Estudantes vão as ruas com professores por educação pública de qualidade

 

Os estudantes da cidade São Paulo participaram da manifestação dos professores da rede estadual, na ultima quinta-feira (02), e reafirmaram o seu compromisso com a greve por salários dignos e educação pública de qualidade.

 

Durante a assembleia dos professores, realizada no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo), foi decidido que a greve será mantida por tempo indeterminado. Durante a manifestação os dirigentes da Apeoesp denunciaram que o governo estadual não apresenta nenhuma disposição a negociar, nem mesmo o reajuste salarial de 75,33% reivindicado.

 

Entre as reivindicações estão a valorização da carreira, ganho real de salário (acima da inflação do período), aumento do vale-transporte e vale-alimentação, e o fim imediato do fechamento das salas de aula, política que ocasionou a demissão de 20 mil professores, resultando na superlotação das turmas remanescentes.

 

Para Marcos Kauê, presidente da UMES, os estudantes sempre estarão juntos com os professores na luta por melhores salários, contra as salas superlotadas, e por uma escola pública de qualidade que possibilite o desenvolvimento do Brasil, o que para Kauê quer dizer ampliar os gastos com educação. Ele lembrou que a UMES estará nas salas de aula e nas ruas junto aos estudantes e professores mobilizando a juventude contra qualquer um que tentar sucatear a educação, desviando o nosso dinheiro para os bancos e para o bolso dos corruptos. 

Estudantes da escola estadual Prof. Zuleika paralisam aulas em solidariedade a greve dos professores

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Na ultima quarta-feira (01) centenas de estudantes da escola estadual Professora Zuleika de Barros Martins Ferreira, na Pompeia, paralisaram as atividades da escola após o intervalo (9 horas da manhã) em solidariedade a greve dos professores.

 

Mesmo com ameaças da direção, os estudantes se mantiveram firmes e unidos no pátio da escola cantando “o professore é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”, sem subir para suas respectivas salas. Todos os professores que não aderiram a greve e estavam na escola se somaram aos alunos.

 

Entre os estudantes que lideraram o ato estavam a presidente do grêmio Nicole, e o estudante do 2°B, Enzo. Para Lígia Mendes, estudante do 2°C que participou da manifestação, a “paralisação dos estudantes foi justa porque ajudou os professores. Eles precisam de nós, e os estudantes precisam deles”, disse a estudante ao falar que é necessário que todos se somem na luta contra o abandono da educação por parte do Estado.

Redução da maioridade penal para 16 anos é inconstitucional

 

“Tendo a concluir que é cláusula pétrea, e, portanto, insuscetível de emenda constitucional”, considerou o ex-presidente do Supremo, Sepúlveda Pertence

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (31), a Proposta de Emenda Constitucional 171/93, sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos de idade com 42 votos a favor e 17 contrários. A proposta apadrinhada pelos deputados da chamada “bancada da bala” contou com uma forte campanha da mídia e dos setores mais reacionários do país pela sua aprovação.

 

Desde 1993, o texto leproso perambulava pelos corredores da Câmara sem contar com o apoio de qualquer deputado sério. Mas, somente agora, numa situação onde o ataque aos os direitos do povo, patrocinado pelo conluio Dilma, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, se torna o principal objetivo dos poderes Executivo e Legislativo, o coro em defesa de tal proposta ganha força.

 

Na CCJ, membros da velha e da nova direita se fizeram presentes para defender este princípio neoliberal.

 

De acordo com o artigo 60 da Constituição Federal, inciso 4º: “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir […] IV – os direitos e garantias individuais” dos cidadãos.

 

Ao reduzir a idade penal o Congresso está abolindo direitos de adolescentes entre 16 e 18 anos previstos nos artigos 227 e 228 da Constituição, que reconhecem as crianças e os adolescentes como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, inimputabilidade penal (incapacidade do sujeito em responder por sua conduta delituosa, não ser capaz de entender que o fato é ilícito e de agir conforme esse entendimento, fundamentando em sua maturidade psíquica), e estabelece que as medidas de responsabilização por atos infracionais devem ser específicas, não integradas ao código penal.

 

A partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. Essa responsabilização, executada por meio de medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tem o objetivo de ajudá-lo a recomeçar e a prepará-lo para uma vida adulta de acordo com o socialmente estabelecido. É parte do seu processo de aprendizagem que ele não volte a repetir o atoinfracional. Inimputabilidade nada tem a ver com impunidade.

 

De acordo com a PEC aprovada na CCJ, os adolescentes continuarão sendo julgados nas Varas Especializadas Criminais da Infância e Juventude, mas, se o Ministério Público quiser, poderá pedir para “desconsiderar inimputabilidade”, o juiz que decidirá se o adolescente deverá responder como adulto por seus delitos.

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Sepúlveda Pertence, considera inconstitucional a redução. “Tendo a concluir que é cláusula pétrea, e, portanto, insuscetível de emenda constitucional. Creio que essa discussão vai chegar ao Supremo”, afirmou.

 

O secretário-geral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Pereira de Souza Neto também considera inconstitucional a possibilidade de redução da maioridade penal e é contrário à medida. “A sociedade não está fazendo o seu trabalho, é negligente com a sua educação, e depois quer resolver os problemas sociais com punição. Não é caminho”, destacou.

 

DIREITOS

 

Além disso, a Constituição brasileira assegura nos artigos 5º e 6º os direitos fundamentais como educação, saúde, moradia, etc. Com muitos desses direitos negados, a probabilidade do envolvimento com o crime aumenta, sobretudo entre os jovens. O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza em que sobrevive grande parte da população. A marginalidade torna-se uma prática incentivada pelas condições sociais e históricas em que os adolescentes vivem no Brasil. O adolescente em conflito com a lei é considerado um ‘sintoma’ social, utilizado como uma forma de eximir a responsabilidade que a sociedade tem nessa construção. Reduzir a maioridade é transferir o problema, como se para o Estado fosse mais fácil prender do que educar.

 

Para o advogado Ariel de Castro Alves, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, em entrevista para a Revista Fórum, “quem nunca teve sua vida valorizada não vai valorizar a vida do próximo. O que esperar de crianças e adolescentes que nunca tiveram acesso à saúde, educação, assistência social, entre outros direitos?”, indagou.

 

Segundo Ariel de Castro “os sistemas e programas educacionais e sociais bastante frágeis e precários, além da falta da oportunidades e a desagregação familiar. A evasão escolar e a dependência de drogas também contribuem significativamente para o envolvimento de jovens com crimes. Se verificarmos o perfil dos jovens que estão em unidades de internação para adolescentes ou inseridos em outras medidas socioeducativas, concluiremos que praticamente todos eles são originários de bairros com uma grande concentração de população juvenil, mas com pouca oferta de serviços públicos de educação, cultura, esportes, lazer, entre outros”.

 

CRIMINALIDADE

 

Para a subprocuradora-geral da República, Raquel Elias Ferreira Dodge, há uma má interpretação dos índices de violência cometidos por jovens. “Há uma sensação social de descontrole que é irreal. Os menores que cometem crimes violentos estão ou nas grandes periferias ou na rota do tráfico de drogas e são vítimas dessa realidade”, diz.

 

Atualmente, roubos e atividades relacionadas ao tráfico de drogas representam 38% e 27% dos atos infracionais, respectivamente, de acordo com o levantamento da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Crianças e do Adolescentes. Já os homicídios não chegam a 1% dos crimes cometidos por jovens de 16 a 18 anos. Segundo a Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância da ONU, dos 21 milhões de adolescentes brasileiros, apenas 0,013% cometeu atos contra a vida.

 

Ao mesmo tempo, não há comprovação de que a redução da maioridade penal contribua para a redução da criminalidade. Do total de homicídios cometidos no Brasil nos últimos 20 anos, apenas 3% foram realizados por adolescentes. O número é ainda menor em 2013, quando apenas 0,5% dos homicídios foram causados por menores. Por outro lado, são os jovens (de 15 a 29 anos) as maiores vítimas da violência. Em 2012, entre os 56 mil homicídios em solo brasileiro, 30 mil eram jovens, em sua maioria (mais de 70%) negros e pobres.

 

São minoria os países que definem o adulto como pessoa menor de 18 anos. Das 57 legislações analisadas pela ONU, 17% adotam idade menor do que 18 anos como critério para a definição legal de adulto.

 

Alemanha e Espanha elevaram recentemente para 18 a idade penal e a primeira criou ainda um sistema especial para julgar os jovens na faixa de 18 a 21 anos. Tomando 55 países de pesquisa da ONU, na média os jovens representam 11,6% do total de infratores, enquanto no Brasil está em torno de 10%. Portanto, o país está dentro dos padrões internacionais e abaixo mesmo do que se deveria esperar. No Japão, eles representam 42,6% e ainda assim a idade penal no país é de 20 anos. Se o Brasil chama a atenção por algum motivo é pela enorme proporção de jovens vítimas de crimes e não pela de infratores.

 

A comissão especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para dar seu parecer. Depois, a PEC deverá ser votada pelo Plenário da Câmara em dois turnos. Para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) em cada uma das votações. Se aprovada na Câmara, a PEC seguirá para o Senado, onde será analisada pela CCJ e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos.

 

Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente. Não cabe veto da Presidência da República, pois se trata de emenda à Constituição. A redução, se aprovada, pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal, responsável último pela análise da constitucionalidade das leis.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo, por MAÍRA CAMPOS

Professora Amanda Gurgel denuncia o descaso dos governos com a educação

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Republicamos esse vídeo de 2011 da professora Amanda Gurgel, que leciona no ensino médio de Natal, Rio Grande do Norte, tendo em vista a atualidade do total abando e descaso com a educação a nível nacional por parte dos governos. Onde não só os professores do Estado de São Paulo estão em greve, mas de outros três Estados: Pará, Paraíba e Santa Catarina. Todos reclamando a total negligência com a educação e sentindo na pele os cortes perpetrados pelas esferas federal e estadual.

 

 

Os R$ 7 bilhões cortados pela Dilma deixaram as universidades federais sem condições de funcionamento e barraram 1,1 milhão de estudantes já matriculados na rede privada através do programa de financiamento do Fies. Em São Paulo os cortes impostos por Geraldo Alckmin já somam R$ 470 milhões, enquanto as salas de aula estão caindo aos pedaços, os professores recebem salários de fome, e milhares de alunos saem analfabetos das salas de aula.

Cortes de Geraldo Alckmin na educação já atingem programas de alfabetização

O governo do Estado de São Paulo paralisou desde janeiro o programa de alfabetização Alfabetiza São Paulo, em vigor desde 1997, deixando os 14.858 jovens e adultos atendidas pelo programa fora das salas de alfabetização devido a “readequação orçamentária”, que cortou R$ 470 milhões da pasta de educação.

 

Em 2010 o Censo Demográfico do IBGE indicava a existência de 1,4 milhão de analfabetos apenas no Estado de São Paulo, dos quais 920 mil tinham mais de 50 anos. Por sua vez o Censo Escolar do Inep demonstra para o mesmo ano que o número de matrículas de alfabetização no Estado é muito inferior, totalizando 251.552 alunos matriculados na educação fundamental para jovens e adultos no Estado de São Paulo.

Venha com a UMES construir o Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo

 

O PlanMob-SP constitui um instrumento de gestão pública que visa orientar as ações, os projetos e os investimentos em mobilidade urbana já em curso, bem como planejar os próximos anos seguindo diretrizes do Plano Diretor Estratégico. O plano tem como um dos princípios fundamentais a integração dos sistemas de mobilidade urbana incluindo todos os modos de deslocamento, dando prioridade ao transporte público coletivo e incentivo aos modos ativos (não motorizados).

 

Elaboração intersecretarial

 

A elaboração do PlanMob/2015 está sob a coordenação da Secretaria Municipal dos Transportes, mas está sendo elaborado de forma coletiva e intersecretarial por meio de um Grupo Técnico (GTI) composto pelas seguintes Secretarias Municipais: do Verde e Meio Ambiente, do Desenvolvimento Urbano, da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, do Planejamento Orçamento e Gestão, de Infraestrutura Urbana e Obras, da Habitação e da Coordenação das Subprefeituras. Mais informações

 

Participação Social

 

A participação social é outro princípio fundamental e está sendo efetivada pela agenda do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT), em que já foram recepcionadas sugestões das principais categorias e segmentos ligados à mobilidade urbana. Neste momento está sendo lançada e etapa conclusiva onde a população terá a oportunidade de participar:

 

Presencial: em uma extensa rodada de reuniões nas subprefeituras (32), reuniões temáticas (10) e audiências públicas;

 

Virtual: com apenas alguns "cliques", respondendo a perguntas em um formulário de levantamento de opinião.

Festival de esportes da UMES na zona leste

 

“Vamos organizar um novo festival de esportes com as escolas da zona leste neste mês de abril. Com a experiência do Jesp, e do festival regional de Voleibol que organizamos em fevereiro percebemos que a importância de integrar os estudantes através de atividades esportivas”.

 

Se você é estudante de alguma escola da zona leste, entre em contato com um de nossos diretores da zona leste:

Caio Guilherme: tel. (11)98378-1406/ 2642-0451; ou pelo e-mail: caio.umes1997@gmail.com

Jonathan Mateus: tel. (11)94866-4018/ 2642-0451; ou pelo e-mail: jonathanoliveira.umes@gmail.com

 

O primeiro festival de esportes da UMES da zona leste foi realizado na quadra da escola estadual Charles de Gaulle, na modalidade Voleibol feminino e masculino.

 

O campeonato foi organizado em um sábado (28 de fevereiro), com a participação das escolas estaduais Professor Francisco de Assis Pires Correia (Chiquinho) e Charles de Gaulle, e contou com a presença do presidente do grêmio da escola Astrogildo Arruda, Lucas Bismarck. Também estava presente a vice-diretora Adriana, da escola Charles de Gaulle, que fez questão de participar do festival.

 

A escola campeã foi a Charles de Gaulle, que venceu a competição nas modalidades masculina e feminina. Porém as equipes das duas escolas foram premiadas com uma bola oficial da Penalty.

Daniel Cara: Dilma se afasta do PNE e reduz financiamento federal para educação

O PNE revê o pacto federativo na educação, a partir do CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial). O prazo para implementá-lo é junho de 2016. A partir dai, o Governo Federal terá que participar mais do financiamento da educação básica.

 

Após o anúncio, foi grande a repercussão de Renato Janine Ribeiro como novo titular do MEC (Ministério da Educação). Além de me surpreender positivamente com a escolha, defendi a centralidade da implementação do PNE 2014-2024 (Plano Nacional de Educação) como prioridade para o novo ministro.

 

Em matéria educacional e pelos próximos 10 anos, cumprir este plano é uma obrigação para todos os gestores públicos que atuam na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios. É o que determina o artigo 214 da Constituição Federal, além do compromisso firmado pela própria Lei 13.005/2014, que estabelece o PNE.

 

No entanto, implementá-lo não é trivial. Em seus 26 discursos desde a posse, a presidenta Dilma Rousseff sequer mencionou o PNE. E isso é uma contradição: o novo plano foi sancionado por ela mesma, sem vetos, em junho de 2014. Ademais, ao eclipsar o PNE, Dilma enfraquece o lema de seu segundo mandato: “Brasil: pátria educadora”.

 

O principal motivo do escanteamento é simples: o PNE demanda uma revisão federativa dos investimentos em políticas públicas educacionais. Em fevereiro de 2012, quando Mercadante tinha acabado de assumir o MEC, publiquei na Folha de S. Paulo o artigo “Mais dinheiro federal na educação básica”. Ali demonstrava que a União, maior e mais eficiente arrecadadora, deveria ter uma participação mais decisiva nos custos educacionais.

 

Naquele momento, segundo o último dado disponível, a cada R$1,00 investidos em educação pública, o Governo Federal colocava R$0,20. Sobrava a Estados e Municípios o restante da conta: R$0,41 e R$ 0,39, respectivamente. Em 2014, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) produziu novos dados. Contudo, a distribuição piorou: a cada R$1,00 investidos em educação pública, a União passou a colaborar com R$0,18, cabendo aos Estados uma participação de R$0,40 e aos Municípios, R$0,42.

 

Para corrigir essa discrepância, o PNE elegeu o CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial) como primeiro mecanismo de equilíbrio federativo. Criado e desenvolvido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação desde 2002, o CAQi foi aprovado nas edições de 2010 e 2014 da Conae (Conferência Nacional de Educação). Ele busca materializar o direito de brasileiros e brasileiras a escolas públicas com professores condignamente remunerados, estimulados por uma política atrativa de carreira, formação continuada e turmas com o número adequado de alunos. Além disso, todas as unidades escolares devem ter bibliotecas, laboratórios de ciências, laboratórios de informática, quadras poliesportivas cobertas e acesso à Internet de banda larga.

 

O CAQi está amplamente amparado na legislação nacional. É estabelecido em estratégias da meta 20 do PNE (financiamento da educação), mas também está alicerçado nos artigos 205, 206 e 211 da Constituição Federal, além do inciso IX do artigo 4º da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Em síntese, o CAQi concretiza o padrão mínimo, digno e necessário de qualidade do ensino.

 

Segundo o novo plano educacional, o prazo para implementação do CAQi é junho de 2016. Em um contexto de crise arrecadatória e econômica, será preciso estabelecer critérios de transitoriedade e prioridade para a distribuição dos novos recursos a serem transferidos da União para Estados e Municípios.

 

Em outras palavras, caberá ao novo ministro e sua equipe negociar com seus colegas da área econômica (Fazenda e Planejamento), além de governadores, prefeitos, entidades da sociedade civil, gestores educacionais, conselheiros de educação, sindicatos e parlamentares. E a base da conversa deve ser institucional: as Leis precisam e devem ser cumpridas.

 

Sem dúvida o desafio é complexo e o contexto é um dos mais difíceis, mas como concluí no artigo de 2012, “até o momento, nenhum ministro da Educação quis ou soube enfrentar a espinhosa agenda para regulamentar'' o pacto federativo na área. O desafio permanece. Agora está com Renato Janine Ribeiro.

 

Fonte: Daniel Cara (Blog do Daniel Cara)

 

 

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