Dia Nacional de Luta em defesa da Educação

Na última quinta-feira (26) foi celebrado o Dia Nacional de Luta pela Educação, organizado por uma ampla mobilização estudantil contra o corte de mais de R$ 7 bilhões no orçamento da Educação. “Este corte vai transferir os recursos da educação para os banqueiros, através do superávit primário”, explicou Kauê, presidente da UMES. Foram milhares de estudantes manifestando sua indignação contra os cortes em São Paulo e em todo o país.

 

As mobilizações da UMES começaram logo pela manhã na escola estadual Alcântara Machado, onde a diretoria da entidade convocou os estudantes para a manifestação de greve dos professores de São Paulo no MASP, na avenida Paulista. “Os estudantes estão juntos com os professores na luta pela valorização, na luta contra as salas super lotadas, por melhorias nos laboratórios, mas principalmente por uma educação pública de qualidade, com mais dinheiro para a educação”, disse Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

No inicio da tarde o bandeijão da USP foi o palpo do movimento contra os cortes, impostos pela dupla Zago-Alckmin que tiraram da educação R$ 470 milhões. Já na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), os estudantes organizaram uma ampla assembleia para declarar greve devido aos cortes que paralisaram as universidades federais, deixando-as sem nem mesmo água, luz ou serviço de limpeza.

 

No período noturno os estudantes invadiram o Corredor Vergueiro para denunciar os cortes do governo federal que deixaram cerca de 1 milhão e 100 mil estudantes previamente matriculados através do Fies fora das salas de aula. Durante a manifestação os estudantes cantavam “Libera o FIES, ou paramos o Brasil”. Também foram realizadas manifestações descentralizadas em algumas universidades da cidade, a exemplo da PUC-SP, e outras universidades mais distantes do centro.

 

“Não existe nenhuma razão para a política de cortes, principalmente os da educação, pois este dinheiro está sendo desviado para os bancos através da cada vez mais elevada taxa de juros. Ou seja, o problema não é a falta de dinheiro, mas sim o seu destino. A conclusão é clara: o ajuste fiscal que se coloca em curso incide apenas para os trabalhadores, os grupos oprimidos e os mais pobres, mantendo intactos os lucros e interesses dos ricos. O Brasil precisa voltar a crescer”, afirmou a secretária-geral da UNE, Iara Cassano. Em diversas outras cidades como Distrito Federal e Porto Alegre foram realizadas manifestações contra os cortes.

 

Embora o conselho das ruas seja claro ao dizer não aos cortes, a presidente Dilma insiste em afirmar que vai fazer “cortes” e um bloqueio “significativo” no orçamento de 2015, tudo para cumprir a meta de superávit primário, desviando os recursos públicos para os bancos. O anúncio foi feito logo após a aprovação do orçamento do ano pelo congresso. “Tivemos, agora, aprovado nosso orçamento. Assim que sancionado, vamos fazer um contingenciamento que será significativo. Não será um pequeno contingenciamento”, disse Dilma em entrevista coletiva dia 20.

“É fundamental que nós tratemos o contingenciamento porque temos o objetivo de fazer 1,2% [do PIB] de superávit primário. Para fazer, contamos com as medidas que nós enviamos ao Congresso e também com processos de redução dos nossos gastos, o que só pode ser feito depois de o orçamento ser aprovado. Dado o orçamento, vamos fazer cortes no Orçamento e vamos fazer um contingenciamento de gastos”, afirmou a presidente.

Após cortes, universidades federais restringem verba de custeio

 

Enquanto o corte na UFBA chega a R$ 100 milhões, estudantes da Unifesp deflagram greve. Reitores pedem que orçamento seja preservado para evitar a crise

 

Os cortes no orçamento do Ministério da Educação (MEC) promovidos pelo governo Dilma levaram as universidades federais, que tiveram um terço de suas verbas ceifadas a passar por grandes apuros, instalando o caos nas instituições país afora.

 

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) anunciou uma série de medidas de redução de custo para o ano letivo de 2015, devido à diminuição em mais de R$ 100 milhões do seu orçamento de custeio e no atraso do pagamento de contas em até três meses. Em uma carta destinada à comunidade acadêmica, a instituição informou que enfrenta dificuldades na manutenção das atividades desde o final do ano passado.

 

Segundo a assessoria, o orçamento de custeio da Ufba seria, para 2015, R$ 310 milhões. Agora, a ordem é racionalizar o consumo de água, telefone e energia. Além disso, a concessão de passagens, diárias e hospedagens foi suspensa: segundo a carta, a recomendação é que se use serviço de teleconferência. Para completar, contratos de serviços terceirizados podem ser diminuídos em até 25%. O gasto com esses credores chega a R$ 5,8 milhões por mês.

 

Em uma das principais instituições federais de ensino superior do país, a Universidade Federal de Brasília as condições de trabalho dos servidores já é afetada, serviços a comunidades foram cortados, há alternância no pagamento de contas de água e luz para evitar o corte no abastecimento e também há falta até de insumos básicos como material de escritório, papel, tonner de impressora e papel higiênico.

 

Cesar Augusto Silva, decano de Planejamento e Orçamento da UnB explica que não sabe se conseguirá fechar as contas de março “O Ministério da Educação liberou 1/12 de verba para as universidades públicas, mas, dado o volume de contas, é possível que isso não seja suficiente para fechar março. No início do ano, o governo federal repassou R$ 7,4 milhões a menos do que o normal à UnB”, explica. A Universidade precisa de cerca de R$ 10 milhões ao mês apenas para a manutenção da instituição, sem realizar qualquer tipo de investimento.

 

“O problema também atinge os trabalhadores. Calculamos uma previsão de corte de 25% dos terceirizados em 2015, diante da redução do orçamento”, afirma Mauro Mendes, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), que estuda a possibilidade de entrar em greve este ano pela liberação de mais recursos para as universidades e também para pedir aumento salarial.

 

Sem ter completado um mês do início do semestre letivo, o mato alto pode ser observado em pontos do campus Darcy Ribeiro na UnB, isso porque há falta de combustível na universidade afetando a poda da grama, já que os cortadores são movidos à gasolina que está em falta. Com isso, além da grama ficar alta, alunos tiveram saídas de campo canceladas por não haver como abastecer os ônibus.

 

“Com a suspensão das saídas de campo, a gente perde a chance de ver, na prática, o que aprende na sala de aula”, afirmou a estudante Jaqueline Passos.

 

No Hospital Veterinário, as cirurgias estão suspensas, sem previsão de retorno, já que não há anestésico, luvas e outros itens básicos no estoque. “Temos uma pilha de documentação para fazer a compra de artigos, mas, como a verba ainda não saiu, não é possível completá-la”, afirma o diretor do Hospital Veterinário, Antônio Raphael Neto.

 

SÃO PAULO

 

Estudantes do campus Guarulhos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) decidiram entrar em greve em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (24). Segundo os alunos, a paralisação foi aprovada por 393 pessoas que estavam na reunião. Outras 282 votaram contra.

 

A principal reivindicação do movimento é a manutenção da chamada “Ponte Orca”, ônibus que faziam o transporte gratuito da estação Carrão (zona leste da capital) até o campus, no centro de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. O beneficio foi cortado após o anuncio dos cortes no repasse promovido pelo governo federal.

 

RIO DE JANEIRO

 

O alojamento de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro é insuficiente para a demanda, como é na maioria das universidades federais. A novidade é que em meio a crise impetrada pelo governo Dilma a falta de verbas leva a precarização da infraestrutura e agora até infestação de ratos acontece no alojamento.

 

“Olha, se eu soubesse que estaria nesta situação, talvez não tivesse vindo.” O arrependimento é do brasiliense Italo Ferreira, 23, aluno de farmácia da UFRJ.

 

O edifício tem problemas de infraestrutura, como quartos sem porta, banheiros sem privada, infiltrações, além de estar superlotado. Atualmente, há 250 quartos com capacidade para uma pessoa. Um levantamento feito em 2014 pelos próprios moradores do alojamento apontou que havia 300 universitários morando no edifício.

 

A irresponsabilidade do governo é gritante. Uma instituição de ensino superior do tamanho da UFRJ, a maior do país, não pode contar apenas com 250 quartos, muito menos sem condições de habitação e pra completar com um terço das verbas cortadas sem conseguir pagar as contas, quanto mais realizar qualquer tipo de investimento.

 

BATALHA

 

Os reitores das universidades federais defendem o repasse integral da verba das universidades, mesmo com o corte no orçamento do MEC. Exigem que o governo de um jeito que arcar com seus compromissos. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Targino de Araújo, as universidades precisam de mais professores e técnicos, além de mais verbas para o custeio. É preciso que o repasse seja integralmente o previsto no Orçamento Geral da União para 2015 aprovado, de aproximadamente 15% a mais do que em 2014. “Temos a expectativa grande de que o orçamento do Ministério da Educação (MEC) seja preservado. Mesmo que não seja, que o das universidades seja”, diz Araújo.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

Trabalhadores das universidades federais realizam protesto em frente ao MEC

Funcionários técnico-administrativos de universidades federais realizaram na manhã desta quinta-feira (26) um protesto em frente ao Ministério da Educação, em Brasília, por mais investimentos nas instituições. Segundo a Fasubra, federação de sindicatos que representa a categoria, esta quinta é o "dia nacional de luta em defesa da educação pública".

 

O ministério disse que representantes do protesto foram recebidos pela Secretaria de Educação Superior (SESu). Até as 13h, a reunião não havia terminado.

 

O coordenador de Políticas Sociais e Gênero da Fasubra, Diego Rodrigues, afirmou que o ato reuniu representantes de diversas universidades brasileiras e instituições ligadas à educação. "Foi em função dos cortes e do orçamento aprovado só na semana passada para as universidades, o que prejudicou o funcionamento delas. Queremos mais dinheiro e que tudo seja pago em dia."

 

Fonte: G1

Estudantes exigem educação pública de qualidade durante manifestação no MASP

 
Durante a manifestação de greve dos professores nesta sexta-feira (27), no MASP, iniciada a partir das 14 horas, dezenas de milhares de professores e estudantes tomaram a avenida Paulista para exigir educação pública de qualidade, e melhores salários para os professores. 
 
"Os estudantes estão juntos com os professores na luta pela valorização, na luta contra as salas superlotadas, por melhorias nos laboratórios, mas principalmente por uma educação pública de qualidade, com mais dinheiro para a educação. Nós estaremos nas salas e nas ruas juntos o quanto for necessário, e contra qualquer um que tentar sucatear a educação, desviando o nosso dinheiro para os bancos e para o bolso dos corruptos. Os estudantes estarão sempre juntos aos professores por uma escola pública de qualidade, uma escola que possa resolver os problemas do Brasil", afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES durante a manifestação. 
 
Ao fim de sua fala Kauê convidou todos os estudantes a cantar a palavra de ordem "o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo", exigindo melhores salários e condições para os professores. 
 
A presidente da Apeosp, Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), explicou durante a manifestação que os 45% de aumento salarial acumulados nos últimos quatro anos: 2011 (13,8%), 2012 1(0,2 %), 2013 (8%) e 2014 (7%), não cobrem as perdas salariais. "Uma parte foi incorporação de gratificações. E outra parte foi 20% de dinheiro novo na categoria. Não sei que conta o governador está fazendo", afirmou Bebel. "Eu tenho que discutir com ele não o que foi, mas o que vai ser. Porque ele está apontado para nós 0% de reajuste. Eu quero saber do governador quanto é que ele oferece". 
 
Sobre o piso salarial a presidente da Apeoesp disse que "quando o piso salarial profissional nacional foi instituído em 2008, a diferença entre o piso e o nosso salário era de 59%. Do jeito que o Alckmin entende carreira, que é só por promoção de mérito, isso não está ocorrendo". Ela também desmentiu as afirmações do governo de São Paulo sobre um suposto aumento de salário para a categoria. "Aumento de 10,5% foi só pra 10 mil, mas 19 mil passaram na prova. De acordo com um critério que a gente não sabe, só 10 mil receberam 10,5%. Na rede, nós temos 230 mil. O que vão fazer os 220 mil que ficaram sem reajuste nenhum?", afirma Bebel. 
 
A greve de professores foi iniciada no dia 13 de março, e desde seu início o governo do estado se nega a abrir diálogo com os professores. Visando aumentar a pressão sobre o governo do estado, nesta quinta-feira a Apeoesp organizou um acampamento de greve em frente a Secretaria Estadual de Educação. Confira a programação aqui!
 

UMES se reúne com lideranças das escolas para organizar grêmio

Nas últimas semanas a UMES tem organizado diversas atividades nas escolas estaduais da cidade para organizar e fortalecer os grêmios nas escolas.
 
Confira abaixo as fotos da reunião com lideranças da Escola Estadual Alcântara Machado, quinta-feira (26):
 
   
 
Confira também as fotos da reunião com lideranças da Escola Estadual Brigadeiro Gavião:
 
  

UMES convoca estudantes para manifestação no MASP

Nesta quinta-feira (26) a UMES realizou um ato de convocação na escola estadual Alcântara Machado, no Ipiranga, para convidar os estudantes para a manifestação de greve dos professores amanhã no MASP, às 14 horas. “Todos para a Paulista, no MASP, exigir educação pública de qualidade e melhores salários para os nossos professores”, afirmou Kauê, presidente da UMES.

 

O ato foi iniciado às 7 horas da manhã, com a participação de centenas de estudantes, professores da escola e diretores da APEOESP. Para o professor Eduardo, professor do Alcântara Machado que está em greve, “estudantes e professores estão juntos por educação pública de qualidade”. Durante sua intervenção o representante da APEOESP explicou que “com o sucateamento da educação, somado aos novos cortes do governo na área, quem mais sofre são os alunos”. Ele também conversou com alguns professores que ainda não aderiram a greve, e os convidou a se somarem ao movimento, explicando a importância de ampliar os recursos da educação.

 

Para o estudante Gabriel, diretor do grêmio da escola, a greve é justa “por que exige educação pública de qualidade”. Ele também denunciou os baixos salários dos professores, e o descaso total com os alunos.

 

Por fim, Kauê afirmou que “os estudantes não vão aceitar mais sucateamento na educação, mais salas lotadas, falta de laboratórios e falta de professores”. E convidou a todos os estudantes para a manifestação no MASP.

 

  

Educação básica sofre com cortes de Dilma na educação

Cortes federais na educação já se refletem agora na rede básica de educação, a exemplo do programa Mais Educação, que financia a jornada de tempo integral nas escolas, que está com repasses atrasados. Os cortes na educação já deixaram diversas universidades federais sem água, luz ou serviço de limpeza, e afetaram até mesmo o Fies, deixando 1,1 milhão de alunos já matriculados fora das salas de aula.

 

De acordo com Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, a última parcela de 2014 e a primeira de 2015 do programa Mais Educação ainda não foram pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sob responsabilidade do Ministério da Educação (MEC). Ziulkoski disse ter encaminhado ofício ontem ao FNDE exigindo explicações.

 

Por sua vez, ), Cleuza Repulho, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), também confirmou os atrasos. “A gente já deveria ter recebido a primeira parcela do Mais Educação, que é a jornada de tempo integral, mas ela ainda não foi depositada. É um recurso muito importante para as redes de ensino”.

 

A secretaria municipal de Educação de Florianópolis (SC), e a Secretaria Estadual de Educação do Amapá também confirmaram os atrasos.

UMES paralisa escolas estaduais por educação pública de qualidade

 

“É papel dos estudantes se organizarem por uma educação pública de qualidade, e nós estamos juntos com os professores em greve por essa luta e por melhores salários”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, durante sua intervenção na paralisação da escola estadual Brasílio Machado.

 

A paralisação dos estudantes nesta sexta-feira (20) se dividiu em duas manifestações, uma na zona leste e outra no centro, que ocorreram simultaneamente, enquanto os professores estavam em assembleia de greve na Paulista. Com muita animação e indignação os estudantes contaram a historia de abandono de suas escolas e cantaram diversas palavras de ordem, como “o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”, indicando a falta de dialogo do governo para atender as exigências dos professores. Outra palavra de ordem muito cantada combatia os cortes na educação: “é ou não é, piada de salão, tem dinheiro pra banqueiro mas não tem pra educação”.  

 

A manifestação organizada na região central pelo presidente da UMES, Marcos Kauê, paralisou os estudantes da escola estadual Brasílio Machado, na Vila Mariana. A paralisação foi iniciada as 7 horas da manhã, enquanto os estudantes organizaram sua assembleia. Após a assembleia os estudantes foram em marcha para a Diretoria Estadual de Ensino da região centro-sul, e se reuniram com a Dirigente Regional de Ensino, Maria Isabel Faria, para exigir educação de qualidade e melhores salários para os professores.  

 

“Atualmente a situação é muito grave, e mesmo as escolas estando totalmente abandonadas, os professores com salários de fome, o governador Geraldo Alckmin cortou R$ 470 milhões da educação no estado”, disse Kauê. No nosso estado 59% dos professores aderiam a greve.

 

Na zona leste a paralisação foi organizada pelo diretor da UMES, Caio Guilherme, que reuniu as escolas Vital Fogaça, Barão de Ramalho, Padre Antão, Caetano Miele e Nossa Sra. da Penha no terminal Penha, próximo ao mercadão.

 

 

“A manifestação foi positiva, tivemos uma média de 130 alunos completamente indignados com a situação da educação no Estado. Eles cantaram palavras de ordem, alguns contaram no microfone o acontece em suas escolas, e a ideia é continuar, não podemos parar até o governo olhar pra situação da escola pública e dar as devidas condições que os alunos e professores merecem”, afirmou Caio.

 

A paralisação foi organizada durante a semana passada junto aos grêmios e lideranças das escolas denunciando o total abandono da educação nas escolas estaduais da cidade de São Paulo.

 

“Os estudantes e seus pais estão indignados com as salas superlotadas e sem professores, com vazamentos e até mesmo rachaduras”, conta Kauê afirmando que “algumas dessas escolas não têm material para prática de educação física, ou até mesmo papel higiênico nos banheiros”.

 

A UMES realizará novas paralizações nesta quinta-feira, e organizará uma minifestação em frente a Secretaria Estadual de Educação.

Greve da APEOESP cresce em todo o estado

 
Próxima assembleia ocorrerá no dia 27 de março, sexta-feira, no vão-livre do MASP
 
Quarenta mil professores reuniram-se na tarde de sexta-feira, 20 de março, no vão-livre do MASP, na avenida Paulista e deram uma forte demonstração de luta e unidade em torno das reivindicações dos professores.
 
A assembleia aprovou a continuidade da greve iniciada no dia 13 de março e a realização de nova assembleia no dia 27 de março no mesmo local.
 
A APEOESP apurou que a adesão cresceu durante toda a semana, culminando em 137 mil professores em greve na sexta-feira (o que representa 59% da categoria).
 
A assembleia, que teve transmissão ao vivo pelo portal da entidade decidiu que todas as subsedes da Capital, Grande São Paulo e do Interior devem mobilizar professores para a realização de uma grande vigília em frente à Secretaria da Educação, na Praça da República, a partir das 18 horas de quinta-feira, 26 de março, como forma de pressão pela abertura imediata de negociações. Nesta mesma data, as subsedes devem realizar suas assembleias regionais e, após deliberar sobre os próximos passos do movimento, organizar os professores para participarem da vigília.
 
Entre outras ações aprovadas está a “operação caça Alckmin”. Em todos os locais onde o governador estiver, lá estarão os professores para pressionar e protocolar documento pedindo a abertura imediata de negociações, a exemplo do que fizeram nesta semana professores de Piracicaba e de Americana. Também foram aprovadas orientações para que as subsedes promovam atos regionais, panfletagens e outras atividades.
 
Ato em defesa da educação pública
 
Após a assembleia estadual, os professores saíram em passeata pela avenida Paulista e rua da Consolação, até a Praça da República, onde se realizou um Ato em Defesa da Escola Pública. O ato contou com a participação de centrais sindicais e de representantes da sociedade civil.
 
Fonte: Apeoesp

A partir de hoje estudantes do ensino técnico também tem direito ao passe livre

 
Hoje passa a valer a nova portaria do passe livre da cidade de São Paulo que garante o beneficio aos estudantes do ensino técnico. 
 
A nova portaria foi discutida durante uma visita da UMES ao Secretário de Transportes da cidade, Jilmar Tatto, para exigir o passe livre para os estudantes do ensino técnico.
 
Confira os desdobramentos da reunião que garantiu a nova portaria aqui
 
Confira também a nova portaria aqui!