao povo. Então, estudantes: avante! 1º de Setembro todos na rua”.

 

Para Jonathan, diretor responsável pela zona leste, “os banqueiros estão enriquecendo as nossas custas. Por isso dia primeiro de setembro estaremos às 8 horas na Avenida Paulista contra o aumento de juros. Pedindo menos juros e mais educação pelo progresso do nosso país. Menos juros e mais empregos, que é o que o nosso povo precisa. Por isso dia 1° de setembro os estudantes estarão na rua barrando as medidas neoliberais da presidente da república. Medidas que cada dia mais se mostram contra o povo brasileiro.”

 

 

ETEC-GV realiza debate contra os juros do governo federal

 

Hoje (31) foi realizado na Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas (ETC-GV) o debate “Contra os Juros de Dilma – em defesa da educação” para organizar a participação dos estudantes na manifestação do 1º de Setembro contra os juros altos de Dilma.

 

O debate foi iniciado às 12 horas no anfiteatro da escola e contou com mais de 50 participantes. A discussão foi coordenada pelo presidente do grêmio Lucas Chen, da gestão “Digital”, por Marcos Kauê, presidente da UMES, e por Maycon Maciel, secretário-geral da UBES que compuseram a mesa.

 

A discussão foi aberta pelos coordenadores da mesa que denunciaram que os juros altos de Dilma já transferiram mais de R$ 288 bilhões aos bancos, enquanto apenas da educação foram cortados mais de R$ 10,4 bilhões. No total foram cortes superiores a R$ 79 bilhões nos direitos do povo e investimentos do Estado, o que resultou na recessão econômica e no desemprego crescente visto no último período, sobretudo durante o início do segundo mandato de Dilma, explicaram os coordenadores da mesa.

 

Membros do grêmio junto a outros estudantes ficaram responsáveis pela delegação da escola que se reunirá a manifestação durante a concentração amanhã, terça-feira (31), às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz, na Avenida Paulista.

 

 

Diretoria da UMES convoca juventude contra juros de Dilma: 1° de Setembro às 8 horas na Paulista

 

“Se queremos defender o país contra a crise dos juros altos é na rua que faremos isso”, afirmou Marcos Kauê ao convocar a juventude da cidade de São Paulo para a manifestação contra os juros altos de Dilma na próxima terça-feira, dia 1° de Setembro, às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz, em frente ao Shopping Pátio Paulista. “Os juros são a forma mais nociva encontrada por Dilma para roubar o que é do povo e transferir para os bancos e suas multinacionais. O resultado é essa grave crise que estamos vendo”.

 

A UMES está organizando a manifestação em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e UGT, e demais entidades do movimento social. A manifestação também será organizada em outras cidades do país.

 

Esta será a oitava vez consecutiva que a UMES se mobiliza contra os juros altos desde a eleição de Dilma, quanto ela disse que os demais candidatos é que elevariam os juros. Foram sete aumentos seguidos, fazendo a taxa básica de juros brasileira (Selic) alcançar 14,25%, colocando o Brasil no ranking dos países com maior taxa de juros do mundo. O efeito são cortes superiores a R$ 79 bilhões nos direitos sociais e trabalhistas enquanto os bancos receberam mais de R$ 225,8 bilhões do governo. “É uma política que faz o salário fica mais curto, a feira mais cara e vida mais difícil enquanto os bancos batem recordes de lucros mês a mês”, completou Kauê.

 

“É importante que os estudantes participem da manifestação do dia 1º de Setembro, é importante chamar os estudantes para a rua denunciar o aumento abusivo de juros de Dilma”, afirmou Tiago Cesar, vice-presidente da UMES. “Cada vez que os juros sobem é menos dinheiro para a educação, saúde, para o transporte, para a cidadania, para as cidades. Aumentar os juros é aumentar o pagamento dos banqueiros. E essa crise que ela fala, que esta atingindo mundialmente todo mundo, e que agora chegou ao Brasil, é uma contradição porque ela só aumenta o lucro dos banqueiros, e isso é um absurdo” explicou.

 

Resgatando a recente manifestação do Dia do Estudante Keila Pereira, diretora da UMES, convocou a juventude a ocupar a Paulista contra os juros. “O dia do estudante provou a energia que nossa juventude tem, mas agora é preciso ter foco. Nosso país está quebrado e tudo por conta de um governo que vive em desalinho das causas do povo. Não temos saúde, educação, moradia, acesso verdadeiro ao lazer e à cultura, e não há outra forma de cobrar investimentos públicos senão batendo de frente com esse terrível aumento dos juros”. Citando o poeta Sérgio Vaz, Keila lembrou que “Milagres acontecem quando a gente vai à luta".

 

"Hoje os estudantes se deparam com uma escola decadente, sem qualidade de ensino e desmotivadora. É importante que todos saibam a origem do problema e mostrem a sua indignação nas ruas, mobilizando a todos para que lutem pela garantia de nossos direitos” afirmou Natalia Prete, diretora da UMES. “Vamos contra essa política que beneficia banqueiro e não o povo! Vamos contra essa conduta assassina de direitos e qualidade de vida! Vamos contra o governo federal e demais corruptos! #ForaTodosOsCorruptos ".

 

Por fim o diretor da UMES Jonathan Oliveira disse que “não é novidade que nossa presidente da república é recordista em juros altos, que agora estão em 14,25%. Cada 0,5% de aumento na taxa de juros equivalem a 14 bilhões transferidos aos bancos, isso é um roubo. Ao invés de ser investido na nossa educação, saúde e transporte esse dinheiro está sendo transferido para banqueiro enquanto a população está desempregada, perdendo direitos e nossas escolas e hospitais estão completamente abandonados”.

 

 

Mostra de Cinema da UMES reúne mais de 400 estudantes na escola Dom Pedro I

 

“Ter um cinema dentro da sua própria escola, com a intenção de mudar um pouco a realidade do ensino público, que nós sabemos que tem uma cultura ‘cuspe e giz’, resultado de anos de uma política de desvalorização dos professores e sucateamento da educação, é uma experiência nova para os estudantes” afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES ao comentar o que achou sobre a primeira sessão do cineclube do Dom Pedro I, em São Miguel Paulista, onde foi transmitido o filme “Cinema Paradiso” (Giuseppe Tornatore, 1988).

 

A sessão inaugurada ontem contou com mais de 400 estudantes, contou com a participação de professores da escola e foi acompanhada em todo os momentos pelo diretor Alexandre Gonçalves dos Santos. Também estavam presentes os diretores da UMES Caio e Jonathan, a Gabriela Severo do CPC Umes Filmes, e o diretor de cinema Caio Plessmann, responsável pela direção do filme ‘São Paulo Cidade Aberta’, que será exibido na escola.

 

O diretor Alexandre nos disse que “Os alunos gostaram e se emocionaram com o filme ‘Cinema Paradiso’ e perguntaram quando seria a próxima sessão. Isso nos enche de orgulho pois queremos que todos participem, se emocionem e se eduquem para viver melhor, e nada como uma boa formação com cinema”.

 

“Na condição de Diretor de Escola da Escola Estadual Dom Pedro I, e também de ex-aluno dessa magnífica escola, vejo com grande orgulho o estabelecimento do cineclube, que trará um ganho pedagógico e cultural que certamente colaborará com a formação de nossos jovens. A instalação do cine clube em nossa escola possibilitará a toda comunidade usufruir produções cinematográficas que trarão a devida ampliação no que se refere ao conhecimento do mundo, pois o cinema transita com liberdade em todas as linguagens, e nos mostra a vida como ela é e como poderá ser. Com o cinema também podemos vê-la sempre de forma diferente, isso possibilita um grande despertar artístico, que sempre trará a reflexão da vida em seu bojo”.

 

“Agradeço a parceria com a UMES trabalhando junto conosco e aproveito também para convidar a todos para participarem das nossas sessões de cinema”.

 

ETEC GV contra os juros de Dilma

 

Na próxima segunda-feira (31), Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas (ETC GV) realizará em parceria com a UMES o debate “Contra os Juros de Dilma” para preparar a bancada da escola para a manifestação do dia 1° de Setembro contra os juros.

 

O debate será organizado no anfiteatro da escola as 12 horas.

 

Na última sexta-feira (21) o grêmio da escola organizou a sua eleição e a chapa Digital, organizada pelo então candidato a presidente, Lucas, foi a vitoriosa.

ETEC Jaraguá pede segurança, afirma diretora da UMES

 

A diretora de Cultura da UMES, Luana Paião, afirmou que a ETEC Jaraguá está “situada numa região de pouco movimento e mal iluminada”, e em decorrência dessas condições e da falta de segurança os “alunos sofrem assaltos todo ano, outros já até foram assediados”.

 

“Reivindicamos mais policiamento e boa iluminação nos arredores da escola” afirma Luana que convoca os estudantes de São Paulo a assinarem o abaixo-assinado que será entregue ao governo do Estado.

 

Mostra de Cinema da UMES chega a São Miguel Paulista

 

Nesta quinta-feira (27) a UMES dará inicio ao Cine Clube da Escola Estadual Dom Pedro I, em São Miguel Paulista. A primeira sessão será inaugurada com o filme italiano “Cinema Paradiso” (Giuseppe Tornatore, 1988), um belo filme que explora a reação e as consequências das artes cênicas na vida das pessoas, ao contar a história de um famoso cineasta italiano.

 

 

A ideia de expandir a experiência do cineclube da UMES para toda a cidade é um projeto antigo, explicou Gabriela Severo, do CPC UMES Filmes, que, em conjunto com a direção da UMES e com diretoria da escola, organiza as sessões de cinema. A escola Dom Pedro é uma parceira antiga da UMES, e a organização do cineclube é um sonho antigo de Alexandre, diretor do Dom Pedro I.

 

Gabriela comentou que São Miguel é uma região bastante afastada, e conta com pouco acesso a cultura, lazer e entretenimento. Para ela o cinema é uma grande ferramenta para levar e fomentar a cultura de boa qualidade, bem como pode ajudar a escola e a comunidade a se organizarem melhor.

 

A principio as sessões serão apresentadas apenas no horário da tarde, às 16 horas, para os alunos da escola, e posteriormente serão ampliados para os horários da manhã e noite. Com a consolidação do projeto, a ideia é abrir as sessões de cinema ao público do bairro e região, ocupando e dando vida novamente ao teatro da escola, que comporta cerca de 200 pessoas.

 

Confira a programação completa

 

1. Cinema Paradiso

 

2. Los Olvidados

 

3. West Side Story

 

4. Estrada para a vida

 

5. São Paulo Cidade Aberta

 

6. O Poder Vai Dançar

 

7. Mangal Pandei

 

8. Kamchatka

 

9. Ladrões de Bicicleta

 

10. Natal da Portela

Governo de SP efetuará pagamento da folha suplementar dia 31

Após constantes reivindicações da APEOESP, a Secretaria Estadual da Educação anunciou na manhã desta terça-feira que o pagamento da folha suplementar referente aos dias parados em março e abril será feito no dia 31 de agosto, próxima segunda-feira.

 

Como todos sabem, o Governo do Estado está obrigado pela justiça estadual (liminar concedida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo) e pela justiça federal (decisão do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Ricardo Lewandowski) a fazer este pagamento. Mesmo assim, a APEOESP teve que insistir para que os professores recebessem a informação sobre o cumprimento da decisão judicial.

 

Fonte: Apeoesp

PME: PT e PSDB fazem conluio contra investimentos na educação e também vetam discussão de gênero

Amanhã, terça-feira (25), será realizada a segunda votação do Plano Municipal de Educação (PME), que em sua primeira votação, realizada pelo plenário da Câmara dos Vereadores de São Paulo no dia 11 de agosto, aprovou um plano que não aumenta o orçamento da educação, anula as metas para redução do número máximo de alunos por sala de aula, não se compromete com a ampliação da rede de creches municipal e retirou da pauta o debate sobre gênero. “Somos contra qualquer tipo de preconceito, e por isso é importante debater gênero. Mas o que está em discussão é inaceitável, já que esse PME não amplia os investimentos e mantêm as salas superlotadas” afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

Na primeira sessão da Câmara dos Vereadores apenas Ricardo Young (PPS) e Toninho Vespoli (Psol) votaram contra a proposta, enquanto 42 vereadores foram favoráveis. A bancada do PT votou pela aprovação da proposta, alegando que ampliar o orçamento para educação é “inexequível”, ou impossível de ser realizado, como afirmou o vereador Paulo Fiorilo do PT. Muitos jovens presentes durante a primeira votação acusaram os petistas de demagogos por aceitarem suprimir a discussão de gênero do PME.

 

Inicialmente a proposta do plano era ampliar em 5% o orçamento proveniente da arrecadação de impostos, elevando de 30% para 35% o orçamento da educação básica. Quanto ao número máximo de alunos em sala, a meta era reduzir de 35 para 25 a quantidade de alunos em sala, e ampliar a rede municipal de creches. Porém ao passar pela primeira votação, a proposta de orçamento para o período foi reduzida de 35% para 31%. Já a ampliação de creches foi subtraída do projeto. E a meta de reduzir 1 aluno em sala de aula por ano, foi trocada pela redução de 1 aluno por sala a cada 3 anos, reduzindo de 35 para apenas 32 o número máximo de alunos nos próximos 10 anos.

 

“A rede de ensino municipal vem crescendo. Como vamos melhorar a educação se a rede cresce anualmente e não temos aumento significativo no orçamento? Se não melhorar o orçamento, não tem como atingir qualquer meta de melhoria na qualidade da educação”, afirmou Vespoli, que foi relator do projeto apresentado na câmara. Ananda Grinkraut, representante da Ação Educativa no Fórum Municipal de Educação, afirmou que o plano “da forma como saiu da Comissão de Finanças, é um retrocesso”.

 

"Sobre a questão de gênero não vai ter nenhuma alteração”, afirmou Paulo Fiorilo, vereador e presidente do diretório municipal do PT. “O que nós conseguimos na aprovação do texto já foi um passo importante para que a gente possa garantir que a educação pense na igualdade. A expressão gênero virou uma coisa proibida".