Trabalhadores das universidades federais realizam protesto em frente ao MEC

Funcionários técnico-administrativos de universidades federais realizaram na manhã desta quinta-feira (26) um protesto em frente ao Ministério da Educação, em Brasília, por mais investimentos nas instituições. Segundo a Fasubra, federação de sindicatos que representa a categoria, esta quinta é o "dia nacional de luta em defesa da educação pública".

 

O ministério disse que representantes do protesto foram recebidos pela Secretaria de Educação Superior (SESu). Até as 13h, a reunião não havia terminado.

 

O coordenador de Políticas Sociais e Gênero da Fasubra, Diego Rodrigues, afirmou que o ato reuniu representantes de diversas universidades brasileiras e instituições ligadas à educação. "Foi em função dos cortes e do orçamento aprovado só na semana passada para as universidades, o que prejudicou o funcionamento delas. Queremos mais dinheiro e que tudo seja pago em dia."

 

Fonte: G1

Estudantes exigem educação pública de qualidade durante manifestação no MASP

 
Durante a manifestação de greve dos professores nesta sexta-feira (27), no MASP, iniciada a partir das 14 horas, dezenas de milhares de professores e estudantes tomaram a avenida Paulista para exigir educação pública de qualidade, e melhores salários para os professores. 
 
"Os estudantes estão juntos com os professores na luta pela valorização, na luta contra as salas superlotadas, por melhorias nos laboratórios, mas principalmente por uma educação pública de qualidade, com mais dinheiro para a educação. Nós estaremos nas salas e nas ruas juntos o quanto for necessário, e contra qualquer um que tentar sucatear a educação, desviando o nosso dinheiro para os bancos e para o bolso dos corruptos. Os estudantes estarão sempre juntos aos professores por uma escola pública de qualidade, uma escola que possa resolver os problemas do Brasil", afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES durante a manifestação. 
 
Ao fim de sua fala Kauê convidou todos os estudantes a cantar a palavra de ordem "o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo", exigindo melhores salários e condições para os professores. 
 
A presidente da Apeosp, Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), explicou durante a manifestação que os 45% de aumento salarial acumulados nos últimos quatro anos: 2011 (13,8%), 2012 1(0,2 %), 2013 (8%) e 2014 (7%), não cobrem as perdas salariais. "Uma parte foi incorporação de gratificações. E outra parte foi 20% de dinheiro novo na categoria. Não sei que conta o governador está fazendo", afirmou Bebel. "Eu tenho que discutir com ele não o que foi, mas o que vai ser. Porque ele está apontado para nós 0% de reajuste. Eu quero saber do governador quanto é que ele oferece". 
 
Sobre o piso salarial a presidente da Apeoesp disse que "quando o piso salarial profissional nacional foi instituído em 2008, a diferença entre o piso e o nosso salário era de 59%. Do jeito que o Alckmin entende carreira, que é só por promoção de mérito, isso não está ocorrendo". Ela também desmentiu as afirmações do governo de São Paulo sobre um suposto aumento de salário para a categoria. "Aumento de 10,5% foi só pra 10 mil, mas 19 mil passaram na prova. De acordo com um critério que a gente não sabe, só 10 mil receberam 10,5%. Na rede, nós temos 230 mil. O que vão fazer os 220 mil que ficaram sem reajuste nenhum?", afirma Bebel. 
 
A greve de professores foi iniciada no dia 13 de março, e desde seu início o governo do estado se nega a abrir diálogo com os professores. Visando aumentar a pressão sobre o governo do estado, nesta quinta-feira a Apeoesp organizou um acampamento de greve em frente a Secretaria Estadual de Educação. Confira a programação aqui!
 

UMES se reúne com lideranças das escolas para organizar grêmio

Nas últimas semanas a UMES tem organizado diversas atividades nas escolas estaduais da cidade para organizar e fortalecer os grêmios nas escolas.
 
Confira abaixo as fotos da reunião com lideranças da Escola Estadual Alcântara Machado, quinta-feira (26):
 
   
 
Confira também as fotos da reunião com lideranças da Escola Estadual Brigadeiro Gavião:
 
  

UMES convoca estudantes para manifestação no MASP

Nesta quinta-feira (26) a UMES realizou um ato de convocação na escola estadual Alcântara Machado, no Ipiranga, para convidar os estudantes para a manifestação de greve dos professores amanhã no MASP, às 14 horas. “Todos para a Paulista, no MASP, exigir educação pública de qualidade e melhores salários para os nossos professores”, afirmou Kauê, presidente da UMES.

 

O ato foi iniciado às 7 horas da manhã, com a participação de centenas de estudantes, professores da escola e diretores da APEOESP. Para o professor Eduardo, professor do Alcântara Machado que está em greve, “estudantes e professores estão juntos por educação pública de qualidade”. Durante sua intervenção o representante da APEOESP explicou que “com o sucateamento da educação, somado aos novos cortes do governo na área, quem mais sofre são os alunos”. Ele também conversou com alguns professores que ainda não aderiram a greve, e os convidou a se somarem ao movimento, explicando a importância de ampliar os recursos da educação.

 

Para o estudante Gabriel, diretor do grêmio da escola, a greve é justa “por que exige educação pública de qualidade”. Ele também denunciou os baixos salários dos professores, e o descaso total com os alunos.

 

Por fim, Kauê afirmou que “os estudantes não vão aceitar mais sucateamento na educação, mais salas lotadas, falta de laboratórios e falta de professores”. E convidou a todos os estudantes para a manifestação no MASP.

 

  

Educação básica sofre com cortes de Dilma na educação

Cortes federais na educação já se refletem agora na rede básica de educação, a exemplo do programa Mais Educação, que financia a jornada de tempo integral nas escolas, que está com repasses atrasados. Os cortes na educação já deixaram diversas universidades federais sem água, luz ou serviço de limpeza, e afetaram até mesmo o Fies, deixando 1,1 milhão de alunos já matriculados fora das salas de aula.

 

De acordo com Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, a última parcela de 2014 e a primeira de 2015 do programa Mais Educação ainda não foram pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sob responsabilidade do Ministério da Educação (MEC). Ziulkoski disse ter encaminhado ofício ontem ao FNDE exigindo explicações.

 

Por sua vez, ), Cleuza Repulho, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), também confirmou os atrasos. “A gente já deveria ter recebido a primeira parcela do Mais Educação, que é a jornada de tempo integral, mas ela ainda não foi depositada. É um recurso muito importante para as redes de ensino”.

 

A secretaria municipal de Educação de Florianópolis (SC), e a Secretaria Estadual de Educação do Amapá também confirmaram os atrasos.

UMES paralisa escolas estaduais por educação pública de qualidade

 

“É papel dos estudantes se organizarem por uma educação pública de qualidade, e nós estamos juntos com os professores em greve por essa luta e por melhores salários”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, durante sua intervenção na paralisação da escola estadual Brasílio Machado.

 

A paralisação dos estudantes nesta sexta-feira (20) se dividiu em duas manifestações, uma na zona leste e outra no centro, que ocorreram simultaneamente, enquanto os professores estavam em assembleia de greve na Paulista. Com muita animação e indignação os estudantes contaram a historia de abandono de suas escolas e cantaram diversas palavras de ordem, como “o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”, indicando a falta de dialogo do governo para atender as exigências dos professores. Outra palavra de ordem muito cantada combatia os cortes na educação: “é ou não é, piada de salão, tem dinheiro pra banqueiro mas não tem pra educação”.  

 

A manifestação organizada na região central pelo presidente da UMES, Marcos Kauê, paralisou os estudantes da escola estadual Brasílio Machado, na Vila Mariana. A paralisação foi iniciada as 7 horas da manhã, enquanto os estudantes organizaram sua assembleia. Após a assembleia os estudantes foram em marcha para a Diretoria Estadual de Ensino da região centro-sul, e se reuniram com a Dirigente Regional de Ensino, Maria Isabel Faria, para exigir educação de qualidade e melhores salários para os professores.  

 

“Atualmente a situação é muito grave, e mesmo as escolas estando totalmente abandonadas, os professores com salários de fome, o governador Geraldo Alckmin cortou R$ 470 milhões da educação no estado”, disse Kauê. No nosso estado 59% dos professores aderiam a greve.

 

Na zona leste a paralisação foi organizada pelo diretor da UMES, Caio Guilherme, que reuniu as escolas Vital Fogaça, Barão de Ramalho, Padre Antão, Caetano Miele e Nossa Sra. da Penha no terminal Penha, próximo ao mercadão.

 

 

“A manifestação foi positiva, tivemos uma média de 130 alunos completamente indignados com a situação da educação no Estado. Eles cantaram palavras de ordem, alguns contaram no microfone o acontece em suas escolas, e a ideia é continuar, não podemos parar até o governo olhar pra situação da escola pública e dar as devidas condições que os alunos e professores merecem”, afirmou Caio.

 

A paralisação foi organizada durante a semana passada junto aos grêmios e lideranças das escolas denunciando o total abandono da educação nas escolas estaduais da cidade de São Paulo.

 

“Os estudantes e seus pais estão indignados com as salas superlotadas e sem professores, com vazamentos e até mesmo rachaduras”, conta Kauê afirmando que “algumas dessas escolas não têm material para prática de educação física, ou até mesmo papel higiênico nos banheiros”.

 

A UMES realizará novas paralizações nesta quinta-feira, e organizará uma minifestação em frente a Secretaria Estadual de Educação.

Greve da APEOESP cresce em todo o estado

 
Próxima assembleia ocorrerá no dia 27 de março, sexta-feira, no vão-livre do MASP
 
Quarenta mil professores reuniram-se na tarde de sexta-feira, 20 de março, no vão-livre do MASP, na avenida Paulista e deram uma forte demonstração de luta e unidade em torno das reivindicações dos professores.
 
A assembleia aprovou a continuidade da greve iniciada no dia 13 de março e a realização de nova assembleia no dia 27 de março no mesmo local.
 
A APEOESP apurou que a adesão cresceu durante toda a semana, culminando em 137 mil professores em greve na sexta-feira (o que representa 59% da categoria).
 
A assembleia, que teve transmissão ao vivo pelo portal da entidade decidiu que todas as subsedes da Capital, Grande São Paulo e do Interior devem mobilizar professores para a realização de uma grande vigília em frente à Secretaria da Educação, na Praça da República, a partir das 18 horas de quinta-feira, 26 de março, como forma de pressão pela abertura imediata de negociações. Nesta mesma data, as subsedes devem realizar suas assembleias regionais e, após deliberar sobre os próximos passos do movimento, organizar os professores para participarem da vigília.
 
Entre outras ações aprovadas está a “operação caça Alckmin”. Em todos os locais onde o governador estiver, lá estarão os professores para pressionar e protocolar documento pedindo a abertura imediata de negociações, a exemplo do que fizeram nesta semana professores de Piracicaba e de Americana. Também foram aprovadas orientações para que as subsedes promovam atos regionais, panfletagens e outras atividades.
 
Ato em defesa da educação pública
 
Após a assembleia estadual, os professores saíram em passeata pela avenida Paulista e rua da Consolação, até a Praça da República, onde se realizou um Ato em Defesa da Escola Pública. O ato contou com a participação de centrais sindicais e de representantes da sociedade civil.
 
Fonte: Apeoesp

A partir de hoje estudantes do ensino técnico também tem direito ao passe livre

 
Hoje passa a valer a nova portaria do passe livre da cidade de São Paulo que garante o beneficio aos estudantes do ensino técnico. 
 
A nova portaria foi discutida durante uma visita da UMES ao Secretário de Transportes da cidade, Jilmar Tatto, para exigir o passe livre para os estudantes do ensino técnico.
 
Confira os desdobramentos da reunião que garantiu a nova portaria aqui
 
Confira também a nova portaria aqui!

Exposição gratuita de Pablo Picasso no CCBB-SP

 

Entre os dias 25 de março e 8 de junho o Centro Cultural Banco do Brasil recebe a exposição "Picasso e a Modernidade Espanhola". A mostra será gratuita e reunirá cerca de 90 obras de Pablo Picasso (1881 – 1973).

 

A exposição cobre toda a trajetória de Picasso até à realização de Guernica, obra que representa o bombardeio feito pelos nazistas, durante a guerra civil espanhola à cidade de Guernica, em 1937. A exposição também explora a sua relação com outros artistas como Gris, Miró, Dalí, Domínguez e Tàpies, e tem como curador Eugenio Carmona.

 

Durante a ocupação nazista da França, Picasso foi interrogado pela Gestapo. O interrogador, apontando Guernica, perguntou: “foi o senhor que fez isso?”. Ele respondeu: “Não, foram os senhores”.

 

Onde: CCBB SP – Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Rua Álvares Penteado, 112 (Estação Sé do Metrô).

 

Quando: de 25 de março à 8 de junho, de segunda à domingo, das 09:00 às 21:00.

Governo de São Paulo coloca hospital universitário da USP em crise

A crise financeira da Universidade de São Paulo (USP) fez o Hospital Universitário (HU), no câmpus do Butantã, zona oeste da capital, reduzir os atendimentos. Depois da adesão de funcionários ao plano de demissão voluntária (PDV), aposta da reitoria para sanar as contas da instituição, o pronto-socorro passou a atender apenas a urgências e emergências. Casos de menor gravidade são encaminhados para postos de saúde. Pacientes já relatam queda da qualidade do atendimento.

 

Cerca de 200 servidores, segundo fontes da reitoria, aderiram ao programa – o dado oficial não foi informado na terça-feira, 17, pela Superintendência do HU. De acordo com o Sindicato dos Médicos, 213 funcionários da unidade entraram no PDV nos últimos meses. O efetivo equivale a 12% do quadro do hospital, que atende à parte da demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) na zona oeste.

 

Na unidade, uma faixa informa que, conforme a avaliação do médico, poderá haver encaminhamento. Foi o que aconteceu na manhã de ontem com a cabeleireira Fernanda Santos, de 35 anos. Com dor no abdome, ela foi aconselhada a procurar um posto.

 

"Achei que fosse resolver logo", lamentou. "Meu marido também ia trazer a filha para tratar uma dor de garganta, mas já falei que teremos de ir para outro lugar." Segundo Fernanda, o atendimento piorou nos últimos tempos. "Não é mais como era antigamente", afirmou.

 

A maior perda é na área de enfermagem, mas também houve adesão de médicos e funcionários da área administrativa. O primeiro grupo já saiu no fim de fevereiro e o restante vai se desligar da unidade entre este mês e abril.

 

Com as demissões, segundo médicos do HU, houve deslocamento de funcionários para atender às demandas de emergência. Além disso, leitos foram fechados. O Estado apurou que oito dos 20 leitos das unidades de terapia intensiva e semi-intensiva foram desativados. Pacientes confirmam a situação.

 

O diretor clínico do HU, José Pinhata Otoch, teme que a crise prejudique as atividades de ensino. "O HU tem uma base acadêmica. Por meio da prestação de serviços de saúde, formam-se profissionais de diversas áreas." Segundo ele, as atividades da graduação e pós, por enquanto, seguem normalmente.

 

Para Otoch, a retirada de profissionais para os serviços de urgência e emergência, no entanto, vai prejudicar os atendimentos secundários e terciários, mais complexos, obrigações do HU. Segundo Gerson Salvador, médico do hospital e diretor do sindicato, três leitos foram fechados no centro cirúrgico. "Pacientes permaneceram internados em macas de pronto-socorro e cirurgias foram canceladas", disse. Segundo ele, cortes afetaram o pronto-socorro de oftalmologia e o ambulatório de ortopedia.

 

Além do PDV, após a USP ser obrigada a respeitar o teto constitucional de salários (R$ 21,6 mil), desde setembro, muitos médicos deixaram de fazer horas extras e plantões, o que afetou a escala. Por ora, as vagas no HU não serão repostas porque contratações estão congeladas na universidade desde fevereiro do ano passado.