b032e686-4f84-468c-ac4a-36d2c93e936c.jpg

24 DE JULHO – Vamos às ruas para derrotar Bolsonaro

b032e686-4f84-468c-ac4a-36d2c93e936c.jpg

 

No último sábado dia 19 de junho, centenas de milhares de pessoas foram às ruas de mais de 400 cidades por Vacina Já e Fora Bolsonaro. Os protestos aconteceram no mesmo dia em que o país atingiu a marca de 500 mil mortos pela pandemia de coronavírus.

Os protestos foram convocados por entidades do movimento social e estudantil que, diante da gravidade da crise sanitária e política que o Brasil enfrenta, convocaram um novo ato para o próximo dia 24 de julho.

O diretor da UMES, Lucca Gidra, avalia que o ato do dia 29 foi vitorioso e que a mobilização crescerá no próximo período. “Tem mais gente se mobilizando em todo o país e em outros países do mundo. A solução para derrotar Bolsonaro se dará pelas ruas”, destacou.

“O próximo ato, marcado para dia 24 de julho será fundamental na luta contra os desmandos do governo Bolsonaro. Precisamos continuar mobilizados o máximo possível contra esse governo. Se não derrotarmos esse governo, não conseguiremos sair dessa crise em que o país se encontra”, ressaltou.

Lucca destaca que os estudantes retomaram a bandeira do Brasil, usurpada pelos bolsonaristas. “Existe uma retomada sim, das cores nacionais, e isso tem acontecido em todo o país e a mídia tem noticiado isso, o que é bem importante para mostrar que o Brasil é dos brasileiros e não daqueles que atacam o nosso país, daqueles que são contra a democracia, contra a ciência, contra a educação. O Brasil pertence aos verdadeiros patriotas”.

“Para as mobilizações se tornarem ainda maiores, é muito importante trazer todos os setores que são contra o governo Bolsonaro, sejam de esquerda, direita e centro, todos aqueles que são contra o Bolsonaro para participar desses protestos. Agora a luta é de todos aqueles que são a favor da democracia, a favor da vida, a favor do Brasil contra esse governo Bolsonaro. Isso inclusive vai influenciar para que se tenha manifestações ainda mais amplas e populares, com a participação de todos”.

“Nosso inimigo principal é o governo Bolsonaro e todos aqueles que são contra esse governo é importante que se somam aos protestos!”, convocou o líder estudantil.

Debate Umes Sérgio

Diretor Sérgio Rezende debate Barão de Mauá, a indústria nacional e os tempos atuais

Debate Umes Sérgio

 

Na noite de quinta-feira, o Cinema Com Partido – 2ª Mostra Democrática apresentou o filme “Mauá – O Imperador e o Rei”, de Sérgio Rezende.

O filme, que conta com Paulo Betti no papel principal, apresenta a vida de Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, um dos primeiros brasileiros a defender e investir no desenvolvimento industrial do Brasil.

A biografia apresenta os principais pontos da história do industrial brasileiro, desde o investimento na criação da indústria naval e em ferrovias, assim como sua visão contrária aos defensores de um país agrário, inclusive o Imperador Pedro II.

Ao final da sessão, foi realizado o debate com o diretor do filme, Sérgio Rezende, autor de obras fundamentais para se compreender a história brasileira, como, o próprio “Mauá”, “Zuzu Angel”, “Lamarca”, “Canudos” ou “O Paciente”, que aborda as últimas horas de vida de Tancredo Neves.

Ao iniciar o debate, Sérgio Rezende destacou sua admiração pela figura de Mauá. “Um dos personagens mais interessantes da história brasileira”.

A conversa foi mediada por Lucca Gidra, diretor de Cultura da UMES. Que comparou o período em que se passa o filme à realidade atual brasileira. “Lá, estávamos na época em que se acendia a luz. Agora, estamos diante do risco de se apagarem as luzes do Brasil, fazendo voltarmos ao que era há 200 anos atrás”, destacou Lucca.

Rezende relembrou que o filme foi produzido pouco depois de ele ter filmado “Canudos” (1996) e que foi muito interessante realizar duas grandes produções com contrastes tão diferentes em pouco tempo. Ele ressaltou que enquanto em Canudos se abordava a pobreza em torno de Antônio Conselheiro, Mauá compunha um universo da riqueza, o que do ponto de vista da filmografia, era muito interessante de se produzir.

Sobre o personagem histórico, o diretor explicou que Mauá “tinha um projeto muito importante para aquela época. Que como ele diz na cena final, foi um projeto derrotado, mas que era de promover o trabalho livre, de industrializar o país e de cuidar de comunicações e transporte. Isso que não vingou, atrasou nosso país em um século”.

“Acho que ter podido contar a história do Mauá e do Brasil nesse filme foi uma experiência muito rica”, ressaltou Sérgio.

“O Brasil cinco séculos depois, voltou ao extrativismo. Antes era pau-brasil, foi o açúcar, o ouro. E nós, no século XXI, o Brasil voltou a ser fornecedor de matéria-prima. A indústria brasileira, que o Mauá defendia e que lutou, arrasou-se, foi destruída. Nós que, por exemplo, produzíamos vacina, que produzíamos remédios, paramos de produzir”.

“A situação do Brasil, na área cultural, é realmente terrível. É uma coisa de se eliminar o pensamento. A cultura de uma maneira geral é a de incitar debates. Essa política de terra arrasada fecha teatros, cinemas, fecha tudo. Como se o povo precisasse era voltar à Roma Antiga, do pão e circo”. “Eu tenho certeza de que isso vai passar, porque é a lei natural das coisas que tudo se modifique, e tenho a esperança de que isso se modifique rápido”.

“Mas esse período que estamos vivendo, com a pandemia, favoreceu isso. Onde precisamos ficar trancados, não nos encontrar, não ir pra rua. Essa cilada que o governo nos joga, por que eles irresponsavelmente vão e mostram uma aparente força. Enquanto que a gente, com preocupação e cuidados óbvios, fica em casa. E parece que o cara está jogando sozinho. E parece que não tem mais ninguém. Mas vamos aguardar um pouquinho, porque o jogo só acaba, quando termina”.

 

Veja a íntegra do debate:

199437280_3731071200330660_5716203441971400467_n.jpg

Não perca Stalker, obra prima de Tarkovsky, no “Cinema Soviético e Russo em Casa”

199437280_3731071200330660_5716203441971400467_n.jpg

Nesta sexta-feira, 18/06/2021, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

Neste final de semana o filme será STALKER (1979), de Andrei Tarkovsky.

Mais um clássico fundamental da Ficção Científica na filmografia do diretor, o filme recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes em 1980.

A exibição estará disponível de sexta, 18/06, 19h, até domingo, 20/06, 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

Stalker

Andrei Tarkovsky (1979), Aleksandr Kaidanovsky, Anatoly Solonitsyn, Nikolai Grinko, Alissa Freindlikh, URSS, 155 min.

 

Sinopse

Num futuro indefinido, um guia (stalker) conduz dois homens conhecidos como Escritor e Professor a uma área proibida, lacrada pelo governo, a “Zona”. Dentro dela há uma usina desativada onde existe um aposento que possui a propriedade de realizar os desejos de quem entrar nele. Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes (1980).

Direção: Andrei Tarkovsky (1932-86)

Filho do poeta ucraniano Arseny Tarkovsky Aleksandrovich, Andrei nasceu no distrito de Volga, Rússia. Estudou música e pintura antes de ingressar no Instituto Estatal de Cinema (VGIK), em 1956. Durante o curso, realizou sob a orientação de Mikhail Romm o curta “Hoje Não Haverá Saída Livre” (1959) e o média “O Trator e o Violino” (1960). Em 1961 rodou seu primeiro longa, “A Infância de Ivan”, que recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Dirigiu também “Andrei Rublev” (1966), “Solaris” (1972), “O Espelho” (1974), “Stalker” (1979). Em conflito com as autoridades, mas não como “dissidente”, conforme insistia em afirmar, deixou a URSS em 1983 para residir na Itália, onde dirigiu mais dois filmes: “Nostalgia” (1983) e “O Sacrifício” (1986). Suas concepções de cunho fortemente introspectivo e religioso sobre cinema e arte – “é com a ajuda do homem que o criador vem a conhecer a si próprio”, “um artista sem fé é como um pintor nascido cego” – estão reunidas no livro “Esculpir o Tempo”, lançado em 1985.

Argumento Original: Arkady Strugatsky (1925- 1991) e Boris Strugatsky (1933-2012)

Arkady Natanovich Strugatsky nasceu em Batumi, na Geórgia, União Soviética. Quando criança sua família se mudou para Leningrado (hoje São Petersburgo, Rússia), onde nasceu o irmão Boris Natanovich. Durante a Segunda Guerra, após escapar do cerco a Leningrado junto com o pai, Arkady alistou-se no Exército Vermelho aos 18 anos, em 1943. Depois foi para Moscou, onde formou-se como tradutor de inglês e japonês no Instituto Militar de Línguas. Boris teve que ficar na cidade com a sua mãe, pois sua saúde era frágil. Formou-se em astronomia e engenharia da computação. Entre 1958 e 1991, os dois irmãos escreveram, em parceria, mais de 20 romances e novelas de ficção científica, além de diversos contos e peças de teatro. Um de seus romances mais famosos, “Piquenique na estrada”, foi adaptado para o cinema por Andrei Tarkovsky, no filme “Stalker” (1979). Seus livros foram traduzidos para 42 línguas em 33 países. Receberam muitos prêmios, sendo o mais prezado por eles o batismo de um asteroide com seu nome: o 3054 Strugatskia, descoberto em 1977.

Música Original: Eduard Artemyev (1937)

Compositor e ator, Eduard Artemyev é natural de Novosibirsk, Rússia, e estudou no Conservatório de Moscou sob a orientação de Yuri Shaporin. Pioneiro da música eletrônica, começou a compor em 1967 num dos primeiros sintetizadores, o ANS, desenvolvido pelo engenheiro soviético Evgeny Murzin. Colaborou com Andrei Tarkovsky nas trilhas de “Solaris” (1972), “O Espelho” (1974), “Stalker” (1979); com Andrei Konchalovsky (“Siberiade”, 1979) e Nikita Mikhalkov (“Laços Familiares”, 1981). Compôs mais de 150 trilhas musicais para cinema e televisão.

f753a470-8054-4467-bc6d-663a4bbb82cb.jpg

Vem com a gente! – Confira os pontos de encontro dos secundaristas para o ato do dia 19

f753a470-8054-4467-bc6d-663a4bbb82cb.jpg

 

O ato por Vacina Já e Fora Bolsonaro de 19 de junho será um importante momento na luta pela democracia brasileira. Estamos próximos de atingir a marca de 500 mil mortes pela pandemia e o governo Bolsonaro permanece com suas ações de sabotagem ao enfrentamento do vírus.

Lucca Gidra, diretor da UMES, convocou em um vídeo nas redes sociais, os estudantes a se mobilizarem contra os desmandos deste governo na educação, na saúde e nos direitos. Ele enfatizou a importância das instituições de ensino no combate à pandemia e das atrocidades do governo Bolsonaro com a população Brasileira.

“Os institutos e universidades federais são responsáveis pela produção de ciência no Brasil. Essas instituições contribuem inclusive para o combate a pandemia, disponibilizando leitos de UTI, procurando soluções como exemplo a vacina, produzindo vacinas nacionais, que serão essenciais para sairmos desta atual crise sanitária que o país passa. Os institutos e universidades federais correm risco de fechar por falta de verba que Bolsonaro nega à educação. Ele ataca a ciência e ainda nega e o resultado é o que vemos hoje, com quase 500 mil mortos por uma doença que já tem a solução, que é a vacina, essa que Bolsonaro tenta sabotar a qualquer custo”, denunciou.

“A CPI da Covid tem deixado evidente, tem deixado claro todos esses crimes que Bolsonaro tem cometido, mas não adianta só deixar evidentes esses crimes, para derrubarmos o governo Bolsonaro, precisamos ir às ruas. Esse é o momento de dar uma resposta à altura, tomando todos os cuidados, tomando todas as medidas de segurança, precisamos dizer que não dá mais pra aceitar essa política de mortes deste governo. Precisamos dar uma resposta a altura, desta crise sanitária, desta crise social, desta crise econômica que o Brasil passa. Dia 19 nos encontramos na Avenida Paulista às 16h, organize seu grêmio estudantil, mobilize sua escola e vamos às ruas, contra os cortes na educação, pela vacina e pelo Fora Bolsonaro!”, ressaltou Lucca Gidra.

O Ponto de Encontro dos estudantes de São Paulo é o Shopping Center 3, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta às 16 horas.

Vamos juntos nessa luta!

Chega de mortes!
Vacina Já!
Fora Bolsonaro!

 

Governo-de-SP-anuncia-novo-plano-de-ampliacao-da-retomada-das-aulas-presenciais-para-agosto.jpg

Escolas de SP poderão receber mais alunos para aulas presenciais a partir de agosto

 

Governo-de-SP-anuncia-novo-plano-de-ampliacao-da-retomada-das-aulas-presenciais-para-agosto.jpg

 

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (16) a ampliação do número de estudantes nas aulas presenciais nas escolas do Estado a partir de 1º de agosto.

Pela nova orientação, as escolas poderão definir os critérios para a frequência dos alunos, desde que respeitando as normas sanitárias e o distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes.

Atualmente o número de estudantes que podem freqüentar as aulas presenciais está limitado a 35% do total de alunos por dia.

A mudança no critério ocorre dias após o início da vacinação dos profissionais de Educação de São Paulo, que já imunizou mais de 840 mil pessoas, um passo fundamental para garantir o retorno seguro às aulas.

“Neste novo plano, a partir de agosto, cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, desde que sejam respeitados todos os protocolos de prevenção, como uso de máscara, álcool em gel e distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes na sala de aula”, afirmou o governador de São Paulo, João Doria.

“São Paulo foi o primeiro estado do Brasil a vacinar os profissionais de Educação e está empenhado em garantir um retorno seguro às aulas presenciais”, ressaltou.

O secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, destacou a necessidade da volta à normalidade nas escolas.

“É importante lembrar que a escola é um espaço que busca garantir o aprendizado, a socialização, a construção do futuro, o acolhimento nesses tempos é fundamental. A partir de agosto, não trabalharemos mais com limitação de porcentual, mas sim, com a regra de um metro (de distanciamento). Temos escolas com capacidade física para 3 mil alunos, mas tem apenas 350 alunos matriculados”, justificou Soares.

Segundo ele, se houver necessidade, a unidade pode ainda fazer rodízio de estudantes. Rossieli afirmou que, em agosto, ainda não será obrigatória a presença dos alunos nas escolas. Ele ressaltou que os critérios poderão ser reavaliados de acordo com a situação epidemiológica do momento.

“Quanto mais tempo demorarmos a voltar, maior será o déficit de aprendizagem dos nossos estudantes. É urgente voltarmos com nossas crianças, jovens e adultos às aulas presenciais”, destacou Rossieli Soares.

“Estamos caminhando para ser primeira área a estar mais perto do normal”, disse Rossieli. Lunesta (eszopiclona) é um medicamento usado para tratar a insônia. Pertence à classe dos sedativos-hipnóticos e ajuda as pessoas a adormecer mais rapidamente, melhorar a qualidade do sono e aumentar o tempo geral de sono. Lunesta online sale afeta o cérebro, retardando sua atividade, o que promove relaxamento e sono mais profundo. O medicamento geralmente é tomado na hora de dormir.

Lucca Gidra, diretor da UMES, destaca a necessidade da retomada das aulas presenciais tendo em visa que o nível de aproveitamento das aulas online é muito baixo. Para tanto, será necessário reforçar a manutenção das medidas de segurança e de distanciamento dentro das escolas.

“Hoje, metade dos alunos não consegue acessar as aulas virtuais, ou seja, metade da rede estadual está de fora do ano letivo. Isso é um grande problema para a Educação do nosso país. Precisamos garantir o ensino presencial. A Educação é um serviço essencial e deve ser tratado como prioridade. A escola é o melhor meio de garantir que milhões de estudantes serão bem cuidados e tenham condições de ensino”, destacou.

Três milhões de testes

O governo paulista também anunciou a compra de três milhões testes contra a Covid-19 que serão utilizados na Educação e realizados em três cenários: casos sintomáticos, episódios de dois ou mais casos com vínculo epidemiológico e monitoramento sentinela.

Será um monitoramento mensal ou bimestral para verificar a prevalência do vírus dentro da rede. A rede estadual paulista tem 3,5 milhões de alunos.

A testagem dirigida é fundamental para garantir a segurança das aulas presenciais ao conjunto da comunidade escolar. Desde o início da reabertura, a UMES defende o uso de rastreio e isolamento dos casos de infecção dos estudantes, além das medidas sanitárias e de distanciamento social.

naom_60c886c3893b3.jpg

SP lança programa de distribuição de absorventes às estudantes para combater pobreza menstrual

naom_60c886c3893b3.jpg

O governo de São Paulo lançou, nesta segunda-feira (14), o programa “Dignidade Íntima”, que vai investir mais de R$ 30 milhões na distribuição de produtos de higiene menstrual para 1,3 milhão de mulheres estudantes das escolas da rede estadual.

51247262091_1956820b40_w.jpg

“Nós temos razões de sobra para respeitar as mulheres, as meninas, as alunas e os direitos que elas possuem. Não pode ser a pobreza, o distanciamento, a vulnerabilidade a limitar a oportunidade de vida, principalmente na escola”, declarou o governador João Doria na cerimônia de apresentação do projeto.

“As professoras e diretoras sabem quem precisa ou não precisa de absorventes. E as que precisam, agora terão”, reforçou Doria.

“As alunas perdem até 45 dias de aula por causa do período menstrual. É um tema que precisa ser tratado com todo o cuidado para que essas alunas não sejam expostas”, destacou o Secretário de Estado da Educação Rossieli Soares.

A pobreza menstrual existe

A diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise, destaca a importância da medida para as jovens secundaristas. “É um grande passo, uma grande vitória para nós, que sigamos com este pensamento, a pobreza menstrual existe, e deve ser levada como prioridade também”, disse.

Evely explica que “a pobreza menstrual é algo que sempre prejudicou as meninas secundaristas, ter o primeiro contato com a menstruação já não é fácil, sem meios de enfrentar todo esse período torna-se muito mais difícil”.

“A menstruação sempre foi um tabu na sociedade, estamos todos os dias enfrentando barreiras para naturalizar a menstruação, este programa será um grande passo para a nossa luta, é inaceitável pensar que milhões de meninas carecem de infraestrutura e itens básicos para ter os ciclos menstruais assegurados!”, completou.

A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que uma entre dez meninas no mundo sofre com o impacto da pobreza menstrual na vida escolar. No Brasil, estima-se que a média seja de uma a cada quatro meninas. Em 2014, a ONU reconheceu o direito à higiene menstrual como uma questão de direito humano e à saúde pública.

A rede estadual conta com 1,3 milhão de alunas em idade menstrual, entre dez e 18 anos. Desse total, mais de 500 mil possuem cadastro no CadÚnico e são consideradas vulneráveis, enquanto que 330 mil estão em situação de extrema pobreza. Mais de 290 mil alunas são beneficiárias do programa federal Bolsa Família.

A verba será aplicada pela Secretaria da Educação por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola e vai beneficiar, principalmente, estudantes em situação de vulnerabilidade econômica e social.

O novo projeto da Secretaria da Educação foi planejado para atender todas as alunas da rede estadual, mas priorizando as que estão situação de vulnerabilidade. A distribuição dos produtos será feita de forma a garantir a privacidade das estudantes a partir de boas práticas e sugestões de escolas estaduais. A partir de julho, a pasta irá orientar as equipes escolares para o atendimento.

vacina-professores-cta.jpg

VITÓRIA – São Paulo antecipa vacinação de profissionais da Educação de 18 a 44 anos

 vacina-professores-cta.jpg

Imunização de professores e funcionários de instituições de ensino começa na sexta-feira

O governo de São Paulo antecipou para a próxima sexta-feira (11) a vacinação contra a Covid-19 de todos os profissionais com 18 anos ou mais que atuam na educação básica pública e privada do estado. O anúncio foi feito pelo governador João Doria, na manhã desta quarta (9), durante evento com o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, no Memorial da América Latina. A imunização para esse grupo estava prevista para acontecer entre os dias 21 e 31 de julho em todo o estado.

“Nós vamos antecipar a vacinação para 363 mil profissionais da educação básica de 18 a 44 anos para esta sexta-feira, 11 de junho. Nós teremos 100% dos profissionais da educação básica imunizados em São Paulo, isso garante uma volta às aulas presenciais cada vez mais segura”, afirmou Doria.

A reivindicação pela inclusão dos profissionais da Educação na lista de prioridades da vacinação também foi pauta dos estudantes paulistas. Para a UMES, a imunização ampliará as garantias de que as aulas presenciais serão mais seguras.

O diretor da UMES, Lucca Gidra, considera que a medida “é uma grande vitória”.

“Sabemos que a vacina é a única solução viável para que possamos ter segurança, na educação, e no conjunto da sociedade. Já vínhamos com medidas de prevenção dentro das escolas, mas a vacinação vem como uma medida efetiva de segurança aos professores, alunos e toda a comunidade escolar”.

Lucca ressalta que com a imunização dos profissionais de educação, a “escola será um ambiente mais seguro. Já vemos as medidas sanitárias, de distanciamento, uso de máscaras e alcool gel serem cumpridas dentro das escolas, mas a imunização garante ainda mais a segurança de todos”.

O dirigente estudantil ressalta que o nível de aproveitamento das aulas online é muito baixo e destaca que o ideal é o retorno das aulas presenciais.

“Hoje, metade dos alunos não consegue acessar as aulas virtuais, ou seja, metade da rede estadual está de fora do ano letivo. Isso é um grande problema para a Educação do nosso país.

Precisamos garantir o ensino presencial. A Educação é um serviço essencial e deve ser tratado como prioridade. A escola é o melhor meio de garantir que milhões de estudantes serão bem cuidados e tenham condições de ensino.

Acordo municipal

Na capital paulista, os professores da rede municipal de ensino, que estavam em greve desde o último dia 10 de fevereiro, decidiram na noite desta segunda-feira (7), suspender a paralisação que já durava 117 dias na cidade de São Paulo. A categoria aceitou a proposta da Prefeitura e retornará às atividades presenciais, atualmente limitada a 35% de ocupação nas escolas por conta da pandemia.

De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal (Sinpeem), a greve se deu pela garantia de condições sanitárias para retomada das atividades presenciais e manutenção do trabalho remoto enquanto a categoria não fosse vacinada. acordo entre os professores e a Prefeitura estabelece ainda a recomposição salarial dos dias parados, inicialmente descontados dos professores. Assim, 50% do valor descontado será imediatamente reposto e os outros 50% após reposição das aulas, além de retirar as faltas do prontuário e não punir os grevistas.

“Também conseguimos assegurar que a Secretaria Municipal de Educação, através de ata de registro de preço, compre mais EPI (equipamentos de proteção individual) e mais testes RT-PCR e de saliva, para ter uma rotina de testagem até para os assintomáticos”, afirmou o presidente do Sinpeem, e ex-vereador de São Paulo, o professor Cláudio Fonseca.

De acordo com o presidente do Sinpeem, cerca de 30 mil dos 80 mil profissionais de educação já foram imunizados na cidade e considerou importante a antecipação do calendário de vacinação.

“Depois de uma longa greve, pressão, negociação e apelos que fizemos pessoalmente ao governador e ao prefeito, conquistamos a vacinação. A partir de sexta-feira, 11 de junho, todos os profissionais de educação básica poderão ser imunizados”, disse o Cláudio Fonseca em suas redes sociais.

 

WhatsApp_Image_2021-06-04_at_17.47.18.jpeg

19 DE JUNHO – Vamos às ruas por Vacina Já e Fora Bolsonaro

WhatsApp_Image_2021-06-04_at_17.47.18.jpeg

 

Vacina Já! Contra os cortes na educação!

Fora Bolsonaro!

No dia 29/05 a mensagem passada foi bem clara: não da para aceitar mais a política de morte do governo Bolsonaro, essa política anti-nacional e anti-povo. As manifestações pedindo o Fora Bolsonaro tomaram as ruas de todo o país e vão tomar novamente.

panfletopreto 1-1

Em dois anos e meio de governo Bolsonaro, tudo que veio da parte dele foi destruição de milhares de empregos, aumento da miséria e da fome, cortes constantes à educação e à ciência, venda de nossas riquezas, queimadas e desmatamento das nossas florestas, ataques à democracia do país e quase 500 mil vidas perdidas por conta da negligência e do negacionismo de seu governo que sabota o combate à pandemia do coronavírus.

A CPI da Covid tem comprovado o descaso do governo federal com a vida dos brasileiros, evidenciando todos os crimes e desfeitos que Bolsonaro cometeu: a minimização do vírus, o boicote ao uso da máscaras, a aposta com a vida dos brasileiros em remédios que não possuem eficácia contra a Covid, a defesa da imunidade de rebanho como tática de combate ao vírus e a sabotagem à compra de vacinas para imunizar o Brasil.

Para praticar sua estratégia assassina, Bolsonaro chegou a instalar um gabinete paralelo, com o objetivo de promover suas ações negacionistas e impedir a atuação dos que lutam diariamente para combater a pandemia.

Para piorar, Bolsonaro corta recursos da área que justamente está trabalhando para produzir vacina: a educação. É na universidade pública que se produz ciência, pesquisa e inovação. É lá também o espaço em que se podem construir as saídas para a atual crise que o Brasil enfrenta. Mas com a redução de verbas, a maioria das instituições de ensino poderão não chegar inteiras nem até o fim do ano.

Há somente uma solução para que possamos sair desta pandemia, vencer o desemprego e essa situação de caos e miséria que enfrentamos: a saída de Bolsonaro do lugar que jamais devia ter ocupado. Enquanto ele estiver no poder, o Brasil não vai superar essa crise.

A hora agora é de união! Momento de todos aqueles que são contra esse governo se juntarem contra os cortes na educação, em defesa da democracia, da vida e por vacinas.

Está provado que Bolsonaro é um aliado do vírus.

Nos encontramos no vão do MASP dia 19/06 às 16h para defender o Brasil!

Todos às ruas!

Fora Bolsonaro!

 

UMES – UNE – UBES – ANPG – UEE-SP – UPES

20210310_00_estudantes_escola_mascara_pandemia3.jpg

Alunos do Ensino Básico não podem esperar fim da pandemia para voltar às aulas presenciais, consideram especialistas

20210310_00_estudantes_escola_mascara_pandemia3.jpg

Uma pesquisa de secretarias municipais de ensino concluiu que os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental foram os mais afetados por não irem à escola na pandemia.

A descoberta do dia foi a letra “H”. Não é só o conteúdo que fica diferente na aula presencial. Os alunos, rodeados de sons, expressões e reações dos coleguinhas – estímulos que fazem os estudantes se desenvolverem – que eles não tiveram por muito tempo por causa da pandemia.

“Acho que as crianças pequenas, da educação infantil, tiveram um impacto muito grande porque nesse período elas estão desenvolvendo coordenação motora, sociabilidade, equilíbrio, a fala, a compreensão. Já aquelas crianças que estão no processo de alfabetização, é um modelo de aprendizagem muito específico, que exige uma presença do professor e exige também uma interação com os colegas”, explica Alexandre Schneider, presidente do Instituto Singularidades.

Mas com a necessidade de as escolas manterem as medidas de distanciamento, alunos como o Gabriel seguem o ano letivo de 2021 como terminaram o de 2020. Ele ainda aprende em material impresso e mensagens trocadas pela mãe, Fernanda, com a professora.

“Eu conversei esses dias com uma professora, passei um pouco de como ele está do estágio, ela falou que ele está pré-alfabetizado. Então, ainda não concluiu o processo de alfabetização. Infelizmente, a gente não tem tanto tempo para dedicar e também não tem formação para isso”, contou Fernanda Souza, psicóloga e mãe de Gabriel Pereira, de 7 anos.

Um levantamento de dirigentes municipais de ensino mostra que 95% dos 3.672 municípios consultados afirmaram ter dificuldades em usar a internet na educação a distância.

Os estudantes dos primeiros anos do ensino fundamental representam 40% dos 5 milhões perderam o contato com a escola em 2020, segundo o Unicef.

Autoridades e especialistas consideram que alunos dos anos iniciais do ensino básico não podem mais esperar pelo fim da pandemia para voltar a ter atividades escolares. Eles defendem um plano nacional, com orçamento específico, e que envolva várias áreas como assistência social e esportes, a serviço do ensino das crianças.

“A escola não vai conseguir resolver esse problema sozinha. Então, é preciso que a gente tenha uma estratégia em todo os níveis – governo federal, governos estaduais e municipais – para apoiar essas crianças e suas famílias. Existem espaços físicos das prefeituras que podem ser utilizados por crianças que não têm onde estudar em casa, que moram em habitações vulneráveis. É preciso que a sociedade abrace a educação”, enfatiza Schneider.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação diz que é preciso fazer uma avaliação do aprendizado e, a partir dela, construir um programa de atendimento aos alunos, inclusive fora do horário de aula. A ideia é aumentar o número de espaços que garantam o aprendizado com segurança, enquanto não se atinge a vacinação em massa.

“Esse programa tem que juntar esforços, tem que unificar as ações, buscar projetos desenvolvidos em regime de colaboração, união de estados e municípios. Por exemplo: se tem um ponto em que o país precisa investir e vale a pena investir recursos para ampliar o contato do aluno com as questões de aprendizagem”, afirma Luiz Miguel Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

Reprodução do Portal G1

WhatsApp_Image_2021-06-05_at_12.23.09.jpeg

100 anos de Zuzu Angel

WhatsApp_Image_2021-06-05_at_12.23.09.jpeg

 

 

Zuzu Angel vive!

 

Hoje, a grande Zuzu Angel completaria 100 anos de vida.

 

Zuzu foi não somente uma grande estilista, mas uma grande mulher que lutou contra a ditadura à procura de seu filho, Stuart Angel Jones, assassinado pela repressão e transformado em desaparecido político. 

 

Stuart foi um estudante de economia da UFRJ, membro do MR8. Participou da luta em defesa da Democracia, foi preso, torturado e morto. 

 

Zuzu fez inúmeras denúncias sobre a morte de Stuart, cobrando do Estado brasileiro o reconhecimento de que seu filho foi uma das vítimas da ditadura. Por seu engajamento político, ela também foi assassinada por agentes da ditadura num acidente de carro forjado. 

 

Zuzu faleceu na esperança de justiça. E nós honramos o seu legado e de Stuart.

 

Lembrar para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça, ditadura nunca mais. 

 

Zuzu, presente!