Eleição de grêmio agita ETEC Getúlio Vargas

 

Começou hoje (13) a eleição do grêmio da ETEC Getúlio Vargas. Com muita animação os estudantes vêm preparando a eleição desde fevereiro, afirmou João que é candidato a presidente pela chapa Avanço, e concorre com a chapa Digital, organizada por Lucas.

 

João é estudante do segundo ano de eletrônica integrada ao ensino médio, e explicou, por telefone enquanto organizava a eleição em sua escola, que o processo eleitoral está sendo bastante animado, com muita passagem em sala e discussão. Ainda nesta terça-feira a comissão eleitoral organizou um debate entre as duas chapas, que contou com a participação do presidente da UMES, Marcos Kauê.

 

Ele destacou que as principais propostas de sua chapa estão relacionadas a melhoria da rádio da escola, que passará a contar com um “noticiário” sobre as principais notícias e informações da ETEC GV. João também comentou sobre a proposta de criar e fortalecer os times esportivos para participação em campeonatos, e a organização através do grêmio de uma ampla publicidade da escola pelo bairro do Ipiranga. Outra proposta bastante interessante é a de organizar uma equipe de manutenção da escola com os próprios alunos, integrando a equipe com os professores e com a manutenção da escola, o que possibilitarias aos alunos horas complementares e créditos junto aos professores.

 

O candidato a presidente pela chapa Avanço relatou que a ETEC GV sempre teve uma grande tradição de atuar muito próxima a UMES, e afirmou que durante o debate entre as duas chapas uma das principais discussões foi sobre a manifestação do Dia do Estudante, neste 11 de agosto. "Participei da manifestação, gostei muito do empenho dos estudantes para denunciar o que está errado", afirmou João ao falar da importância do debate sobre os cortes de Dilma na educação e a atual condição do ensino médio na cidade.

 

Para a UMES, ressalta Kauê, o grêmio da ETEC Getúlio Vargas é um dos mais importantes da cidade, e fazer uma boa eleição fortalece o movimento estudantil e ajuda a pressionar o Centro Paula Souza por melhores condições.

 

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Capoeiristas ocupam a praça em defesa da tradicional “Roda da República”

Na manhã do último domingo, 9, os capoeiristas da tradicional “Roda da República”, no centro de São Paulo, fizeram um protesto contra a delimitação de um espaço para a Roda, determinado pelo subprefeito da Sé, Alcides Amazonas, sem que houvesse acordo. A resposta dos capoeiristas foi uma manifestação pacífica, com centenas de pessoas caminhando e cantando pela feira ao som do berimbau.

 

Na semana anterior, após se depararem com barracas de alimentação no local onde a Roda é realizada, os capoeiristas buscaram dialogar com as autoridades locais, mas foram excluídos do processo de negociação.

 

“A luta na Praça da República busca direitos de voz e participação efetiva no que diz respeito ao papel da Capoeira no processo de ocupação pública”, afirmou Rodrigo Lima, o Minhoca, coordenador da Casa Mestre Ananias, que organiza a Roda. “Reivindicamos nossa atuação no processo de decisão em questões que regem a organização da feira, da qual fazemos parte”, afirmou. “Queremos, junto aos comerciantes e prefeitura, abrir um diálogo e trazer soluções para a harmonia e desenvolvimento da Feira”, ressaltou.

 

Para Fabiano Avelino, o Pavio, diretor do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), “a Roda da República é considerada por todos os capoeiristas, pelos frequentadores da feira, e pela população, um patrimônio da cidade. Não podemos deixar que ela seja jogada de lado. Ela já mostrou a força que tem para enfrentar qualquer atitude preconceituosa”, declarou.

 

Após o protesto, uma comissão de capoeiristas e os representantes da feira foram chamados para uma audiência junto à subprefeitura para que se inicie a negociação.

 

Fonte: Julia Cruz – Jornal Hora do Povo

Moção contra a redução da maioridade penal

 

É dever do Estado e responsabilidade da sociedade assegurar o acesso aos direitos fundamentais da criança e do adolescente!

 

A UMES repudia veementemente a redução da maioridade penal – Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 –  proposta por Cunha, pois compreendemos que a juventude brasileira necessita de um Estado cada vez mais presente em suas vidas através da valorização do salário, da ampliação dos investimentos na educação e principalmente pela promoção e garantia do crescimento econômico nacional. Para os estudantes de São Paulo a imposição da redução da maioridade penal é um ataque aos avanços conquistados pela sociedade brasileira ao longo de sua história, já que representa retirar do Estado, portanto da sociedade, a sua responsabilidade sobre a infância e a juventude, fase fundamental para a constituição da vida adulta, e dessa forma um período imprescindível para a própria autoafirmação da sociedade.

 

Não temos dúvidas de que as políticas econômicas recessivas somadas às retiradas de direitos sociais e trabalhistas perpetrados pelo governo federal, contra o povo brasileiro, influenciaram para que Cunha resgatasse a PEC 171/93, que sem nenhuma relevância vagava pelos corredores da Câmara desde 1993.

 

Bem como sabemos que a juventude não é responsável pela violência no país, já que atualmente está entre as maiores vítimas da violência no Brasil e também no mundo. Se considerarmos os números absolutos de homicídios contra adolescentes, ficamos atrás apenas da Nigéria. Em um universo de 21 milhões de adolescentes estamos falando de mais de 33 mil assassinatos contra jovens de 12 a 18 anos, entre 2006 e 2012, enquanto uma parcela ínfima da juventude brasileira, 2.730 jovens, cometeram atos contra a vida. Atualmente os homicídios contra a juventude representam 36,5% das causas de morte por fatores externos, estimativa muito superior se comparada aos homicídios contra a população total, que correspondem a 4,8% das causas de morte.

 

Roubos e atividades relacionadas ao tráfico de drogas representam 38% e 27% dos atos infracionais na juventude, respectivamente, afirma o levantamento da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Por sua vez os homicídios não chegam a 1% dos crimes cometidos por jovens entre 16 e 18 anos.

 

Não bastasse a fundamentação mentirosa de que a juventude é a responsável pela violência, a redução da maioridade penal, através de uma “emenda aglutinativa” com o texto da PEC, durante a madrugada do dia 2 de junho, constituiu um golpe de Cunha contra o povo brasileiro, contra a constituição e contra o próprio regimento da Câmara dos Deputados para mudar a decisão do plenário da Câmara, que em votação rejeitou a medida no dia 30 de junho, com uma votação de 303 deputados favoráveis, 184 contrários e três abstenções.

 

A manobra de Cunha violou a Constituição Federal no seu artigo 60, parágrafo 5º, que estabelece que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”.

 

Além disso, a constituição assegura nos seus artigos 5° e 6° os direitos fundamentais como educação, saúde, moradia e etc., direitos que muitas vezes não são garantidos pelo Estado, e que demonstram também que o adolescente marginalizado não é fruto do acaso. É produto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza na qual sobrevive grande parte da população. É a consequência de um Estado que se nega a oferecer os direitos fundamentais. Assim a marginalidade se transforma em uma prática incentivada pelas condições sociais e históricas impostas aos adolescentes brasileiros. Portanto se equivocam aqueles que consideram o jovem em conflito com a lei como um “sintoma”, aqueles que apregoam esta tese ajudam os defensores do Estado mínimo que querem eximir a sociedade e o Estado de seu papel para assegurar e resguardar a juventude.

 

Por fim, ao reduzir a idade penal o Congresso está abolindo direitos de adolescentes entre 16 e 18 anos previstos nos artigos 227 e 228 da Constituição, direitos que reconhecem as crianças e adolescentes como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, e dessa forma estabelecem medidas sócioeducativas especificas, não integradas ao código penal, e regulamentadas pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

 

Confira também a noticia sobre o PL de José Serra que pretende ampliar a internação de menores de 3 para 10 anos com apoio do governo federal

 

Dia do Estudante: nas ruas contra os cortes de Dilma, de Alckmin e a redução da maioridade penal

“O 11 de Agosto é um dia muito representativo para os estudantes, porque temos mais força nas ruas. E é muito importante a denuncia que estamos fazendo contra os governos inimigos do povo e da educação”, disse Marcos Kauê, presidente da UMES. Para ele o governo Dilma é o maior inimigo da educação, junto a Cunha e Alckmin. “As nossas bandeiras são ‘Contra o ajuste fiscal de Dilma-Levy’, ‘Não a redução da maioridade penal’ e ‘pelo fim da aprovação automática: Alckmin inimigo da educação’”.

 

“O governo Dilma posa de esquerda desde as eleições, mas na verdade é a nova direita. E é mais conservadora, mais neoliberal que a velha direita do PSDB. Esse governo é responsável por cortes de 79 bilhões, e com isso a educação brasileira viu suas universidades federais ficarem paralisadas, sem condições de funcionamento. Agora elas estão em greve. Nas universidades privadas os bolsistas do Fies perderam seu financiamento”.

 

“Enquanto isso nossas escolas estão destruídas, sem laboratórios, bibliotecas, quadras e até mesmo professores. E o que vemos em São Paulo por parte do governo Alckmin é o mesmo só que em nível estadual. Somente em 2015 mais de 3000 salas de aula foram fechadas, e os alunos são mantidos em um sistema de aprovação automática há mais de 20 anos. É um governo que assim como a Dilma não dialoga com os professores”.

 

Para Kauê a redução da maioridade penal também é uma grande covardia contra a juventude e os estudantes. “A proposta de Cunha contra a juventude brasileira é mais uma forma de criminalizar a juventude e responsabiliza-la pela violência, enquanto na verdade precisamos de um Estado cada vez mais presente em nossas vidas”.

 

Em sua moção de repúdio a redução da maioridade, proposta por Cunha, a UMES afirmou que a juventude precisa que o Estado valorize o salário, amplie os investimentos na educação e promova o crescimento econômico do país. “Para os estudantes de São Paulo a imposição da redução da maioridade penal é um ataque aos avanços conquistados pela sociedade brasileira ao longo de sua história, já que representa retirar do Estado, portanto da sociedade, a sua responsabilidade sobre a infância e a juventude, fase fundamental para a constituição da vida adulta, e dessa forma um período imprescindível para a própria autoafirmação da sociedade”, afirma o documento.

 

“Por sua vez os trabalhadores perderam o seguro desemprego, e até as viúvas perderam suas pensões. Isso tudo para garantir o lucro dos bancos e especuladores”. Apenas nesse ano os bancos já saquearam mais de R$ 225 bilhões do povo brasileiro, quantia superior aos recursos arrecadados através de impostos pelo governo brasileiro.

 

“A vaca tossiu e esta levando para o brejo os nossos direitos. Só na educação os cortes são superiores a R$ 10,4 bilhões. Até mesmo o psicodélico Pronatec sofreu com os cortes da Dilma”.

 

“Há quem diga que não é corte, que é contingenciamento. Mas a política da Dilma já ficou clara: é uma política de recessão. Cortes de mais de R$ 79 bilhões enquanto os bancos faturam quase três vezes mais. É um absurdo. Por isso os estudantes precisam ocupar as ruas neste 11 de Agosto. Ocupar as ruas para defender os nossos direitos e defender a escola pública de qualidade, a universidade pública de qualidade. Defender o ensino público de qualidade. Lutar pelo acesso a educação de qualidade”.

 

“Quem for inimigo dos estudantes vai ser combatido sem tréguas por parte da UMES”.

 

NESTE 11 DE AGOSTO, DIA DO ESTUDANTE, A AULA VAI SER NA RUA! PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

 

“Não vamos nos calar. Neste 11 de agosto vamos todos para as ruas protestar contra o ajuste fiscal, os cortes na educação e saúde, contra os cortes nos direitos dos trabalhadores, a redução da maioridade penal e o desmonte da Petrobrás. Exigimos nossos direitos e vamos à luta”, convoca o presidente da UMES, Marcos Kauê, para a manifestação do Dia do Estudante, às 8 horas no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista.

 

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A principal critica de nossa manifestação é contra cortes no orçamento e a política de ajuste da dupla Dilma/Levy, que “arrancou R$ 79 bilhões da educação, saúde, mobilidade e outras áreas e encheu os bancos de dinheiro com o pagamento de juros”. “O governo de Dilma Rousseff (PT) fez pose de esquerda, mas só praticou o receituário neoliberal”, condena Kauê.

 

Nesse sentido o governo federal de Dilma e o governo do Estado de São Paulo, de Geraldo Alckmin (PSDB) são muito parecidos. Alckmin fechou somente em 2015 mais de 3000 salas de aula, conforme denunciou a Apeoesp durante seu movimento de greve deste ano. Ele mantém o sistema de aprovação automática intocado, onde a escola finge que ensina e o aluno finge que aprende, e estabelece uma política de não dialogar com os professores. A categoria permaneceu em greve por três meses sem obter nenhuma negociação salarial. “O resultado é que nossas salas de aula estão destruídas, não temos laboratórios, boa parte da juventude está fora da sala de aula, e quem está em sala não aprende”, afirma Kauê.

 

Assim como Alckmin, Dilma não dialoga com professores. A rede federal está em greve há dois meses e até agora não foram recebidos pelo Ministro da Educação, Janine Ribeiro. As greves por todo o país são o reflexo dos salários miseráveis, muito abaixo do piso salarial de qualquer profissional com ensino superior.

 

“Nós somos contra o ajuste fiscal, dizemos não à redução da maioridade penal, e achamos um absurdo o presidente da Câmara embolsar R$ 5 milhões da Petrobrás e permanecer na rua organizando manobra pra colocar adolescente na cadeia no seu lugar”, ressaltou.

 

 “Nosso objetivo é enterrar essa política neoliberal da Dilma que só pensa em cortar direitos do povo para engordar a burra dos banqueiros. Esse governo que foi eleito no maior estelionato eleitoral que o povo brasileiro já viu. Dia 11 de agosto os estudantes vão parar as ruas e denunciar esses traidores”, destacou Katu Silva, diretor de Extensão da União Nacional dos Estudantes (UNE), que também está na coordenação da mobilização.

 

“Precisamos pôr fim a essa política de juros altos que em nada favorece o povo, só os bancos. Todos os estudantes as ruas neste dia 11 de agosto dizer um basta à política neoliberal da Dilma”, convocou Kauê.

 

PROTESTO

 

Quando: 11 de agosto, às 8 horas

Onde: Avenida Paulista, no Vão Livre do Masp

 

 

Maioridade penal: garoto de oito anos é algemado nos EUA por que bagunçou na escola

 

O policial norte-americano Kevin Sumner está respondendo a processo na justiça por ter algemado um garoto de 8 anos numa escola no município de Covinton, no estado de Kentucky.

 

Kevin Sumner é visto algemando o garoto num vídeo divulgado por uma entidade de defesa dos direitos civis, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).

 

O policial conversa no vídeo com o garoto aos prantos e lhe diz que está a algemado por seu “mau comportamento”. E continua: “Se você prometer se comportar tiro as algemas”. Enquanto isso, o menino grita, apavorado e com dor devido as algemas presas atrás de suas costas, pouco acima de seus cotovelos, já que seus punhos eram demasiados pequenos para sustentar as algemas.

 

O garoto tem diagnóstico de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o que não impediu o policial de deixá-lo gritando e algemado por mais de 15 minutos. Sumner é acusado ainda de ter utilizado o mesmo método contra uma menina de nove anos, também diagnosticada com TDAH.

 

O processo foi promovido contra o policial e denunciado à justiça pela ACLU na segunda-feira (3). Contudo, as imagens divulgadas são referentes a uma gravação feita durante agosto do ano passado, em uma escola do município de Covinton.

 

A União Americana pelas Liberdades Civis explicou que as crianças estavam sendo castigadas pelo policial devido ao seu comportamento relacionado ao TDAH.

 

Após o abuso, a mãe do garoto explicou que seu filho chora muito, tem pesadelos recorrentes e esta com medo de voltar a frequentar a escola.

 

Durante o vídeo é possível ver o policial dizendo ao garoto que, “você não pode tentar me bater dessa maneira”, enquanto a criança chora. Logo em seguida ele ameaça: “pode fazer o que pedimos ou sofrer as consequências”, enquanto o garoto se queixa de dor nos braços.

 

A acusação afirma que a menina foi algemada duas vezes com o mesmo método utilizado pelo policial.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

 

Dia do Estudante: vem para Paulista você também!

 

NESTE 11 DE AGOSTO, DIA DO ESTUDANTE, A AULA VAI SER NA RUA! PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

 

A UMES convoca todos os estudantes e toda a sociedade para o Dia do Estudante: “o 11 de agosto é um dia muito importante. As manifestações pelo ‘Fora Collor’ começaram através de um 11 de agosto. É um dia muito representativo para os estudantes, é um dia que nossa voz está nas ruas. E atualmente, devido a conjuntura política e econômica do país, se faz necessária a realização de uma ampla mobilização para barrar os cortes de direitos sociais e trabalhistas de Dilma-Levy. Por isso a UMES convoca todos os estudantes, toda a juventude, os trabalhadores,  toda a sociedade à ocuparem a Avenida Paulista neste 11 de Agosto, a partir das 8 horas no MASP. No dia do estudante a aula vai ser na rua”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, e um dos coordenadores da manifestação.

 

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“O governo Dilma cometeu um grande estelionato eleitoral ao posar de esquerda e de progressista durante as eleições. Cortou mais de R$ 79 bilhões do nosso povo até agora. E para que? Para dar aos bancos mais de R$ 198,9 bilhões de janeiro a maio. Com isso a educação perdeu mais de R$ 9,4 bilhões, e o resultado é que nossas salas de aula estão destruídas, não temos laboratórios, boa parte da juventude está fora da sala de aula, e quem está em sala não aprende. Quanto aos nossos professores, as últimas greves por todo o país não nos deixam mentir. Eles possuem salários miseráveis, muito abaixo do piso de qualquer profissional com ensino superior. E o ensino superior não fica atrás, está sublevado com uma greve que paralisou a maior parte das universidades federais, levando ao cancelamento das aulas devido aos cortes”, disse.

 

“Esse pacote neoliberal de Dilma já cortou do seguro desemprego, cortou a pensão das viúvas, e reduziu salários. Privatizou nosso petróleo, portos, aeroportos, e está querendo privatizar a Petrobrás. Diferente das promessas das eleições, a vaca tossiu, e a tesoura da Dilma está solta para cima dos direitos do povo e dos estudantes. Nesse 11 de Agosto os inimigos dos estudantes não vão ter sossego”, concluiu Kauê.

 

Para Katu Silva, diretor de Extensão da UNE (União Nacional dos Estudantes), que também está na coordenação da mobilização, “no início do ano o governo se declarou como Pátria Educadora, e isso gerou uma grande expectativa entre os estudantes, professores e profissionais da educação. E o que nós vimos foi apenas cortes, cortes e mais cortes. Já no primeiro mês de governo Dilma anunciou um corte de R$ 7 bilhões, e isso colocou para fora da sala de aula milhares de estudantes do Fies por todo o Brasil. E o mais criminoso foi o que ocorreu com as universidades federais, que adiaram suas aulas, e tiveram sua água e luz cortadas”, explicou, acrescentando que “os cortes já somam mais de R$ 9,4 bilhões”, e que a realidade atual das universidade federais é a greve.

 

Para ele neste dia dos estudantes é a hora da juventude colocar para fora toda a indignação contra os cortes da Dilma. “Precisamos por fim a essa política de juros altos que leva ao arrocho e a recessão. Precisamos que todos os estudantes venham para a rua neste 11 de Agosto dizer um basta a política neoliberal da Dilma”.

 

Por fim Katu comentou que as entidades estudantis que se paralisarem na luta contra os cortes, neste 11 de Agosto, serão passadas para trás, lembrando do samba de Zeca Pagodinho “camarão que dorme a onda leva”.

 

Onde: Vão-Livre do MASP – Avenida Paulista, Nº 1.578 (próximo ao Metrô Trianon/MASP)

Quando: terça-feira, 11 de Agosto às 8 horas

 

 

Neste 11 de agosto a aula vai ser na rua! Participe você também!

 

O governo Dilma tem levado o Brasil a uma das maiores crises de sua história, somente de janeiro para cá foram cortados mais de 79 bilhões do orçamento, atingindo de maneira muito forte a educação e levando as universidades públicas a greve e os bolsistas do FIES a perderem seu financiamento. Além disso, já sofreram com cortes em direitos como o seguro desemprego e até a pensão das viúvas, tudo isso para garantir o lucro dos banqueiros. O desemprego cresce e o salário cada dia fica menor, nossa escola está destruída e os professores mal remunerados, não temos universidades, não temos hospitais, não temos transporte.

 

Por isso, a única saída é barrar essa política suicida de esfolar o povo, impedindo os cortes de direitos! Neste 11 de agosto a aula vai ser na rua, vamos para a Avenida Paulista derrotar essa política criminosa!

 

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Dilma se enrola para explicar metas do Pronatec

"Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta", se enrolou a presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira (28), no Palácio do Planalto, enquanto anunciava 15 mil novas vagas do programa durante sua tentativa de explicar a meta do psicodélico Pronatec.

 

Durante o anúncio ela afirmou que as 15 mil vagas são uma medida do governo contra a redução da maioridade penal (PEC 171/93 de Cunha). Porém, não falou uma palavra do Projeto de Lei 333/2015 de José Serra, apoiado por seu governo, que pretende ampliar a internação de menores de 3 para 10 anos. Disse ela que as 15 mil vagas teriam inicio em áreas “onde há maior grau de violência e, portanto, maior vulnerabilidade” dos menores de 18 anos.

 

Nas eleições Dilma prometeu 12 milhões de vagas nos tais cursos de formação até 2018, dizendo que os cursos de curta duração iriam “aumentar a produtividade nas nossas empresas e a competitividade da economia brasileira”. Porem entre os cursos estavam a formação para “Disc-jóqueis (DJs)”, “atendentes de lanchonete”, “balconistas de farmácia”, “cuidador de animais silvestres”, “sushiman”, todos em cursos de 160 horas, pagas com recursos públicos e ministrados por entidades privadas, inclusive estrangeiras. Estes cursos rápidos representam 72% das matrículas.

 

Para a acessar o vídeo clique na foto acima!