Apeoesp convoca assembleia dia 17 de abril

 

Entre as principais reivindicações estão:

 

Aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE para PEB I com jornada de 20 horas semanais de trabalho;

 

Reabertura das classes e períodos fechados. Imediato desmembramento das salas superlotadas;

 

Máximo de 25 alunos por sala desde o primeiro ciclo do Ensino Fundamental ao Ensino Médio;

 

Nem duzentena nem quarentena para os professores da categoria O;

 

Por uma nova forma de contratação de professores temporários, com garantia de direitos;

 

Garantia de condições adequadas de infraestrutura em todas as escolas;

 

Fim do corte de verbas para as escolas;

 

Continuidade do transporte escolar gratuito para os estudantes.

MEC cancela início das aulas do (psicodélico) Pronatec no primeiro semestre

O início das aulas do Programa Federal de Qualificação Técnica e Profissional (Pronatec) será novamente adiado. Desta vez, para o segundo semestre de 2015.

 

Decorrente da crise gerada pelo corte das verbas para a Educação, os cursos do Pronatec, principal bandeira de Dilma para a pasta durante a campanha eleitoral, ainda não iniciaram as suas aulas. A oferta de vagas da chamada bolsa-formação, um dos principais braços do programa, estava inicialmente marcado para o início em maio, mas no mês passado teve sua data reagendada para 17 de junho. Porém o novo cronograma anuncia que as turmas podem efetivamente começar a partir de 27 de julho.

 

De acordo com o Ministério da Educação, a alteração “se justifica pelos procedimentos decorrentes da aprovação do orçamento federal”. Orçamento este que foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado, porém não foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff e ainda não houve definição sobre o corte de verbas.

 

O Ministério da Educação (MEC) destacou também que o ajuste na data de início do Pronatec considerou “a solicitação de várias instituições de ensino”. “O calendário foi ajustado de maneira a compatibilizá-lo com o calendário acadêmico das instituições”, disse a pasta.

 

O Pronatec, que desvia o dinheiro do ensino técnico para as instituições privadas de ensino, é uma das principais bandeiras da gestão de Dilma. Lançado em 2011, ele terá nova etapa neste segundo mandato, com uma promessa eleitoral de se expandir a 18 milhões de vagas até 2018. Entretanto, a política de arrocho do governo nas verbas federais para a educação colocou em risco o destino dos estudantes.

 

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Fonte: Jornal Hora do Povo

Audiência pública na Alesp exige educação pública de qualidade

 

Os professores e estudantes ocuparam a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) durante a audiência pública que tratou da greve que já paralisou 140 mil professores, 59% da categoria. A audiência foi realizada no Auditório Paulo Kobayashi, nesta quarta-feira (15), e exigiu que o governo dialogue com as reivindicações dos professores por melhores salários e melhores condições de trabalho.

 

Para Kauê, presidente da UMES, a greve iniciada no dia 13 de março é justa porque "o governo do estado de São Paulo está sucateando a educação da forma mais cruel possível, desvalorizando os professores, superlotando as salas de aulas, e condenando os professores e alunos ao uso de uma cartilha que retira a autonomia do professor”.

 

Mais de mil professores e dezenas de estudantes ocuparam a Alesp, e cerca de 700 educadores durante a noite na Alesp esclareceu a presidente da Apeoesp, Bebel. “Fomos recebidos na Alesp apenas depois da nossa ocupação. A partir disso, tivemos conquistas como a criação de uma frente parlamentar que, na articulação interna, conseguiu o apoio do presidente da Casa [Fernando Capez], que se propôs a negociar com o governo, afinal, o governador tem escondido a sua cara, com uma postura sempre autoritária”, afirmou.

 

“O sistema da aprovação automática tira a autoridade dos nossos mestres, enquanto o governo Alckmin nos aprova sem sabermos ler ou escrever. As escolas continuam como há 40 anos ou até mesmo pior! Sem bibliotecas, sem laboratórios. Essa política condena os alunos a estudarem em uma escola que não desperta nenhum interesse em aprender e conhecer melhor o mundo. Se nós estudantes somos o futuro da nação, o governador Alckmin está tentando prejudicar o futuro do Brasil! E nós, estudantes, não aceitaremos isso! Os estudantes estarão sempre juntos com os professores por uma educação pública e de qualidade a serviço do bem estar do nosso povo”, disse Kauê.

 

A greve dos professores reivindica aumento salarial de 75,33%, para repor as perdas e equiparar o salário dos professores com as demais categorias de nível superior. Também exigem que a contratação de professores temporários garanta que os direitos básicos a todo trabalhador, o que não ocorre com os professores da categoria O. Outra bandeira importante da greve é a reabertura das salas fechadas e o desmembramento das turmas superlotadas. Na próxima quinta-feira (23) o secretário da Educação, Herman Voorwald, aceitou receber os professores.

 

Após a audiência os professores ocuparam o plenário Juscelino Kubitschek, plenário onde ocorrem as seções dos deputados estaduais.

 

Nesta última sexta-feira 60 mil professores somados a centenas de estudantes estavam presentes na assembleia organizada pela Apeoesp, em frente ao Estádio do Morumbi. A próxima assembleia será realizada amanhã, no vão-livre do MASP, a partir das 14 horas.

Sucateamento da educação faz escolas trancarem teatros, bibliotecas e laboratórios

 

A escola guarda peças como animais empalhados, livros raros e até um piano. No entanto, estão trancados e não são utilizados por professores ou alunos

 

O primeiro prédio da Caetano de Campos era na praça da República, onde hoje está a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Desde 1978, a unidade deixou de ser modelo e foi transferida para o antigo prédio da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, no bairro da Aclimação.

 

O espaço é grande, tem quadras esportivas, teatro, biblioteca, museu, horta e uma área verde extensa. A unidade reúne alunos do ensino fundamental até o fim do ensino médio. Em 2013, eram 1.725 estudantes matriculados na escola, de acordo com o Censo Escolar.

 

O problema, segundo professores e funcionários, é que ao longo dos anos a área e a verba usadas pela escola foram sendo limitadas. O teatro, por exemplo, é gerido pela Secretaria de Cultura desde 2005 e usado para ensaios da Osesp (orquestra sinfônica), e já não faz parte da escola apesar de ficar no meio da unidade.

 

O museu guarda peças do acervo da antiga escola modelo, como animais empalhados, livros e até um piano. No entanto, está trancado e não é usado por professores ou alunos. No dia em que a reportagem visitou a unidade, a diretoria informou que as chaves estavam com o Centro de Referência em Educação Mario Covas, responsável por uma exposição sobre a história da escola.

 

Parte da área verde foi repassada para a secretaria de Segurança Pública em 2007, no entanto a área com mato alto ainda está aberta para a escola e alunos acessam o espaço sob risco de acidentes.

 

O galpão em que, antigamente, eram realizadas as feiras de ciência da escola e festas da comunidade no mês de junho agora permanece fechado.

 

"A escola é muito grande para poucos funcionários", diz Bryan Aftimus, de 18 anos, estudante do 3° ano do ensino médio e presidente do grêmio da escola.

 

Professores e funcionários também reclamam da dificuldade de gerir tantos alunos e o espaço com poucos funcionários. Recentemente, o intervalo de aulas foi alterado para que menos alunos estejam no pátio da escola ao mesmo tempo e facilitar o controle.

 

Procurada, a Secretaria Estadual de Educação afirma que os laboratórios podem ser usados pelos professores para as aulas e que a direção instrui devidamente os docentes para usar o material que era da antiga Caetano de Campos.

 

Sobre o teatro, a secretaria diz que o espaço pode ser usado desde que os alunos peçam permissão para a Associação dos Amigos do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, responsável pelo espaço.

 

O órgão afirma ainda que o museu fica trancado para preservação do material, mas está disponível para consulta e as chaves estão na diretoria da escola – no dia em que o iG estave na unidade, funcionários afirmaram que as chaves não estavam na escola e professores e alunos afirmaram nunca ter usado o espaço.

 

Em relação à falta de separação entre o espaço cedido para a Secretaria de Segurança Pública e a escola, a secretaria de Educação diz que tapumes são colocados no local desde 2007 e que não é de responsabilidade da pasta a manutenção daquele espaço.

 

A Secretaria de Segurança Pública foi procurada e não respondeu à reportagem até o momento da publicação dessa matéria.

 

Há cem anos o Caetano de Campos tinha aula de esgrima e laboratório de anatomia

 

Aulas de esgrima, de canto orfeônico (em coral) e de culinária, laboratório de anatomia, biblioteca e oficinas de trabalhos manuais. Todas essas atividades faziam parte do cotidiano da Escola Estadual Caetano de Campos no início do século 20.

 

A história foi reconstituída pela ex-aluna e pesquisadora Patrícia Golombek.

 

A escola nasceu para servir de laboratório experimental para os professores que se formavam na Escola Normal. Com a formação de docentes que se espalharam por todo o Brasil, métodos adotados ali passaram a fazer parte do cotidiano da vida escolar. A adoção de cartilhas escolares é um dos exemplos apontados pela pesquisadora.

 

Em 1895, a instituição abrigou uma estação meteorológica que também era usada no ensino. Em 1914, tinha o primeiro laboratório de psicologia do país. O programa "cinema educativo" levou projeções para dentro da escola em 1930. E em 1944, a instituição passou a servir merenda para seus alunos.

 

"A Caetano de Campos era a escola mais importante de São Paulo e mudou a educação do Brasil. No curso normal, os futuros professores conheciam práticas adotadas ali que depois eram reproduzidas em escolas de todo o País", afirma Patrícia.

 

Fonte: Último Segundo

Faça já sua carteirinha da UMES e tenha direito a tarifa zero!

 

Todo o estudante de escola pública de São Paulo tem direito a andar de ônibus, metrô e trem de graça! Agora quem tem a carteirinha da UMES não paga nada no transporte público da cidade e ainda tem direito a meia-entrada em cinemas, teatros, estádios shows e outros espetáculos.

 

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Personalidades assinam manifesto em defesa dos professores

O guitarrista e compositor Edgard Scandurra, o Padre Júlio Lancellotti, o jornalista Marcelo Tas e o diretor de teatro, Zé Celso Martinez Corrêa e outras personalidades já assinaram o manifesto em defesa da greve dos professores paulista que o Coletivo Advogados Pela Democracia publica em seu site, desde o dia 09 de abril.

 

"É inegável, triste, alarmante e caótica a situação da educação pública, que vem sendo sucateada há tempos, comprometendo a qualidade do processo pedagógico. A categoria aguarda há anos, sem sucesso, o atendimento de sua pauta de reivindicações para a melhoria das condições de trabalho e da educação", informa o manifesto.

 

Os profissionais e entidades que assinam o manifesto reforçam a solicitação da APEOESP de abertura imediata das negociações das reivindicações apresentadas pelos professores.

 

Assine você também no Coletivo Advogados Para a Democracia:

http://advdem.blogspot.com.br/2015/04/entidades-e-cidadaos-assinam-manifesto.html

 

Fonte: Apeoesp (Ana Maria Lopes)

Com reajuste salarial zero professores de São Paulo continuam em greve

 

Nesta última sexta-feira (10) 60 mil professores somados a centenas de estudantes estavam presentes na assembleia organizada pela Apeoesp, em frente ao Estádio do Morumbi.

 

“O governo Alckmin é insensível com os professores”, destacou Bebel, presidente da Apeoesp, durante a assembleia. Ela explicou que a proposta do governo é reajuste zero, “se não tem nada de reajuste real, o reajuste é zero”. Para Bebel a adesão a greve soma 59% e deve aumentar ainda mais, até agora são cerca de 140 mil professores em greve.

 

“As nossas escolas públicas estão largadas as traças, os professores são desvalorizados, as salas estão superlotadas e chegam a ter 50 alunos, como a escola estadual Padre Saboia de Medeiros. Nossas escolas são arcaicas, continuam iguais a 40 anos atrás. Nossa educação não pode ser tratada assim e os estudantes continuarão juntos com os professores por uma educação pública de qualidade”, afirmou o presidente da UMES, Marcos Kauê.

 

Ao final da assembleia, os professores seguiram em passeata até o Palácio dos Bandeirantes, onde realizaram um Ato em Defesa da Escola Pública e pela valorização do Magistério. Os professores também organizaram uma comissão para entregar um ofício ao governo, pedindo abertura de negociações, porém nem mesmo o oficio foi recebido pelos representantes do governador Geraldo Alckmin. Após o ato os professores seguiram em passeata até a sede da Rede Globo, na avenida Águas Espraiadas.

 

Durante a atividade foi aprovada uma nova assembleia estadual para a próxima sexta-feira (17), às 14 horas, no vão-livre do MASP na avenida Paulista.

 

Letícia Sabatella aconselha Alckmin a dialogar com professores

A atriz Letícia Sabatella se solidarizou com a greve dos professores de São Paulo, e enviou a APEOESP uma mensagem ao governador Geraldo Alckmin, o aconselhando a apoiar as reivindicações dos professores.

 

“Caro governador, em tempos de secura, em uma cidade câncer, a cultura de seus cidadãos, a educação, são bálsamos que traçam horizontes vitais. Professores merecem respeito e consideração. Estamos, em todo o País, atentos à greve e ao melhor encaminhamento pra essa questão. Ganhe o nosso apoio futuro, apoiando os professores agora. Muita paz e sabedoria”, escreve a atriz.

Participe das rodas de capoeira da UMES

 

Participe das rodas de capoeira da UMES. As aulas são gratuitas e acontecem aqui na sede da entidade todas as terças e quintas, durante a tarde das 14 às 15:30 horas, e a noite das 19:30 às 21 horas.

 

Participe também de nossas rodas todo último sábado do mês, reunindo nossos alunos e convidados. A próxima roda de sábado será no dia 25 de abril, às 14 horas. Esperamos por você!

 

“Estudar e praticar capoeira é manter viva e resgatar nossa cultura e a nossa identidade. O nosso grupo na UMES se propõe, além de oferecer as aulas gratuitas, a ser a porta de entrada para que a capoeira seja uma prática comum dentro das escolas”, explica o professor Pavio.

 

Faça já sua inscrição de segunda a sexta, das 10 as 18 horas, no piso subsolo da UMES com a Luísa, Júnior ou fabiano. Se preferir imprima a sua ficha de inscrição aqui!

 

Conheça um pouco mais a roda de capoira da UMES aqui!

Confira a vinheta de abertura dos DVDs distribuídos pelo CPC-UMES

Acesse o link do vídeo clicando na foto acima!

 

Animação 3D para vinheta de abertura dos DVDs distribuídos por CPC-UMES FILMES.

Realizado por Seven Creative Visual Solution

Direção: Bernardo Torres

Trilha musical: Marcus Vinicius Andrade

 

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