MAIS EDUCAÇÃO, MENOS JUROS: dia 3 de março todos as ruas contra o assalto dos juros!

 

A UMES, junto as demais entidades estudantis, centrais sindicais e entidades do movimento social convocam para o ato contra os juros na próxima terça (03) em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, n° 1.804, com início às 10 horas.

 

A manifestação contra a política de juros altos do governo Dilma, que transfere recursos para os bancos em detrimento da educação, saúde, emprego e desenvolvimento do país, ocorrerá durante o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

 

Para o presidente da UMES, Kauê, “em 2014 apenas o pagamento de juros da dívida transferiu 311,4 bilhões aos bancos, isso é igual a mais de 6% do PIB. No mesmo ano o orçamento executado com educação foi de 3,7% do PIB, cerca de R$ 79,7 bilhões. Não bastasse o maior compromisso com os bancos, deixando a juventude abandona, o governo ainda cortou mais de R$ 7 bilhões da educação no início do ano, e segue aumentando os juros que engordam os banqueiros e empobrecem o nosso povo”.



Enquanto 2014 foi o ano recorde de gasto público com os juros que não param de subir, os cortes anunciados pela Dilma no início do ano somaram R$ 41 bilhões (R$ 18 bilhões sobre direitos trabalhistas, e mais R$ 22,7 bilhões com “despesas correntes inadiáveis”), e seu governo já deixou anunciado outro corte de R$ 68 bilhões.


Afirmando que o governo Dilma se rendeu aos monopólios estrangeiros, voltando as costas para o povo e trabalhadores, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)também  convoca os brasileiros a se somarem a essa luta. Em seu manifesto afirmam que a situação esta uma verdadeira catástrofe: “juros estratosféricos, tarifaço de mais de 40% nas contas de luz, corte em direitos trabalhistas e previdenciários, arrocho salarial dos servidores federais e nos benefícios dos aposentados, crescimento econômico vegetativo, desemprego e subemprego. Desde as eleições presidenciais, os juros já subiram três vezes, chegando a 12,25%, uma das maiores taxas do mundo”

 

Passe livre para estudantes matriculados apenas em ensino técnico é compromisso da prefeitura

Durante a reunião do Conselho Municipal dos Transportes, realizada nesta terça-feira (24), a UMES conquistou junto a prefeitura o compromisso de estender o benefício do passe livre estudantil a todos os estudantes das escolas técnicas estaduais que cursam somente o Ensino Técnico, ainda para este ano.

 

Até então apenas os estudantes que cursavam o Ensino Médio e Técnico conjuntamente tinham o direito assegurado. O presidente da UMES-SP, Marcos Kauê, que compôs a mesa da reunião do conselho saudou a conquista do benefício e afirmou que “os estudantes do Ensino Técnico tem os mesmo direitos que todos os outros estudantes, direito a educação, a cultura, esporte e lazer. E é papel do estado dar essas condições”.

 

Estiveram presentes na reunião o prefeito Fernando Haddad, o Secretario de Relações Governamentais Alexandre Padilha; o Secretario Municipal dos Transportes, Jilmar Tatto; e a presidente da UEE-SP, Carina Vitral.

 

Na sequência da reunião, após a fala de Kauê reivindicando o direito dos estudantes matriculados apenas nos cursos tecnicos, Tatto afirmou que “os estudantes das ETCS devem ter este direito, e se não tem, passarão a te-lo”.


O passe livre foi conquistado para todos os estudantes secundaristas da rede pública no metrô, trem e ônibus. Para os estudantes das escolas privadas permanece o meio passe. Tanto os estudantes de escolas públicas como privadas continuam com o direito a meia entrada.

 

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‘Liberdade ou Dependência?’: prêmio de melhor redação vai para Gabrielle do Martins Pena

 

Nesta segunda (23) a UMES entregou um notebook como prêmio pela melhor redação na competição da 2ª edição do projeto de saúde ‘Liberdade ou Dependência? Drogas, tô fora!’ para a estudante Gabrielle Abreu de Oliveira, do 2º ano da escola Martins Pena, na zona sul da cidade.

 

O projeto é resultado de uma parceria da UMES com o Ministério da Saúde que pela segunda vez se mostrou uma grande campanha contra as drogas. Nesta 2ª edição atuou em 40 escolas públicas e privadas de São Paulo com o objetivo de conscientizar, prevenir e combater o consumo de drogas entre os estudantes.

 

A entrega da premiação foi realizada pela diretoria da UMES na quadra da escola, reunindo estudantes, direção, professores e os pais de Gabrielle.

 

Para o presidente da UMES Marcos Kauê a premiação é o resultado “de um grande projeto que debateu três vezes em cada escola a importância dos jovens se libertarem das drogas para poder lutar e conquistar os seus direitos. Premiar uma aluna como a Gabrielle, que sonha ser jornalista, é muito importante porque incentiva e demonstra a importância da juventude estar unida na luta contra as drogas”.

 

Ao falar sobre o que achou do projeto, Gabrielle disse que “a iniciativa foi muito interessante, porque na nossa juventude muitos jovens usam drogas, e isso desperta para o que está acontecendo, para verem que as drogas são algo ruim”. Ela acrescentou que participou “porque achou que seria uma boa forma das pessoas colocarem o seu ponto de vista, porém jamais pensei que poderia ganhar. Eu só escrevi o que eu pensava sobre as drogas”. Por fim ela afirmou que seu sonho é “ser jornalista e ganhar o prêmio é um incentivo”.

 

José Carlos, pai de Gabrielle, disse que ficou muito feliz pela vitória de sua filha, e “satisfeito com o projeto”. “A droga influência demais os jovens, ela desfoca o jovem do estudo, do colégio e do esporte. A droga leva a morte, destrói famílias, amizades, destrói a estrutura que os jovens buscam e almejam. A Gabi tem desejo, tem o projeto de se tornar jornalista. Outros jovens que também têm vocação são iludidos, porque existe uma fragilidade com relação ao combate as drogas”. Ele também considera muito negativo alguns artistas e mídias estimularem o uso de drogas, “é preciso mais campanhas como essa durante o ano, o jovem precisa do amparo da sociedade, do colégio e da família para se conectar com essa situação”.

Exposição “O Mundo Segundo Mafalda” é prorrogada até o dia 15 de março

 

A exposição "O Mundo Segundo Mafalda", em homenagem aos 50 anos da personagem do cartunista argentino Quino, foi prorrogada até o dia 15 de março.

 

A mostra é organizada pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo na Praça das Artes – Av. São João, 281, no centro de São Paulo, próximo às estações Anhangabaú e República do Metrô. A entrada é gratuita, e as visitas são diárias, com funcionamento das 9h às 20h.

 

Inédita no Brasil, a exposição "O Mundo Segundo Mafalda" apresenta as reflexões irônicas, curiosas e engraçadas da jovem personagem.

MEC deixa de pagar bolsas a 423 mil educadores

 

O Ministério da Educação (MEC) atrasou o pagamento de bolsas a 423 mil educadores de dois programas chave para a atual gestão, de alfabetização e do ensino médio. Parte dos bolsistas não recebe o auxílio desde novembro. A pasta informou que R$ 173 milhões foram liberados na semana passada para quitar essa dívida, mas muitos professores ainda não receberam.

 

Para o segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff escolheu o slogan “Pátria Educadora”. Antes mesmo de começar a nova gestão, porém, o governo federal já havia atrasado bolsas de pesquisadores em dezembro. O MEC disse que o atual atraso nos dois programas se deve ao fluxo orçamentário de um ano para o outro.

 

Um dos programas é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), inspirado em ação do atual ministro Cid Gomes quando era prefeito de Sobral, no Ceará, a partir de 2004. Participam do Pnaic alfabetizadores de redes públicas, supervisionados por professores universitários. As bolsas variam entre R$ 200 e R$ 2 mil, segundo o tipo de participação.

 

O outro é o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Semelhante ao Pnaic, a iniciativa envolve professores do ensino básico público e das universidades, com os mesmo valores de bolsas. “Muitos usam a bolsa para pagar pós-graduações. Alguns, até para completar o aluguel”, afirma Elaine Constant, coordenadora do Pnaic no Estado do Rio de Janeiro, que relatou atraso desde novembro. Segundo o Estado apurou, também há problemas em Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Maranhão.

 

Até esta quinta-feira, 19, nada havia caído na conta de Gisele Sanábio, de 47 anos, professora da rede municipal de Três Marias, em Minas, há cinco anos. “Não recebo o piso salarial, portanto, esse dinheiro faz falta.”

 

Fonte: Paulo Saldaña e Victor Vieira, O ESTADO DE S. PAULO

Bloco UMES Caras Pintadas alegra as ruas do Bixiga

 

Bloco UMES Caras Pintadas realizou o seu 22º desfile nesta terça-feira (10) agitando os mais de 600 foliões pelas ruas do Bixiga com muito samba e duas composições especiais, um enredo e um frevo exaltando a cultura popular e resgatando o papel da capoeira no carnaval.

 

A concentração do bloco teve inicio às 16 horas na praça Praça Dom Orione enquanto chegavam foliões das escolas Gavião Peixoto, Caetano Miele, Martins Pena, Caetano de Campos, Dom Pedro, Charles de Gaule, Alberto Cardoso, Etec Getulio Vargas e da Etec de Esportes Curt Walter Otto Baumgart, somados a universitários e à comunidade do Bixiga.

 

As atividades do bloco tiveram início por volta das 17 horas, com a roda de capoeira do professor instrutor Pavio (Fabiano Avelino). Pouco depois a bateria Chove Chuva, sob a direção do mestre Marcelo Bianca, se dirigiu da sede da UMES para a concentração do bloco, onde a folia começou. Com muita alegria e descontração a bateria animou a festa até chegada dos músicos do grupo Foliões da Paulicéia, formado por Railidia Carvalho, Paula Sanches e Marlene Mendes nos vocais; Helinho Guadalupe no cavaquinho; Paulo Godoy no violão de 7 cordas; João Poleto no sax; Alexandro no trompete; Mestre Pimpa na caixa; e Caco Pereira no surdo.

 

Com o show dos Foliões da Paulicéia o bloco fez o seu desfile pelas ruas Treze de Maio, e Rui Barbosa, retornando para a Praça Dom Orione. Durante a apresentação do bloco, se destacaram o enredo “Esporte é vida na comunidade. A UMES somos nós e a capoeira é brasilidade” (composto por Leonardo Penteado), e o Frevo Paranauê (composto por Helinho Guadalupe e Fernando Szegeri), que animaram a galera ao exaltar a capoeira.

 

Para a diretora de cultura da UMES, Luana Paião, o bloco "foi uma grande folia com estudantes de todas as regiões de São Paulo, festejando o carnaval sem esquecer da nossa cultura. Como diz o nosso samba: ‘capoeira é brasilidade’”.

 

Para Jaqueline, foliã da escola Brigadeiro Gavião Peixoto, “o tema foi algo interessante sim, bastante diferente, uma boa forma de integração aquela roda de capoeira que fizeram. E realmente a capoeira é brasilidade!” Sabrina, também estudante do Gavião Peixoto, considerou que “o Bloco Caras Pintadas, foi o bloco de carnaval mais animado que eu fui. Foi tudo bem planejado, muito bem organizado e com ótimos convidados. Adorei os prêmios e sorteios”. Por fim, Sabrina disse que sambou “até doer os pés”.

 

Caio Guilherme, também diretor da entidade, disse que o bloco da UMES possui duas características fundamentais: “primeiro a integração dos estudantes com a UMES, e a segunda, por afirmar a cultura nacional, uma tradição mantida pela Bloco Caras Pintadas há 22 anos”.

 

Por sua vez, o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar, avaliou que “o bloco da UMES representa uma folia saudável, um resgate cultural de nossas raízes, que relembra o glorioso momento dos estudantes Caras Pintadas em relação ao Impeachment do Collor. Na folia e no cortejo as ruas do Bixiga, há 22 anos, o bloco de carnaval da UMES alegra e celebra o carnaval com os estudantes de todas as regiões de São Paulo, com temas variados. O bloco desse ano veio representar a capoeira, esporte tipicamente brasileiro”.

 

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Estudantes conquistam passe livre no metrô, CPTM e ônibus intermunicipais de São Paulo

Após anos de luta e muita mobilização, os estudantes do Estado de São Paulo conquistaram a isenção no pagamento da tarifa dos transportes públicos administrados pelo governo do Estado. A lei estadual de gratuidade nos transportes foi votada durante a noite desta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa de São Paulo, aprovando o Projeto de Lei 1/2015, que cria o Passe Livre Estudantil Estadual.

A nova lei garante o direito de gratuidade que será valido nos trêns do Metrô, CPTM e ônibus intermunicipais da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). O direito vale para os estudantes do ensino fundamental, médio e superior de São Paulo, que residam nas regiões metropolitanas.

Nesse sentido o presidente da UMES, Marcos Kauê, explicou que a aprovação do PL 1/2015 “representa uma ampliação do acesso ao passe livre, pois mais estudantes poderão utilizar o beneficio, garantindo a permanência do estudante na escola”. Kauê salientou que a mobilização estudantil garantiu avanços em relação a lei municipal: “o projeto estadual possui avanços em relação ao projeto municipal, pois estão inseridos os alunos do ensino técnico e não apenas os matriculados no ensino regular”.

Entre os beneficiados também estão estudantes de baixa renda da rede privada do ensino superior e regular, estudantes do ensino superior público e privado de baixa renda, bem como bolsistas do ProUni (Programa Universidade para Todos), Fies  (Fundo de Financiamento Estudantil), Programa Bolsa Universidade – Programa Escola da Família, ou atendidos por programas governamentais de cotas sociais.

Para a presidente da União Brasileira dos Estudantes, Barbara Melo, “essa conquista coroa uma luta de gerações de estudantes sonhadores. Estou muito feliz e orgulhosa de toda a galera da UMES, da UPES e da UEE por essa conquista que mudará a vida de milhões de estudantes”.

Por sua vez, o 1° tesoureiro da União Nacional dos Estudantes (UNE), Katu Silva, disse que levar a gratuidade para os alunos de baixa renda das universidades privadas, e não apenas para os bolsistas, como é o caso do projeto municipal, constitui um importante avanço. “Cerca de 500 mil estudantes das universidades privadas tem renda de 1,5 salários mínimos e se esforçam todo mês para arcar com as mensalidades, garantir o passe livre para eles é um grande passo para diminuir a evasão, e dessa forma aumentar as chances desses jovens terem melhores salários, aumentando a qualidade de vida do nosso povo”.

Carina Vitral, presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) destacou o papel da mobilização estudantil para a aprovação do passe livre estadual e municipal.

“Desde que aprovamos o passe livre municipal intensificamos a nossa luta. As diferenças entre o projeto que vamos aprovar hoje são fruto da nossa luta, e não uma diferença de proposta entre a prefeitura e o governo do Estado”.

Angela Meyer, presidente da União Paulista dos Estudantes (UPES), destacou que “o ideal seria que o estudante tivesse acesso ao passe livre independente da distancia que mora da escola [hoje limitado a 1 quilometro], para poder ter mais acesso a cultura, mais educação, e outras fontes de informação”.

 

 

Professores do Paraná entram em greve contra a extinção de benefícios e salários atrasados

Professores da rede estadual de ensino do Paraná aprovaram greve por tempo indeterminado. O estopim deu-se pelo envio de um pacote que corta benefícios concedidos ao funcionalismo público do Estado, o chamado "Pacotaço". Enviado pelo governador Beto Richa (PSDB) para a Assembleia Legislativa do Paraná na quarta-feira (4), o pacote prevê a extinção de benefícios como o quinquênio, o vale transporte, muda as regras para a previdência dos servidores, entre outros.

Denúncias de cortes de funcionários temporários, salários atrasados (1/3 de férias, auxílio alimentação, conveniadas), promoções que foram suspensas e fechamento de turmas de escolas também foram apresentadas pela categoria.

A greve iniciou na segunda-feira, com adesão de 100% dos professores. Milhares de pessoas participaram de uma manifestação em frente à Assembléia. A todo o momento, a multidão de professores gritava palavras de ordem. "Beto caloteiro" era uma das favoritas. Do alto de um carro de som, um professor perguntava "quem quebrou o Paraná?". E a resposta vinha em coro: "Richa!". Outro bordão era "deputado amigo da educação, vota contra o pacotão". Segundo o sindicato da categoria, APP-Sindicato, cerca de cinco mil educadores participaram do protesto. De acordo com Marlei Fernandes, secretária de Finanças do sindicato, a mobilização é total, tanto na capital quanto no interior do estado.

O protesto ganhou apoio também de alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP) e de integrantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen).

O fórum das entidades sindicais do Paraná – FES, que representam 14 sindicatos, também orientou os filiados a cruzarem os braços por tempo indeterminado. A greve ainda precisa ser aprovada pelos trabalhadores de cada sindicato. Servidores da saúde, de universidades estaduais, agentes penitenciários e educadores sociais também estão com assembleias marcadas para debater o assunto.

Elaine Rodella, uma das coordenadoras do FES e do Sindicato dos Servidores Estaduais de Saúde (SindSaúde), comentou que "o governador está chamando a greve, está querendo a greve", "isso é uma provocação, comentou". Para ela, Richa penaliza os servidores por erros administrativos que ele próprio cometeu ao longo dos últimos quatro anos. Já Antony Johnson, do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), considera que a greve será inevitável, caso o pacote entre em votação. "A greve com certeza vai ser aprovada pelos sindicatos, a não ser que o projeto seja retirado de pauta", afirma.

 

Fonte: Hora do Povo