Governo Federal não alcança metas da UNESCO para educação

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) publicou o relatório Monitoramento Global da Educação para Todos, onde afirmou que o governo brasileiro atendeu apenas duas das seis metas estabelecidas para a educação no período de 2000 à 2015.

 

Entre as metas estabelecidas na Cúpula Mundial de Educação de 2000 o Brasil alcançou a Meta 2: educação primária universal, objetivo alcançado por 42% dos países; e a Meta 5: alcançar a paridade e a igualdade de gênero na educação, objetivo alcançado por 69% dos países na educação primária e 48% no ensino médio.

 

As metas da UNESCO não alcançadas pelo Brasil foram:

 

Meta 1: expandir a educação e os cuidados na primeira infância. 47% dos países alcançaram o objetivo;

 

Meta 3: garantir acesso igualitário à formação de jovens e adultos. 46% dos países alcançaram o objetivo;

 

Meta 4: Alcançar uma redução de 50% nos níveis de analfabetismo de adultos até 2015. Apenas 25% dos países atingiram;

 

Meta 6: melhorar a qualidade de educação e garantir resultados mensuráveis de aprendizagem para todos.

 

As seis metas foram estabelecidas na Cúpula Mundial de Educação de 2000, realizada em Dakar, no Senegal, e deveriam ser cumpridas até o ano de 2015.

 

Dos 205 países membros da UNESCO, 115 enviaram os dados necessários para que os cálculos do Índice de Desenvolvimento da Educação (IDE) pudessem ser feitos. No ranking dos resultados do IDE, Cuba, que superou as seis metas, ficou na 28º posição, e foi o país com melhor colocação da América Latina. Cuba superou até mesmo os Estados Unidos, que ocupou a 36ª colocação. Os cinco melhores resultados foram para a Inglaterra, Japão, Noruega, Suíça e Finlândia, respectivamente.

 

O Brasil é um dos países que não aparece na lista por não ter enviado todas as informações necessárias para o calculo do IDE.

Apeoesp convoca assembleia dia 17 de abril

 

Entre as principais reivindicações estão:

 

Aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE para PEB I com jornada de 20 horas semanais de trabalho;

 

Reabertura das classes e períodos fechados. Imediato desmembramento das salas superlotadas;

 

Máximo de 25 alunos por sala desde o primeiro ciclo do Ensino Fundamental ao Ensino Médio;

 

Nem duzentena nem quarentena para os professores da categoria O;

 

Por uma nova forma de contratação de professores temporários, com garantia de direitos;

 

Garantia de condições adequadas de infraestrutura em todas as escolas;

 

Fim do corte de verbas para as escolas;

 

Continuidade do transporte escolar gratuito para os estudantes.

MEC cancela início das aulas do (psicodélico) Pronatec no primeiro semestre

O início das aulas do Programa Federal de Qualificação Técnica e Profissional (Pronatec) será novamente adiado. Desta vez, para o segundo semestre de 2015.

 

Decorrente da crise gerada pelo corte das verbas para a Educação, os cursos do Pronatec, principal bandeira de Dilma para a pasta durante a campanha eleitoral, ainda não iniciaram as suas aulas. A oferta de vagas da chamada bolsa-formação, um dos principais braços do programa, estava inicialmente marcado para o início em maio, mas no mês passado teve sua data reagendada para 17 de junho. Porém o novo cronograma anuncia que as turmas podem efetivamente começar a partir de 27 de julho.

 

De acordo com o Ministério da Educação, a alteração “se justifica pelos procedimentos decorrentes da aprovação do orçamento federal”. Orçamento este que foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado, porém não foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff e ainda não houve definição sobre o corte de verbas.

 

O Ministério da Educação (MEC) destacou também que o ajuste na data de início do Pronatec considerou “a solicitação de várias instituições de ensino”. “O calendário foi ajustado de maneira a compatibilizá-lo com o calendário acadêmico das instituições”, disse a pasta.

 

O Pronatec, que desvia o dinheiro do ensino técnico para as instituições privadas de ensino, é uma das principais bandeiras da gestão de Dilma. Lançado em 2011, ele terá nova etapa neste segundo mandato, com uma promessa eleitoral de se expandir a 18 milhões de vagas até 2018. Entretanto, a política de arrocho do governo nas verbas federais para a educação colocou em risco o destino dos estudantes.

 

Conheça melhor os fenomenais cursos do psicodélico Pronatec aqui!

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

Audiência pública na Alesp exige educação pública de qualidade

 

Os professores e estudantes ocuparam a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) durante a audiência pública que tratou da greve que já paralisou 140 mil professores, 59% da categoria. A audiência foi realizada no Auditório Paulo Kobayashi, nesta quarta-feira (15), e exigiu que o governo dialogue com as reivindicações dos professores por melhores salários e melhores condições de trabalho.

 

Para Kauê, presidente da UMES, a greve iniciada no dia 13 de março é justa porque "o governo do estado de São Paulo está sucateando a educação da forma mais cruel possível, desvalorizando os professores, superlotando as salas de aulas, e condenando os professores e alunos ao uso de uma cartilha que retira a autonomia do professor”.

 

Mais de mil professores e dezenas de estudantes ocuparam a Alesp, e cerca de 700 educadores durante a noite na Alesp esclareceu a presidente da Apeoesp, Bebel. “Fomos recebidos na Alesp apenas depois da nossa ocupação. A partir disso, tivemos conquistas como a criação de uma frente parlamentar que, na articulação interna, conseguiu o apoio do presidente da Casa [Fernando Capez], que se propôs a negociar com o governo, afinal, o governador tem escondido a sua cara, com uma postura sempre autoritária”, afirmou.

 

“O sistema da aprovação automática tira a autoridade dos nossos mestres, enquanto o governo Alckmin nos aprova sem sabermos ler ou escrever. As escolas continuam como há 40 anos ou até mesmo pior! Sem bibliotecas, sem laboratórios. Essa política condena os alunos a estudarem em uma escola que não desperta nenhum interesse em aprender e conhecer melhor o mundo. Se nós estudantes somos o futuro da nação, o governador Alckmin está tentando prejudicar o futuro do Brasil! E nós, estudantes, não aceitaremos isso! Os estudantes estarão sempre juntos com os professores por uma educação pública e de qualidade a serviço do bem estar do nosso povo”, disse Kauê.

 

A greve dos professores reivindica aumento salarial de 75,33%, para repor as perdas e equiparar o salário dos professores com as demais categorias de nível superior. Também exigem que a contratação de professores temporários garanta que os direitos básicos a todo trabalhador, o que não ocorre com os professores da categoria O. Outra bandeira importante da greve é a reabertura das salas fechadas e o desmembramento das turmas superlotadas. Na próxima quinta-feira (23) o secretário da Educação, Herman Voorwald, aceitou receber os professores.

 

Após a audiência os professores ocuparam o plenário Juscelino Kubitschek, plenário onde ocorrem as seções dos deputados estaduais.

 

Nesta última sexta-feira 60 mil professores somados a centenas de estudantes estavam presentes na assembleia organizada pela Apeoesp, em frente ao Estádio do Morumbi. A próxima assembleia será realizada amanhã, no vão-livre do MASP, a partir das 14 horas.

Sucateamento da educação faz escolas trancarem teatros, bibliotecas e laboratórios

 

A escola guarda peças como animais empalhados, livros raros e até um piano. No entanto, estão trancados e não são utilizados por professores ou alunos

 

O primeiro prédio da Caetano de Campos era na praça da República, onde hoje está a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Desde 1978, a unidade deixou de ser modelo e foi transferida para o antigo prédio da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, no bairro da Aclimação.

 

O espaço é grande, tem quadras esportivas, teatro, biblioteca, museu, horta e uma área verde extensa. A unidade reúne alunos do ensino fundamental até o fim do ensino médio. Em 2013, eram 1.725 estudantes matriculados na escola, de acordo com o Censo Escolar.

 

O problema, segundo professores e funcionários, é que ao longo dos anos a área e a verba usadas pela escola foram sendo limitadas. O teatro, por exemplo, é gerido pela Secretaria de Cultura desde 2005 e usado para ensaios da Osesp (orquestra sinfônica), e já não faz parte da escola apesar de ficar no meio da unidade.

 

O museu guarda peças do acervo da antiga escola modelo, como animais empalhados, livros e até um piano. No entanto, está trancado e não é usado por professores ou alunos. No dia em que a reportagem visitou a unidade, a diretoria informou que as chaves estavam com o Centro de Referência em Educação Mario Covas, responsável por uma exposição sobre a história da escola.

 

Parte da área verde foi repassada para a secretaria de Segurança Pública em 2007, no entanto a área com mato alto ainda está aberta para a escola e alunos acessam o espaço sob risco de acidentes.

 

O galpão em que, antigamente, eram realizadas as feiras de ciência da escola e festas da comunidade no mês de junho agora permanece fechado.

 

"A escola é muito grande para poucos funcionários", diz Bryan Aftimus, de 18 anos, estudante do 3° ano do ensino médio e presidente do grêmio da escola.

 

Professores e funcionários também reclamam da dificuldade de gerir tantos alunos e o espaço com poucos funcionários. Recentemente, o intervalo de aulas foi alterado para que menos alunos estejam no pátio da escola ao mesmo tempo e facilitar o controle.

 

Procurada, a Secretaria Estadual de Educação afirma que os laboratórios podem ser usados pelos professores para as aulas e que a direção instrui devidamente os docentes para usar o material que era da antiga Caetano de Campos.

 

Sobre o teatro, a secretaria diz que o espaço pode ser usado desde que os alunos peçam permissão para a Associação dos Amigos do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, responsável pelo espaço.

 

O órgão afirma ainda que o museu fica trancado para preservação do material, mas está disponível para consulta e as chaves estão na diretoria da escola – no dia em que o iG estave na unidade, funcionários afirmaram que as chaves não estavam na escola e professores e alunos afirmaram nunca ter usado o espaço.

 

Em relação à falta de separação entre o espaço cedido para a Secretaria de Segurança Pública e a escola, a secretaria de Educação diz que tapumes são colocados no local desde 2007 e que não é de responsabilidade da pasta a manutenção daquele espaço.

 

A Secretaria de Segurança Pública foi procurada e não respondeu à reportagem até o momento da publicação dessa matéria.

 

Há cem anos o Caetano de Campos tinha aula de esgrima e laboratório de anatomia

 

Aulas de esgrima, de canto orfeônico (em coral) e de culinária, laboratório de anatomia, biblioteca e oficinas de trabalhos manuais. Todas essas atividades faziam parte do cotidiano da Escola Estadual Caetano de Campos no início do século 20.

 

A história foi reconstituída pela ex-aluna e pesquisadora Patrícia Golombek.

 

A escola nasceu para servir de laboratório experimental para os professores que se formavam na Escola Normal. Com a formação de docentes que se espalharam por todo o Brasil, métodos adotados ali passaram a fazer parte do cotidiano da vida escolar. A adoção de cartilhas escolares é um dos exemplos apontados pela pesquisadora.

 

Em 1895, a instituição abrigou uma estação meteorológica que também era usada no ensino. Em 1914, tinha o primeiro laboratório de psicologia do país. O programa "cinema educativo" levou projeções para dentro da escola em 1930. E em 1944, a instituição passou a servir merenda para seus alunos.

 

"A Caetano de Campos era a escola mais importante de São Paulo e mudou a educação do Brasil. No curso normal, os futuros professores conheciam práticas adotadas ali que depois eram reproduzidas em escolas de todo o País", afirma Patrícia.

 

Fonte: Último Segundo

Faça já sua carteirinha da UMES e tenha direito a tarifa zero!

 

Todo o estudante de escola pública de São Paulo tem direito a andar de ônibus, metrô e trem de graça! Agora quem tem a carteirinha da UMES não paga nada no transporte público da cidade e ainda tem direito a meia-entrada em cinemas, teatros, estádios shows e outros espetáculos.

 

É o nosso direito de conhecer a cidade e sua cultura. Todo mês serão 48 viagens gratuitas em ônibus, metrô e trem. Faça já a sua aqui!

 

Se você é estudante de escola particular, fique tranquilo que você ainda tem direito a meia tarifa e meia-entrada. Faça já a sua aqui!

 

Caso você não tenha direito a tarifa zero ou a meia tarifa por morar a menos de 1 quilometro de sua escola, você ainda tem direito a meia-entrada. Faça já a sua aqui!

Personalidades assinam manifesto em defesa dos professores

O guitarrista e compositor Edgard Scandurra, o Padre Júlio Lancellotti, o jornalista Marcelo Tas e o diretor de teatro, Zé Celso Martinez Corrêa e outras personalidades já assinaram o manifesto em defesa da greve dos professores paulista que o Coletivo Advogados Pela Democracia publica em seu site, desde o dia 09 de abril.

 

"É inegável, triste, alarmante e caótica a situação da educação pública, que vem sendo sucateada há tempos, comprometendo a qualidade do processo pedagógico. A categoria aguarda há anos, sem sucesso, o atendimento de sua pauta de reivindicações para a melhoria das condições de trabalho e da educação", informa o manifesto.

 

Os profissionais e entidades que assinam o manifesto reforçam a solicitação da APEOESP de abertura imediata das negociações das reivindicações apresentadas pelos professores.

 

Assine você também no Coletivo Advogados Para a Democracia:

http://advdem.blogspot.com.br/2015/04/entidades-e-cidadaos-assinam-manifesto.html

 

Fonte: Apeoesp (Ana Maria Lopes)

Com reajuste salarial zero professores de São Paulo continuam em greve

 

Nesta última sexta-feira (10) 60 mil professores somados a centenas de estudantes estavam presentes na assembleia organizada pela Apeoesp, em frente ao Estádio do Morumbi.

 

“O governo Alckmin é insensível com os professores”, destacou Bebel, presidente da Apeoesp, durante a assembleia. Ela explicou que a proposta do governo é reajuste zero, “se não tem nada de reajuste real, o reajuste é zero”. Para Bebel a adesão a greve soma 59% e deve aumentar ainda mais, até agora são cerca de 140 mil professores em greve.

 

“As nossas escolas públicas estão largadas as traças, os professores são desvalorizados, as salas estão superlotadas e chegam a ter 50 alunos, como a escola estadual Padre Saboia de Medeiros. Nossas escolas são arcaicas, continuam iguais a 40 anos atrás. Nossa educação não pode ser tratada assim e os estudantes continuarão juntos com os professores por uma educação pública de qualidade”, afirmou o presidente da UMES, Marcos Kauê.

 

Ao final da assembleia, os professores seguiram em passeata até o Palácio dos Bandeirantes, onde realizaram um Ato em Defesa da Escola Pública e pela valorização do Magistério. Os professores também organizaram uma comissão para entregar um ofício ao governo, pedindo abertura de negociações, porém nem mesmo o oficio foi recebido pelos representantes do governador Geraldo Alckmin. Após o ato os professores seguiram em passeata até a sede da Rede Globo, na avenida Águas Espraiadas.

 

Durante a atividade foi aprovada uma nova assembleia estadual para a próxima sexta-feira (17), às 14 horas, no vão-livre do MASP na avenida Paulista.

 

Letícia Sabatella aconselha Alckmin a dialogar com professores

A atriz Letícia Sabatella se solidarizou com a greve dos professores de São Paulo, e enviou a APEOESP uma mensagem ao governador Geraldo Alckmin, o aconselhando a apoiar as reivindicações dos professores.

 

“Caro governador, em tempos de secura, em uma cidade câncer, a cultura de seus cidadãos, a educação, são bálsamos que traçam horizontes vitais. Professores merecem respeito e consideração. Estamos, em todo o País, atentos à greve e ao melhor encaminhamento pra essa questão. Ganhe o nosso apoio futuro, apoiando os professores agora. Muita paz e sabedoria”, escreve a atriz.

Participe das rodas de capoeira da UMES

 

Participe das rodas de capoeira da UMES. As aulas são gratuitas e acontecem aqui na sede da entidade todas as terças e quintas, durante a tarde das 14 às 15:30 horas, e a noite das 19:30 às 21 horas.

 

Participe também de nossas rodas todo último sábado do mês, reunindo nossos alunos e convidados. A próxima roda de sábado será no dia 25 de abril, às 14 horas. Esperamos por você!

 

“Estudar e praticar capoeira é manter viva e resgatar nossa cultura e a nossa identidade. O nosso grupo na UMES se propõe, além de oferecer as aulas gratuitas, a ser a porta de entrada para que a capoeira seja uma prática comum dentro das escolas”, explica o professor Pavio.

 

Faça já sua inscrição de segunda a sexta, das 10 as 18 horas, no piso subsolo da UMES com a Luísa, Júnior ou fabiano. Se preferir imprima a sua ficha de inscrição aqui!

 

Conheça um pouco mais a roda de capoira da UMES aqui!