APEOESP pede punições ao Governo do Estado de SP por desrespeito a justiça
Em resposta à intimação do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que o Governo Estadual esclarecesse suas providências para o cumprimento integral da liminar concedida à APEOESP pelo Presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski, determinando o pagamento dos dias parados na greve dos professores (13 de março a 12 de junho de 2015), o Governo encaminhou uma resposta que não responde aos questionamentos judiciais.
Ocorre que, além de ter programado o pagamento em folha suplementar para o dia 24 de julho, os valores provisionados referem-se apenas aos dias da greve ocorridos no mês de maio (pagamento a ser efetuado no 5º dia útil do mês de julho), não contemplando o ressarcimento aos professores dos descontos referentes aos 19 dias de março, 30 dias de abril e 12 dias de junho, como determina a liminar.
Diante do flagrante descumprimento da ordem judicial, agravado no nosso entendimento pela tentativa de tergiversação do Governo perante o questionamento dos tribunais, a APEOESP protocola nesta data perante o TJSP e o STF novo requerimento, na qual a entidade solicita as providências legais cabíveis para a apuração do crime de desobediência, bem como a punição das autoridades envolvidas (Governador do Estado e Secretário Estadual da Educação), de acordo com o artigo 330 do Código Penal Brasileiro.
No mesmo requerimento, a APEOESP solicita que seja encaminhado pelo Supremo Tribunal Federal pedido de intervenção federal do Estado de São Paulo, no termos dos artigos 34 e 36 da Constituição Federal.
Sempre estivemos convictos da justeza e legitimidade da nossa greve. Assediados moralmente pelo Governo Estadual no decorrer do movimento, os professores viram-se ainda mais agredidos em seus direitos quando o Estado privou a categoria em greve do recebimento de seus salários, ao mesmo tempo em que não realizava nenhum processo de negociação em torno das reivindicações e até o momento não apresentou nenhuma proposta salarial, apesar de ter afirmado que o faria em primeiro de julho.
Observe-se que a resposta não é assinada pelo Governador, pelo Secretário Estadual da Educação e nem mesmo pelo Procurador Geral do Estado, mas por um dos Procuradores , em nome da Secretaria da Fazenda.
Vamos às últimas consequências para fazer valer o pagamento dos salários aos professores e às professoras que realizaram a greve e o direito de nossos estudantes à reposição dos conteúdos não ministrados.
Fonte: Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP



Os cortes de R$ 9,4 bilhões perpetrados por Dilma contra a educação brasileira colocarão em risco as matrículas na educação infantil. “O não repasse de recursos certamente vai atrasar o atendimento das metas de inclusão de crianças”, afirmou Eduardo Deschamps, presidente do Conselho Nacional das Secretárias de Educação.
Já nas universidades federais os cortes, para além da falta de água, corte nas contas de luz, falta de salários e greve, estão obrigando as instituições a organizarem suas bancas de mestrado e doutorado via Skype. A Universidade de Brasília, por exemplo, teve seu repasse cortado em R$ 3 milhões, caindo de R$ 4 milhões para apenas R$ 1 milhão, “por conta disto, muitas bancas de mestrado e doutorado estão ocorrendo via Skype ou similar”, afirmou o decano da universidade, César Tibúrcio.


Até hoje o Brasil ocupa a terceira posição no ranking de medalhas nos jogos Pan-americanos, confira o quadro de medalhas e os principais destaques.


