Dilma reafirma ajuste e culpa reitores pela crise nas universidades federais

KATU SILVA*

 

Participei de uma reunião entre lideranças das entidades estudantis e a presidente Dilma Rousseff, na última terça-feira, em Brasília. Na ocasião, Dilma afirmou que “não faltam recursos para as universidades federais”. O problema está na má gestão dos reitores e na autonomia universitária.

 

No encontro, estavam presentes representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

 

Segundo a presidente Dilma, os reitores vêm optando por não realizar os pagamentos para pressionar o governo a destinar mais verbas às instituições. Ela reafirmou os cortes, porém avalia que este não é o problema, mas sim “a autonomia universitária”, que não permite o MEC controlar onde serão gastos os valores repassados as universidades.

 

A presidente, que não construiu nenhuma nova universidade, sequer desde o primeiro mandato foi firme em afirmar que não vai expandir as instituições federais de ensino.

 

Dilma disse acreditar que é preciso “garantir condições de permanência e qualidade de ensino primeiro, para depois se pensar em mais expansão”. Mas, de 2010 até agora, não tomou nenhuma medida neste sentido. Ao contrário, cortou em 30% o orçamento destas instituições.

 

A presidente Dilma foi questionada sobre a situação da UFRJ, que graças aos cortes do orçamento, atrasou o pagamento de terceirizados, ficou com contas de água e luz atrasadas, motivos esses que levaram diversas faculdades a fecharem as portas na semana passada. Segundo a presidente a responsabilidade é do reitor e que a solução é chamá-lo para prestar esclarecimentos do porque não pagou e não deixar o problema estourar nas costas do governo.

 

Sobre os “ajustes”, Dilma disse que irá fazer diferente dos EUA, irá cortar o dinheiro do fundo de garantia, das pensões e aposentadorias. E não diretamente no salário do trabalhador. O que na prática é irreal, visto que todos esses cortes que a presidente disse que vai fazer, no presente ou no futuro, são diretamente do trabalhador. Ela ainda salientou: “os ajustes que estão sendo efetuados não comprometerão a educação”.

 

Para legitimar sua política de arrocho, Dilma assumiu que o FIES da forma como vingou até agora foi um erro, pois o governo não colocava limite de contratos por instituições. As universidades diziam quantas bolsas queriam financiar e o governo simplesmente subsidiava sem critério. A partir de agora o governo vai cortar o programa pela metade. Diz irá garantir os contratos já assinados até 2014, porém novos contratos poderão chegar a no máximo 100 mil. Neste ano, 252 mil novos contratos foram subsidiados, sendo que a demanda foi de 500 mil.

 

Dilma comemorou os 672 mil estudantes que ingressaram no ensino superior no primeiro semestre deste ano. Para ela não pareceu nem um pouco ruim que dessas matrículas as concebidas pelo FIES e ProUni sejam mais que o dobro das matrículas nas federais. 60,3% nas privadas e 29,7% nas públicas.

 

Ainda sobre educação, a presidente falou do que considera perdas e ganhos no Plano Nacional de Educação (PNE). “Nas metas do PNE nós tivemos uma perda com a destinação de 25% dos royalties do Pré-Sal para a saúde e 75% para educação. Deviam ser 100% para a educação”. Ainda segundo a presidente a corrupção existe. “São casos isolados, alguns corruptores. A Petrobrás é uma grande empresa e através da Petrobrás com a ação da Graça Foster, uma ação rentável e produtiva os recursos que irão para o PNE estão intactos e serão progressivos, será o passaporte para o futuro”.

 

Porém “os royalties só terão uma quantidade significativa de dinheiro a partir de 2018 e 2020”.

 

Dilma ainda sustentou que “o leilão do campo de libra destina a União 75% dos recursos gerados” e tranqüilizou os estudantes. “Em 2016 voltarão os leilões do pré-Sal”, e assim os recursos para o PNE serão garantidos.

 

*Katu Silva é secretário-geral da União Nacional dos Estudantes

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

Estão abertas as inscrições para o Enem 2015

Foram abertas nesta segunda-feira (25) as inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2015. O prazo de inscrição vai até o dia 5 de junho.

 

A nota do Enem é utilizada como critério de acesso ao ensino superior por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em 115 instituições públicas, e do ProUni (Programa Universidade para Todos).

 

A taxa de inscrição é de R$ 63, e estão isentos do pagamento estudantes matriculados em escolas da rede pública que concluíram o Ensino Médio em 2015, ou as pessoas que se declararem carentes. O pagamento deve ser feito até as 21h59 (de Brasília) de 10 de junho.

 

Os candidatos isentos da taxa de inscrição que não comparecerem nos dois dias de provas perderão o benefício para a próxima edição do exame. Na edição do ano passado, entre os 8,7 milhões de inscritos, 2,4 milhões faltaram durante os dois dias de provas (28,6%).

 

Faça já a sua inscrição através do site: enem.inep.gov.br/participante/#/paginaInicialEnem 

 

Cinema no Bixiga apresenta o filme “O Retorno de Vassily Bortnikov”

Neste sábado (23) o Cinema no Bixiga apresenta o filme “O Retorno de Vassily Bortnikov”.  A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

O filme deste sábado está entre os próximos lançamentos do CPC-UMES. Confira no nosso site: cpcumesfilmes.org.br

 

O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.

Dado como desaparecido na guerra, Vassily Bortnikov regressa ao lar e encontra a mulher casada com outro. Comunista abnegado e voluntarioso, ele enfrenta a situação, em seguida assume a liderança da reconstrução do kholkóz, mergulha de cabeça na batalha pelo aumento da produção, mas com o passar do tempo vai se dando conta de que suas soluções para os problemas não estão funcionando bem. Os novos tempos exigem dele algo mais.

 

Realizado em 1953, “O Retorno de Vassily Bortnikov” é o último filme do lendário Vsevolod Pudovkin, diretor dos clássicos "A Mãe" (1926) e "Tempestade Sobre a Ásia" (1928).

 

Título em alfabeto cirílico: Возвращение Василия Бортникова

Confira a ficha técnica completa aqui!

 

 

Conheça a nossa programação

 

(16/05) A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.

(23/05) O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.

(30/05) O ORIENTE É VERMELHO – Wang Ping (1965), CHINA, 118 min.

(13/06) MÃE ÍNDIA – Modafinil is the best remedy for the treatment of sleep problems ÍNDIA, 172 min.

(27/06) UM ESTRANHO EM MINHA CASA – Henry Barakat (1961), EGITO, 153 min.

(04/07) A MONTANHA DOS 7 ABUTRES – Billy Wilder (1951), EUA, 111 min.

(11/07) MATAR OU MORRER – Fred Zinnemann (1952), EUA, 84 min.

(18/07) O ANJO EXTERMINADOR – Luis Buñuel (1962), MÉXICO, 90 min.

 

Contra o aumento dos juros: todos a Paulista dia 2 de junho

 

Neste sábado (16) a UMES promoveu a sua reunião de preparação para a atividade contra o aumento dos juros na Câmara Municipal de São Paulo. O ato contra os juros será realizado em conjunto com as centrais sindicais e movimentos sociais no dia 2 de junho, na Avenida Paulista em frente ao Banco Central, a partir da 8 horas.

 

        Lideranças do grêmio JVR – E.E. Brigadeiro Gavião Peixoto

A atividade foi realizada durante a tarde, e contou com a presença de dezenas de estudantes e lideranças de grêmios estudantis de 14 escolas estaduais e uma escola privada. Entre elas as escolas estaduais Caetano de Campos, Brigadeiro Gavião Peixoto, Padre Manuel da Nóbrega, Caetano Miele, Nossa Senhora da Penha, Gilberto Freyre, Antonio Alcântara Machado, Prof. Dr. Laerte Ramos de Carvalho, Maestro Callia, Amador e Catharina, Etesp, Capitão Sérgio Paulo Muniz Pimenta, Prof. Maria Augusta Correa e Charles De Gaulle. Também estavam presentes os alunos do colégio Objetivo Ipiranga.

 

Durante a atividade o presidente da UMES, Marcos Kauê, discutiu com os estudantes a mobilização para a atividade contra os juros, no dia 2 de junho, e debateu o panfleto de convocação. Para ele Dilma fez uma falsa promessa durante as eleições ao se comprometer que faria do Brasil uma PÁTRIA EDUCADORA. “Desde que ganhou as eleições Dilma impôs cinco aumentos na taxa de juros. Entre janeiro e março deste ano a Pátria Educadora deu aos bancos R$ 143,85 bilhões, enquanto com a educação Dilma gastou apenas R$ 13,471 bilhões”. Kauê afirmou que enquanto os banqueiros só ampliaram seus lucros, da educação já foi cortado R$ 7 bilhões pela Dilma no início do ano, cortes que podem superar os R$ 14 bilhões.

 

Também participou da atividade o presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Bira, que representou o movimento sindical na atividade dos estudantes. Bira afirmou que a atual política de Dilma é muito perigosa para o país, e esclareceu que o “pacote de maldades” do ajuste para aumentar a transferência de recursos para os juros, como as MPs que retiram as pensões das viúvas e o seguro desemprego dos trabalhadores, apenas farão o povo brasileiro sofrer e perder seus direitos.

 

Por sua vez o ex-presidente da UMES, Pedro Campos, que atualmente preside o diretório municipal do Partido Pátria Livre, resgatou o papel central dos estudantes durante as mobilizações para o impeachment de Collor, e disse que vivemos um momento muito importante de nossa nação, onde mais uma vez teremos a chance de reescrever a sua história.

 

Entre os estudantes que se manifestaram durante as atividades estava o estudante e presidente do grêmio da escola estadual Alcântara Machado, Caique Nakayama. Para ele as ações de Dilma são fruto de uma política pensada contra os estudantes e contra o Brasil, não são “imprudência”. Por isso os estudantes precisam estabelecer uma estratégia para enfrentar os cortes de Dilma e unir todos os estudantes nessa luta por um país mais justo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imprima o nosso panfleto e participe dessa luta!

 

Professores de São Paulo continuam em greve por aumento salarial

 

Os professores da rede estadual decidiram continuar em greve por tempo indeterminado durante assembleia realizada na Avenida Paulista, nesta sexta-feira (15). Na assembleia 45 mil professores rejeitaram a proposta de reajuste salarial zero da Secretaria da Educação do governo Geraldo Alckmin.

 

Dois dias antes, na quarta-feira (13), os professores se reuniram com representantes do governo Alckmin que informaram que em até 30 dias enviarão projeto de lei estendendo o atendimento médico de saúde dos servidores públicos (Iamspe) aos professores. Durante a reunião o governo também sinalizou que vai diminuir o intervalo contratual dos professores temporários para três anos. Hoje os professores temporários precisam se afastar 40 dias após um ano de trabalho, para não haver vínculo empregatício. Porém nada de aumento salarial.

 

Durante a assembleia a presidente da Apeoesp, Bebel, criticou a reunião. De acordo com ela a única possibilidade de uma reunião “positiva” seria se o governo apresentasse uma proposta para “o índice do reajuste salarial”.

 

Para o presidente da UMES, Marcos Kauê, a equiparação do piso salarial dos professores só será possível com o fim dos cortes na educação promovidos pelo governo federal (R$ 7 bilhões podendo chegar a R$ 14 bilhões) e estadual (R$ 470 milhões).

 

“Hoje o salário de um professor é de R$ 2.145,00 para 40 horas semanais. Por sua vez um profissional com ensino superior recebe uma média salarial de R$ 4.237,00 no nosso estado. É justo equiparar os salários dos professores com os demais profissionais de nível superior”, disse Kauê.

 

Os professores reivindicam o reajuste salarial que equipare perdas salariais, valorização da carreira, aumento do valor do vale-transporte e do vale-alimentação. Também condenam o fechamento de salas de aulas, e sua superlotação, motivo pelo qual 20 mil professores foram demitidos.

 

A paralisação completou hoje (18/05) 69 dias. A próxima assembleia será realizada no dia 22 de maio.

 

 

 

Viva o vibrafone de Ricardo Valverde

Procure ouvir, leitor, o ótimo CD instrumental Teclas no Choro (CPC-Umes), do vibrafonista Ricardo Valverde. Não se preocupe se você não conhece este instrumento. Alguns não fazem ideia do som nem do formato que tem.

 

Os que aceitarem a minha sugestão, saibam que seus ouvidos agradecerão. Aos que quiserem conhecer um pouco mais da história do vibrafone, o encarte que acompanha a bela capa do álbum – projeto gráfico da craque Moema Cavalcanti – traz um fundamentado texto de Marcus Vinicius de Andrade (diretor artístico da CPC-Umes). Nele, Andrade descreve a história do vibrafone, instrumento inventado nos EUA no início do século passado. Para que se tenha noção do quão a fundo ele foi na história do instrumento, basta dizer que, dentre outros nomes de vibrafonistas, ele cita Magro Waghabi (1943-2012). Pouquíssimos sabem que, antes de se tornar arranjador do MPB4, ele tocava vibrafone no conjunto de baile Praia Grande.

 

O CD de Ricardo Valverde tem o vibrafone ora como solista, ora como integrante do conjunto sonoro que conta com um trio presente nas doze faixas do disco: teclado (Silvia Goes), bateria (Pepa D’Lia) e baixo (Ivani Sabino). Em seis delas, temos também algumas participações importantes, como as de Heraldo do Monte (guitarra), Cesar Roversi (saxofones soprano e barítono), Izaias Bueno de Almeida (bandolim) e Oswaldinho do Acordeom.

 

Com arranjos de Silvia Goes, o protagonismo de Valverde é latente e o seu vibrafone soa soberano – não só em solos e improvisos definitivos, como também em diálogos musicais plenos de suingue dignos de entusiásticos aplausos.

 

O disco como um todo é um verdadeiro tratado sobre o vibrafone. E outra grande relevância de Teclas no Choro é levar o som cristalino do instrumento para a praia dos chorões.

 

“Feitiço”, de Jacob do Bandolim, logo na primeira faixa do CD, é contagiante em sua leitura chorona. Traz Heraldo do Monte na guitarra, um instrumentista que faz uso da genialidade em tudo o que toca. Revezando-se com o vibrafone, os dois impulsionam o trio para uma admirável atuação. Exemplos? O solo de piano de Silvia Goes, a pujança do baixo de Ivani Sabino e o pulso firme de Pepa D’Lia.

 

Em “Enigmático”, de Altamiro Carrilho, Cesar Roversi tocando sax soprano só se compara ao próprio Roversi tocando sax barítono em “Ainda Me Recordo” (Pixinguinha). Nela o choro, de tão belo, chega a emocionar. A faixa também tem o bandolim de Izaias Bueno de Almeida: com eles, o vibrafone não se furta a protagonizar o suingue.

 

Para tocar “Atlântico” (Ernesto Nazareth), Valverde não poupa inspiração: suas frases melódicas são sempre moldadas às harmonias, resultando em outro grande momento do disco. Aliás, o que não falta são momentos especiais, quando o vibrafone se posiciona na vanguarda do instrumental nacional.

 

Mas, antes de fechar este comentário, deixo no ar uma pergunta: como pode um instrumento com som tão lindo, não ser mais ouvido nos discos instrumentais brasileiros.

 

Confira a entrevista de Ricardo Valverde para a Rádio Gazeta no Dia do Choro (mês passado, 23 de abril) aqui!

 

Confira o lançamento do CD pelo CPC-UMES aqui!

 

Fonte: Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4 (Luis Nassif Online)

Cinema no Bixiga apresenta o filme “A Trégua”

Neste sábado (16), o Cinema no Bixiga apresenta o filme “A Trégua”. A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

 

 

A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.

“A Trégua” é o ultimo filme de Francesco Rosi, autor dos célebres “Caso Mattei” (1972) e “Bandido Giuliano” (1961). Relata a odisseia pouco heroica, porém pungente, de Primo Levi para retornar à sua casa em Turim, depois de ter sido libertado do campo de concentração de Auschwitz pelo Exército Vermelho.

 

 

 

 

 

 

 

 

Conheça a nossa programação

 

(16/05) A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.

(23/05) O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.

(30/05) O ORIENTE É VERMELHO – Wang Ping (1965), CHINA, 118 min.

(13/06) MÃE ÍNDIA – Nehboob Khan (1957), ÍNDIA, 172 min.

(27/06) UM ESTRANHO EM MINHA CASA – Henry Barakat (1961), EGITO, 153 min.

(04/07) A MONTANHA DOS 7 ABUTRES – Billy Wilder (1951), EUA, 111 min.

 

CPC-UMES convida para o lançamento do CD “Teclas no Choro” de Ricardo Valverde

No próximo dia 29 de maio (sexta-feira), o Centro Popular de Cultura da UMES (CPC-UMES) realizará no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, às 21 horas, o show de lançamento do CD “Teclas no Choro”, do vibrafonista Ricardo Valverde. Participe, a entrada é franca!

 

“A história do vibrafone no Brasil ganha um novo capítulo com esse CD de Ricardo Valverde: sem esconder sua reverência pela sonoridade do Quinteto de Radamés Gnattali, Ricardo nos traz um CD que aponta o futuro enquanto revela o passado. Um CD atual e moderno, mas que é sempre um disco de choro: um disco que mostra que a imorredoura alma brasileira ganha uma vibração nova e especial quando envolvida nos sons do vibrafone”. (Marcus Vinicius de Andrade, diretor artístico da Gravadora CPC-UMES). Continue lendo a apresentação do CD aqui!

 

Confira uma prévia do CD de Ricardo Valverde aqui!

 

 

Filme “O Fascismo de Todos Os Dias” lota sessão de comemoração dos 70 anos da Vitória

A UMES realizou no último dia 9 de maio, neste sábado, a sessão especial do filme “O Fascismo de Todos Os Dias”, do diretor Mikhail Romm, em celebração aos 70 anos da Vitória dos soviéticos sobre a Alemanha nazista.

 

A exibição foi feita no auditório do Cine-Teatro Denoy de Oliveira, que estava com todas as suas cadeiras ocupadas pelos espectadores. Para abrir a comemoração a direção da União Municipal dos Estudantes (UMES) convidou Gabriel Alves, presidente do Centro Popular de Cultura da UMES (CPC-UMES), para fazer um rápido resgate da contribuição do exercito vermelho e do povo soviético na derrota da barbárie nazista.

Está foi a segunda vez que o filme foi exibido no Brasil, sendo a primeira na mostra “MOSFILM 90 ANOS”, realizada na Cinemateca Brasileira, em 2014.

 

O filme “propõe uma aguda reflexão sobre a natureza do fascismo, enquanto reconstrói a trajetória de sua ascensão e queda” através de imagens capturadas “do arquivo do Ministério de Propaganda do III Reich, da coleção pessoal de Hitler e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS”. E será o próximo lançamento da série Cinema Soviético do CPC-UMES, através de uma parceria com o estúdio MOSFILM.

 

Apeoesp mantêm greve: aumento salarial já!

Os professores de São Paulo decidiram pela continuidade da greve durante a assembleia realizada no vão-livre do Masp, nesta sexta-feira (08). A principal reivindicação dos professores é o aumento salarial de 75,33%, que aproximaria o salário dos professores ao dos demais trabalhadores com formação de nível superior, equiparando os salários como estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE).

 

Durante a assembleia os professores decidiram pela continuidade da greve, e afirmaram ser inadmissível a proposta do secretario de educação de Alckmin, Herman Voorwald, que ofereceu aumento zero para os professores.

 

Ela também denunciou a tentativa do governador Geraldo Alckmin de descontar os salários dos professores grevistas, e capitalizou a vitória conquistada nesta quinta-feira (07) onde a 4ª Vara da Fazenda Pública concedeu uma liminar proibindo o governo do Estado de perpetrar o desconto de salários entre os grevistas. “A nossa greve ainda não foi julgada, portanto não tem como descontar alguma coisa”, disse Bebel.

 

A atividade também contou com centenas de estudantes que mais uma vez afirmaram que a juventude estará junto a seus mestres na defesa da educação pública de qualidade, “bandeira sintetizada neste momento pela luta por melhores salários para os professores”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, que organizou os estudantes secundaristas na manifestação.

 

A greve dos professores completa no próximo dia 13 de maio, quarta-feira, dois meses. Porem não foi suficiente para o secretário de educação reafirmar a posição do governo de que “a secretaria não apresentará qualquer proposta de reajuste”. Herman ainda se sentiu a vontade para tomar carona na crise econômica instalada por Dilma no país para justificar a decisão do governo do Estado. “É público que o país passa por um processo de queda de arrecadação e, qualquer que seja, a sinalização de uma política salarial tem que ser feita com muita responsabilidade”.