11 de Agosto de 2015 – Dia do Estudante na imprensa

Confira abaixo a repercussão de nossa manifestação em outras mídias e pela internet

 

O portal portal G1 fez uma foto legenda noticiando que os "Estudantes ligados à UMES realizam no vão do Masp, em São Paulo, protesto que marca o Dia do Estudante, contra cortes na educação do governo Dilma no Brasil e do governo Alckmin em SP. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também foi alvo de crítica". A manifestação também teve repercussão no SPTV.

 

 

 

 

 

 

 

No Jornal Hora do Povo: “Milhares de estudantes foram às ruas de São Paulo, Porto Alegre, Natal, Belo Horizonte, entre outras capitais, em manifestação pelo Dia do Estudante, dia 11, terça-feira, contra o “pacote neoliberal” do governo Dilma. Em São Paulo, a marcha, que ocupou uma das vias da Avenida Paulista, foi organizada pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES-SP), junto com outras entidades, como a Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), além dos movimentos Mutirão, Juntos, Vamos à Luta, Rua, UJC (União da Juventude Comunista) e UJR (União da Juventude Rebelião).”

 

 

 

 

 

 

Estudantes ocupam a Paulista por mais direitos, educação e contra o ajuste de Dilma

 

Nesta terça-feira, 11 de Agosto os Caras Pintadas saíram novamente às ruas para mais uma manifestação do Dia do Estudante, afirmando que a partir de agora a aula vai ser na rua para combater a política de cortes de Dilma na educação e nos direitos do povo. “Este 11 de Agosto é apenas o início de nossas mobilizações contra a política de arrocho da Dilma que está destruindo a nossa educação, e está acabando com direitos sociais e trabalhistas conquistados com muita luta. Hoje somos mais de 2 mil estudantes na rua contra os cortes de Dilma, e estamos crescendo a cada dia”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, enquanto comandava a agitação da manifestação no carro de som.

 

A manifestação foi organizada pela UMES, em parceria com lideranças estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), dezenas de grêmios da capital paulista e diversos centros acadêmicos e diretórios centrais de estudantes das principais universidades do Estado de São Paulo. Também marcaram presença diversas juventudes partidárias.

 

Saudando a juventude, o vice-presidente da região leste da UMES, Jonathan, afirmou que “a juventude está mais uma vez na luta contra um governo que rouba os direitos do nosso povo, estamos na rua para lutar por melhores condições em nossas escolas, para melhorar as nossas vidas. Porque com esse governo não da mais. Esse governo é neoliberal, é traidor da nossa nação. Governa para os ricos e seus bancos. É um governo que adota o eslogan Pátria Educadora e arrocha a educação”, afirmou. Por fim Jonathan conclamou a juventude e a sociedade a unir forças para colocar um fim aos desmandos de Dilma, Cunha e Temer.

 

Durante a concentração no Vão Livre do Masp, iniciada às 8 horas, os estudantes deram início a manifestação com muitas bandeiras de entidades estudantis, muitas faixas e cartazes contra os cortes de Dilma-Levy e também pelo Fora Cunha. Havia até mesmo estudantes com faixas que apontavam o Fora Dilma como caminho para o fim das políticas de arrocho, e outros que resgatavam que o governo do tucano Alckmin também é inimigo da educação. Após a chegada das delegações dos estudantes, vindos de todas as regiões de São Paulo, a juventude ocupou a Paulista por volta das 9 horas, paralisando completamente o fluxo de uma das faixas da avenida, e após alguns minutos seguiram para o largo São Francisco pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio.

 

A marcha até o Largo São Francisco foi embalada pela agitação da bateria que acompanhava palavras de ordem denunciando os cortes de Dilma: “Ô, ô, ô, Dilma, mãos de tesoura, cadê a Pátria Educadora”. Também foram cantadas palavras de ordem denunciando a política do governo federal a favor dos bancos: “É ou não é piada de salão, tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem pra educação”, ou “Os estudantes de São Paulo, tomaram a decisão, agora é menos juros e mais educação”. A marcha também contou com um teatro itinerante formado pelos bonecos da Dilma, Collor, Serra e Alckmin, que percorreram toda a manifestação denunciando que política da velha e da nova direita sempre terminam por esfolar o povo em benefício dos poderosos.

 

“O país esta passando por uma crise tremenda” denunciou Caio Guilherme, diretor da UMES pela região leste, ao criticar a “infeliz” decisão de Dilma de “dar dinheiro aos bancos para não investir no povo”. “Ela cortou dinheiro da educação, cortou da saúde e dos direitos trabalhistas”, completou Caio. Já para Luana Paião, Diretora de Cultura da UMES, os estudantes se mobilizaram para o Dia do Estudante porque estão “contra esse governo que prioriza banqueiros e se esquece do povo, que foi quem o elegeu”. Durante sua fala Luana denunciou os cortes de mais de R$ 10,4 bilhões na educação, os cortes nas pensões das viúvas e nos direitos trabalhistas.

 

“O 11 de Agosto é um dia de comemoração, mas também é um dia de muita luta. A partir de agora estaremos nas ruas contra a redução da maioridade penal e contra os cortes na educação. Somos contra os descasos e desmandos do governo federal e estadual” disse Tiago Cesar, vice-presidente da UMES, que durante sua fala agradeceu a presença de todos estudantes no ato.

 

Foi em uma manifestação no 11 de agosto no início da década de 90, em comemoração ao Dia do Estudante, que a UMES, ao denunciar o desgoverno de Collor, com a participação da UNE e da UBES, iniciou a campanha pelo “Fora Collor”, que resultou no primeiro impeachment da história da humanidade, nascendo assim os caras pintadas.

 

Foi através desta campanha que os estudantes reconquistaram a meia entrada, cancelada pela ditadura, e unificaram o benefício ao meio passe.

 

Confira todas as fotos da manifestação em nosso Facebook aqui!

 

Confira a repercussão da Manifestação na imprenssa

 

Eleição de grêmio agita ETEC Getúlio Vargas

 

Começou hoje (13) a eleição do grêmio da ETEC Getúlio Vargas. Com muita animação os estudantes vêm preparando a eleição desde fevereiro, afirmou João que é candidato a presidente pela chapa Avanço, e concorre com a chapa Digital, organizada por Lucas.

 

João é estudante do segundo ano de eletrônica integrada ao ensino médio, e explicou, por telefone enquanto organizava a eleição em sua escola, que o processo eleitoral está sendo bastante animado, com muita passagem em sala e discussão. Ainda nesta terça-feira a comissão eleitoral organizou um debate entre as duas chapas, que contou com a participação do presidente da UMES, Marcos Kauê.

 

Ele destacou que as principais propostas de sua chapa estão relacionadas a melhoria da rádio da escola, que passará a contar com um “noticiário” sobre as principais notícias e informações da ETEC GV. João também comentou sobre a proposta de criar e fortalecer os times esportivos para participação em campeonatos, e a organização através do grêmio de uma ampla publicidade da escola pelo bairro do Ipiranga. Outra proposta bastante interessante é a de organizar uma equipe de manutenção da escola com os próprios alunos, integrando a equipe com os professores e com a manutenção da escola, o que possibilitarias aos alunos horas complementares e créditos junto aos professores.

 

O candidato a presidente pela chapa Avanço relatou que a ETEC GV sempre teve uma grande tradição de atuar muito próxima a UMES, e afirmou que durante o debate entre as duas chapas uma das principais discussões foi sobre a manifestação do Dia do Estudante, neste 11 de agosto. "Participei da manifestação, gostei muito do empenho dos estudantes para denunciar o que está errado", afirmou João ao falar da importância do debate sobre os cortes de Dilma na educação e a atual condição do ensino médio na cidade.

 

Para a UMES, ressalta Kauê, o grêmio da ETEC Getúlio Vargas é um dos mais importantes da cidade, e fazer uma boa eleição fortalece o movimento estudantil e ajuda a pressionar o Centro Paula Souza por melhores condições.

 

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Capoeiristas ocupam a praça em defesa da tradicional “Roda da República”

Na manhã do último domingo, 9, os capoeiristas da tradicional “Roda da República”, no centro de São Paulo, fizeram um protesto contra a delimitação de um espaço para a Roda, determinado pelo subprefeito da Sé, Alcides Amazonas, sem que houvesse acordo. A resposta dos capoeiristas foi uma manifestação pacífica, com centenas de pessoas caminhando e cantando pela feira ao som do berimbau.

 

Na semana anterior, após se depararem com barracas de alimentação no local onde a Roda é realizada, os capoeiristas buscaram dialogar com as autoridades locais, mas foram excluídos do processo de negociação.

 

“A luta na Praça da República busca direitos de voz e participação efetiva no que diz respeito ao papel da Capoeira no processo de ocupação pública”, afirmou Rodrigo Lima, o Minhoca, coordenador da Casa Mestre Ananias, que organiza a Roda. “Reivindicamos nossa atuação no processo de decisão em questões que regem a organização da feira, da qual fazemos parte”, afirmou. “Queremos, junto aos comerciantes e prefeitura, abrir um diálogo e trazer soluções para a harmonia e desenvolvimento da Feira”, ressaltou.

 

Para Fabiano Avelino, o Pavio, diretor do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), “a Roda da República é considerada por todos os capoeiristas, pelos frequentadores da feira, e pela população, um patrimônio da cidade. Não podemos deixar que ela seja jogada de lado. Ela já mostrou a força que tem para enfrentar qualquer atitude preconceituosa”, declarou.

 

Após o protesto, uma comissão de capoeiristas e os representantes da feira foram chamados para uma audiência junto à subprefeitura para que se inicie a negociação.

 

Fonte: Julia Cruz – Jornal Hora do Povo

Moção contra a redução da maioridade penal

 

É dever do Estado e responsabilidade da sociedade assegurar o acesso aos direitos fundamentais da criança e do adolescente!

 

A UMES repudia veementemente a redução da maioridade penal – Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 –  proposta por Cunha, pois compreendemos que a juventude brasileira necessita de um Estado cada vez mais presente em suas vidas através da valorização do salário, da ampliação dos investimentos na educação e principalmente pela promoção e garantia do crescimento econômico nacional. Para os estudantes de São Paulo a imposição da redução da maioridade penal é um ataque aos avanços conquistados pela sociedade brasileira ao longo de sua história, já que representa retirar do Estado, portanto da sociedade, a sua responsabilidade sobre a infância e a juventude, fase fundamental para a constituição da vida adulta, e dessa forma um período imprescindível para a própria autoafirmação da sociedade.

 

Não temos dúvidas de que as políticas econômicas recessivas somadas às retiradas de direitos sociais e trabalhistas perpetrados pelo governo federal, contra o povo brasileiro, influenciaram para que Cunha resgatasse a PEC 171/93, que sem nenhuma relevância vagava pelos corredores da Câmara desde 1993.

 

Bem como sabemos que a juventude não é responsável pela violência no país, já que atualmente está entre as maiores vítimas da violência no Brasil e também no mundo. Se considerarmos os números absolutos de homicídios contra adolescentes, ficamos atrás apenas da Nigéria. Em um universo de 21 milhões de adolescentes estamos falando de mais de 33 mil assassinatos contra jovens de 12 a 18 anos, entre 2006 e 2012, enquanto uma parcela ínfima da juventude brasileira, 2.730 jovens, cometeram atos contra a vida. Atualmente os homicídios contra a juventude representam 36,5% das causas de morte por fatores externos, estimativa muito superior se comparada aos homicídios contra a população total, que correspondem a 4,8% das causas de morte.

 

Roubos e atividades relacionadas ao tráfico de drogas representam 38% e 27% dos atos infracionais na juventude, respectivamente, afirma o levantamento da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Por sua vez os homicídios não chegam a 1% dos crimes cometidos por jovens entre 16 e 18 anos.

 

Não bastasse a fundamentação mentirosa de que a juventude é a responsável pela violência, a redução da maioridade penal, através de uma “emenda aglutinativa” com o texto da PEC, durante a madrugada do dia 2 de junho, constituiu um golpe de Cunha contra o povo brasileiro, contra a constituição e contra o próprio regimento da Câmara dos Deputados para mudar a decisão do plenário da Câmara, que em votação rejeitou a medida no dia 30 de junho, com uma votação de 303 deputados favoráveis, 184 contrários e três abstenções.

 

A manobra de Cunha violou a Constituição Federal no seu artigo 60, parágrafo 5º, que estabelece que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”.

 

Além disso, a constituição assegura nos seus artigos 5° e 6° os direitos fundamentais como educação, saúde, moradia e etc., direitos que muitas vezes não são garantidos pelo Estado, e que demonstram também que o adolescente marginalizado não é fruto do acaso. É produto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza na qual sobrevive grande parte da população. É a consequência de um Estado que se nega a oferecer os direitos fundamentais. Assim a marginalidade se transforma em uma prática incentivada pelas condições sociais e históricas impostas aos adolescentes brasileiros. Portanto se equivocam aqueles que consideram o jovem em conflito com a lei como um “sintoma”, aqueles que apregoam esta tese ajudam os defensores do Estado mínimo que querem eximir a sociedade e o Estado de seu papel para assegurar e resguardar a juventude.

 

Por fim, ao reduzir a idade penal o Congresso está abolindo direitos de adolescentes entre 16 e 18 anos previstos nos artigos 227 e 228 da Constituição, direitos que reconhecem as crianças e adolescentes como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, e dessa forma estabelecem medidas sócioeducativas especificas, não integradas ao código penal, e regulamentadas pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

 

Confira também a noticia sobre o PL de José Serra que pretende ampliar a internação de menores de 3 para 10 anos com apoio do governo federal

 

Dia do Estudante: nas ruas contra os cortes de Dilma, de Alckmin e a redução da maioridade penal

“O 11 de Agosto é um dia muito representativo para os estudantes, porque temos mais força nas ruas. E é muito importante a denuncia que estamos fazendo contra os governos inimigos do povo e da educação”, disse Marcos Kauê, presidente da UMES. Para ele o governo Dilma é o maior inimigo da educação, junto a Cunha e Alckmin. “As nossas bandeiras são ‘Contra o ajuste fiscal de Dilma-Levy’, ‘Não a redução da maioridade penal’ e ‘pelo fim da aprovação automática: Alckmin inimigo da educação’”.

 

“O governo Dilma posa de esquerda desde as eleições, mas na verdade é a nova direita. E é mais conservadora, mais neoliberal que a velha direita do PSDB. Esse governo é responsável por cortes de 79 bilhões, e com isso a educação brasileira viu suas universidades federais ficarem paralisadas, sem condições de funcionamento. Agora elas estão em greve. Nas universidades privadas os bolsistas do Fies perderam seu financiamento”.

 

“Enquanto isso nossas escolas estão destruídas, sem laboratórios, bibliotecas, quadras e até mesmo professores. E o que vemos em São Paulo por parte do governo Alckmin é o mesmo só que em nível estadual. Somente em 2015 mais de 3000 salas de aula foram fechadas, e os alunos são mantidos em um sistema de aprovação automática há mais de 20 anos. É um governo que assim como a Dilma não dialoga com os professores”.

 

Para Kauê a redução da maioridade penal também é uma grande covardia contra a juventude e os estudantes. “A proposta de Cunha contra a juventude brasileira é mais uma forma de criminalizar a juventude e responsabiliza-la pela violência, enquanto na verdade precisamos de um Estado cada vez mais presente em nossas vidas”.

 

Em sua moção de repúdio a redução da maioridade, proposta por Cunha, a UMES afirmou que a juventude precisa que o Estado valorize o salário, amplie os investimentos na educação e promova o crescimento econômico do país. “Para os estudantes de São Paulo a imposição da redução da maioridade penal é um ataque aos avanços conquistados pela sociedade brasileira ao longo de sua história, já que representa retirar do Estado, portanto da sociedade, a sua responsabilidade sobre a infância e a juventude, fase fundamental para a constituição da vida adulta, e dessa forma um período imprescindível para a própria autoafirmação da sociedade”, afirma o documento.

 

“Por sua vez os trabalhadores perderam o seguro desemprego, e até as viúvas perderam suas pensões. Isso tudo para garantir o lucro dos bancos e especuladores”. Apenas nesse ano os bancos já saquearam mais de R$ 225 bilhões do povo brasileiro, quantia superior aos recursos arrecadados através de impostos pelo governo brasileiro.

 

“A vaca tossiu e esta levando para o brejo os nossos direitos. Só na educação os cortes são superiores a R$ 10,4 bilhões. Até mesmo o psicodélico Pronatec sofreu com os cortes da Dilma”.

 

“Há quem diga que não é corte, que é contingenciamento. Mas a política da Dilma já ficou clara: é uma política de recessão. Cortes de mais de R$ 79 bilhões enquanto os bancos faturam quase três vezes mais. É um absurdo. Por isso os estudantes precisam ocupar as ruas neste 11 de Agosto. Ocupar as ruas para defender os nossos direitos e defender a escola pública de qualidade, a universidade pública de qualidade. Defender o ensino público de qualidade. Lutar pelo acesso a educação de qualidade”.

 

“Quem for inimigo dos estudantes vai ser combatido sem tréguas por parte da UMES”.

 

NESTE 11 DE AGOSTO, DIA DO ESTUDANTE, A AULA VAI SER NA RUA! PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

 

“Não vamos nos calar. Neste 11 de agosto vamos todos para as ruas protestar contra o ajuste fiscal, os cortes na educação e saúde, contra os cortes nos direitos dos trabalhadores, a redução da maioridade penal e o desmonte da Petrobrás. Exigimos nossos direitos e vamos à luta”, convoca o presidente da UMES, Marcos Kauê, para a manifestação do Dia do Estudante, às 8 horas no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista.

 

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A principal critica de nossa manifestação é contra cortes no orçamento e a política de ajuste da dupla Dilma/Levy, que “arrancou R$ 79 bilhões da educação, saúde, mobilidade e outras áreas e encheu os bancos de dinheiro com o pagamento de juros”. “O governo de Dilma Rousseff (PT) fez pose de esquerda, mas só praticou o receituário neoliberal”, condena Kauê.

 

Nesse sentido o governo federal de Dilma e o governo do Estado de São Paulo, de Geraldo Alckmin (PSDB) são muito parecidos. Alckmin fechou somente em 2015 mais de 3000 salas de aula, conforme denunciou a Apeoesp durante seu movimento de greve deste ano. Ele mantém o sistema de aprovação automática intocado, onde a escola finge que ensina e o aluno finge que aprende, e estabelece uma política de não dialogar com os professores. A categoria permaneceu em greve por três meses sem obter nenhuma negociação salarial. “O resultado é que nossas salas de aula estão destruídas, não temos laboratórios, boa parte da juventude está fora da sala de aula, e quem está em sala não aprende”, afirma Kauê.

 

Assim como Alckmin, Dilma não dialoga com professores. A rede federal está em greve há dois meses e até agora não foram recebidos pelo Ministro da Educação, Janine Ribeiro. As greves por todo o país são o reflexo dos salários miseráveis, muito abaixo do piso salarial de qualquer profissional com ensino superior.

 

“Nós somos contra o ajuste fiscal, dizemos não à redução da maioridade penal, e achamos um absurdo o presidente da Câmara embolsar R$ 5 milhões da Petrobrás e permanecer na rua organizando manobra pra colocar adolescente na cadeia no seu lugar”, ressaltou.

 

 “Nosso objetivo é enterrar essa política neoliberal da Dilma que só pensa em cortar direitos do povo para engordar a burra dos banqueiros. Esse governo que foi eleito no maior estelionato eleitoral que o povo brasileiro já viu. Dia 11 de agosto os estudantes vão parar as ruas e denunciar esses traidores”, destacou Katu Silva, diretor de Extensão da União Nacional dos Estudantes (UNE), que também está na coordenação da mobilização.

 

“Precisamos pôr fim a essa política de juros altos que em nada favorece o povo, só os bancos. Todos os estudantes as ruas neste dia 11 de agosto dizer um basta à política neoliberal da Dilma”, convocou Kauê.

 

PROTESTO

 

Quando: 11 de agosto, às 8 horas

Onde: Avenida Paulista, no Vão Livre do Masp

 

 

Maioridade penal: garoto de oito anos é algemado nos EUA por que bagunçou na escola

 

O policial norte-americano Kevin Sumner está respondendo a processo na justiça por ter algemado um garoto de 8 anos numa escola no município de Covinton, no estado de Kentucky.

 

Kevin Sumner é visto algemando o garoto num vídeo divulgado por uma entidade de defesa dos direitos civis, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).

 

O policial conversa no vídeo com o garoto aos prantos e lhe diz que está a algemado por seu “mau comportamento”. E continua: “Se você prometer se comportar tiro as algemas”. Enquanto isso, o menino grita, apavorado e com dor devido as algemas presas atrás de suas costas, pouco acima de seus cotovelos, já que seus punhos eram demasiados pequenos para sustentar as algemas.

 

O garoto tem diagnóstico de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o que não impediu o policial de deixá-lo gritando e algemado por mais de 15 minutos. Sumner é acusado ainda de ter utilizado o mesmo método contra uma menina de nove anos, também diagnosticada com TDAH.

 

O processo foi promovido contra o policial e denunciado à justiça pela ACLU na segunda-feira (3). Contudo, as imagens divulgadas são referentes a uma gravação feita durante agosto do ano passado, em uma escola do município de Covinton.

 

A União Americana pelas Liberdades Civis explicou que as crianças estavam sendo castigadas pelo policial devido ao seu comportamento relacionado ao TDAH.

 

Após o abuso, a mãe do garoto explicou que seu filho chora muito, tem pesadelos recorrentes e esta com medo de voltar a frequentar a escola.

 

Durante o vídeo é possível ver o policial dizendo ao garoto que, “você não pode tentar me bater dessa maneira”, enquanto a criança chora. Logo em seguida ele ameaça: “pode fazer o que pedimos ou sofrer as consequências”, enquanto o garoto se queixa de dor nos braços.

 

A acusação afirma que a menina foi algemada duas vezes com o mesmo método utilizado pelo policial.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

 

Dia do Estudante: vem para Paulista você também!

 

NESTE 11 DE AGOSTO, DIA DO ESTUDANTE, A AULA VAI SER NA RUA! PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

 

A UMES convoca todos os estudantes e toda a sociedade para o Dia do Estudante: “o 11 de agosto é um dia muito importante. As manifestações pelo ‘Fora Collor’ começaram através de um 11 de agosto. É um dia muito representativo para os estudantes, é um dia que nossa voz está nas ruas. E atualmente, devido a conjuntura política e econômica do país, se faz necessária a realização de uma ampla mobilização para barrar os cortes de direitos sociais e trabalhistas de Dilma-Levy. Por isso a UMES convoca todos os estudantes, toda a juventude, os trabalhadores,  toda a sociedade à ocuparem a Avenida Paulista neste 11 de Agosto, a partir das 8 horas no MASP. No dia do estudante a aula vai ser na rua”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, e um dos coordenadores da manifestação.

 

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“O governo Dilma cometeu um grande estelionato eleitoral ao posar de esquerda e de progressista durante as eleições. Cortou mais de R$ 79 bilhões do nosso povo até agora. E para que? Para dar aos bancos mais de R$ 198,9 bilhões de janeiro a maio. Com isso a educação perdeu mais de R$ 9,4 bilhões, e o resultado é que nossas salas de aula estão destruídas, não temos laboratórios, boa parte da juventude está fora da sala de aula, e quem está em sala não aprende. Quanto aos nossos professores, as últimas greves por todo o país não nos deixam mentir. Eles possuem salários miseráveis, muito abaixo do piso de qualquer profissional com ensino superior. E o ensino superior não fica atrás, está sublevado com uma greve que paralisou a maior parte das universidades federais, levando ao cancelamento das aulas devido aos cortes”, disse.

 

“Esse pacote neoliberal de Dilma já cortou do seguro desemprego, cortou a pensão das viúvas, e reduziu salários. Privatizou nosso petróleo, portos, aeroportos, e está querendo privatizar a Petrobrás. Diferente das promessas das eleições, a vaca tossiu, e a tesoura da Dilma está solta para cima dos direitos do povo e dos estudantes. Nesse 11 de Agosto os inimigos dos estudantes não vão ter sossego”, concluiu Kauê.

 

Para Katu Silva, diretor de Extensão da UNE (União Nacional dos Estudantes), que também está na coordenação da mobilização, “no início do ano o governo se declarou como Pátria Educadora, e isso gerou uma grande expectativa entre os estudantes, professores e profissionais da educação. E o que nós vimos foi apenas cortes, cortes e mais cortes. Já no primeiro mês de governo Dilma anunciou um corte de R$ 7 bilhões, e isso colocou para fora da sala de aula milhares de estudantes do Fies por todo o Brasil. E o mais criminoso foi o que ocorreu com as universidades federais, que adiaram suas aulas, e tiveram sua água e luz cortadas”, explicou, acrescentando que “os cortes já somam mais de R$ 9,4 bilhões”, e que a realidade atual das universidade federais é a greve.

 

Para ele neste dia dos estudantes é a hora da juventude colocar para fora toda a indignação contra os cortes da Dilma. “Precisamos por fim a essa política de juros altos que leva ao arrocho e a recessão. Precisamos que todos os estudantes venham para a rua neste 11 de Agosto dizer um basta a política neoliberal da Dilma”.

 

Por fim Katu comentou que as entidades estudantis que se paralisarem na luta contra os cortes, neste 11 de Agosto, serão passadas para trás, lembrando do samba de Zeca Pagodinho “camarão que dorme a onda leva”.

 

Onde: Vão-Livre do MASP – Avenida Paulista, Nº 1.578 (próximo ao Metrô Trianon/MASP)

Quando: terça-feira, 11 de Agosto às 8 horas