Escolas campeãs comemoram a grande final do JESP!

Foi realizado na última quinta-feira, o Encerramento do 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP II), no Ginásio do Pacaembu. Durante as partidas, as torcidas agitaram a arquibancada até o final, com palavras de ordem, bateria e a bandeira das suas escolas.

A Cerimônia de Premiação contou com a presença de Siron Nascimento, Gerente de Patrocínio e Eventos Corporativo da Petrobras, patrocinadora do projeto, que entregou as medalhas e os troféus às escolas campeãs. Também esteve presente Marco Aurélio, diretor da Microcamp, apoiadora do projeto. Marco Aurélio premiou as primeiras colocadas com um microcomputador.

Ao final, todas as equipes e torcidas se juntaram para celebrar o sucesso do JESP. No total, mais de 60 mil latinhas de alumínio foram recolhidas, além de mais de 34 mil garrafas de plástico e mais de 10 mil kg de papel/jornal. Na contrapartida social, as equipes reuniram, no total, mais de 15 mil pessoas nas sessões de Cineclube, realizadas em 60 escolas da capital paulista.

 

FUTSAL

No mesmo dia ocorreram os jogos finais da modalidade Futsal, sendo vencedoras a EE Renato Arruda Penteado, da região Oeste, no feminino, e EE Barro Branco II, da região Leste, no masculino.

Após a entrega das medalhas e troféus para as campeãs, foi entregue aos atletas-destaque uma bola autografada pelos jogadores do Tênis Clube São José, entre eles integrantes da Seleção Brasileira de Futsal. Foram eleitos atletas-destaque, Maria Aparecida, da EE Renado Arruda Penteado, e Heide Gonçalves, da ETEC Guaracy Silveira, que foi representado pelo professor da equipe, Fernando Jesus Ferreira.

Também foi entregue o prêmio de professor-destaque à professora Karina Mendes da EE Domingos Quirino Ferreira.

Já a escola campeã na coleta de materiais recicláveis foi a Escola Estadual Barro Branco II, que ganhou o Troféu “Reciclagem, eu curso essa ideia”.  

Em segundo lugar na disputa do Futsal ficaram a EE José Vieira de Morais, no feminino, e EE Samuel Wainer, no masculino, ambas da região Sul da cidade. A medalha de bronze ficou para a EE Ruy de Melo Junqueira (região Leste), no feminino, e EE Pedro Monteiro do Amaral (região Centro-Norte), no masculino. Em quarto lugar, ficaram a EE Domingos Quirino Ferreira (Centro-Norte), no feminino, e ETEC Guaracy Silveira (Oeste), no masculino.

 

HANDEBOL

Os jogos finais do Handebol foram realizados na quarta-feira, consagrando campeãs da modalidade as equipes da EE Maria de Lourdes Vieira, no feminino, e EE Wilson Simonini, no masculino, ambas inscritas na região Centro-Norte.

Levaram a medalha de prata, a EE Zuleika de Barros, no feminino, e ETEC Basilides de Godoy, as duas escolas da região Oeste. Em terceiro lugar ficaram as escolas EE Mozart Tavares de Lima (região Leste), tanto no feminino quanto no masculino. Em quarto lugar, ficaram a EE Leopoldo Santana, no feminino, e EE Padre Saboia de Medeiros, no masculino.

Os atletas-destaque foram Vitória Silva, da EE Leopoldo Santana e Rafael Kara, da EE Padre Saboia, que receberam uma bola autofrada pelo Marcão, goleiro da Seleção Brasileira de Handebol. O professor destaque foi o Luiz, da ETEC Basilides de Godoy, que recebeu uma camiseta do JESP autograda pelos atleta da Seleção. A ETEC Basilides de Godoy também foi a escola campeã na coleta de material reciclável.

 

VOLEIBOL

Na terça-feira, foi realizada a competição da modalidade de Voleibol, feminino e masculino. As escolas que levaram a medalha de ouro, no masculino, foi a EE Dr. Carlos Vilallva Jr, da região Centro-Norte, e, no feminino, a EE Padre Manoel da Nóbrega, da região Oeste. Ambas as escolas são bicampeãs do JESP.

Em segundo lugar, no feminino, ficou a escola EE Eliza Rachel Macedo de Souza, da região Leste, e no masculino, a escola EE México, da região Sul. A medalha de bronze foi para a EE Soldado Eder B. dos Santos, da região Leste, no masculino, e a EE Padre Saboia de Medeiros, da região Sul, no feminino. Em quarto lugar ficaram as escolas EE João Solimeo, da região Oeste, no masculino e a EE Albino Cesar, da região Centro-Norte, no feminino.

Os jogadores destaques do Voleibol receberam uma bola autografada pelo Serginho, da Seleção Brasileira de Vôlei. Os jogadores destaque foram Thiago Pinto Cardoso, da EE Soldado Eder e Jussara Santos de Aquino, da EE Padre Manoel da Nóbrega.

A professora destaque, Cristiane Silva Amorim, da EE Soldado Eder, também foi premiada, recebendo uma camiseta autografada do atleta.

O prêmio para a escola campeã na coleta de material reciclável na modalidade foi a EE Padre Manoel da Nóbrega, que levou o Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia”.

 

Veja mais no site do JESP!

Rescaldos do Congresso da UNE: PNE, investimento público e privatizações

Concessões, privatizações e PPPs são para tomar o que é público, não para construir o que a população necessita

O texto que segue é composto por anotações, sobre mais de um assunto, que tentei alinhavar em meio a uma gripe colossal, vindo (eu, não a gripe) do último congresso da UNE, em que tive a honra de ser palestrante. Portanto, temo que não tenha conseguido dar ao texto uma forma final condizente com a importância dos temas. Aliás, tenho certeza que não consegui. Ainda assim, devido a acontecimentos recentes, prefiro publicá-lo, mesmo com essas imperfeições.


Os resultados da produção física industrial, divulgados na terça-feira, não alteram nenhuma constatação do texto, até porque esses resultados foram deformados pelas bases de comparação muito deprimidas. Como disse o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI):


“… ao se comparar abril deste ano com abril de 2012, os resultados exuberantes da produção (24,4% em bens de capital; 14,9% em bens duráveis; 5,2% em bens semi e não duráveis; e 5,0% em bens intermediários) se devem à baixa base de comparação e ao fato de que o quarto mês deste ano tem dois dias úteis a mais do que o mesmo mês do ano passado. (..) É mais provável que a produção industrial esteja crescendo no ritmo do setor nuclear da indústria, qual seja, o setor de bens intermediários, cujas taxas de crescimento foram de 0,5% e 0,4%, respectivamente, em março e abril – taxas calculadas com relação ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal” (cf. Análise IEDI, 04/06/2013).


 


TRANSFORMAÇÕES


No 53º Congresso da UNE, o economista Rodrigo Ávila, da Auditoria Cidadã da Dívida, apresentou um exemplo das metamorfoses que podem acontecer a um projeto. No caso, o Plano Nacional de Educação (PNE) – na Câmara, PL nº 8035/2010; no Senado, PLC nº 103/2012).


Resumindo, no dia 20 de dezembro de 2010, o então ministro da Educação, Fernando Haddad, enviou à Câmara esse projeto, com a seguinte redação, quanto ao financiamento da educação:


Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do país.


Depois de dois anos de discussão, inclusive numa comissão especial constituída para apreciar o projeto, os deputados aprovaram o seguinte texto:


Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio” (grifo nosso).


O mais importante aqui não é a ampliação da meta para 10% do PIB (apesar de concordarmos com o senador Pimentel em que melhor seria usar o Orçamento como referencial, foi o ministro Haddad, seu colega de partido, que introduziu o PIB como parâmetro, no projeto que enviou ao Congresso).


O mais importante aqui foi a inclusão da palavra “pública” após a palavra “educação”.


Não se trata de proibir entidades privadas de receber dinheiro público (caso, por exemplo, do Prouni). A questão visada por essa redação é estabelecer o que conta para o cumprimento da meta de “investimento público”. Não é uma questão nova: por exemplo, um empréstimo do BNDES para uma empresa privada, mesmo que seja a juros negativos ou a fundo perdido, não é considerado investimento público – pelo contrário, é investimento privado, investimento da empresa que recebeu tais recursos.


Em suma, a modificação feita na Câmara significa que, para fins de cumprimento das metas do PNE, só é considerado “investimento público” em educação os recursos investidos na educação pública.


Na opinião dos deputados, não cabia, como meta de um plano nacional de educação com vigência de uma década, rebaixar o investimento público em educação pela concessão de dinheiro público ao ensino privado – como, claramente, permitia o texto enviado por Haddad ao parlamento. Pior ainda, acrescentamos nós, quando as universidades privadas estão sob intenso processo de desnacionalização, sendo tomadas por fundos especulativos norte-americanos (o chamado “private equity”, ou seja, fundos que especulam com a participação acionária em tais ou quais empresas) – para não falar do fato de que são entidades lucrativas, que cobram os olhos da cara de seus fregueses.


Para maior clareza: pelo artigo 3º do projeto, as metas “deverão ser cumpridas no prazo de vigência deste PNE” – ou seja, são metas para até 10 anos após o início da implantação do plano.


Daí a especificação incluída na Câmara: a meta passou a ser “ampliar o investimento público em educação pública“, reconhecendo que nossa principal questão educacional, após a privatização desvairada do ensino que ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso, consiste em expandir o ensino público e nacional.


No dia 25 de outubro de 2012, a mesa da Câmara enviou o projeto, aprovado, ao Senado.


No último dia 28 de maio, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o dispositivo com o seguinte texto:


Meta 20: ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.


A justificativa do relator, José Pimentel (PT-CE), para suprimir a palavra “pública” após “educação”, não deixa de ser interessante:


Ora, o nosso entendimento é de que estamos diante de um plano de educação que é nacional, não apenas do ponto de vista da abrangência dos entes que integram a Federação. Trata-se de um plano para a República, portanto, de todas as instâncias que se envolvem com a educação no País. Não é à toa que ele tem espaço para a atuação de uma multiplicidade de organizações. Ademais, ao passarmos a vista sobre as metas que integram o Plano, deduzimos que há fixação ou indução, no mínimo, tangencial de metas para o setor educacional privado. Essas metas invisíveis implicam, de certo modo, o reconhecimento da importância desse setor para o País. Se ele não for contemplado, não podemos adjetivar de nacional o nosso plano” (grifos nossos).


O senador considera, pelo visto, nacional tudo o que existe numa nação, mesmo aquilo que é ocupação ou propriedade estrangeira. Por essa lógica, a Petrobrás, a Shell do Brasil e a empresa do Eike teriam, as três, o mesmo status: seriam empresas “nacionais”…


Porém, o senador é mais claro ainda, ao definir os beneficiários da supressão: “… uma atuação que deveria ser supletiva à do Estado, acaba por se firmar como indispensável, em especial na educação superior. Note-se que o setor privado detém hoje cerca de 73% da matrícula na educação superior“.


O que é, claramente, uma referência às universidades de propriedade estrangeira, que, hoje, têm a maior parte desses 73%.


Outra vez, ressaltamos: não se trata de que, pelo Plano Nacional de Educação, uma universidade privada não possa receber recursos públicos. O que o senador está propondo é que seja considerado investimento público, para fins da meta do PNE, o dinheiro público gasto com entidades privadas, o que equivale a uma redução do investimento público em educação – ou, se alguém assim quiser, do investimento público em educação pública.


Os tucanos diziam que a educação privada também era pública. Por isso, tinham de receber dinheiro público. Agora, descobriu-se que mesmo as entidades estrangeiras também são nacionais…


 


GASTOS


Toda a mídia reacionária repete, no momento, mas já de algum tempo, a ladainha de que o problema do governo é que ele gasta muito. Portanto, é preciso cortar – e nem é necessário dizer que não querem cortar a despesa com juros, mas as verbas para tudo o que seja despesa não financeira (as chamadas “despesas primárias”: Saúde, Educação, etc., etc.).


Em parte – e infelizmente – o governo cedeu a esse cordão, que nem disfarça o objetivo dos cortes: aumentar a parcela dos bancos e demais especuladores no Orçamento. Isso é que é disciplina fiscal. O governo anunciou um corte de R$ 28 bilhões para todos os Ministérios – com exceção de Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Ciência e Tecnologia. Mas as hienas não foram saciadas. Nem os dois aumentos de juros perpetrados pelo BC foram capazes de saciá-las, exatamente porque são insaciáveis.


Mas isso ainda não é o pior.


O Tesouro Nacional, através do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) de abril, informa que, no primeiro quadrimestre deste ano, o governo liberou -15,4% (menos 15,4%) em investimentos orçamentários que no mesmo período de 2012 (cf. STN, RREO sint., abril 2013, p. 4).


Não se trata de que no ano passado o governo tenha regado a economia com investimentos (muito menos investimentos orçamentários); pelo contrário, de janeiro a abril de 2012, o governo federal liberou meramente R$ 1,6 bilhão em investimentos – apenas 1,9% da dotação aprovada pelo Congresso.


Pois, agora, de janeiro a abril deste ano, o governo liberou menos: somente R$ 1,3 bilhão – ou 1,2% da verba aprovada pelo Congresso para 2013. Se estendermos o período até o último dia 27 de maio (o que pode ser obtido através do Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI), essa percentagem sobe para 1,58%. Em cinco meses, o governo liberou menos de 2% dos investimentos do Orçamento.


O governo, portanto, reduziu os investimentos em relação a 2012, apesar do crescimento próximo de zero. Não serve de explicação a aprovação tardia do Orçamento – e não somente porque o governo não agiu como se fosse o principal interessado em aprová-lo; o fato é que já houve tempo para compensar esse atraso, sobretudo considerando a situação; no entanto, antes da aprovação do Orçamento, houve uma ordem para que se cortassem 10% dos gastos públicos federais – bem entendido, gastos não-financeiros.


 


ESTATAIS


O Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), do Ministério de Planejamento, acaba de publicar o relatório de investimento das estatais no segundo bimestre.


Por esse relatório, sabemos que os investimentos das estatais, de janeiro a abril, montaram a R$ 29.975.918.874 (vinte e nove bilhões, novecentos e setenta e cinco milhões, novecentos e dezoito mil e oitocentos e setenta e quatro reais).


Nada menos que 89,84% desses investimentos corresponderam ao grupo Petrobrás (em dinheiro: R$ 26.928.936.806).


As 19 empresas do grupo Eletrobrás (entre elas, Furnas, CHESF e Eletronuclear) investiram 5,8% do total (ou seja, R$ 1.742.355.329). Mas a verdade é que a previsão de investimento deste setor, estratégico para o desenvolvimento, já é algo ridícula: R$ 10.240.591.487 até dezembro para todo o grupo Eletrobrás. Existem, além do grupo Eletrobrás, quatro outras empresas federais de energia elétrica – mas com um investimento total que não chegou a R$ 100 milhões (mais exatamente: R$ 99.270.060).


[De passagem, é forçoso apontar algumas peculiaridades – ou, talvez, curiosidades. Por exemplo: depois de toda a retórica despendida com uma suposta necessidade de inovação da indústria brasileira, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia, liberou, em quatro meses, apenas 1,1% de sua dotação de investimentos para o ano – ou seja, R$ 313.900 (313 mil e 900 reais). Se a dotação anual já era minúscula (R$ 28.577.500 – 28 milhões, 577 mil e 500 reais), pior ainda a liberação. Mais uma vez constata-se que a retórica da suposta inovação parece ter o objetivo apenas de atribuir anacronismo à indústria nacional para “justificar” o desempenho industrial, medíocre não por causa das empresas nacionais, mas devido à política econômica.]


Vejamos, por programa, os principais investimentos das estatais:


1) Petróleo e Gás: R$ 16.117.223.536 (53,8% do total investido);


2) Combustíveis: R$ 9.013.378.962 (30,1%);


3) Energia Elétrica: R$ 1.841.625.389 (6,1%);


4) Desenvolvimento Produtivo: R$ 1.301.370.026 (4,3%);


5) Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Federais: R$ 930.083.706 (3,1%).


Aqui temos 97,4% de todos os investimentos das estatais, de janeiro até abril. Todos os outros programas receberam investimentos que, somados, correspondem apenas a 2,6% do total.


 


FUNDO


Depois de expostos os números acima, percebe-se que não é um fenômeno extraordinário que a taxa de investimento do primeiro trimestre tenha caído (de 18,7% do PIB no último trimestre de 2012 para 18,4% do PIB no primeiro trimestre deste ano). Todas as loas de Mantega ao aumento de 4,6% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), na comparação do primeiro trimestre de 2013 com o último trimestre de 2012, são uma folha de parreira que mais chama a atenção do que esconde a queda na taxa de investimento.


É assim que os adeptos da tese (dizem eles) de que “o carro-chefe do crescimento deve ser o investimento”, como declarou o presidente do BC, querem estimular os investimentos: reduzindo a taxa de investimento – e também o consumo. Aliás, resta saber por que algum empresário iria investir sem a perspectiva de aumento do consumo.


[O vice-presidente da FIESP, Benjamin Steinbruch, comentou o último aumento de juros do BC do seguinte modo: “Por que os bancos centrais aumentam as taxas de juros? (…) pode-se dizer que o aumento dos juros se dá para reduzir a demanda da economia, ou seja, para que as pessoas moderem o consumo de bens e serviços. (…) A lógica dos mortais levaria à conclusão de que, se os juros foram aumentados na última quarta-feira, estaria havendo no país uma elevada pressão de demanda, certo? Errado. (…) Depois de sustentar o crescimento do PIB no ano passado, o consumo das famílias cresceu apenas 0,1% no primeiro trimestre. (…) Ora, se não há crescimento do consumo, é lógico concluir que a inflação – na faixa dos 6% ao ano – não está sendo alimentada por esse consumo. E que não haveria necessidade de elevar os juros para conter uma demanda que já é pífia“. Em nossa opinião, isso mostra que o objetivo dos aumentos de juros nada tem a ver com a inflação, mas com o butim do setor financeiro.]


O resultado é que conseguiram rebaixar tanto a taxa de investimento quanto estagnar o consumo – e atribuem isso a um misterioso fator estrutural, quando não passa de efeito da política econômica.


Se usarmos um arredondamento dos números que esconda menos os problemas, veremos que o próprio crescimento do PIB, apesar de minúsculo, foi inferior ao do trimestre passado. Basta, ao invés de usar uma casa decimal, usar duas: 0,64% (4º trimestre de 2012) contra 0,55% (1º trimestre de 2013).


Não se trata de minudências. Pelo contrário, o que se procura definir é a tendência. Ainda mais quando é um resultado que foi propagandeado, antes de sair, como a salvação da lavoura – digo, da economia (a lavoura até que não foi mal: sobretudo a da soja, que evitou uma variação negativa do PIB).


 


UM, DOIS, TRÊS PÊS


Tínhamos encerrado este texto com algumas observações sobre a taxa de poupança, que voltou ao nível do último ano do governo Fernando Henrique, há 10 anos, uma das mais baixas da História do país: 14,1% do PIB. Mas há algo mais importante, no momento. De qualquer forma, a poupança é, fundamentalmente, uma função do investimento. Somente os vigaristas que pretendem entregar o país a retalho, é que berravam (e ainda berram) que o investimento é pequeno no Brasil porque a poupança interna é pequena – logo, temos a necessidade imperiosa de ser dependentes da “poupança externa” (até o dia do juízo final, ou um pouco depois dele).


A verdade, como nossa História já demonstrou, é justamente o contrário: “a poupança não determina o investimento, mas, ao contrário, é precisamente o investimento que cria a poupança” (M. Kalecki, “Algumas observações sobre a teoria de Keynes”, in “Clássicos de Literatura Econômica: textos selecionados de macroeconomia”, 3ª ed., IPEA, Brasília, 2010, p. 50).


Não é por acaso que, no momento, a poupança interna é desperdiçada com multinacionais, ao invés destas fornecerem ao país alguma “poupança externa” transformada em investimento.


Apesar disso, há uma nova forma de dependência – sobretudo dependência ideológica – da “poupança externa”: o conto das concessões.


Em recente artigo, o economista José Carlos de Assis – que, como nós, está longe de ser um oposicionista ao atual governo – fez uma observação bastante precisa:


Só os ideólogos do neoliberalismo e os ingênuos podem acreditar em PPP [parceria público-privada] para empreendimento novo“.


E define a essência do que é PPP:


Ela é uma variante da privatização, que foi a ‘solução’ para que o Estado transferisse ao setor privado a siderurgia, as telecomunicações, as distribuidoras elétricas, os bancos estaduais, a Vale do Rio Doce e a RFF em condições, como foi fartamente comprovado, de extrema generosidade. Não seria assim tão fácil se o que o Governo vendesse fosse uma autorização para a construção dessas empresas. É isso, porém, que se quer com as PPPs da logística a construir.


Na verdade, talvez o que se queira realmente com as “concessões” não seja construir algo novo, mas, exatamente, passar para a propriedade, principalmente estrangeira (como não cansam de nos lembrar os srs. Mantega, Figueiredo, etc.), os bens públicos, sem dizer que se está procedendo, precisamente, a uma privatização.

É difícil imaginar, como reaprendeu (será?) o ministro Mercadante no Congresso da UNE, ilusão mais tola, mais vã, e mais precocemente fadada à perdição, do que essa.

 

CARLOS LOPES

Texto extraído do Hora do Povo, edição de 6 de junho de 2013

JESP II premia escolas campeãs do Voleibol! Encerramento será nesta quinta-feira!

O 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo, projeto realizado pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), e patrocinado pela Petrobrás, realiza nesta quinta-feira, 6 de junho, o Encerramento da competição, no Ginásio do Pacaembu.

Foram 96 equipes nas modalidades Voleibol, Handebol e Futsal, nos gêneros feminino e masculino que participaram das etapas regionais do JESP II. Nos jogos finais, são 24 finalistas que disputam o campeonato em cada modalidade.

Na terça-feira, foi realizada a competição da modalidade de Voleibol, feminino e masculino. As escolas que levaram a medalha de ouro, no masculino, foi a EE Dr. Carlos Vilallva Jr, da região Centro-Norte, e, no feminino, a EE Padre Manuel da Nóbrega, da região Oeste. Ambas as escolas são bicampeãs do JESP.

Em segundo lugar, no feminino, ficou a escola EE Eliza Rachel Macedo de Souza, da região Leste, e no masculino, a escola EE México, da região Sul.

A medalha de bronze foi para a EE Soldado Eder B. dos Santos, da região Leste, no masculino, e a EE Padre Saboia de Medeiros, da região Sul, no feminino.

Em quarto lugar ficaram as escolas EE João Solimeo, da região Oeste, no masculino e a EE Albino Cesar, da região Centro-Norte, no feminino.

A Comissão Organizadora do JESP também elegeu os jogadores destaques do Voleibol, que receberam uma bola autografada pelo Serginho, da Seleção Brasileira de Vôlei. Os jogadores destaque foram Thiago Pinto Cardoso da EE Soldado Eder e Jussara Santos de Aquino, da EE Padre Manuel da Nóbrega.

A professora destaque, Cristiane Silva Amorim, da EE Soldado Eder, também foi premiada, recebendo uma camiseta autografada do atleta.

Na premiação do Voleibol também foi entregue o prêmio para a escola campeã na coleta de material reciclável na modalidade. A escola vencedora do Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia” foi a EE Padre Manuel da Nóbrega.

O JESP II já superou as metas previstas no início do projeto recolhendo mais de 60 mil latinhas de alumínio, mais de 34 mil garrafas de plástico mais de 10 mil kg de papel/jornal, como parte da contrapartida ambiental.

Na contrapartida social, as equipes reuniram, no total, mais de 15 mil pessoas nas sessões de Cineclube, realizadas em 60 escolas da capital paulista.

Nesta quarta-feira, ocorrem os jogos do Handebol, e na quinta-feira, 6, será realizada a Cerimônia Final de Encerramento. Confira abaixo a programação:

 

6 DE JUNHO

9:00 h: Início das partidas de Futsal

16:00 h: Cerimônia de Encerramento Final

              Apresentação dos parceiros e colaboradores

              Entrega das medalhas

              Anúncio das pontuações finais

              Entrega do Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia”

 

VEJA MAIS:

Site do JESP

Fotos das coletas!

Fotos dos cineclubes e debates!

Reportagem do SPTV 1ª Edição sobre o JESP II!

Fotos da reportagem do SPTV!

Fotos do lançamento do JESP II!

UMES e Vicente Cândido apresentam projetos para a área do esporte ao secretário municipal

O presidente da UMES, Rodrigo Lucas Paulo, e o deputado federal, Vicente Cândido (PT-SP), se reuniram na segunda-feira (3) com o secretário de Esportes de São Paulo, Celso Jatene.

Na reunião, foram apresentados ao secretário dois projetos de práticas esportivas formulados pela UMES: “Esporte na Praça – 36 HORAS”  e “Olimpíadas Estudantis da Cidade de São Paulo”, que têm como objetivo incentivar o esporte entre alunos da rede municipal de ensino e em comunidades carentes de São Paulo.

Os projetos envolvem, além da prática esportiva, a realização de debates nas escolas sobre a importância social do esporte. “Além de praticar esporte, queremos promover debates, a conscientização sobre práticas de sustentabilidade e a socialização entre os jovens”, afirma Rodrigo. 

A formulação dos projetos ganhou o apoio do deputado federal Vicente Cândido, que vê na oportunidade a promoção das práticas esportivas incluídas nas políticas de educação e, também, da promoção do esporte entre os jovens.  “Fico sensibilizado com a preocupação dos estudantes em desenvolver políticas de práticas esportivas”, disse o parlamentar que já havia disponibilizado emendas para a Secretaria de Esportes, e se comprometeu em buscar apoio do governo federal e do Ministro Aldo Rebelo para os projetos esportivos da Cidade.

“São dois projetos grandiosos os da UMES, que teremos que analisar com cuidado e com os pés no chão”, disse Celso Jatene, ressaltando que os projetos serão avaliados, podendo ser incluídos à discussão de dois programas em desenvolvimento na Secretaria.

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: A Batalha dos Trilhos

No próximo sábado, 08/06, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “A Batalha dos Trilhos. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

A BATALHA DOS TRILHOS

René Clément (1945), com Marcel Barnault, Jean Clarieux, Jacques Daurand, Jacques Desagneaux, FRANÇA, 85 min.

 

Sinopse

Durante a 2ª. Guerra Mundial, ferroviários franceses organizam o movimento de resistência à ocupação nazista, sabotando os comboios de tropas e suprimentos.

Baseado em fatos reais, Clément filmou nos locais onde eles ocorreram e reforçou o elenco com trabalhadores ferroviários e combatentes da resistência.

 

Direção e Argumento Original: René Clément (1913-96)

René Clément nasceu em Bordéus, França. Começou no cinema, na década de 1930, escrevendo roteiros para Jacques Tati. Realizou mais de 10 curtas na África e Oriente Médio, antes de dirigir “A Batalha dos Trilhos” (1946), que lhe rendeu o Prêmio do Júri e o de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Ainda em 1946, codirigiu “A Bela e a Fera”, o clássico de Jean Cocteau. Voltou a receber o Prêmio de Melhor Diretor, em Cannes, com “Os Malditos” (1947) e “Três Dias de Amor” (1949) – que também obteve o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Seu drama “Brinquedo Proibido” (1952), que apresenta uma visão da guerra pelos olhos de duas crianças, ganhou o Leão de Ouro, em Veneza, o Prêmio da Crítica no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. “Gervaise” (1956), adaptado do romance “L’Assommoir” (1878), de Émile Zola, recebeu o Prêmio BAFTA de Melhor Filme. Entre os 20 longas que dirigiu, também estão “O Sol por Testemunha” (1959), “O Dia e a Hora (1963) e “Paris Está em Chamas?” (1967).

 

Música Original: Yves Baudrier (1906-88)

Nascido em Paris, Yves Baudrier estudou Direito e Filosofia antes de seguir a carreira musical. Fundador e porta-voz do grupo Jeune France em 1936, junto com os músicos Daniel-Lesur, André Jolivet e Olivier Messiaen, defendeu um “retorno à música humana e expressiva, contra os movimentos abstratos então em moda”. Depois da guerra, dedica-se ao ensino e à criação trilhas para filmes. Participou da fundação do IDHEC (Instituto de Estudos Cinematográficos Avançados), onde lecionou entre 1945 e 1965. Compôs para os filmes “A Batalha dos Trilhos” (1946), “Os Malditos” (1947), “Le Château de Verre” (1950), de René Clément; “Impasse des Deux Anges” (Maurice Torneur, 1948); “La Nuit est Mon Royaume” (Georges Lacombe, 1951); “Le Monde du Silence” (Jacques-Yves Cousteau, Louis Malle, 1956) e séries de TV como “Le Théâtre de la Jeunesse” (1962-66) e Le Tribunal de L’Impossible (1974).

O pré-sal é nosso! Exploração deve ser realizada pela Petrobrás!

O 53º Congresso da UNE, honrando a trajetória da luta em defesa do petróleo brasileiro e da soberania nacional, conclamou os estudantes e todo o povo brasileiro a defender a nossa mais importante riqueza, que é o pré-sal, contra os leilões promovidos pela ANP.

Todas as teses repercutiram esta posição, que foi unanimemente aprovada pelos delegados presentes no Congresso.

Leia no link abaixo uma das teses que defenderam o petróleo brasileiro para os brasileiros, repudiando os leilões. A tese foi subscrita pela ex-presidente da UMES, e então secretária-geral da UNE, Michelle Bressan e outras lideranças universitárias:

 

Contra os leilões! O petróleo é nosso! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

53º Congresso da UNE aprova resolução contra leilões do petróleo

Veja abaixo as resoluções aprovadas no 53º Congresso da UNE, realizado entre os dias 29 de maio e 2 de junho em Goiânia (GO), para a área de Conjuntura, Educação e Movimento Estudantil:

 

O 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes realiza-se em meio a um contexto histórico e político muito peculiar. Este é um cenário da crise política do capitalismo, de fortalecimento da integração da América Latina e o Caribe e de importantes conquistas para a juventude e os estudantes. Assim, os desafios que se apresentam para o movimento estudantil são do tamanho do Brasil.

O cenário político a nível internacional é de relevante intensidade e efervescência. Na Europa e nos EUA a crise do modelo capitalista aflorou a face mais conservadora da direita do continente. As políticas de ataques aos direitos sociais e civis da juventude e dos trabalhadores têm levado esses atores às ruas de maneira massiva apresentando o questionamento do Imperialismo e a necessidade de superação do capitalismo. Enquanto isso na América Latina avançamos na integração da região e do protagonismo do Brasil. O fortalecimento do Mercosul, UNASUL, ALBA e CELAC, este último como o primeiro órgão multilateral continental que envolve todos os países da América Latina e do Caribe da história. Assim, a partir da eleição de governos progressistas nos países da região o cenário político na América Latina e o Caribe tem sido de avanços. É nesse sentido que defendemos o avanço do processo de integração e cooperação entre os nossos países fortalecendo a integração social, política, educacional e cultural. E, a adoção por parte do Brasil de eleições diretas para o PARLASUL (Parlamento do Mercosul).

No Brasil o cenário não é distinto. Chegamos a esse 53º Congresso da UNE com o acúmulo de 10 anos de um novo ciclo instalado no país. Encontramos um Brasil mais democrático, com políticas sociais de inclusão social e com desenvolvimento soberano. Entretanto as necessidades do povo brasileiro ainda são estruturais. Ainda somos aproximadamente 13 milhões de analfabetos, 50% dos domicílios brasileiros não possuem saneamento básico, a escola pública continua sendo de baixa qualidade e com altíssimos índices de evasão, os casos de racismo, homofobia, machismo, etc. ainda são muito presentes na sociedade brasileira. Nesse sentido precisamos avançar na luta por mudanças ainda mais profundas na sociedade brasileira que fortaleçam o desenvolvimento soberano do país, que combata todas as formas de preconceito e injustiças, e com mais democracia.

Dessa forma , a luta pela democratização dos meios de comunicação assume um papel central para a democratização da sociedade brasileira. Não contribui para a democracia o fato de termos um oligopólio na área das comunicações onde poucas famílias controlam a programação de toda a população. Assim sendo, a mídia atual não representa a opinião pública, mas apenas a opinião publicada. Por isso, a luta pela consolidação de um novo marco regulatório para a comunicação é fundamental.

Ainda, defendemos o direito ao desenvolvimento, contudo, o crescimento econômico necessita estar atrelado ao respeito ao meio ambiente. Nesse sentido destacam-se três aspectos: o aproveitamento dos recursos energéticos do país, a defesa intransigente da soberania da Amazônia bem como de todos os biomas e o dialogo com os movimentos sociais e com as comunidades tradicionais.

Por isso, o ciclo de conquistas sociais iniciado por Lula e continuado por Dilma precisa ser aprofundado. Assim, honrando a história daqueles que lutaram pela democracia e soberania do nosso país convocamos a reedição da campanha “O Petróleo é Nosso! Contra os leilões!”.

Os países que mais investem em educação são também, e não por acaso, as maiores potências em desenvolvimento econômico, social e político do mundo. O Brasil ainda está distante desta realidade, mas no cenário internacional ascendeu economicamente e em qualidade de vida, conquistando expressão política mundial. Consideramos que são muitos os desafios para um país que quer se desenvolver de forma sustentável e soberana, mas consideramos também que temos muito a nosso favor, de um lado uma amplitude de recursos naturais à nossa disposição, de outro, uma população inventiva, expressiva, otimista e com muitas potencialidades.

Os últimos 10 anos, com a abertura de um novo ciclo de maior democracia e participação do povo, foram de muitos avanços para a educação brasileira. Com o processo de expansão das federais e democratização, em especial o REUNI, o número de matriculas nessas universidades dobrou. Com o ProUni mais de 1 milhão de jovens brasileiros realizam o sonho de ingressar na universidade. O Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) garante que muitos estudantes não evadam e concluam seus cursos. Essas conquistas, fruto da mobilização estudantil, construíram um cenário muito positivo para a educação brasileira. As conquistas mais recentes dos estudantes brasileiros foram a reserva de 50% das matriculas das IFES para estudantes oriundos da escola pública e o lançamento do Programa Nacional de Bolsa Permanência com o protagonismo central da UNE. Contudo, essas conquistas não caíram do céu. Foram inúmeras jornadas de luta em todo o país, greves, ocupações de universidades, do Congresso Nacional e da própria Esplanada dos Ministérios, paralisações, reuniões e encontros.Assim, esse contexto apresenta ainda, importantes contradições e desafios.

Apesar dos inúmeros avanços na área educacional, muitas contradições seguem presentes no quotidiano da educação. Ainda, somente 13% da juventude brasileira tem acesso ao ensino superior e as universidades possuem um forte caráter elitista. Além disso, 75% das matriculas em ensino superior no Brasil seguem no setor privado que continua em expansão e sem regulamentação. Ainda, o processo de desnacionalização da educação brasileira que hoje já atinge o número de 20% das IES privadas que pertencem a grupos econômicos internacionais fortalece o processo de mercantilização do ensino. O recente caso da fusão entre a Anhanguera e Kroton apresenta um importante debate sobre a qualidade e a manutenção do tripé ensino, pesquisa e extensão. Ainda mais, apresenta um cenário preocupante de perda de soberania cientifica e tecnológica e da produção do conhecimento. É nesse sentido que a luta pela aplicação de 10% do PIB, 50% do fundo social e 100% dos royalties do Pré-sal tem caráter estratégico no sentido de inserir a Universidade no processo de desenvolvimento brasileiro.

Por fim, a Universidade possui um papel estratégico na sociedade. Muitos avanços foram conquistados com muita luta. Porém, muitos são os desafios rumo à educação que queremos, superar a educação sexista que reproduz estereótipos que enclausuram mulheres e homens em mundos divididos em rígidos padrões de comportamento, que beneficiam a desigualdade de gênero. Assim, fortalecemos o compromisso com a luta pela Reforma Universitária dos estudantes.

A UNE tem sido protagonista das principais conquistas dos estudantes brasileiros. Nesse último período conquistamos a criação do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), conquistamos o número de mais de 1 milhão de bolsistas no ProUni, a reserva de vagas de 50% das matrículas das Universidades Públicas para estudantes oriundos das escolas públicas. Outro passo importante foi a inclusão do direito a meia-entrada no estatuto da juventude, a UNE tem lutado para que a meia entrada, banalizada pela MP 2208-2002 no governo FHC, seja de fato assegurada aos estudantes. A regulamentação da meia-entrada reduzirá o preço dos eventos em 30% e garantirá um piso de 40% dos ingressos sejam vendidos sob lei em todos os eventos culturais no país. Ainda, a expansão das universidades federais que levou a duplicar as vagas nas universidades públicas e a criação do Programa Nacional de Bolsas Permanência tem a marca da luta dos estudantes, tem o carimbo da UNE.

Todas essas mudanças estão transformando o perfil da universidade brasileira e a UNE precisa ser o reflexo desse novo ciclo, que permite uma nova composição social inserida no ensino superior. Para isso, o Movimento Estudantil precisa se desafiar a tornar-se cada vez mais forte a rede da UNE. Os encontros temáticos tal como o Encontro de Mulheres Estudantes (EME), o Encontro de Negros e Negras da UNE (ENUNE) incluindo o Encontro de Estudantes em Defesa do SUS, realizado junto com a Bienal da UNE, fazem da UNE uma entidade que dialoga com o novo perfil dos estudantes brasileiros, fruto do processo de avanços na educação do país. É com as UEE’s, DA’s, CA’s, Executivas de Curso, Atléticas, Empresas Juniores, toda a rede da UNE, que conquistamos vitórias para mudar a realidade dos estudantes brasileiros.

A realidade que queremos conquistar é ainda mais ousada. Assim, diante da Plenária Final do seu 53º Congresso Nacional, unidos e cheios de esperança, convocamos a juventude para tomar para si o seu futuro e o futuro de nosso país, defendendo a Jornada Nacional de lutas em agosto de 2013, ao lado de todos os movimentos sociais. É hora de ocupar as ruas e tomar as universidades por:

 

1. 10% PIB para Educação Pública;

2. 100% dos Royalties e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para Educação Pública;

3. Democratização do acesso e permanência na universidade;

4. Cotas raciais e sociais nas universidades estaduais;

5. Regulação do ensino privado e proibição do capital estrangeiro;

6. Mais qualidade nas universidades brasileiras;

7. Curricularização da extensão universitária;

8. Uma política macroeconômica que esteja a serviço do desenvolvimento do país. Não ao contingenciamento e cortes de verbas para pagamento da dívida pública;

9. Contra os leilões do petróleo;

10. Investimento de 2,5bi em assistência estudantil;

11. Direito à Memória, Verdade e Justiça. Pela revisão da lei de anistia e punição dos criminosos da ditadura;

12. Democratização dos meios de comunicação. 

 

Informações: UNE

UMES encaminha projeto “Esporte na Praça – 36 horas” à Prefeitura de São Paulo

O presidente da UMES, Rodrigo Lucas, se reuniu com o deputado federal Vicente Candido e com o secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Esporte, Luiz Sales, na última sexta-feira, 24.

Na reunião, Rodrigo encaminhou à Prefeitura Municipal dois projetos a serem realizados na área do Esporte: “Esporte na Praça – 36 HORAS”, e “Olimpíadas Estudantis da Cidade de São Paulo”.

“O nosso objetivo é incentivar a prática esportiva e também possibilitar que o Esporte esteja acessível, que esteja nas escolas, e também na praça pública. Porque sabemos a carência dos jovens no que se refere ao esporte. E acreditamos que é possível mudar essa realidade, como estamos vendo no 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo, o JESP II, que estamos realizando em 60 escolas da capital”, afirma Rodrigo Lucas.

Uma nova reunião está marcada para segunda-feira, 3 de junho, com a presença do Secretário Municipal de Esporte, Celso Jatene.

Encerrada a etapa regional do JESP II. Todos à grande final!

Foi encerrada, nesta segunda-feira, a etapa regional do 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – JESP II, com as partidas de Voleibol, feminino e masculino, na região Oeste. As escolas finalistas foram EE Padre Manoel da Nóbrega (feminino) e EE João Solimeo (masculino).

Agora, as 24 equipes finalistas, de todas as regiões, se preparam para a grande final , que ocorre nos próximos dias 4, 5 e 6 de junho, no Ginásio do Pacaembu.

O JESP II também irá premiar a escola que coletou a maior quantidade de material reciclável, com a entrega do Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia”. O projeto já superou as metas previstas recolhendo mais de 70 mil latinhas de alumínio, mais de 40 mil garrafas de plástico mais de 10 mil kg de papel/jornal, como parte da contrapartida ambiental.

Na contrapartida social, as equipes reuniram, no total, mais de 15 mil pessoas nas sessões de Cineclube, realizadas em 60 escolas da capital paulista.

 

Veja abaixo o calendário dos jogos finais:

 

4 DE JUNHO – VOLEIBOL FEMININO E MASCULINO

8:00 h: Início das partidas

16:00 h: Cerimônia de Premiação do Voleibol e entrega das medalhas

 

5 DE JUNHO – HANDEBOL FEMININO E MASCULINO

8:00 h: Início das partidas

16:20 h: Cerimônia de Premiação do Handebol e entrega das medalhas

 

6 DE JUNHO – FUTSAL FEMININO E MASCULINO

9:00 h: Início das partidas

16:00 h: Cerimônia de Premiação do Futsal

              Entrega de medalhas

              Encerramento Final

              Apresentação dos parceiros e colaboradores

              Anúncio das pontuações finais

              Entrega do Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia”

 

ESCOLAS FINALISTAS:

 

REGIÃO LESTE

Futsal feminino: EE Ruy de Melo Junqueira

Futsal masculino: EE Barro Branco II

Handebol feminino: EE Mozart Tavares de Lima

Handebol masculino: EE Mozart Tavares de Lima

Voleibol feminino: EE Eliza Rachel Macedo de Souza

Voleibol masculino: EE Soldado Eder B. dos Santos

 

REGIÃO CENTRO-NORTE

Futsal feminino: EE Domingos Quirino Ferreira

Futsal masculino: EE Capitão Pedro Monteiro do Amaral

Handebol feminino: EE Maria de Lourdes

Handebol masculino: EE Wilson Simonini

Voleibol feminino: EE Albino Cesar

Voleibol masculino: EE Carlos Vilallva Jr

 

REGIÃO SUL

Futsal feminino: EE José Vieira de Moraes

Futsal masculino: EE Samuel Wainer

Handebol feminino: EE Leopoldo Santana

Handebol masculino: EE Padre Saboia de Medeiros

Voleibol feminino: EE Padre Saboia de Medeiros

Voleibol masculino: EE México

 

REGIÃO OESTE

Futsal feminino: EE Renato Arruda Penteado

Futsal masculino: ETEC Guaracy Silveira

Handebol feminino: EE Zuleika de Barros

Handebol masculino: ETEC Basilides de Godoy

Voleibol feminino: EE Padre Manoel da Nóbrega

Voleibol masculino: EE João Solimeo

 

VEJA MAIS:

Site do JESP

Fotos das coletas!

Fotos dos cineclubes e debates!

Reportagem do SPTV 1ª Edição sobre o JESP II!

Fotos da reportagem do SPTV!

Fotos do lançamento do JESP II!

Equipes se mobilizam para grande final do JESP II no Pacaembu!

As equipes participantes do 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP II) se mobilizam nas escolas de todas as regiões da cidade para os jogos finais do campeonato. As partidas serão realizadas no Ginásio do Pacaembu, nos dias 4, 5 e 6 de junho.

Após as etapas regionais, onde já estão definidos os finalistas em cada modalidade, exceto o Voleibol feminino e masculino na região Oeste (os jogos ocorrem no próximo dia 27), as equipes se preparam para a grande final.

As torcidas já mostraram sua força nos jogos regionais, com muita união, animação e bateria a todo o vapor. Agora, as equipes novamente organizam a torcida da escola e da comunidade, que vêm acompanhando a realização do JESP II desde o início.

A preparação para os confrontos em quadra começaram dentro da escola, com as coletas de materiais recicláveis e a os debates.  Agora, é mobilização geral para a grande final! Veja a baixo as escolas que disputarão a grande final:

 

REGIÃO LESTE

Futsal feminino: EE Ruy de Melo Junqueira

Futsal masculino: EE Barro Branco II

Handebol feminino: EE Mozart Tavares de Lima

Handebol masculino: EE Mozart Tavares de Lima

Voleibol feminino: EE Eliza Rachel Macedo de Souza

Voleibol masculino: EE Soldado Eder B. dos Santos

 

REGIÃO CENTRO-NORTE

Futsal feminino: EE Domingos Quirino Ferreira

Futsal masculino: EE Capitão Pedro Monteiro do Amaral

Handebol feminino: EE Maria de Lourdes

Handebol masculino: EE Wilson Simonini

Voleibol feminino: EE Albino Cesar

Voleibol masculino: EE Carlos Vilallva Jr

 

REGIÃO SUL

Futsal feminino: EE José Vieira de Moraes

Futsal masculino: EE Samuel Wainer

Handebol feminino: EE Leopoldo Santana

Handebol masculino: EE Padre Saboia de Medeiros

Voleibol feminino: EE Padre Saboia de Medeiros

Voleibol masculino: EE México

 

REGIÃO OESTE

Futsal feminino: EE Renato Arruda Penteado

Futsal masculino: ETEC Guaracy Silveira

Handebol feminino: EE Zuleika de Barros

Handebol masculino: ETEC Basilides de Godoy

Voleibol feminino: (Decisão no próximo dia 27 de maio)

Voleibol masculino: (Decisão no próximo dia 27 de maio)

 

VEJA MAIS:

 

Site do JESP

Fotos das coletas!

Fotos dos cineclubes e debates!

Reportagem do SPTV 1ª Edição sobre o JESP II!

Fotos da reportagem do SPTV!

Fotos do lançamento do JESP II!