CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Paris Está em Chamas?

Neste sábado, 14/12, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Paris Está em Chamas?”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

PARIS ESTÁ EM CHAMAS?

René Clément (1966), com Alain Delon, Jean-Paul Belmondo, Glenn Ford, Orson Welles, Kirk Douglas, Marie Versini, Simone Signoret, Gert Fröbe, FRANÇA, 174 min.

 

Sinopse

Durante a 2ª Guerra Mundial, após o desembarque aliado na Normandia, em junho de 1944, a Resistência Francesa luta para recuperar o controle de Paris ocupada pelos nazistas. Em 7 de agosto, o general Dietrich von Choltitz é nomeado governador militar de Paris e recebe diretamente de Hitler a ordem para incendiar a cidade, incluindo seus monumentos e sítios históricos, caso não consiga manter o controle alemão sobre ela. A ordem dizia: “Paris não deve cair nas mãos do inimigo, exceto se transformada em um monte de ruínas. O general-comandante deve defendê-la até o último homem e sepultar-se sob as ruínas”.

 

Direção: René Clément (1913-96)

René Clément nasceu em Bordéus, França. Começou no cinema, na década de 1930, escrevendo roteiros para Jacques Tati. Realizou mais de 10 curtas na África e Oriente Médio, antes de dirigir “A Batalha dos Trilhos” (1946), que lhe rendeu o Prêmio do Júri e o de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Ainda em 1946, codirigiu “A Bela e a Fera”, o clássico de Jean Cocteau. Voltou a receber o Prêmio de Melhor Diretor, em Cannes, com “Os Malditos” (1947) e “Três Dias de Amor” (1949) – que também obteve o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Seu drama “Brinquedo Proibido” (1952), que apresenta uma visão da guerra pelos olhos de duas crianças, ganhou o Leão de Ouro, em Veneza, o Prêmio da Crítica no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. “Gervaise” (1956), adaptado do romance “L’Assommoir” (1878), de Émile Zola, recebeu o Prêmio BAFTA de Melhor Filme. Entre os 20 longas que dirigiu, também estão “O Sol por Testemunha” (1959), “O Dia e a Hora” (1963) e “Paris Está em Chamas?” (1967).

 

Argumento Original:  Larry Collins (1929-2005) e Dominique Lapierre (1931- )

Larry Collins, escritor e jornalista, nasceu em Connecticut, formou-se na Universidade  de Yale, em Nova York. Entre 1953-55 ingressou no Exército e serviu na sede dos aliados em Paris. Neste período conheceu Dominique Lapierre com quem viria a formar uma assídua parceria. Em 1956, Collins começou a trabalhar como repórter na United Press International. Mais tarde tornou-se correspondente da revista Nesweek no Oriente Médio. Em 1965, em conjunto com Lapierre, lançou “Paris Está em Chamas?”, adaptado para o cinema no ano seguinte, por René Clément, com roteiro de Gore Vidal e Francis Ford Coppola.

Dominique Lapierre nasceu na França e formou-se no Lafayette College. Durante 14 anos foi jornalista correspondente da revista Paris Match

A parceria entre Collins e Lapierre gerou diversas obras, entre as quais também se inclui “Esta Noite a Liberdade” (1976), sobre a luta pela independência da Índia.

 

Música Original: Maurice Jarre (1924-2009)

Nascido em Lyon, Maurice-Alexis Jarre iniciou seu aprendizado musical no conservatório de Paris, onde estudou percussão, composição e harmonia. Celebrizou-se, principalmente, por compor trilhas musicais das quais se destacam a parcerias com o diretor David Lean, que lhe renderam três prêmios Oscar: “Lawrence da Arábia” (1962), “Dr. Jivago” (1965) e “Passagem para a India” (1984). Jarre compôs para o teatro, concertos, óperas, balés e gravou seis CDs. Trabalhou também com John Frankeheimer (“O Trem”, 1965), René Clément (“Paris Está em Chamas?”, 1966), Richard Brooks (“Os Profissionais”, 1966), Anatole Litvak (“A Noite dos Generais”, 1967), Luchino Visconti (“Os Deuses Malditos”, 1969), John Huston (“O Homem que Queria Ser Rei”, 1975), Moustapha Akkad (“O Leão do Deserto”, 1981), Peter Weir (“Sociedade dos Poetas Mortos”, 1989).

 

 

Os milagres na educação cubana

Em 2009 a Unesco apresentou um informe de seu organismo regional, a Orealc, sobre a prova LLCE (Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade do Ensino) denominado “Segundo Estudo Regional Comparativo e Explicativo na América Latina e no Caribe”, que revelou dados muito surpreendentes para alguns analistas.

 

Por Tatiana Coll*, no Diálogos do Sul

Christopher Marquis do New York Times assinalou: “os estudantes cubanos, em todas as matérias examinadas, obtiveram qualificações muito superiores à media, de maneira consistente, em todas as escolas”.

O estudo concluiu que “os alunos cubanos quase duplicam os resultados dos alunos que mais se aproximam deles”. O jornalista nova-iorquino apontou que os resultados “foram tão dramaticamente superiores que os pesquisadores da Unesco regressaram a Cuba e examinaram de novo os estudantes, obtendo os mesmos resultados de novo”. Jeff Puryear co-diretor da Associação para a Revitalização Educativa das Américas também se surpreendeu: “mesmo os resultados mais baixos dos cubanos alcançaram um índice superior à média da região, e aplicando nossos próprios padrões!”

Seguramente isso se deve a um milagre, pois Cuba é evidentemente um país com escassos recursos e fortes problemas econômicos, devido ao constante bloqueio e dificuldades diversas. Ninguém poderia comparar com a capacidade econômica do México, do Brasil, da Argentina e inclusive do Chile e, no entanto, é inegável que a educação em Cuba supera notavelmente mesmo a das potências da região. Cuba teve 70% dos seus estudantes com qualificações de mais 350 pontos de um total de 500, enquanto a média na Argentina, no Uruguai e No Chile foi de 300 pontos. Brasil e México acusaram uma média instável de aproximadamente 250 pontos. Só um milagre da deusa Iemanjá poderia explicar esses resultados.

O milagre teve início em 1959 quando a revolução triunfante dedicou-se a realizar todo tipo de projetos, cada um mais criativo e significativo. O mais conhecido, o da alfabetização, conseguiu em um ano declarar Cuba como o primeiro território livre de analfabetismo na América Latina. Menos conhecidos são os programas para mulheres camponesas, trabalhadoras, prostitutas; para crianças camponesas, órfãs ou “marginais”; para formar contingentes de professores, e poderíamos acrescentar um longo etcetera… Desde aqueles anos, o primeiro mandato foi levar todos os recursos disponíveis para as regiões devastadas pela pobreza no campo e na cidade. Este simples princípio marca uma enorme diferença com nosso próprio sistema no qual se impôs implacavelmente a máxima neoliberal de dar mais ao melhor “rankeado”, de investir somente naquilo que dá lucro, e assim persistem escolinhas abandonadas em que convivem crianças de várias séries (são 43% das 280.000 existentes), sem materiais, sem recursos, com “professores” que são rapazes treinados pelo CONAFE durante dois meses e enviados com um salário miserável. A desigualdade educativa se reproduz assim de maneira estrutural, não é preciso um censo para saber o que já sabemos faz tempo. Sem mencionar o estado desastroso da maioria das escolas, sustentadas pelos pais de família com suas “contribuições voluntárias” e os raquíticos salários dos professores mesmo com o estímulo da carreira de magistério.

O milagre é que Cuba investe em educação 12.9% do PIB, no bojo de um investimento social de 30%. O México, a duras penas, destina 5% para a educação com altos e baixos pronunciados. Islândia e os países nórdicos se aproximam de 8%. Em janeiro de 1959, Cuba tinha 3 universidades públicas com 15.000 alunos e mil professores, e hoje conta com 67 instituições de altos estudos com 261.000 matriculados e 77 mil professores; 35.000 bolsistas latino-americanos passaram por suas classes, além de um novo programa de municipalização da educação superior que já construiu mais de 300 sedes universitárias municipais. Na verdade, Cuba é toda uma grande escola.

O estado é o responsável integral da educação, como na Finlândia e na França. Há uma grande valorização social da profissão docente em todos os seus níveis e os salários dos professores equivalem aos de outros profissionais como médicos e físicos. As Universidades Pedagógicas têm um alto grau de formação e de exigência. Nunca há mais de 18 crianças por sala e o tempo dedicado a cada criança pra elaborar e problematizar respostas individuais duplica o da região. Estes são alguns dos fatores recolhidos por Martin Carnoy, professor da Universidade Stanford, em seu excelente livro La ventaja académica de Cuba, ¿Por qué los estudiantes cubanos rinden más?. Não necessitamos acudir a modelos tão distantes como Finlândia ou qualquer outro país altamente desenvolvido; a explicação está aqui mesmo, muito perto, e não se trata de um milagre educativo, mas sim de una política congruente com a dignidade de todo ser humano.

 

*Tatiana Coll é colaboradora de Diálogos do Sul – reside no México

Texto extraído do Portal Vermelho

Bancos também pagavam propina, afirma delator da máfia do ISS

O auditor fiscal Luis Alexandre Magalhães, delator da máfia do ISS, disse em depoimento à Promotoria que empresas de estacionamento, segurança privada e bancos também pagavam propina ao chefe da quadrilha.

Segundo ele, além do esquema do grupo com construtoras, outros setores tinham acertos paralelos para a redução do imposto devido aos cofres municipais.

O delator declarou que isso envolvia outros fiscais, que abasteciam Ronilson Bezerra Rodrigues, subsecretário da Receita da gestão Gilberto Kassab (PSD).

Em seu depoimento, Magalhães não citou nomes de supostos corruptores nem deu detalhes do esquema.

Mas disse que, com todos os “tentáculos” de atuação, Ronilson chegou a ganhar R$ 6 milhões em uma semana. O filé-mignon, segundo ele, eram os recursos arrecadados do setor bancário.

Segundo reportagem da Folha, o promotor Roberto Bodini diz que Magalhães não explicou quanto tempo essa arrecadação milionária durou. A Controladoria-Geral do Município investiga auditores de outras áreas além do setor de quitação do ISS para liberação do Habite-se de empreendimentos imobiliários.

Parte deles está numa relação de dez nomes citados por Magalhães anteontem como “corretores” da máfia do ISS (que levavam clientes para a quadrilha).

Nem a Promotoria nem a Controladoria citam os nomes dos auditores para não atrapalhar as investigações.

Um dos setores em que as apurações estão avançadas é na área de estacionamento. O envolvimento de Ronilson com esse segmento foi uma das primeiras denúncias a chegar à prefeitura ainda no ano passado.

Ontem, Promotoria abriu um cofre apreendido em um dos apartamentos de Ronilson na operação em que ele foi preso, em 30 de outubro.

Dentro dele, foram encontrados R$ 72,7 mil. O cofre só foi aberto ontem porque deveria ser feito na presença de um defensor do auditor.

Os promotores já tinham encontrado anteriormente R$ 88 mil em um cofre apreendido no escritório da quadrilha, na região central.

 

Informações: Folha de S. Paulo

Por que Raul Castro foi o estadista mais aplaudido na África do Sul

MARC VANDEPITTE

 

A coisa é pouco conhecida, mas Cuba jogou um papel decisivo para o fim do regime de apartheid. Sobre o continente africano, dos anos setenta aos anos noventa, esse pequeno país que é Cuba foi um importante contraponto à superpotência americana.

“Sem internacionalismo a revolução cubana não teria jamais existido”, declarou Fidel em um de seus numerosos discursos. Durante a guerra fria não hesitou em empreender perigosas missões militares para ajudar a combater o imperialismo americano. A pedido de países irmãos realizaram-se missões militares no Vietnam, Síria, Argélia, Gana, Congo (Bazavile), Zaire, Guiné Equatorial, Zimbábue, Etiópia, Somália, Eritreia, Iêmem do Sul, Tanzânia, Angola, Namíbia e Guiné Bissau. E Cuba igualmente apoiou diversos movimentos de guerrilha na América Latina.

A mais importante missão sem nenhuma dúvida foi a de Angola e é esta que nos conduz a Mandela e ao fim do apartheid.

 

36 mil cubanos em Angola

A história começa com a independência de Angola em 1975. Em outubro deste ano, um mês antes da proclamação da independência, tropas sul-africanas invadiram o país com a intenção de derrubar do poder o MPLA (Movimento Pela Libertação de Angola de inspiração marxista que conquistou a independência). Um regime de inspiração marxista em Angola poderia ameaçar o controle da Namíbia pela África do Sul.

Sem apoio o MPLA não poderia sem dúvida se sustentar e a África do Sul adquiriria o controle de Angola também.

A URSS adota uma posição muito reservada sobre a situação. O movimento de libertação angolano MPLA se dirige a Cuba para conseguir uma assistência militar. Cuba envia para o local 36.000 homens e consegue conter a progressão da África do Sul. Em março de 1976 o exército do apartheid se retira de Angola.

A causa não é hoje ainda completamente entendida, mas em 1977 estoura uma rebelião no seio do MPLA. Nito Alves, fiel a Moscou, dá um golpe de Estado contra o líder Agostinho Neto. O golpe foi frustrado porque as tropas cubanas continuaram a lutar ao lado dos que se mantiveram leais ao MPLA.

Nos anos 1980 Cuba entra novamente em ação. A África do Sul, ciente do enfraquecimento da URSS, prepara uma ofensiva no sul de Angola. Em companhia da UNITA, rebeldes apoiados pela CIA, atacam novamente em novembro de 1987. A pedido do governo angolano Cuba envia prontamente 50 mil homens. Depois de algumas semanas de pesados combates o exército sul-africano é derrotado em Cuito-Cuanavale.

O exército do apartheid se retira de Angola e em seguida da Namíbia. Essa virada estratégica não é somente uma derrota militar mas um rude golpe moral. Ele contribui decisivamente para a supressão do apartheid. É também uma contribuição importante para a libertação do Zimbábue . Em todo esse conjunto de diversas missões 400 mil cubanos teriam combatido em Angola e mais de 2 mil deixaram ali a vida.

 

Cuba, o primeiro país visitado

Após sua libertação, a testemunha privilegiada que era Mandela, tinha a seguinte posição sobre a intervenção cubana: “Nós viemos aqui estando bem conscientes da dívida que temos com o povo cubano. Que país poderia ser tão altruísta quanto Cuba em suas relações com a África? Quantos países no mundo beneficiam-se do trabalho, dos serviços de saúde e ensino cubanos? Que país alguma vez pediu em vão a ajuda de Cuba? Quantos países ameaçados pelo imperialismo ou combatendo por sua libertação nacional não puderam contar com a sustentação de Cuba? Na prisão eu ouvi falar pela primeira vez da ajuda gigantesca aportada pelas tropas de voluntários cubanos ao povo angolano, tão gigantesca ajuda que seria fácil ter podido duvidar de sua veracidade! (…)

“Nós na África somos simplesmente as vítimas dos países que querem suprimir nosso território e acabar com a nossa soberania. Jamais foi visto na história da África um outro povo tomar as armas para nos defender!

“A derrota esmagadora imposta ao exército racista em Cuito-Cuanavale foi uma vitória de toda a África! Sem a derrota de Cuito-Cuanavale a proibição que pesava sobre nossas organizações não teria jamais sido suprimida! A derrota do exército racista em Cuito-Cuanavale permitiu que hoje eu estivesse aqui! Cuito-Cuanavale transformou a luta de libertação nacional no continente, no nosso país a luta contra o flagelo do apartheid! A derrota decisiva de Cuito-Cuanavale modificou a correlação de forças na região e reduziu substancialmente a capacidade do regime de Pretória na desestabilização dos países vizinhos.”

 

Mais soldados, mais médicos

Após o fim da guerra fria Cuba não mais enviou soldados ao estrangeiro, mas professores e sobretudo médicos. Nesse momento 30 mil médicos trabalham em mais de 90 países e 50 mil médicos de 82 países foram formados gratuitamente. (Na Bélgica para uma população igual a de Cuba conta-se no total 47 mil médicos).

Nos últimos cinco anos Cuba recuperou 2 milhões de cegos. Não é por nada que Ignacio Ramonet, antigo redator do Monde Diplomatique, descreve Cuba como uma superpotência médica.

 

(Artigo publicado em Bruxelas pelo jornal “Solidaire” com o título: “Mandela, Cuba e o fim do apartheid”)

Texto extraído da Hora do Povo – Edição 3.212

Quem promete crescer 5% e só consegue 2% não é levado a sério, diz economista do PT

Pibinho é resultado do juro alto, liquidez baixa e câmbio anabolizado

 

Amir Khair afirma em artigo publicado na Carta Maior que “a primeira coisa a reconhecer é que a economia está emperrada devido ao potente conjunto de freios que o governo ainda não removeu por medo do fantasma da inflação”. Segundo Khair, são eles: “Selic, juros bancários e carga tributária sobre o consumo, dos mais altos do mundo e liquidez das mais baixas do mundo”.

 

AMIR KHAIR (*)

 

O governo fracassou durante esses três anos para fazer o País crescer e, caso não mude sua política econômica, vai fracassar de novo em 2014. Ao prometer crescimento de 5% e conseguir a média de 2% nesses três anos, perdeu a credibilidade necessária para ser levado a sério.

Algumas análises culpam a insuficiência dos investimentos como causa central desse fracasso. Defendem que ele deve ser de 22% do PIB para o País crescer 5% ao ano. São números estranhos sem nenhuma base empírica. Antes pelo contrário. Nos trinta anos (1950 a 1979) o crescimento médio anual foi de 7,4% e o investimento apenas 19,2% do PIB, nível próximo ao atual e, na década de 80 o investimento foi 21,8% e o crescimento 1,7% (!).

Tenho defendido que o que impede o crescimento é o medo da inflação. A política econômica de Lula, Dilma e FHC em nada se diferem quanto a essa diretriz central. Isso faz com que o comando da economia se desloque para o Banco Central e esse usa todas as formas possíveis para segurar o consumo, sendo a principal a convivência pacífica com as maiores taxas de juros ao tomador do mundo, a mais baixa liquidez da economia entre os países e uma taxa de juros que o governo paga aos aplicadores das mais altas visando atrair os especuladores internacionais, que lucram anualmente U$ 10 bilhões (média dos últimos seis anos) e que tornam o câmbio artificial barateando o produto importado, o que reduz o crescimento.

Há consenso ao reconhecer que a crise internacional vem derrubando o crescimento em todos os países, e nesse ambiente investir é arriscado para as empresas.

Há os que apostam que na insuficiência do investimento privado a solução é o governo federal investir mais, mas é apostar numa eficiência de gestão com sérias dificuldades para conseguir tirar as obras do papel.

Há também consenso de que o crescimento não virá pela via das exportações, pois o mercado externo está saturado e fortemente vendedor. A não ser em algumas commodities, na agricultura e pecuária é possível algum resultado, mas mesmo assim sem expansão significativa sobre o ano anterior.

O consumo das famílias, segundo essas análises, atingiu seu limite devido o que consideram ser excessivo o endividamento, com cerca de 1/3 do orçamento doméstico comprometido com o pagamento de prestações.

Interessante notar que sobre os juros embutidos nessas prestações há omissão. Segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) os juros médios anuais em 2011 foram de 119,8%, em 2012 atingiram 101,7% e desde outubro do ano passado gira em torno de 90%. Nos países emergentes a média é de 10% e nos países desenvolvidos 3%. Assim, quase metade das prestações são juros. Eis a razão da inadimplência e o principal freio ao crescimento.

O que fazer?

A primeira coisa a reconhecer é que a economia está emperrada devido ao potente conjunto de freios que o governo ainda não removeu por medo do fantasma da inflação. São eles: Selic, juros bancários e carga tributária sobre o consumo, dos mais altos do mundo e liquidez das mais baixas do mundo. Para remover esses freios são necessárias medidas de curto e longo prazo.

Curto prazo – A redução dos juros (básico e bancário) e da carga tributária vai aliviar o orçamento doméstico, bem como o custo de produção e o capital de giro da empresa. Mas isso é factível? Sim e rápido. Se o governo decidir reduzir a Selic para 5% (não se justifica 10%) vai economizar os recursos necessários à desoneração sensível na carga tributária com foco nos bens e serviços de maior consumo popular.

Além disso, a queda da Selic reduz os ganhos de tesouraria dos bancos e se tabelar, reduzindo as tarifas bancárias (não sei porque ainda não foi feito) vai empurrar os bancos privados na ampliação da oferta dos empréstimos gerando a necessária concorrência bancária, com aí sim, a redução dos juros.

Não basta o Banco do Brasil e a Caixa reduzirem seus juros. É necessário seguir o conselho uma vez dado pelo economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diante da solicitação do governo para reduzirem as taxas de juros: “Você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água”. Sem querer, ensinou o caminho das pedras: aperte o lucro dos bancos. Isso é que vai levar o cavalo ao rio. É bom o governo ouvir quem é do ramo.

Para ativar exportações, a medida de maior eficácia é a desvalorização cambial que pode ser alcançada sem ônus via ampliação da liquidez, à semelhança do que vêm fazendo os países desenvolvidos, que desvalorizaram suas moedas para elevar suas exportações. O câmbio para isso deve ser ligeiramente acima de R$ 3,00, que é o nível necessário para permitir o equilíbrio nas contas externas. Para isso é necessário elevar a liquidez (6% do PIB) no País, que é metade da praticada na Argentina e México.

Mas se o governo continuar acreditando nos pacotes de estímulo e nas concessões nos modais de transporte e não remover os freios que ele próprio impôs ao desenvolvimento, dificilmente irá conseguir ultrapassar o crescimento de 2% no qual patina a economia. É hora, pois, de tirar o pé no freio (juros e carga tributária elevada e liquidez baixa) e deixar o País crescer. A bola está só com o governo.

 

* Amir Khair é engenheiro e mestre em finanças públicas pela EAESP/FGV e ex-secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo (1989/92). Reproduzimos o texto sob o título “Medo da inflação pode conter avanço do país em 2014”.

Texto extraído da Hora do Povo – Edição 3.211

Postos de atendimento da UMES

Confira os próximos postos de atendimento da UMES nas escolas em cada região:

 

CENTRO-NORTE

 

CENTRO EDUCACIONAL PIONEIRO

Dias 16, 17 e 18 de dezembro

 

COLÉGIO NOSSA SRA. CONSOLATA

Dias 13 e 14 de dezembro

 

COLÉGIO MARIA IMACULADA

Dias 12 e 13 de dezembro

 

COLÉGIO MADRE CABRINI

Dias 12, 13 e 16 de dezembro

 

EE DR ALBERTO C DE MELLO NETO

Dias 12, 13, 18 e 19 de dezembro

 

EE CONSELHEIRO RUY BARBOSA

Dias 12 e 13 de dezembro

 

ETEC GETÚLIO VARGAS

Dias 12 e 13 de dezembro

 

EE GONÇALVES DIAS

Dia 13 de dezembro

 

EE ANGELO BORTOLO

Dias 12 e 19 de dezembro

 

EE AMENAÍDE BRAGA QUEIROZ

Dia 20 de dezembro

 

EE PADRE ANTONIO VIEIRA

Dia 20 de dezembro

 

EE BRASILIO MACHADO

Dias 16, 17 e 18 de dezembro

 

ESCOLA PAULISTINHA DE EDUCAÇÃO

Dias 16 e 17 de dezembro

 

EE CEL DOMINGOS QUIRINO FERREIRA

Dias 18, 19 e 20 de dezembro

 

EE PEDRO DE MORAES VICTOR

Dias 16 e 17 de dezembro

 

COLÉGIO SANTANA

Dias 17 E 18 de dezembro

 

LESTE

 

COLÉGIO SÃO VICENTE DE PAULO

Dias 14, 16 e 17 de dezembro

 

COLÉGIO SANTO ANTONIO DE LISBOA

Dias 14, 16 e 17 de dezembro

 

COLÉGIO PAN TERRA

Dia 16 de dezembro

 

COLÉGIO ADVENTISTA SÃO MIGUEL

Dia 13 de dezembro

 

EE CIDADE DE HIROSHIMA

Dia 17 de dezembro

 

EE MILTON CRUZEIRO

Dias 17 e 18 de dezembro

 

EE CARLOS GOMES

Dia 16 de dezembro

 

EE DOM PEDRO I

Dias 12 e 13 de dezembro

 

EE BARÃO DE RAMALHO

Dias 16, 17 e 18 de dezembro

 

EE PROF DR GERALDO C MOREIRA

Dias 16 e 17 de dezembro

 

EE SIMÃO MATHIAS

Dias 12 e 13 de dezembro

 

EE JARDIM IGUATEMI

Dias 12 e 13 de dezembro

 

ESCOLA PENHENSE

Dia 14 de dezembro

 

COLÉGIO FENIX São Miguel

Dia 12 de dezembro

 

OESTE

 

EE PROF MANUEL CIRIDIÃO BUARQUE 

Dia 15 de dezembro

 

EMEF ANTONIO ALVES VERISSIMO

Dia 12 de dezembro

 

EE DR. ALARICO SILVEIRA

Dia 13 de dezembro

 

EE ANHANGUERA

Dia 12 de dezembro

 

EE COHAB BRIG. EDUARDO GOMES

Dias 12 e 13 de dezembro

 

EE TITO PRATES DA FONSECA

Dias 16 e 17 de dezembro

 

EMEF MONTEIRO LOBATO

Dias 12, 13 e 16 de dezembro

 

CENTRO EDUCACIONAL SESI LAUSANE

Dias 12 e 13 de dezembro

 

COLÉGIO TEMA

Dia 15 de dezembro

 

EE LUIZA SALETE

Dias 12 e 13 de dezembro

 

SUL

 

EE PAULO EIRO

Dia 12 de dezembro

 

EMEF ALMEIDA JR 

Dias 12 e 13 de dezembro

 
COLEGIO CADEM

Disa 12 e 13 de dezembro

 
EMEF OLEGARIO MARIANO 

Dia 12 de dezembro

 

EE HERCULANO DE FREITAS

Dia 13 de dezembro

 

EE SABOIA DE MEDEIROS 

Dia 13 de dezembro
 
EE MÉXICO 
Dia 16 de dezembro

 

EE PROF LUIS MAGALHÃES DE ARAÚJO

Dia 16 de dezembro
 

EE ANTONIO MANOEL ALVES DE LIMA

Dia 17 de dezembro

 

 

Para informações, clique aqui e entre em CONTATO com a UMES da sua região. 

 

 

Altamiro Borges: Mandela e os racistas da Veja

Durante décadas, a mídia imperial tratou Nelson Mandela como “terrorista”. Até 2008, o líder africano ainda figurava na lista dos “comunistas” da central de espionagem dos EUA e a imprensa colonizada o rotulava de “subversivo”.

Com sua morte, porém, a mídia simplesmente evita fazer qualquer autocrítica desta trajetória e passa a endeusar Nelson Mandela, tratando seus leitores como imbecis.

A revista Veja, sucursal rastaquera dos EUA, é uma das mais cínicas nesta manipulação. Na edição desta semana, ela estampou na capa: “O guerreiro da paz”. Nojento!

Basta lembrar que o semanário da famiglia Civita teve como um dos seus principais acionistas o grupo de mídia sul-africano Naspers.

Num artigo na revista Caros Amigos, intitulado “A Abril e o apartheid”, o escritor Renato Pompeu revelou que esta corporação foi um dos esteios do regime racista.

A Naspers tem sua origem em 1915 com o nome de Nasionale Pers. Durante décadas, ela esteve estreitamente ligada ao Partido Nacional, a organização das elites africâneres que legalizou o detestável e criminoso regime do apartheid no pós-Segunda Guerra Mundial.

Dos quadros da Naspers saíram os três primeiros-ministros do apartheid. O primeiro foi D.F. Malan, que comandou o governo da África do Sul de 1948 a 1954 e lançou as bases legais da segregação racial.

Já os líderes do Partido Nacional H.F. Verwoerd e P.W. Botha participaram do Conselho de Administração da Naspers. Verwoerd, que quando estudante na Alemanha teve ligações com os nazistas, consolidou o regime do apartheid, a que deu feição definitiva em seu governo, iniciado em 1958. Durante sua gestão ocorreram o massacre de Sharpeville, a proibição do Congresso Nacional Africano (que hoje governa o país) e a prolongada condenação de Nelson Mandela.

Já P. W. Botha sustentou o apartheid como primeiro-ministro, de 1978 a 1984, e depois como presidente, até 1989.

“Ele argumentava, junto ao governo dos Estados Unidos, que o apartheid era necessário para conter o comunismo em Angola e Moçambique, países vizinhos. Reforçou militarmente a África do Sul e pediu a colaboração de Israel para desenvolver a bomba atômica. Ordenou a intervenção de forças especiais sul-africanas na Namíbia e em Angola”.

Durante seu longo governo, a resistência negra na África do Sul, que cresceu, adquiriu maior radicalidade e conquistou a solidariedade internacional, foi cruelmente reprimida – como tão bem retrata o filme “Um grito de liberdade”, do diretor inglês Richard Attenborough (1987).

Renato Pompeu não perdoa a papel nefasto da Naspers. “Com a ajuda dos governos do apartheid, dos quais suas publicação foram porta-vozes oficiosos, ela evoluiu para se tornar o maior conglomerado da mídia imprensa e eletrônica da África, onde atua em dezenas de países, tendo estendido também as suas atividades para nações como Hungria, Grécia, Índia, China e, agora, para o Brasil. Em setembro de 1997, um total de 127 jornalistas da Naspers pediu desculpas em público pela sua atuação durante o apartheid, em documento dirigido à Comissão da Verdade e da Reconciliação, encabeçada pelo arcebispo Desmond Tutu. Mas se tratava de empregados, embora alguns tivessem cargos de direção de jornais e revistas. A própria Naspers, entretanto, jamais pediu perdão por suas ligações com o apartheid”.

Segundo documentos divulgados pela própria Naspers, em dezembro de 2005, a Editora Abril tinha uma dívida liquida de aproximadamente US$ 500 milhões, com a família Civita detendo 86,2% das ações e o grupo estadunidense Capital International, 13,8%.

A Naspers adquiriu em maio último todas as ações da empresa ianque, por US$ 177 milhões, mais US$ 86 milhões em ações da família Civita e outros US$ 159 milhões em papéis lançados pela Abril. “Com isso, a Naspers ficou com 30% do capital. O dinheiro injetado, segundo ela, serviria para pagar a maior parte das dividas da editora”.

A revista Veja, que estampa na capa a manchete “O guerreiro da paz”, nunca pediu perdão por suas ligações com os racistas da África do Sul. É muito cinismo!

 

Por Altamiro Borges, em seu blog. Extraído do Portal Viomundo

Congresso da APEOESP convoca assembleia para esta sexta. Todos à Praça da República!

O XXIV Congresso Estadual da APEOESP, realizado nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2013 em Serra Negra, com a presença de mais de 2 mil delegados e delegadas de todas as subsedes, deliberou os próximos passos da nossa entidade na luta em defesa da qualidade do ensino e da valorização dos profissionais da educação. A redação final das resoluções, com a totalidade do Plano de Lutas, será apresentada na próxima reunião do Conselho Estadual de Representantes.

O Congresso votou e aprovou deliberações sobre Balanço da APEOESP, Política Sindical, Política Educacional, Políticas Permanentes, alterações estatutárias e Plano de Lutas. Os delegados e delegadas também discutiram questões imediatas da categoria, como a implantação da jornada do piso, problemas relacionados ao concurso para PEB II, condições de trabalho, a situação dos professores da categoria O e outras.

Entre as principais deliberações para o período imediato, conforme consta no plano de lutas aprovado, estão:

 

Assembleia estadual dos professores, no dia 13 de dezembro, sexta-feira, às 14 horas, na Praça da República, tendo como principais reivindicações:

Implantação da jornada do piso

Reposição das perdas salariais – aumento real de salários

Fim da contratação precária e direito ao IAMSPE para a categoria “O”

Resolução de todas as pendências que geram distorções no concurso para PEB II

Plano de carreira que atenda às necessidades do magistério

Melhores condições de trabalho e redução do número de alunos por sala de aula

Fim da violência nas escolas

 

Veja aqui o Boletim da APEOESP

Mandela Vive!

Nelson Mandela entregou sua vida à luta pela libertação do seu povo do regime de segregação racial do Apartheid. No início da década de 60, líder do Congresso Nacional Africano (CNA), foi condenado à prisão perpétua, sendo submetido a terríveis torturas físicas e mentais. De forma altiva, Mandela não se dobrou, permanecendo 27 anos encarcerado sem transigir nos seus princípios nem na confiança na capacidade de seu povo.

Diante do tribunal que o julgou, Mandela declarou:

“Sempre cultivei o ideal se uma sociedade livre e democrática, na qual as pessoas possam viver juntas em harmonia e com igualdade de oportunidades. É um ideal para o qual tenho vivido. É um ideal pelo qual espero viver e, se for necessário, um ideal pelo qual estou disposto a morrer”.

E foi com este compromisso que, desde a sua cela, o prisioneiro 46.664 da prisão de segurança máxima de Robben Island tornou-se um símbolo da resistência de seu povo e de independência da nação. Graças à sua determinação, à mobilização dos negros sul-africanos e a solidariedade dos povos do mundo, o líder negro foi libertado no dia 11 de fevereiro de 1990.

Em 27 de abril de 1994, foi eleito presidente da África do Sul. Em seu discurso de posse, em 10 de Maio de 1994, fez um chamado à nação: “Chegou o Momento de Construir”. Abaixo o discurso:

 

“Hoje, através da nossa presença aqui e das celebrações que têm lugar noutras partes do nosso país e do mundo, conferimos glória e esperança à liberdade recém-conquistada.

Da experiência de um extraordinário desastre humano que durou demais, deve nascer uma sociedade da qual toda a humanidade se orgulhará.

Os nossos comportamentos diários como sul-africanos comuns devem dar azo a uma realidade sul-africana que reforce a crença da humanidade na justiça, fortaleça a sua confiança na nobreza da alma humana e alente as nossas esperanças de uma vida gloriosa para todos.

Devemos tudo isto a nós próprios e aos povos do mundo, hoje aqui tão bem representados.

Sem a menor hesitação, digo aos meus compatriotas que cada um de nós está tão intimamente enraizado no solo deste belo país como estão as célebres jacarandás de Pretória e as mimosas do bushveld.

De cada vez que tocamos no solo desta terra, experimentamos uma sensação de renovação pessoal. O clima da nação muda com as estações.

Uma sensação de alegria e euforia comove-nos quando a erva se torna verde e as flores desabrocham.

Esta união espiritual e física que partilhamos com esta pátria comum explica a profunda dor que trazíamos no nosso coração quando víamos o nosso país despedaçar-se num terrível conflito, quando o víamos desprezado, proscrito e isolado pelos povos do mundo, precisamente por se ter tornado a sede universal da perniciosa ideologia e prática do racismo e da opressão racial.

Nós, o povo sul-africano, sentimo-nos realizados pelo fato de a humanidade nos ter de novo acolhido no seu seio; por nós, proscritos até há pouco tempo, termos recebido hoje o privilégio de acolhermos as nações do mundo no nosso próprio território.

Agradecemos a todos os nossos distintos convidados internacionais por terem vindo tomar posse, juntamente com o nosso povo, daquilo que é, afinal, uma vitória comum pela justiça, pela paz e pela dignidade humana.

Acreditamos que continuarão a apoiar-nos à medida que enfrentarmos os desafios da construção da paz, da prosperidade, da democracia e da erradicação do sexismo e do racismo. Lamisil (terbinafina) é um medicamento antifúngico usado para tratar infecções fúngicas da pele e das unhas. Ele combate eficazmente doenças como micose, pé de atleta, pé de atleta (também conhecido como pé de atleta) e onicomicose (uma infecção fúngica das unhas). O lamisil low price atua destruindo as membranas celulares dos fungos, o que leva à sua morte.

Apreciamos sinceramente o papel desempenhado pelas massas do nosso povo e pelos líderes das suas organizações democráticas políticas, religiosas, femininas, de juventude, profissionais, tradicionais e outras para conseguir este desenlace. O meu segundo vice-presidente o distinto F.W. de Klerk, é um dos mais eminentes.

Também gostaríamos de prestar homenagem às nossas forças de segurança, a todas as suas patentes, pelo destacado papel que desempenharam para garantir as nossas primeiras eleições democráticas e a transição para a democracia, protegendo-nos das forças sanguinárias que ainda se recusam a ver a luz.

Chegou o momento de sarar as feridas.

Chegou o momento de transpor os abismos que nos dividem.

Chegou o momento de construir.

Conseguimos finalmente a nossa emancipação política. Comprometemo-nos a libertar todo o nosso povo do continuado cativeiro da pobreza, das privações, do sofrimento, da discriminação sexual e de quaisquer outras.

Conseguimos dar os últimos passos em direção à liberdade em condições de paz relativa. Comprometemo-nos a construir uma paz completa, justa e duradoura.

Triunfamos no nosso intento de implantar a esperança no coração de milhões de compatriotas. Assumimos o compromisso de construir uma sociedade na qual todos os sul-africanos, quer sejam negros ou brancos, possam caminhar de cabeça erguida, sem receios no coração, certos do seu inalienável direito à dignidade humana: uma nação arco-íris, em paz consigo própria e com o mundo.

Como símbolo do seu compromisso de renovar o nosso país, o novo governo provisório de Unidade Nacional abordará, com maior urgência, a questão da anistia para várias categorias de pessoas que se encontram atualmente cumprindo penas de prisão.

Dedicamos o dia de hoje a todos os heróis e heroínas deste país e do resto do mundo que se sacrificaram de diversas formas e deram as suas vidas para que nós pudéssemos ser livres.

Os seus sonhos tornaram-se realidade. A sua recompensa é a liberdade.

Sinto-me simultaneamente humilde e elevado pela honra e privilégio que o povo da África do Sul me conferiu ao eleger-me primeiro Presidente de um governo unido, democrático, não racista e não sexista.

Mesmo assim, temos consciência de que o caminho para a liberdade não é fácil.

Sabemos muito bem que nenhum de nós pode ser bem-sucedido agindo sozinho.

Por conseguinte, temos que agir em conjunto, como um povo unido, pela reconciliação nacional, pela construção da nação, pelo nascimento de um novo mundo.

Que haja justiça para todos.

Que haja paz para todos.

Que haja trabalho, pão, água e sal para todos.

Que cada um de nós saiba que o seu corpo, a sua mente e a sua alma foram libertados para se realizarem.

Nunca, nunca e nunca mais deixaremos esta maravilhosa terra experimentar a opressão de uns sobre os outros, nem a sofrer a humilhação de ser a escória do mundo.

Que reine a liberdade.

O sol nunca se porá sobre um tão glorioso feito humano.

Que Deus abençoe a África!”

 

Veja aqui vídeo com histórico de Nelson Mandela.

 

Carteirinha da UMES/Bilhete Único do Estudante – DÚVIDAS FREQUENTES

 

ATENÇÃO: CASO JÁ TENHA SOLICITADO A SUA CARTEIRINHA DA UMES/BILHETE ÚNICO DO ESTUDANTE, ACOMPANHE O ANDAMENTO DA SUA SOLICITAÇÃO AQUI!

 

1 – Para que serve o cadastramento da SPTrans?

 

A SPTrans está realizando o cadastro de todos os usuários do sistema de transporte com o objetivo de criar um contato direto com cada cidadão que necessite utilizar o Bilhete Único. Assim, através do seu cadastro, você poderá tirar dúvidas, consultar saldo ou cancelar o seu cartão.

 

2 – Quem precisa fazer o cadastramento da SPTrans?

Todos os usuários comuns, trabalhadores e estudantes.

 

3 – Como devo fazer o cadastramento e quais são os documentos necessários?

O cadastramento é realizado através do site da SPTrans:

http://bilheteunico.sptrans.com.br/cadastro.aspx.

Para realizar o cadastro, você precisa ter um e-mail pessoal e uma foto digitalizada no computador (formato 3×4). Em mãos tenha o RG e o CPF. Também será necessário o seu endereço completo.

 

4 – É preciso ter e-mail para fazer o cadastramento?

Sim. É preciso e-mail pessoal para realizar o cadastro. Através do e-mail, você receberá informações sobre a sua solicitação.

 

6 – Sou estudante, como devo proceder para realizar o cadastramento?

Acesse o site http://bilheteunico.sptrans.com.br/cadastro.aspx.

Inicie o cadastro e preencha os dados solicitados. Tenha em mãos RG, CPF e endereço. É preciso também que você tenha uma foto digitalizada (formato 3×4) no computador em que está realizando o cadastro.

 

7 – Sou estudante, mas não tenho CPF. Também devo me cadastrar?

Sim. Caso você ainda não tenha CPF (menores de 16 anos), você deverá utilizar o CPF do pai, mãe ou responsável.

 

8 – Maiores de 16 anos são obrigados a ter CPF?

Sim. Para solicitar o seu CPF, caso ainda não tenha, consulte o site da Receita Federal clicando no link:

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/cpf/CadastroPf.htm.

 

9 – Quem quiser solicitar o Bilhete Único Mensal também deve se cadastrar?

Sim. O cadastro realizado na SPTtrans serve para a solicitação tanto do Bilhete Único simples como do Bilhete Único Mensal. Estudantes que queiram o Bilhete Único Mensal também devem se cadastrar. O tratamento da ansiedade inclui uma variedade de técnicas e estratégias que visam reduzir os níveis de ansiedade e melhorar a qualidade de vida de uma pessoa. Anxiety-tab.com pode incluir psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a pessoa a mudar pensamentos e comportamentos negativos e a desenvolver estratégias eficazes para controlar o estresse e a ansiedade.

 

10 – Para que serve o Bilhete Único Mensal?

Com o Bilhete Único Mensal, você poderá utilizar o transporte (Ônibus, Metrô e Trens da CPTM) por um período de um mês, pagando uma taxa única de R$ 230 para usuários comuns e uma taxa de R$ 140 (R$ 70 ônibus + R$ 70 metrô e CPTM) para estudantes.

 

11 – Sou estudante e gostaria de pagar meia-tarifa e meia-entrada. Como devo proceder?

Primeiro, realize o seu cadastro no site da SPTrans acessando o link:

http://bilheteunico.sptrans.com.br/cadastro.aspx.

Após o cadastro feito, solicite que a sua escola confirme sua matrícula através do cadastramento dos seus dados no sistema da SPTrans. Feito o seu cadastro pessoal e o da escola, você pode solicitar a Carteirinha da UMES/Bilhete Único do Estudante através do site da SPTrans no link:

https://scapub.sbe.sptrans.com.br/sa/cartaoInternet/.

 

12 – Quais estudantes possuem direito a tarifa zero nos ônibus da cidade de São Paulo?

 

Serão concedidas cotas de passagens gratuitas para uso no sistema municipal de transporte por ônibus aos estudantes em instituições de ensino devidamente cadastradas junto à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, que atendam às seguintes condições:

  1. que estejam cursando o ensino fundamental e médio nas redes públicas de ensino municipal, estadual e ou federal;
  2. que estejam cursando o ensino superior das redes públicas estadual e ou  federal, que possuam renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo nacional.
  3. que estejam cursando oensino superior em estabelecimentos privados desde que sejam:

    1. Bolsistas do programa PROUNI – Programa Universidade para Todos
    2. Financiados pelo FIES – Programa de Financiamento Estudantil
    3. Integrantes do Programa Bolsa Universidade (Programa Escola da Família), que possuam renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo nacional.
    4. Abrangidos por programas governamentais de cotas sociais, que possuam renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo nacional.

 

 Além do enquadramento nas condições estabelecidas neste artigo, a instituição de ensino frequentada pelo estudante deverá localizar-se dentro do município de São Paulo, sendo que a distância entre os endereços da instituição e da residência do estudante não poderá ser inferior a um quilômetro e deverá existir uma ligação de transporte coletivo entre a instituição de ensino e a residência do estudante.

 

 

 

Esclarecidas as dúvidas, veja como solicitar a Carteirinha da UMES/Bilhete Único do Estudante:

 

1) Faça o seu cadastro no site da SPTrans acessando o link:

http://bilheteunico.sptrans.com.br/cadastro.aspx.

 

2) Feito o cadastro, solicite que a sua escola confirme sua matrícula através do cadastramento dos seus dados no sistema da SPTrans.

 

3) Após o seu cadastro feito no site da SPTrans e a confirmação feita pela escola, você pode solicitar a Carteirinha da UMES/Bilhete Único no site da SPTrans acessando o link:

https://scapub.sbe.sptrans.com.br/sa/cartaoInternet/

 

4) Pronto. A sua Carteirinha da UMES/Bilhete Único será entregue na sua escola.