Filhos de Eduardo Campos fazem homenagem ao pai

Assista abaixo a linda homenagem que Zé, João, Pedro, Maria Eduarda e Miguel prestaram ao pai, Eduardo Campos, no último Dia dos Pais (10 de Agosto). Nesta data, Eduardo também completou 49 anos. A postagem do vídeo no canal do candidato acompanhou a mensagem: “O melhor presente de aniversário que já recebi. Muito obrigado, meus filhos. Amo vocês”.

Três dias depois, o ex governador de Pernambuco e candidato a presidente da República, foi vítima de um acidente aéreo e faleceu, deixando à família e ao povo brasileiro um legado de luta e esperanças de ver um Brasil melhor. 

 

Os Azeredo mais os Benevides no Cine-Teatro Denoy de Oliveira

A peça “Os Azeredo mais os Benevides”, de Oduvaldo Vianna Filho, está em cartaz em sua segunda temporada no Cine-Teatro Denoy de Oliveira com elenco de 20 atores e direção de João das Neves.

A peça iria inaugurar o teatro da UNE, no ano de 1964. A trilha musical estava sendo composta por Edu Lobo, que já havia feito “Chegança”, especialmente para o espetáculo. O golpe que depôs o presidente João Goulart impediu que isso acontecesse. O prédio da UNE foi incendiado na madrugada do dia 1º. de abril.

Para encarar o desafio de trazê-la à luz, 50 anos depois, nada mais apropriado do que contar com o trabalho do diretor João das Neves, que no auge dos 80 anos de uma vida talentosa e coerente se lembra bem do dia em que teve que deixar o prédio da UNE que ardia em chamas. E montá-la no palco que leva o nome do multiartista Denoy de Oliveira, outro ex-integrante do CPC da UNE que estava lá naquela ocasião. A trilha musical iniciada por Edu Lobo foi completada pelo maestro Marcus Vinicius.

 

Sinopse

“Uma funda amizade/ aqui começou./ Um doutor de verdade/ e um camponês meu amor.” Assim canta Lindaura, sublinhando o início da amizade entre o camponês Alvimar e Esperidião, um jovem e empreendedor senhor de terras. Uma amizade que vai sendo desmontada com o passar dos anos, por mais que os dois homens se obstinem em preservá-la.

 

 

Ficha Técnica

Peça de Oduvaldo Vianna Filho

Direção: João das Neves

Música: Edu Lobo (Chegança); Marcus Vinícius

Elenco: Chico Américo; Danilo Caputo; Emerson Natividade; Erika Coracini; Ernandes Araujo; Graça Berman; Guilherme Vale; João Ribeiro; Junior Fernandes; Leonardo Horta; Léo Nascimento; Marcio Ribeiro; Mariana Blanski; Paula Bellaguarda; Pedro Monticelli; Rafaela Penteado; Rebeca Braia; Ricardo Mancini; Telma Dias; Zeca Mallembah.

Cenografia: João das Neves e Rodrigo Cohen

Figurinos: Rodrigo Cohen

Direção Musical: Léo Nascimento

Assistente de Direção: Alexandre Kavanji

Iluminação: Leandra Demarchi

Preparação Corporal e Orientação de Movimento: Alicio Amaral e Juliana Pardo  

 

Produção: CPC-UMES

Ingressos: R$ 30,00 (meia-entrada R$ 15,00)

Horários: Sextas e Sábados 20h; Domingos 19h

Curta Temporada 

 

CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA

Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Tel: 3289-7475

 

“Eduardo se empenhou nos ideais de um mundo melhor”, diz Marina

Morte trágica num acidente aéreo do ex-governador de Pernambuco comoveu e gerou homenagens de todo o país 

 

Durante esses 10 meses de convivência aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e nos seus ideais de vida. Foram 10 meses de intensa convivência e começamos a fiar juntos principalmente a esperança de um mundo melhor, de um mundo mais justo”, afirmou Marina Silva, na quarta-feira, em Santos, após a confirmação de que Eduardo Campos estava no avião que caíra na cidade.

Quando Marina decidiu entrar no PSB, após o registro da Rede de Sustentabilidade ter sido recusado, Eduardo demonstrou a sua conhecida lealdade. Em outubro de 2013, diante do alvoroço aprontado pela mídia – e por alguns políticos pouco acostumados, talvez por não ter ideias ou propostas que possam sensibilizar o povo, com a disputa democrática – Eduardo declarou:

“Aqueles que estão incomodados com o surgimento de um caminho, de uma aliança que voltou a animar a política brasileira, procuram de todas as formas, até meio desesperadas, tentar atrapalhar essa construção de maneiras muito precárias e elementares. Uma é imaginar que vai me jogar contra a Marina, ou a Marina contra mim, o que é completamente impossível”.

Na quarta-feira, mostrando os inevitáveis sinais da emoção, Marina frisou como “Eduardo estava empenhado com esses ideais [de um mundo mais justo] até os últimos segundos de sua vida”.

“A imagem que quero guardar dele é a da despedida de ontem: cheio de alegria, sonhos, compromissos. Espero que seja com esse espírito que possa consolar sua família e a todos nós”.

Em outubro, ele declarara que sua aliança com Marina “tem como referência o interesse público, a necessidade de fazer política colocando não só ideias, mas um pensamento renovador”.

A escolha de Marina para sua vice teve o sentido de unir as forças vivas – e não se trata de um clichê, mas as forças que, por estarem vivas, estão inconformadas com a estagnação e o retrocesso, impostos ao país após o término do mandato de Lula – para dar um novo rumo ao país.

O próprio Eduardo sintetizou a questão: “a maior política social que pode ser feita hoje é não deixar o Brasil nesse crescimento medíocre”.

Marina tem toda razão ao se referir aos sonhos de Eduardo, tais como eles os explicitou: “… emancipar o nosso povo, construir um povo que tenha consciência de nação, de seus direitos, da sua força, da sua capacidade de transformar, que parecem, aos que não têm crença, impossível de transformar”.

A questão é, exatamente, levar à frente, tão longe quanto possível, “a necessidade de refazer a leitura do caminho estratégico”, diante da falência de “duas décadas onde os ventos neoliberais impuseram quase que um pensamento único ao mundo”.

O resultado, isto é, o fracasso desse engodo, podemos ver numa situação em que, ainda nas palavras de Eduardo, “o Brasil vive três anos em sequência de baixo crescimento econômico, onde se começa a colocar em risco as conquistas que tivemos num passado recente, as conquistas que tivemos não só no plano institucional, no plano democrático. Essas conquistas ainda são muito incipientes, esses milhões de brasileiros que conseguiram um precário trabalho, com uma renda ainda muito baixa. Se não retomarmos o ciclo de crescimento econômico, veremos aqueles que ascenderam três ou quatro degraus, descer essa escada de uma vez – em uma situação muito mais vulnerável que antes, carregados, sobretudo, de frustração, de dívidas e de desesperança. Isso é tudo que não precisamos ver na vida brasileira: um povo que não tenha esperança de lutar e de construir dias melhores, não vê os obstáculos que são colocados pelos interesses dos que querem manter o desequilíbrio social”.

Do ponto de vista político, isso significa que não existe tarefa mais urgente do que derrotar Dilma nessas eleições e o seu espelho tucano. Qualquer dessas alternativas não são alternativas para o Brasil. Mais quatro anos dessa terra arrasada – juros altos, política anti-industrial e privilégios aos pistoleiros de Wall Street – são muito parecidos com a tortura, não de alguns, o que já seria hediondo, mas de milhões, dezenas de milhões de brasileiros.

Gore Vidal, falando dos EUA, disse que naquele país dominava “um regime de partido único com duas alas direita”. É mais ou menos o que está se tentando impor ao Brasil. É isso que nós precisamos varrer.

Portanto, deve substituir Eduardo, como candidato a presidente, a melhor pessoa para vencer as eleições contra o atual estado de coisas. Aliás, foi para potencializar esse caminho que ele escolheu sua vice.

Marina referiu-se, na quarta-feira, emocionada, à família de Eduardo:

“Quero pedir a Deus que sustente a Renata, ao Zé, ao João, a Duda, o Pedro, o pequenino Miguel e a todos os familiares dos companheiros de Eduardo Campos. Esta é, sem sombra de dúvida, uma tragédia. Uma tragédia que impõe luto e muita tristeza. Eu sei que os brasileiros estão compartilhando com cada um de nós e principalmente com sua família, com seus amigos e conosco”.

 

Fonte: Hora do Povo

Foto: Divulgação

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: O CASO MATTEI

Neste sábado, 16/08, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “O Caso Mattei”, de Francesco Rosi. A sessão tem início às 16h no Cine-Teatro Denoy de Oliveira – Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista. A entrada é gratuita!

 

O CASO MATTEI

Francesco Rosi (1972), com Gian Maria Volonté, Luigi Squarzina, Gianfranco Ombuen, Edda Ferronao, ITÁLIA, 116 min.

 

Sinopse

No rescaldo da 2ª Guerra Mundial, Enrico Mattei consegue impedir a venda da nascente indústria italiana de hidrocarbonetos para empresas norte-americanas e desenvolve a ENI, estatal de petróleo e gás que confronta o cartel das “Sete Irmãs” em países africanos e do Oriente Médio. Em 27 de outubro de 1962, Mattei voltava de uma viagem a Catania (na Sicília, sul do país) quando seu avião caiu. A investigação oficial concluiu que foi acidente. O diretor Francesco Rosi aponta em outra direção,  com fortes razões para isso. O filme é intercalado com imagens suas tentando encontrar o jornalista Mauro De Mauro, que desapareceu enquanto fazia pesquisas para o roteiro da obra.

Em 1995 a revelação do capo arrependido Tommaso Buscetta, de que a máfia siciliana tinha explodido o avião de Mattei a pedido dos “amigos americanos”, levou à reabertura das investigações. Em 21 de novembro de 1997 a Justiça italiana confirmou que foi um atentado a bomba que matou, em 1962, o empresário Enrico Mattei.

 

Direção: Francesco Rosi (1922)

Nascido em Nápoles, o cineasta Francesco Rosi estudou Direito. No inicio dos anos 40 trabalhou no rádio como jornalista. Ingressou na indústria cinematográfica em 1948, foi assistente de vários cineastas, entre os quais Luchino Visconti com quem fez “La Terra Trema” (1948), “Belíssima” (1951) e “Senso” (1956). Sua carreira de diretor, marcada por obras de grande empenho social e político, começou em 1958 com “O Desafio”. Tem entre seus filmes grandes sucessos como “O Caso Mattei” (1972), “Lucky Luciano” (1973) e “Cadáveres Ilustres” (1976). Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor em 1962 por “Bandido Giuliano” e o Prêmio de Ouro do 11° Festival de Moscou, de 1979 por “Cristo Parou em Eboli”. Em 2008 foi homenageado no Festival de Berlim com um Urso de Ouro pelo conjunto da obra.

 

Argumento Original: Tonino Guerra (1920-2012)

Antonio Guerra nasceu em Santarcangelo di Romagna, foi poeta, escritor e roteirista. Durante a 2° Guerra Mundial esteve preso num campo de concentração. Escreveu seu primeiro roteiro, em 1954, para “Nasce un Campione”, do diretor Elio Petri, com o qual colaborou em outras realizações, inclusive “Os Dias São Contados” (1962). Seu nome está presente nos créditos de mais de 100 filmes realizados por diretores de estilos diversos, italianos ou não, como “Vidas Vazias” (Damiano Damiani, 1963), “Blow Up” (Michelangelo Antonioni, 1966), “Os Girassóis da Rússia” (Vittorio de Sica, 1970), “Caso Mattei” e “Cadáveres Ilustres” (Francesco Rosi, 1972 e 1976), “Amarcord” (Federico Fellini, 1974), “A Noite de São Lourenço” (Irmãos Taviani, 1982), “Nostalgia” (Andrei Tarkovsky, 1983), “O Apicultor” e “Paisagem na Neblina” (Theo Angelopoulos, 1986 e 1988), “Estamos Todos Bem ” (Giuseppe Tornatore,1990).

 

Música Original: Piero Piccioni (1921-2004)

Nascido em Turim, Piero Piccioni foi pianista, maestro, compositor e organista. Autodidata, escreveu suas primeiras músicas aos 13 anos. Em 1938 estreou como pianista na EIAR – Rádio Pública da Itália. Compôs mais de 300 trilhas musicais para cinema e televisão. Tem entre seus trabalhos “A Condenação Mundial” (Gianni Franciolini, 1952), “Praia” (Alberto Lattuada, 1953), “O Belo Antonio” (Mauro Bologhini, 1960), “Bandido Giuliano” e “O Caso Mattei” (Francesco Rosi, 1962 e 1972), “O Desprezo” (Jean-Luc Godard, 1963), “Um Italiano na América” (Alberto Sordi, 1967) e “Por Um Destino Insólito” (Lina Wertmuller, 1974). 

Peça conta a história da Capoeira no Teatro Sérgio Cardoso

O palco do Teatro Sérgio Cardoso recebe nos sábados 16 e 23 de agosto, a peça “O Som do Urucungo”, que a partir da história do Pai Antônio, registrada no bairro do Bixiga em meados de 1900, conta a história e os mistérios da Capoeira.

 

O espetáculo é produzido e realizado pela Casa Mestre Ananias, pelos grupos Quilombolas de Luz, Zungo Capoeira na Bela Vista, Ginga do Gueto (da Cidade Tiradentes), Irmãos Unidos (Vila Brasilândia) e Associação de Capoeira Santamarense (Jardim Miriam).

 

“O movimento é fruto da união de grupos que vivem a Capoeira com pensamentos diferentes. Nossa arte assume nesse movimento sua identidade marcante, seu espírito de luta e resistência às tentativas históricas de dominação”, conta o Grupo.

O espetáculo será às 14h e a entrada é gratuita (retirar ingressos com uma hora de antecedência). Não perca!

Grupo de Capoeira da UMES comemora o Dia do Estudante

Para comemorar o Dia do Estudante, o grupo de Capoeira da UMES realizou sua 2ª Roda na última segunda-feira, 11 de agosto. A atividade foi bastante animada e todo mundo entrou na ginga!

Segundo o presidente da UMES, Marcos Kauê, a realização das aulas de capoeira foi aprovada no último congresso da entidade como uma das formas de fortalecer e incentivar o acesso à cultura nacional.

“A capoeira é uma das mais bonitas e legítimas expressões do nosso povo. Por isso, oferecer a atividade para os estudantes secundaristas aqui na sede da entidade e comemorar o dia do estudante com essa roda é, mais do que incentivar a prática desse esporte, criar uma forte identidade com aquilo que nós somos”, disse Kauê.   

 

As aulas são gratuitas para estudantes das escolas públicas da cidade. Para não-estudantes a mensalidade é de apenas R$ 30,00. 

 

Inscreva-se já. As vagas são limitadas.

 

Aulas na sede central da UMES

Segundas e Quartas – das 19h30 às 21h

Terças e Quintas – das 14h às 15h30

Sábados das 13h às 15h

 

Informações: 3289-7477/3289-7475 ou fabiano@umes.org.br – Tratar com Fabiano ou Luisa.

Nota de pesar pelo falecimento de Eduardo Campos

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas da Cidade de São Paulo lamenta profundamente a morte do candidato a presidente e ex governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vítima de trágico acidente aéreo em Santos nesta quarta-feira (13).

Em toda sua vida pública, Eduardo expressou um profundo compromisso com o povo e com a nação. Em seu mandato como governador, implantou a escola integral, e foi responsável por destinar mais verbas para a educação através de 100% dos royalties do Estado.

Em um momento bastante difícil para o país, Eduardo se dispôs a ser a alternativa que o Brasil precisa e se apresentou como candidato à Presidência da República renovando as esperanças de cada brasileiro e brasileira.

À família e aos amigos, os sentimentos sinceros dos estudantes de São Paulo. Sem dúvida alguma, perdemos um grande companheiro.

 

União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, 13 de Agosto de 2014.

 

Foto: Clécio Andrade, DCM

 

Confira Aula Espetáculo de Ariano Suassuna e o Circo da Onça Malhada

Assista abaixo a Aula Espetáculo do escritor, poeta e dramaturgo Ariano Suassuna com apresentação de seu Circo da Onça Malhada. A apresentação foi na cidade Comocim de São Felix (PE) em julho de 2013. 

 

11 de Agosto – Viva o dia do Estudante!

A UMES saúda a todos os estudantes brasileiros neste 11 de Agosto, dia do Estudante. A data tornou-se um marco na luta do movimento estudantil e há décadas, estudantes secundaristas e universitários fizeram da data um dia nacional de mobilizações em defesa de uma educação de qualidade e mais direitos.

Nos últimos anos, a UMES organizou os estudantes da cidade e ocupou as ruas, praças e escolas.

“O 11 de agosto é a data em que nos lembramos da força que temos juntos e do protagonismo dos estudantes nas principais conquistas do país. Comemoramos as vitórias alcançadas, mas principalmente renovamos a nossa energia para enfrentar o árduo caminho que temos pela frente. O símbolo de esperança que cada jovem carrega está na nossa luta presente por uma educação pública, gratuita e de qualidade, e por um país mais justo”, afirma Marcos Kauê, presidente da UMES.  

“Nesta data, a UMES e todas as entidades estudantis historicamente organizam os estudantes e ocupam as ruas, realizam debates, assembleias nas escolas e atividades”, completa.  

Kauê destaca as principais bandeiras dos estudantes da entidade:

“Acabar de uma vez por todas com a herança maldita da aprovação automática, conquistar mais investimentos para a educação pública, implantar o ensino integral, garantir a regulamentação da lei nacional de meia entrada, barrar os leilões do pré-sal, são algumas das nossas bandeiras”.

Kauê destaca as atividades que a entidade está realizando este em mês em comemoração ao estudante: “Além dos grêmios estudantis, que estão hoje realizando assembleias e atividades em suas respectivas escolas, convidamos os 4 milhões de estudantes da cidade de São Paulo a comemorar nossa data através de atividades a serem realizadas durante o mês inteiro”. Confira:

 

Roda de Capoeira da UMES – 11 de Agosto

Em comemoração ao Dia do Estudante, convidamos para a 2ª Roda de Capoeira da UMES, nesta segunda-feira (11 de Agosto), às 19:30h, na sede central da UMES – Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista.

A entidade oferece aulas gratuitas de capoeira para estudantes. Inscreva-se já, pois as vagas são limitadas. Aulas na sede central da UMES segundas e quartas – das 19h30 às 21h; terças e quintas – das 14h às 15h30; e sábados das 13h às 15h.

 

Os Azeredo mais os Benevides

Em cartaz no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na sede central da UMES, a peça escrita por Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, é encenada pela primeira vez 50 anos depois de sua criação sob a direção de João das Neves. A peça iria inaugurar o teatro da UNE, no ano de 1964. A trilha musical estava sendo composta por Edu Lobo, que já havia feito “Chegança”, especialmente para o espetáculo. O golpe que depôs o presidente João Goulart impediu que isso acontecesse. O prédio da UNE foi incendiado na madrugada do dia 1º. de abril. Com um elenco de 20 atores e músicas compostas pelo maestro Marcos Vinícius, o espetáculo está em cartaz sextas e sábados, às 20 horas e domingos, às 19 horas. Clique aqui para maiores informações.

 

Cinema No Bixiga

Confira aqui a programação de agosto do Cinema no Bixiga. As sessões são aos sábados, às 16 horas, e a entrada é gratuita. Organize sua escola e participe.

 

Liberdade ou Dependência? Drogas, tô fora!

O projeto realizado pela UMES em parceria com o Ministério da Saúde tem como objetivo discutir e prevenir o uso de drogas pelos jovens. As atividades, que incluem a exibição de três filmes sobre o tema acompanhados de debate e a aplicação de um questionário são realizadas nas escolas. Participe!

 

3º edição dos Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo

O campeonato esportivo para alunos da rede pública da cidade realizado pela UMES em parceria com a Petrobrás chega a sua terceira edição, com as modalidades Futsal, Handebol, Voleibol e Xadrez. Além da prática esportiva, o projeto incentiva a preservação do meio ambiente através da coleta de materiais recicláveis pelas escolas, e a cultura, através de Cine-Clubes e debates sobre o tema. Inscrições em breve. Organize sua escola e participe!

 

História do 11 de Agosto

Foi nesta data, em 1827, que foi criado o primeiro curso superior de Direito do país (antes, era necessário ir a Portugal), nas faculdades de Direito de São Paulo e Olinda. Apenas cem anos depois o dia passou a homenagear os estudantes brasileiros e no mesmo dia, em 1937, foi criada a União Nacional dos Estudantes (UNE). 

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: MONSIEUR VERDOUX

Neste sábado, 09/08, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Monsieur Verdoux”, escrito, dirigido e interpretado por Charles Chaplin. A sessão tem início às 16h no Cine-Teatro Denoy de Oliveira – Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista. Entrada franca!

 

MONSIEUR VERDOUX

Charles Chaplin (1947), com Charles Chaplin, Mady Correl, Allison Roddan, Robert Lewis, EUA, 124 min.

 

Sinopse

Henry Verdoux perde o emprego e todo o dinheiro investido em ações, depois de trabalhar 30 anos no mesmo banco, Torna-se então um sedutor de mulheres de meia-idade, solitárias, detentoras de propriedades e boa renda, que assassina após subtrair seus bens. Comédia de humor negro, que marca a reação de Chaplin ao fim do New Deal. 

 

Direção, Argumento e Música Original: Charles Chaplin (1889-1977)

Charles Spencer Chaplin foi ator, diretor, produtor, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico inglês. Considerado um dos maiores artistas desde a criação do cinema, começou como ator e cantor de teatro, mas logo estreou nas telas com “Carlitos Repórter” (Henry Lehrman, 1914). Foi nesta época que desenvolveu seu personagem mais marcante, o “Carlitos”.

Charlie Chaplin ficou conhecido também por suas posições políticas. Tido como comunista pelo FBI apoiou o esforço de Roosevelt para superar a “política de neutralidade” que favorecia a escalada nazifascista e recebeu dele o estímulo para realizar o “Grande Ditador” (1940), quando a Paramount pressionava pela desistência do projeto. Os ventos macarthistas, que começaram a soprar nos EUA após a morte de Roosevelt, logo o atingiram. Em 1947, “Monsieur Verdoux”, dirigido pelo próprio Chaplin, foi boicotado em diversas cidades. Em 1952, enquanto viaja à Inglaterra para promover “Luzes da Ribalta”, seu visto foi revogado pelo governo americano. Impedido de retornar ao país, Chaplin escreveu: “Desde o fim da última guerra mundial, tenho sido alvo de mentiras e propagandas por poderosos grupos reacionários que, por sua influência e com a ajuda da imprensa marrom, criaram um ambiente doentio no qual indivíduos de mente liberal possam ser apontados e perseguidos”. Outros dos filmes mais celebrados de Chaplin são: “Em Busca do Ouro” (1925), “O Circo” (1928), “Luzes da Cidade” (1931), “Tempos Modernos” (1936) e “Um Rei em Nova Iorque” (1957).