Samba de Roda na UMES

Venha assistir ao batizado das turmas do professor Pavio (UMES) e do professor Royal (Grupo Geração Capoeira), no próximo domingo (28), na sede da UMES na rua Rui Barbosa, 323, Bixiga. Além das rodas, haverá palestra sobre história da capoeira e apresentações de Maculelê e Samba de Roda

 

Samba de Roda

 

O Samba de Roda é uma expressão cultural brasileira que abrange todo o estado da Bahia. É considerado patrimônio cultural do Brasil (2004) e da Humanidade (2005). Possui variações históricas, sociais e regionais, sua maior incidência é no Recôncavo Baiano, região circundada pela Baía de Todos os Santos.

 

É uma manifestação que envolve música, dança e poesia no formato de círculo ou semicírculo. Os principais instrumentos são o pandeiro e o prato-e-faca (literalmente, lembrando o reco-reco), acompanhados pela viola, que também compõe o círculo. Não poderiam faltar as palmas, reproduzidas pelos demais integrantes.

 

A dança é predominantemente feminina, realizada dentro da roda, cuja coreografia típica é o miudinho, sapateado quase imperceptível para frente e para trás, com os pés colados ao chão, e correspondente requebrado dos quadris. Os homens geralmente tocam os instrumentos (com exceção do prato-e-faca). A troca entre as dançarinas se da com uma umbigada.

 

Não existe local característico para ocorrer, e todos podem participar. Embora faça parte das festividades civis e religiosas no Brasil, a exemplo da festa dos santos Cosme e Damião, na Folia de Reis e também nas festas de candomblé nagô ou angola, sua ocorrência se da durante todo ano.

 

A base do samba de roda é a combinação das tradições culturais de negros e portugueses, notadamente visível pela combinação dos instrumentos.

 

O samba de roda pode ser dividido em dois grandes tipos, o samba corrido e o samba chula, também conhecido como samba de parada, samba amarrado ou samba de viola. A diferença está na forma de dançar bem como na execução da música.

 

O samba chula é mais rigoroso. A dança nunca acontece simultaneamente ao canto. Apenas uma pessoa pode dançar no centro da roda, enquanto os instrumentos são tocados sem problemas). Já no samba corrido, dança, toque e canto acontecem na mesma hora e mais de uma pessoa pode dançar no meio da roda.

 

O Samba de Roda é permeado de sensualidade, evidente nos movimentos das dançarinas e interjeições dos músicos. “O homem toca estimulando a mulher a dançar e ela dança instigando o homem a tocar”. Quem dança percorre a roda reverenciando os músicos e apresentando sua dança, enquanto os músicos tocam de modo a entusiasmar a dançarina.

 

Não há traje específico, embora as mulheres prefiram saias cumpridas e rodadas.

 

Mesmo sem instrumentos o Samba de Roda pode ocorrer apenas entre palmas e batuques. Dá-se o nome de chula a parte cantada do samba, conhecida como estrofe principal, e é chamado de “relativo” à resposta a estrofe principal. “Tirar samba” é cantar a estrofe principal.

 

O Samba de Roda está há mais de duzentos anos no cotidiano do povo brasileiro. No Recôncavo se constituiu na forma mais comum, entre jovens e idosos, de festejar. Dessa forma as crianças e jovens aprendem a rufar o pandeiro, “tirar samba” e responder à toada.

 

Apresentação de Maculelê na UMES

 

Venha assistir ao batizado das turmas do professor Pavio (UMES) e do professor Royal (Grupo Geração Capoeira), no próximo domingo (28), na sede da UMES na rua Rui Barbosa, 323, Bixiga. Além das rodas, haverá palestra sobre história da capoeira e apresentações de Maculelê e Samba de Roda

 

Maculelê

 

O Maculelê é uma luta armada e uma dança ao mesmo tempo, com origem afro-brasileira e indígena. Remonta a época das senzalas durante as visitas do feitor, que ao chegar pensava se tratar de um ritual de adoração aos deuses africanos, já que não compreendia as canções.

 

Simula uma luta tribal usando como armas duas grimas (bastões), que os participantes utilizam para desferir golpes no ritmo da música. Há casos que se utilizam facões no lugar dos bastões, o que confere um maior grau de dificuldade e um efeito visual muito belo devido às faíscas.

 

O mestre Popó do Maculelê foi um dos principais responsáveis pela sua divulgação. Ele aprendeu Maculelê com um grupo de pretos velhos, ex-escravos Malês, então livres. Eles se reuniam durante as noites para praticar. Popó organizou o grupo “Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação” com seus filhos, netos e demais habitantes da Rua da Linha, em Santo Amaro na Bahia. A tradição do Maculelê ainda é passada de geração em geração em algumas comunidades quilombolas.

 

Em uma das lendas que explica a origem do Maculelê conta-se a história de um negro fugido de um senhor de terras. Muito doente foi acolhido por uma tribo indígena, que cuidou e o tratou. Maculelê encontrava-se em recuperação e foi deixado sozinho na aldeia, junto a crianças, mulheres e idosos, enquanto os homens foram caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar a região. Maculelê armado apenas com dois bastões venceu heroicamente os índios invasores, se tornando um herói para a tribo.

 

A música no Maculelê é composta por percussão e canto, sendo o atabaque o seu principal instrumento. São utilizados três atabaques, o Rum (atabaque maior com som grave), o Rumpi (atabaque de tamanho médio com som intermediário), e o Lê (atabaque pequeno com som mais agudo). O Rum e o Rumpi compõem a base do toque com pouco improviso, enquanto ao Lê cabe os repiques de improviso. A organização dos atabaques do Maculelê é próxima a organização dos berimbaus na capoeira de Angola, onde o Gunga ou Berra-Boi é o berimbau mais grave, o Médio é o berimbau de afinação, e o Viola é o berimbau mais agudo. Na mesma lógica os dois primeiros são responsáveis pela base do toque, embora desta vez o segundo, o berimbau Médio também disputa o improviso, desafiando o Viola, responsável apenas pela improvisação.

 

A indumentária é simples, geralmente utilizam camisas e calças de algodão cru com os pés descalços. A pintura cobre as partes desnudas do corpo de preto, com destaque para a pintura vermelha na boca. Alguns cobrem as cabeças com farinha de trigo, utilizam touca na cabeça e lenços no pescoço. Muitas apresentações preferem saias de sisal a calça de algodão, e utilizam pintura indígena.

 

De acordo com o Mestre Popó, o Maculelê possui poucos cânticos, alguns tem origem no Candomblé de Caboclo. “Tumba é cabôco/ Tumba lá e cá/ Tumba é guerreiro/ Tumba lá e cá/ Ah! Eu sou cobra do morro/ Sou cabôco Mineiro/ Tumba lá e cá”. As músicas também possuem funções especiais como: para sair à rua; permissão para entrar em uma casa; homenagem; agradecimento; louvação aos ancestrais; ou pedir dinheiro. “Nos somos pretos da Cabinda de Aruanda/ A Conceição viemos louvar/ Aranda ê, ê, ê/ Aranda ê, ê, á” (música de louvação aos pretos de Cabindas ou Louvor a Nossa senhora da Conceição).

 

Cinema no Bixiga apresenta o filme “Um Estranho em Minha Casa”

Neste sábado (27) o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Um Estranho em Minha Casa”. A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

UM ESTRANHO EM MINHA CASA

Henri Barakat (1961), com Rushdy Abaza, Omar Sharif, Zahret El Ola, Hussein Riad, Zubaida Tharwat, Hassan Youssefm, EGITO, 119 min.

 

Sinopse

Cairo, 1949. Após invadir o palácio de governo, fuzilar o primeiro-ministro, ser preso e escapar poucos dias depois, Ahmed Hamdy (Omar Sharif) é levado pela jovem Nawal (Zubaida Tharwat) até sua casa. Lá, uma família tradicional de classe-média, avessa a se envolve com política, terá que decidir se aceita dar abrigo ao fugitivo. Baseado numa história de Ihsan Abdel-Kodous, “Um Estranho em Minha Casa” é um retrato da fase final da resistência egípcia contra a ocupação britânica, que desembocaria na revolução 1952, comandada pelos “Oficiai Livres” de Gamal Abdel Nasser.

 

Direção: Henri Barakat (1914-97)

Ao longo de sua carreira, Henri Antoine Barakat deixou um legado de 112 filmes de gêneros variados, mas ligados pelo “realismo poético” – principal traço do estilo do diretor. Graduado em direito, estudou cinema na França. Dirigiu seu primeiro longa-metragem em 1942, “O Vagabundo”, baseado em um conto do escritor russo Anton Chekov. Seu interesse por literatura levou-o a adaptar dezenas de romances de autores árabes, como Taha Hussein, Youssef Idris, Sekina Fouad, Latifa al-Zayat e Ihsan Abdel-Kodous. Entre suas obras destacam-se “A Oração do Rouxinol” (1959), “Um Estranho Em Minha Casa” (1961), “A Porta Aberta” (1964), “ O Pecado” (1965), “Um Cidadão Sob Investigação” (1993).

 

Argumento Original: Ihsan Abdel-Kodous (1919-90)

Autor de 49 obras adaptadas para cinema, Ihsan Abdel-Kodous foi jornalista, romancista e contista. Nas décadas de 1960 e 1970, trabalhou como editor dos jornais “Cairo Akhbar el-Yom” (mais tarde “Al Akhbar”) e “Al Ahram”. Assinou por muitos anos uma coluna que abordava os temas através de conversas entre clientes de um Café imaginário, situado na Rua da Política. A maioria de suas criações literárias – entre as quais “Um Estranho em Minha Casa”, ''O Melhor Amigo de um Menino'', “Meu Sangue, Lágrimas e Sorrisos”, “A Bala Ainda Está em Meu Bolso”(1975) – se constitui de estudos psicológicos de comportamento político e social.

 

Confira nossa programação

 

(16/05) A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.

(23/05) O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.

(30/05) O ORIENTE É VERMELHO – Wang Ping (1965), CHINA, 118 min.

(13/06) MÃE ÍNDIA – Nehboob Khan (1957), ÍNDIA, 172 min.

(27/06) UM ESTRANHO EM MINHA CASA – Henry Barakat (1961), EGITO, 153 min.

(04/07) A MONTANHA DOS 7 ABUTRES – Billy Wilder (1951), EUA, 111 min.

(11/07) MATAR OU MORRER – Fred Zinnemann (1952), EUA, 84 min.

(18/07) O ANJO EXTERMINADOR – Luis Buñuel (1962), MÉXICO, 90 min.

 

Participe do arraial da UMES neste domingo dia 28

 

Venha festejar com o arraial da UMES! Nossa festa junina será repleta de comidas, brincadeiras e músicas típicas, tudo a preços populares (entre R$ 1,00 e R$ 2,00). Teremos muita alegria e diversão. Participe, a entrada será gratuita. 



Aproveite, venha a caráter e ganhe um brinde! 



Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista 

Quando: Domingo, 28 de junho 

Confira dia 23 o lançamento do livro “A CIA contra a Guatemala”

Acesse o link acima para ver o vídeo!

 

Na próxima terça-feira (23) será realizado o lançamento do livro A CIA contra a Guatemala: movimentos sociais, mídia e desinformação (Editora Papiro, 160 páginas, selo Barão de Itararé), do jornalista Leonardo Wexell Severo.

 

“Dizer ‘de Guatemala para Guatepeor’ não é nenhuma piada de mau gosto. É a realidade dessa terra que se pode conhecer através das reportagens de Leonardo Severo agora publicadas neste livro, de leitura obrigatória para todos”, afirma o veterano jornalista Paulo Cannabrava Filho, coordenador da equipe de edição dos Cadernos do Terceiro Mundo, que faz a apresentação da obra.

 

O livro traz artigos e reportagens sobre a atualidade guatemalteca e faz uma análise histórica da violenta intervenção estadunidense, que se deu em função dos interesses da multinacional bananeira United Fruit Company. Impulsionada pela Frutera, a CIA foi acionada para derrubar o governo democrático de Jacobo Árbenz em 1954, o que teve trágicas consequências não só para o país, como para toda a América Latina. Superadas longas décadas de ditadura, que deixaram um saldo de mais de 250 mil mortos e desaparecidos, o país segue sendo governado conforme os interesses de Washington.

 

A Guatemala se mantém no pódio dos campeões mundiais de assassinatos e desaparecimentos de lideranças, o que tem repercutido nos salários brutalmente arrochados, nos direitos precarizados e no índice insignificante de sindicalização de 2,2%, reduzida a 1,6% no setor privado.

 

A coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, destaca a relevância do livro para uma melhor compreensão da conjuntura. “Com esta contundente descrição dos crimes praticados pelos monopólios de mídia, assim como de seus vínculos com o que há de mais reacionário e entreguista, Leonardo Severo dá mais uma valiosa contribuição ao movimento pela democratização da comunicação”, assinala.

 

“Para este mundo ficar bom, é preciso fazer outro. Sintonizado com esta máxima do Barão de Itararé, Leonardo Severo distribui novas armas para a batalha de ideias", conclui Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé.

 

Leonardo Wexell Severo é assessor de Relações Internacionais da CUT, redator-especial do jornal Hora do Povo, colaborador do Brasil de Fato e da revista Diálogos do Sul. É autor de Bolívia nas ruas e urnas contra o imperialismo (2008) e Latifúndio Midiota, crimes, crises e trapaças.

 

Quando – Dia 23 de junho – Terça-feira, das 18h30 às 21h30

Onde – Livraria Martins Fontes, Avenida Paulista, 509 – próximo ao metrô Brigadeiro

 

Fonte: Barão de Itararé                

 

100 anos de Garoto

Confira a música Lamentos do Morro de Garoto, intérpretada por Gustavo Costa no album "Tocata Brasileira – Para Pinho e Arame", do CPC-UMES

 

 

Hoje comemoramos o centenário do compositor e violinista brasileiro Aníbal Augusto Sardinha , mais conhecido como Garoto (São Paulo, 28 de junho de 1915 — Rio de Janeiro, 3 de maio de 1955). Garoto começou a tocar com 11 anos – na época era conhecido como “Menino do Banjo”. Há quem diga que sem ele não haveria Tom Jobim.

 

“Há 30 anos Garoto já produzia a batida que se tornou mundialmente famosa com João Gilberto e Tom Jobim”, dizia o violonista e compositor Dilermando Reis, na década de 1970.

 

Era o filho mais novo dos imigrantes portugueses Antônio Augusto Sardinha e Adosinda dos Anjos Sardinha, o único entre os três filhos do casal a nascer no Brasil. Aos 11 anos trabalhava como ajudante em uma loja de música no Brás, mesmo ano que ganhou um banjo de seu irmão. Aprendeu seus primeiros acordes com seu pai, que tocava guitarra portuguesa e violão, e com seus dois irmãos – um tocava banjo e o outro era violonista e cantor. Poucos tempo depois já se dedicava integralmente a música.

 

Com 18 anos iniciou seus estudos formais com um dos principais professores de violão clássico de São Paulo, Atilio Bernardini. “Era um aluno rebelde, seguia os conselhos que entendia, usava o polegar como palheta, mas transbordava talento e força criadora”, dizia seu professor sem saber que a mesma técnica se popularizaria com o jazz do interior dos Estados Unidos pouco tempo depois.  

 

Garoto foi um multi-instrumentista e compositor. Dominava quase todos os instrumentos de corda dedilhada como o banjo, cavaquinho, bandolim, violão tenor, guitarra elétrica, havaiana e portuguesa, além de compor e fazer arranjos para estes instrumentos, também tocava piano. Devido a sua formação transitava com igual habilidade pelas linguagens musicais do choro, da música popular brasileira, dos standards de jazz, e da música clássico. Em 1937 ingressou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo para estudar harmonia e composição.

 

Em 1939 recebeu o convite de Carmem Miranda para tocar nos Estados Unidos com o Bando da Lua. Com menos de 25 anos permaneceu durante oito meses em turnê nos Estados Unidos, onde conheceu o jazz, e em meio as turnês chegou a tocar na Casa Branca para o então presidente Roosevelt. “Carmen Miranda, Bando da Lua e Garoto” era a chamada do cartaz para os shows.

 

Formou em 1952 o Trio Surdina em conjunto com o violonista Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom por intermédio do diretor musical Paulo Tapajós, que conheceu Garoto por sua participação na Radio Nacional através do programa “Música em Surdina”. Para Paulo Medeiros, o então crítico musical do Jornal Última Hora, o trio era “o melhor de todos os pequenos grupos instrumentais dos últimos tempos. É difícil encontrar entre nossos instrumentistas três músicos que se encaixem tão bem, e que sintam as composições que executam com tanta emoção”.

 

Em 1954 venceu o concurso da Prefeitura de São Paulo para a música tema do IV Centenário da Cidade com a canção “São Paulo Quatrocentão”, com participação de Chiquinho do Acordeon e Avaré, disco que lhe rendeu a marca de 700 mil exemplares vendidos na década de 1950.

 

A década de 1950 foi muito fértil para a história da música brasileira e de nossa arte em geral, efervescência da qual Garoto foi um precursor e participante ativo, comentava o músico e compositor Waldemar Henrique. “Não foi uma transformação. Foi um grande período de gestação, conscientização, compositores lúcidos que estavam à procura da modernidade, quebra de regras, influências, lutando contra a pobreza e o preconceito. Desde Pixinguinha ('Carinhoso'), Ary Barroso ('Faceira') Dorival Caymmi ('Dora'), Garoto ('Duas contas'), Dolores Duran ('Por causa de você'), a 'coisa' estava sendo criada, as flores brotando no jardim maravilhoso que hoje apreciamos. O verdadeiro mestre, o guia modesto, a figura forte que preparou a concepção da bossa nova foi Garoto”.

 

Suas últimas gravações foram a “Valsa do adeus” e “Mazurka”, de Chopin, no ano de 1955.

Professores de SP encerram greve e denunciam descaso do governo

Após 92 dias de greve, os professores da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo encerraram a maior greve da história da categoria em assembléia geral, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.

 

A greve que foi marcada, segundo o sindicato, por forte pressão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que além de descontar o pagamento dos grevistas, se negou a reconhecer a greve. O governo, que não negociou com os professores, deixou a categoria sem reajuste salarial.

 

Na avaliação da presidente do sindicato (Apeoesp), Maria Isabel, “foi uma greve de resistência que foi virando uma greve pela sobrevivência. É hora de parar, fazer um balanço. Professores têm família e contas a pagar. É lamentável que a greve tenha terminado sem constituir reajuste, mas o governo também deve fazer o seu balanço e também tem o seu preço”, afirmou.

 

Bebel disse ainda que os professores vão fazer um grande movimento de defesa da escola pública. “Do jeito como está sendo tratada, a escola pública entrará em decadência”.

Dia 27 de junho o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Um Estranho em Minha Casa”

Neste sábado (20) o Cinema no Bixiga fará uma pausa em sua programação. Porém retomaremos nossa programação subversiva no sábado (27) com o filme “Um Estranho em Minha Casa”. A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

UM ESTRANHO EM MINHA CASA

Henri Barakat (1961), com Rushdy Abaza, Omar Sharif, Zahret El Ola, Hussein Riad, Zubaida Tharwat, Hassan Youssefm, EGITO, 119 min.

 

Sinopse

Cairo, 1949. Após invadir o palácio de governo, fuzilar o primeiro-ministro, ser preso e escapar poucos dias depois, Ahmed Hamdy (Omar Sharif) é levado pela jovem Nawal (Zubaida Tharwat) até sua casa. Lá, uma família tradicional de classe-média, avessa a se envolve com política, terá que decidir se aceita dar abrigo ao fugitivo. Baseado numa história de Ihsan Abdel-Kodous, “Um Estranho em Minha Casa” é um retrato da fase final da resistência egípcia contra a ocupação britânica, que desembocaria na revolução 1952, comandada pelos “Oficiai Livres” de Gamal Abdel Nasser.

 

Direção: Henri Barakat (1914-97)

Ao longo de sua carreira, Henri Antoine Barakat deixou um legado de 112 filmes de gêneros variados, mas ligados pelo “realismo poético” – principal traço do estilo do diretor. Graduado em direito, estudou cinema na França. Dirigiu seu primeiro longa-metragem em 1942, “O Vagabundo”, baseado em um conto do escritor russo Anton Chekov. Seu interesse por literatura levou-o a adaptar dezenas de romances de autores árabes, como Taha Hussein, Youssef Idris, Sekina Fouad, Latifa al-Zayat e Ihsan Abdel-Kodous. Entre suas obras destacam-se “A Oração do Rouxinol” (1959), “Um Estranho Em Minha Casa” (1961), “A Porta Aberta” (1964), “ O Pecado” (1965), “Um Cidadão Sob Investigação” (1993).

 

Argumento Original: Ihsan Abdel-Kodous (1919-90)

Autor de 49 obras adaptadas para cinema, Ihsan Abdel-Kodous foi jornalista, romancista e contista. Nas décadas de 1960 e 1970, trabalhou como editor dos jornais “Cairo Akhbar el-Yom” (mais tarde “Al Akhbar”) e “Al Ahram”. Assinou por muitos anos uma coluna que abordava os temas através de conversas entre clientes de um Café imaginário, situado na Rua da Política. A maioria de suas criações literárias – entre as quais “Um Estranho em Minha Casa”, ''O Melhor Amigo de um Menino'', “Meu Sangue, Lágrimas e Sorrisos”, “A Bala Ainda Está em Meu Bolso”(1975) – se constitui de estudos psicológicos de comportamento político e social.

 

Conheça a nossa programação

 

(16/05) A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.

(23/05) O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.

(30/05) O ORIENTE É VERMELHO – Wang Ping (1965), CHINA, 118 min.

(13/06) MÃE ÍNDIA – Nehboob Khan (1957), ÍNDIA, 172 min.

(27/06) UM ESTRANHO EM MINHA CASA – Henry Barakat (1961), EGITO, 153 min.

(04/07) A MONTANHA DOS 7 ABUTRES – Billy Wilder (1951), EUA, 111 min.

(11/07) MATAR OU MORRER – Fred Zinnemann (1952), EUA, 84 min.

(18/07) O ANJO EXTERMINADOR – Luis Buñuel (1962), MÉXICO, 90 min.

 

Ministro do Esporte firma compromisso para realização do 4º JESP

 

O Ministro do Esporte, George Hilton, firmou o compromisso para realização do 4º JESP (Jogos Estudantis de São Paulo) junto a UMES durante uma reunião nesta terça-feira (09), com a participação do deputado federal, Vicente Cândido.

 

A reunião foi solicitada junto ao ministro pelo deputado Vicente Cândido. O inicio da reunião se deu com a explicação do deputado sobre a importância do JESP para a cidade e para o desenvolvimento dos esportes nas escolas de São Paulo, que solicitou ao ministro o apoio para a realização da 4º etapa do projeto. O deputado também explicou que as versões anteriores do JESP foram realizados através da Lei de Incentivo ao Esporte com o apoio da Petrobrás. Logo em seguida o deputado entregou o portfólio do projeto ao ministro e pediu para que o presidente da UMES, Marcos Kauê, explicasse o projeto para o ministro.

 

Kauê explicou que 3º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP) foi um campeonato organizado na cidade com 128 equipes, masculinas e femininas, entre as modalidades futsal, handebol, voleibol e xadrez. Kauê disse que as equipes participantes realizaram cineclubes para debater a função social do esporte, e coletaram materiais recicláveis para garantir sua inscrição no campeonato.

 

O Ministro Hilton ficou muito empolgado e assumiu o compromisso de garantir a realização do 4º JESP, porem disse que o 5º JESP precisará ser ampliado para 10 modalidades, envolvendo muito mais escolas na cidade de São Paulo.

 

O 4º JESP será realizado no “segundo semestre deste ano. O ministro se colocou à disposição e liberou verba para a realização do evento”, afirmou o deputado Vicente Cândido em sua pagina do facebook.

 

O Secretário-Geral da UNE, Katu Silva, também participou da reunião.

 

Cinema no Bixiga apresenta o filme “Mãe Índia”

Neste sábado (13) o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Mãe Índia”. A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

MÃE ÍNDIA – Nehboob Khan (1957), ÍNDIA, 172 min.

Trata-se de um clássico. Conta a história de uma mulher pobre que vive na aldeia, e, na ausência do marido, luta para criar seus filhos e sobreviver a um agiota.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conheça a nossa programação

 

(16/05) A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.

(23/05) O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.

(30/05) O ORIENTE É VERMELHO – Wang Ping (1965), CHINA, 118 min.

(13/06) MÃE ÍNDIA – Nehboob Khan (1957), ÍNDIA, 172 min.

(27/06) UM ESTRANHO EM MINHA CASA – Henry Barakat (1961), EGITO, 153 min.

(04/07) A MONTANHA DOS 7 ABUTRES – Billy Wilder (1951), EUA, 111 min.

(11/07) MATAR OU MORRER – Fred Zinnemann (1952), EUA, 84 min.

(18/07) O ANJO EXTERMINADOR – Luis Buñuel (1962), MÉXICO, 90 min.