UMES debate Lei de Incentivo ao Esporte na Câmara dos Deputados

 

A Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados se reuniu nesta terça-feira (09) para debater a prorrogação da Lei de Incentivo aos Esportes (Lei 11.438/06), que terá sua vigência encerrada em dezembro. “O esporte é um agente formador para a juventude, que ensina a conviver, a dividir, a viver em grupo e em coletividade. É muito importante prorrogar a Lei de Incentivo ao Esporte que hoje é a principal forma de promover projetos esportivos”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, durante sua intervenção.

 

“Em São Paulo a UMES organiza o JESP que é realizado através pela Lei de Incentivo ao Esporte. É um grande projeto e um exemplo do caráter transformador do esporte na sociedade e na educação”, afirmou Kauê.

 

Durante a reunião foi unanime o apoio dos debatedores a prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte, que permite deduzir do Imposto de Renda as doações e patrocínios a projetos desportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. A prorrogação deverá ser feita através de emenda à MP do Futebol (671/15). A prorrogação foi apoiada pelo secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Evandro da Silva, que afirmou durante a reunião que a lei gerou investimentos de R$ 1 bilhão no esporte.

 

Durante a intervenção do Secretario Geral da UNE, Katu Silva, foi frisado que o incentivo a lei é muito importante “porque tirando o futebol as outras modalidades dependem da Lei de Incentivo”. “A UNE apoiará a luta para prorrogar a lei federal e amplia-la de 1% para 3%. Será uma grande batalha contra os cortes da Dilma”, afirmou a liderança estudantil.

 

O debate foi requerido pela Frente Parlamentar Mista do Esporte com o intuito de demonstrar para sociedade a importância da permanência da lei federal. Para o deputado Márcio Marinho (PRB/BA), presidente da comissão, “todos os parlamentares querem que a lei seja perene e vamos trabalhar para que isso aconteça”.

 

Congresso da UNE: estudantes condenam arrocho dilmista

 

Escolhido pelo governo para ser o representante de Dilma no 54º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), realizado na última semana em Goiânia, Leandro Cerqueira, teve suas declarações rechaçadas por participantes do encontro. Segundo os estudantes, o enviado do Ministério da Educação mentiu ao negar que os cortes no orçamento prejudicam o ensino no país.

 

Durante o debate sobre o ensino superior privado, representante do governo e seus defensores no plenário fizeram defesas acaloradas sobre a necessidade da política de ajuste de Dilma. Já os representantes da oposição à ala dilmista, liderados no debate pelo movimento Mutirão (PPL), fizeram a denúncia dos crimes perpetrados pelo governo contra o desenvolvimento do país.

 

Em suas considerações o representante do MEC quis responder às denúncias dos estudantes sobre os cortes de R$ 9,4 bilhões no orçamento da pasta, assim como o cancelamento de mais de 150 mil bolsas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Segundo ele, “todos os contratos foram aditados, não há cortes no programa de financiamento”.

 

A estudante de arquitetura da Anhembi Morumbi (SP), integrante do movimento Mutirão, Ana Carolina Cota, destacou os cortes nas bolsas do programa de financiamento e criticou a postura dos estudantes que compunham o movimento Abre Alas (UJS) por apoiar o governo.

 

“Esse governo que diz formar uma Pátria Educadora é o mesmo que corta mais de 150 mil bolsas, deixando estudantes à míngua sem ter como pagar as mensalidades. Diversos alunos da minha faculdade tiveram que abandonar seus cursos pela metade. Tentaram, tentaram, mas não conseguiram até hoje o aditamento dos seus contratos. É vergonhoso ver vocês [UJS] defendendo a Dilma, quero ver ter coragem de ir para as salas de aula defender esse governo mentiroso”.

 

As afirmações do representante do MEC indignaram os estudantes que tomaram o plenário chamando Leandro Cerqueira de mentiroso, avançaram para cima da mesa onde estavam os debatedores e o mediador, estenderam uma faixa com os dizeres “Pátria Educadora = – 9,4 bilhões para Educação. FORA DILMA!”, e entoaram palavras de ordem como: “Cortar da educação pro povo é demais, agora é fora Dilma, com entreguista não dá mais”.

 

A estudante de direito da PUC/RS, líder do movimento Mutirão, Mariara Cruz, em sua intervenção resgatou a história da UNE, criticou os cortes de verbas e de direitos feitos pelo ou com apoio do governo.

 

“A UNE foi protagonista nas principais lutas do povo brasileiro. Agora não pode ser diferente. Dilma cometeu o maior estelionato eleitoral da história, disse que o país iria entrar num novo ciclo de desenvolvimento e o que vemos é uma política de cortes na saúde, na educação, em diversas áreas estratégicas para a nação. Enviou as medidas provisórias 664 e 665 que cortam direitos trabalhistas mesmo depois de dizer que não o faria ‘nem que a vaca tussa’, parou com a expansão das universidades federais iniciada por Lula e ainda transformou o Fies de programa auxiliar no principal projeto educacional do governo. Dilma criou mais vagas nas instituições pagas do que nas públicas deixando mais de um milhão de estudantes a mercê dos interesses do mercado. Dilma entregou a multinacionais o maior campo de petróleo do mundo, o Campo de Libra. Dilma voltou a privatizar desenfreadamente. A UNE tem que estar ao lado do povo e não a reboque deste governo”, disse Mariara.

 

“Não podemos conciliar com este governo neoliberal, agora é Fora Dilma!”, conclamou.

 

PLENÁRIA

 

O 54º Congresso da UNE foi marcado pela polarização entre as forças de oposição e os governistas. Durante a plenária final, onde são definidas as resoluções da entidade, assim como é eleita a diretoria da entidade, os movimentos de oposição liderados pelo PPL, PSB, PSOL e PCR denunciaram a tentativa da ala governista composta pela UJS (PCdoB), PT, além do chamado “Campo Popular”, formado pelo Levante Popular da Juventude (MST), e tendências do PT, de transformar o congresso em um ato de cinco dias pró-Dilma.

 

“A presidente Dilma achaca o povo para garantir o maior repasse da história aos banqueiros, rentistas, fundos de especulação e multinacionais. De janeiro a abril o superávit primário de Dilma entregou R$ 146 bilhões para à banqueirada. O compromisso com o neoliberalismo é tanto que em menos de 12 meses seu governo aumentou a taxa de juros seis vezes tornando o Brasil, novamente, o país com as mais altas taxas do mundo. Desde a reeleição não houve reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) em que o juros não fossem aumentados”, ressaltou o movimento Mutirão.

 

Durante a defesa das chapas para a eleição da nova diretoria da entidade a estudante da UnB, militante da JSB, Thaynara Melo afirmou que a presidente Dilma não representa mais os anseios da juventude por um país melhor, mais justo. “Este é o momento em que a UNE precisa estar dentro das universidades construindo o movimento contra os cortes de Dilma e Levy”, destacou.

 

“Nos últimos anos ficou perceptível a falta de comprometimento com as pautas reais dos estudantes e a total falta de critica a postura do governo federal, por isso não era mais possível estar ao lado daqueles que hoje controlam a entidade (UJS/PT)”, ressaltou a estudante sobre a decisão da JSB de se desligar do campo “majoritário” da UNE.

 

Já o PSOL destacou a opção do governo Dilma em se igualar ao PSDB adotando medidas neoliberais. “Ainda que, publicamente, PT e oposição de direita troquem farpas, o fato é que, hoje, ambos têm na essência um acordo: ‘ajustar’ a economia retirando direitos do povo”.

 

Para a Oposição de Esquerda (PSOL , PCR e PCB) é preciso “uma UNE ao lado da luta dos trabalhadores que, atualmente, se enfrentam com o brutal ajuste de Dilma e Levy. Queremos que a UNE rompa com o governo. Queremos construir em cada universidade e local de trabalho e estudo uma verdadeira trincheira para impedir que os cortes vão adiante e, em contrapartida, para conquistar mais direitos. Nesse sentido, o movimento estudantil brasileiro precisa urgentemente de uma nova direção de oposição de esquerda ao governo Dilma”.

 

VOTAÇÃO

 

Ao final, a chapa “O movimento estudantil unificado contra o retrocesso em defesa da democracia e por mais direitos” – a salada de frutas do nome reflete a despolitização praticada durante o congresso – formada por PCdoB e PT, elegeu Carina Vitral presidente da entidade. Em seu discurso de posse após a apuração dos votos, não conseguiu esboçar uma palavra sequer contra os ajustes, o aumento dos juros, ou sobre as MPs. Apenas disse existir “momento conturbado”.

 

Estudantes criticaram o “clima carnavalesco” com que as plenárias do congresso foram tratadas. “A UJS parece comemorar a situação caótica do país. Para eles parece que não tem gente perdendo o emprego, saindo da faculdade por não conseguir pagar, universidades sem dinheiro pra pagar conta de água e luz, tendo que escolher se paga conta ou o salário dos funcionários. Eles vieram pra plenária final jogando confete e serpentina pra cima, purpurina para todos os lados. Até tiarinhas com chifrinhos, anteninhas e gente fantasiada têm. Em que mundo eles estão?”, questionou o estudante Caio Felipe.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo (Maíra Campos)

 

Apeoesp aprova continuidade da greve e convoca nova assembleia na Paulista

 

15 mil professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve nesta última quarta-feira (03) durante sua assembleia. Hoje a greve completa 85 dias, a mais longa na história da categoria no estado, porém o governo Alckmin diz que aumento de salário é inegociável.

 

A assembleia ocorreu na avenida Paulista, no vão-livre do Masp, e a decisão pela continuidade da greve foi bastante tensa, sendo necessárias duas votações para estabelecer a deliberação.

 

Após a concentração da assembleia na Avenida Paulista os professores seguiram para a praça da República, na sede da Secretaria Estadual de Educação.

 

Houve um confronto que durou cerca de dez minutos, entre professores e um grupo não identificado. Uma pessoa saiu ferida.

 

Os professores pedem ajuste de 75,33% nos seus salários, aumento suficiente para equiparar a renda dos professores a dos demais profissionais com ensino superior.

 

Estudantes agitam a Paulista contra os juros de Dilma

 

A UMES realizou na manhã desta terça-feira (02) um grande ato contra as altas taxas de juros impostas ao país pelo governo Dilma. A manifestação reuniu mais de 4 mil pessoas, entre as quais 400 secundaristas de nove escolas da cidade. A atividade foi organizada em parceria com União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), FORÇA SINDICAL, NOVA CENTRAL e CSB . Também marcaram presença a UNE, o Congresso Nacional Afro Brasileiro e a Confederação das Mulheres Brasileiras.

 

“Os estudantes e os trabalhadores da Cidade de São Paulo se reuniram nesta manifestação em frente ao Banco Central para denunciar o crime dos juros altos. De acordo com o próprio Banco Central, sob o comando da Dilma, os juros serão aumentados pela sexta vez consecutiva em 0,5 pontos percentuais. Com esse aumento de hoje serão sugados aproximadamente 14 bilhões de reais, muito mais do que a Pátria Educadora investiu em educação no primeiro trimestre, R$ 13,47 bilhões”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

“O governo até agora só priorizou os banqueiros, já foram transferidos de janeiro a abril R$ 146 bilhões de reais para o bolso dos banqueiros e o estudantes e a educação ganharam um corte que supera os R$ 9 bilhões de reais, cortou do Fies, Prouni, até o Pronatec entrou na tesoura. Chega de Roubo do dinheiro do povo brasileiros, nós estudantes vamos continuar na rua cobrando a tal ‘Pátria Educadora’ que a Presidente Dilma prometeu. E se ela está em dúvida de onde tirar dinheiro para educação que tire dos juros dos banqueiros! CHEGA DE ROBALHEIRA. VIVA AO POVO BRASILEIRO!”, afirmou Kauê.

 

A política de juros altos para encher os cofres dos banqueiros já cortou R$ 9,423 bilhões da Educação, o que quer dizer que os recursos para a pasta foram reduzidos em -19,3%. Ao todo o governo federal já tirou mais de R$ 70,881 bilhões da Educação, Saúde, Habitação, Transporte… e direitos trabalhistas com a única finalidade de aumentar o lucro do setor financeiro. Para se ter uma ideia o Itaú, Bradesco e o Santander tiveram aumento de 25% em seu lucro líquido, um total de R$ 11,584 bilhões entre os três bancos. Entre janeiro a abril foram transferidos do setor público R$ 146,060 bilhões para o pagamento de juros (7,78% do PIB).

 

De acordo com o boletim do Banco Central (Focus) os juros serão elevados em 0,5%, se isso se concretizar será o sexto aumento consecutivo dos juros desde que Dilma foi eleita, após afirmar que não o faria.

 

“A Inflação está subindo porque o Governo Federal aumentou os combustíveis, a energia elétrica e, como consequência toda a cadeia produtiva aumenta, menos os salários”, disse Canindé Pegado, secretário Geral da UGT, durante a manifestação. Para Pegado o Brasil precisa de mais investimentos, geração de emprego, não dos cortes e ajustes anunciados pelo Governo Federal.

 

Pegado também disse que “o Governo aumentou impostos para ampliar a arrecadação, aumentou os juros, cortou investimentos nas áreas da saúde e educação, mexeu no seguro defeso, na pensão das viúvas, nos direitos trabalhistas, mas não está fazendo o dever de casa”.

 

Na avaliação do presidente da CGTB, Ubiraci Oliveira, a atividade foi uma “grandiosa manifestação contra as absurdas taxas de juros. Todos unidos contra os juros altos, corte nos direitos e desemprego”. Em defesa do “crescimento econômico, pelo desenvolvimento, pelo investimento público e pela soberania nacional”, completou o sindicalista, conclamando a unidade contra “essa política econômica desastrosa. Com Dilma não dá mais!”, afirmou lembrando que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

 

Para Leonardo Da Vincci, 1° Secretário da UMES, “a participação da UMES foi muito boa, fizemos uma mobilização com mais de 400 estudantes das escolas estaduais Alcântara Machado, Brigadeiro Gavião Peixoto, Amador e Catarina, Takashi Morita, Astrogildo Arruda, Nossa Senhora da Penha, Capitão Sergio, Charles de Gaulle e EMEF Recanto dos Humildes”. Ele explicou que os estudantes fizeram um grande agito com suas bandeiras, cartazes e camisetas exigindo mais “Mais educação e menos juros”. Durante a manifestação a UMES fez uma campanha para estampar as camisetas dos manifestantes com a denunciando os juros altos.

 

Durante a atividade a CUT denunciou que os juros altos prejudicam o crescimento econômico ao diminuir a produção, da geração de empregos e do consumo. “Isto só favorece os especuladores, enquanto o país precisa de ações que fortaleçam a indústria nacional, com geração de empregos de qualidade” afirmaram em seu site.

 

Capoeira na UMES – Participe de nosso batizado!

 

Venha assistir ao batizado das turmas do professor Pavio (UMES) e do professor Royal (Grupo Geração Capoeira).

 

Além das rodas, haverá palestra sobre história da capoeira e apresentações de maculelê e samba de roda.

 

Conheça mais sobre a Capoira na UMES!

 

Onde: RUA RUI BARBOSA, 323 – BELA VISTA

Quando: Domingo, 28 de junho das 10 às 13 horas

Federal de Uberlândia adere a greve que já atinge 56 universidades federais

Nesta segunda-feira (01) a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) aderiu à greve nacional das universidades federais brasileiras. A decisão foi feita em assembleia com 228 servidores federais durante a semana passada. Agora a greve atinge 56 das 63 universidades federais do país.

 

Até sexta-feira (29) 26 estados foram afetados pela greve, afirmou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

 

Na greve das federais se somam os docentes e os demais servidores públicos federais que exigem “a derrubada da política econômica e fiscal levada a cabo atualmente, e que penaliza a população brasileira”, afirmam as entidades que condenam os cortes orçamentários anunciados pelo governo que reduziram em 19,3% o orçamento da Educação (até agora são R$ 9,423 bilhões). Desde o início do ano as universidades federais enfrentaram cortes que reduziram em 30% os seus repasses de verbas. Os cortes colocaram as universidades em situação de caos, com risco de cortes na luz e água, paralisação de obras, demissões, corte nas bolsas estudantis, e hospitais com risco de serem fechados.

 

De todas as universidades em greve, em 15 a greve é conjunta e reúne professores e técnico-administrativos contra os cortes na educação que praticamente paralisaram as universidades federais.

 

Os servidores exigem reajuste salarial, reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas universidades federais. Ao longo dos próximos dias os professores e servidores das demais universidades federais, que ainda não entraram em greve, devem fazer suas assembleias para decidir sobre sua adesão a greve nacional.

UMES participa do Congresso Brasileiro de Clubes

A UMES participou do Congresso Brasileiro de Clubes 2015 realizado em Florianópolis (SC), entre os dias 29 e 31 de maio, a convite do presidente da FENACLUBES (Federação Nacional dos Clubes), Arialdo Boscolo.

 

Durante a abertura do congresso o Ministro dos Esportes, George Hilton, anunciou que a pratica de educação física será obrigatória em todas as escolas públicas do Brasil. De acordo com o ministro a Lei de Diretrizes e Bases do Esporte está sendo discutida durante as reuniões da comissão interministerial entre o Ministério dos Esportes e da Educação.

                                                                                       

O congresso é uma atividade que busca fortalecer os clubes esportivos para que estes executem projetos de fomento a formação de atletas olímpicos e paraolímpicos. É realizado pela Confederação Brasileira de Clubes (CBC), entidade responsável pela descentralização dos recursos oriundos da Nova Lei Pelé. A nova lei destina recursos para os clubes, para Confederação de Desporto Escolar e também para a Confederação de Desporto Universitário.

 

A FENACLUBES é parceira da CBC na construção do congresso, e é responsável pela representação do segmento esportivo, inclusive na área trabalhista e sindical.

 

A programação do Congresso incluiu palestras, debates e atrações culturais. Participaram das atividades mais de 100 clubes brasileiros.

 

“Viva o Teclas no Choro”

 

“Alegria. Teatro lotado só gente do bem. Viva o Teclas no Choro”, afirmou Ricardo Valverde ao definir o show de lançamento de seu CD Teclas no Choro (gravadora CPC-UMES), realizado neste sábado (29) no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, no Bixiga.

 

Durante o show Valverde tocou as músicas de seu CD, que reúnem grandes mestres do choro, trazendo o vibrafone somado ao som do teclado, bateria e baixo.

 

Para o presidente da UMES, Marcos Kauê, “é uma grande satisfação lançar essa grande obra de Ricardo Valverde pelo CPC-UMES. É um CD que resgata grandes mestres da música brasileira através do vibrafone, um instrumento pouco conhecido porém muito interessante e de grande sonoridade”.

 

Já para Jonathan Oliveira, diretor da UMES, “o lançamento do CD foi uma ótima oportunidade para quem gosta e aprecia música de conhecer o vibrafone, que a princípio parece um instrumento muito diferente. Gostei muito do show, foi a primeira vez que vi um artista tocando um vibrafone. A sensação foi ótima”.

 

“A história do vibrafone no Brasil ganha um novo capítulo com esse CD de Ricardo Valverde: sem esconder sua reverência pela sonoridade do Quinteto de Radamés Gnattali, Ricardo nos traz um CD que aponta o futuro enquanto revela o passado. Um CD atual e moderno, mas que é sempre um disco de choro: um disco que mostra que a imorredoura alma brasileira ganha uma vibração nova e especial quando envolvida nos sons do vibrafone”, afirma Marcus Vinicius de Andrade, diretor artístico da Gravadora CPC-UMES em seu texto de apresentação do CD, que resgate o papel do instrumento na música brasileira. Continue lendo a apresentação do CD aqui!

 

 

Ao fim do show o CPC-UMES organizou um coquetel, que permitiu aos espectadores se confraternizarem e conhecerem os músicos.

 

Se você perdeu o lançamento do CD, confira uma prévia do CD de Ricardo Valverde aqui!

 

Choro sem lágrimas

* Dery Nascimento

 

Se já é escassa a difusão da música brasileira de qualidade nos grandes veículos de comunicação, como rádios e TVs, imaginem para a música instrumental, salvo em algumas poucas mídias Brasil afora.

 

Hoje o Planeta MPB tem o imenso prazer de apresentar um jovem talento que, apesar da pouca idade, é dono de um currículo extenso como instrumentista, tocando e gravando com grandes nomes da nossa música. Ricardo Valverde é vibrafonista, percursionista erudito, popular e arranjador. Ele nos apresenta o CD “Teclas no Choro”, um instrumental que tem o vibrafone como “voz” principal para temas consagrados de grandes compositores do estilo.

 

O álbum foi produzido pelo próprio músico e por André Salmerón, e tem arranjos da talentosíssima Silvia Goes. A produção fonográfica ficou por conta da gravadora CPC-UMES.

 

Ricardo não gravou meramente um CD tocando choro no vibrafone – ele fez uma ampla e profunda análise do estilo e em nenhum momento se percebe qualquer privilégio ao seu instrumento. O vibrafone comunga “de igual pra igual” com os demais elementos, levando o ouvinte a fazer parte dos temas.

 

Com uma apresentação minuciosa da história do instrumento na música brasileira, Marcus Vinícius de Andrade, diretor artístico da gravadora responsável, faz alguns apontamentos importantes de serem lidos no encarte do CD, e valoriza: “Ricardo Valverde abre uma nova vereda na trajetória do vibrafone no nosso país”. No encarte ainda constam textos que acompanham cada tema, numa pesquisa cuidadosa de Juliana Valverde.

 

Prepare-se para ouvir o famoso chorinho pelas teclas de um vibrafone. Os trabalhos são abertos com “Feitiço” (Jacob do Bandolim –1918-1969) que, gravada originalmente em 1959, ganha uma leitura refinada de Ricardo, com a participação especial do mito Heraldo do Monte, enriquecendo o que já é belo.

 

Agora ouviremos um tema do saudoso Altamiro Carrilho (1924-2012), “Enigmático”, que tem a participação especial de César Roversi no sax soprano. Valverde gravou com uma banda de respeito: Silvia Goes (teclados), Pepa D’Lia (bateria) e Ivani Sabino (contrabaixo), que garantem, junto ao seu vibrafone, a qualidade do som.

 

No terceiro tema, “Eu Quero é Sossego” (Hianto de Almeida/K-Ximbinho), como o próprio nome diz, a música tem um andamento mais lento, rica melodicamente e de harmonia aconchegante.

 

Pixinguinha e Benedito Lacerda se fazem presentes com o belo tema “Ainda me Recordo”, que traz as participações de Isaías Bueno de Almeida – dos “Chorões” – no bandolim e Cesar Roversi no sax barítono. O clássico tango de Ernesto Nazareth (1863-1934) também se faz presente. E que interpretação! Lindo demais…

Com participação do sanfoneiro Oswaldinho do Acordeon ouviremos, do mestre Pixinguinha, “Diplomata”.

 

Outro tema famoso de Carrilho, e que aqui ganha interpretação sublime, é “Aeroporto do Galeão”. Não dá vontade de parar de ouvir.

 

Um choro do talentoso cavaquinista paulista, Esmeraldino Salles, falecido em 1979, tem participação mais que especial de Oswaldinho do Acordeon, que dialoga com o vibrafone de Valverde. Falo da solene “Uma Noite no Sumaré”.

 

Ricardo deve ter ficado noites sem dormir durante a escolha desse repertório tão rico, mas ele sabe das coisas. Mais uma de Esmeraldino Salles, “Arabiando” – desta vez um choro ritmado e dançante. Gravada originalmente em 1946 pela Orquestra Tabajara, “Sonhando” (Del Loro/K-Ximbinho) é daqueles temas que permitem qualquer poeta ou letrista sair colocando palavras em sua melodia.

 

Para finalizar esta audição, Ricardo selecionou Ernesto Nazareth com seu “Ameno Resedá” e Jacob do Bandolim com a estupenda “Bola Preta”. Viva o choro, viva Ricardo Valverde!

 

* Dery Nascimento é músico e escreve críticas musicais de artistas novos e seus CDs.

 

Fonte: Planeta MPB

UMES participa do lançamento do livro de Kim Il Sung

A UMES marcou presença nesta quinta-feira (28) no lançamento do livro “Memórias – No Transcurso do Século – vol. III” de Kim Il Sung, traduzido por Rosanita Campos. A atividade foi promovida pela Federação Democrática Internacional das Mulheres (Fedim), em conjunto com o Instituto da Amizade Brasil-Coreia e Editora Alfa Ômega.

 

A atividade contou com a presença do embaixador da Coreia Popular no Brasil, bem como da tradutora do livro, Rosanita Campos, Márcia Campos, presidente da Fedim, Carlos Henrique, presidente do Instituto de Amizade Brasil-Coreia, e Alda Marco Antônio, vice-prefeita da cidade de São Paulo pelo PMDB, entre os anos de 2009 a 2012.

 

Jonathan oliveira, diretor da UMES, considerou que “foi muito importante a presença da UMES no lançamento do livro porque é uma obra que demonstra para a juventude o que realmente acontece naquele país socialista, falando o que a mídia não fala sobre a Coreia Popular. A Coreia é um país bastante desenvolvido,  temos muito o que aprender eles, que mesmo com tantas dificuldades se constituem como um país prospero”.

 

Durante a cerimônia foi destacado o espírito patriótico dos dirigentes do país que possibilitou a luta do povo coreano contra o imperialismo japonês, e posteriormente contra o imperialismo norte-americano. Também foram ressaltados os avanços do regime socialista da Coreia Popular, que conseguiram nacionalizar suas riquezas e desenvolver sua indústria para assim viabilizar a libertação de seu povo e de sua Pátria. Os palestrantes também destacaram que o exemplo da Coreia é muito positivo para as atuais necessidades brasileiras.

 

Também participou da atividade Marcelo Tomé, neto do escritor e ativista afro-brasileiro, Solano Trindade, que se disse muito impressionado com o que ouviu sobre o país. Tomé é diretor do Teatro Popular Solano Trindade.

 

O lançamento do livro ocorreu na sede internacional da Fedim, na Cidade Jardim, zona sul de São Paulo, durante a Inauguração do Espaço Cultural da Fedim. O lançamento do livro se deu durante a abertura da Exposição da “Arte Milenar Coreana”.