Professores aprovam manutenção da greve!

A UMES se solidariza com os professores da rede pública estadual, que decidiram em assembleia, na última sexta-feira, manter a greve iniciada no dia 22 de abril.

Mais de 20 mil professores participaram da manifestação que partiu do MASP, na Avenida Paulista, até a Praça da República, onde os docentes repudiaram o comportamento do Secretário da Educação, Herman Voorwald, que na última reunião não atendeu a nenhuma das revindicações apresentadas pela categoria.

De acordo com a APEOESP, o sindicato propôs ao governo que fosse negociado um novo reajuste aos professores em outubro, além dos 8,1% previstos para julho. No entanto, o secretário negou e adiou uma nova conversa para daqui “a dois ou três meses”.

“Frio diante da situação da rede estadual de ensino, o Secretário não parece de fato estar muito preocupado com a falta de professores; com o fato de os jovens não se interessarem pela carreira em função dos baixos salários; com o regime de semi-escravidão a que são submetidos os professores da categoria O; com as jornadas de trabalho estafantes, más condições de trabalho e o adoecimento dos professores e das professoras; com o agravamento da violência nas escolas; enfim, com tantos fatores que desvalorizam a nossa categoria e comprometem a qualidade da educação pública no Estado de São Paulo. Ele está preocupado em discutir índices para contestar nossas reivindicações salariais (à luz das prioridades do Governo Estadual e não da população) e para tentar provar que tudo está indo muito bem. O Governo quer manter nossa categoria desmotivada e derrotada. Não vamos permitir!”, afirma a APEOESP.

Estudantes e dirigentes da UMES também estiveram presentes no ato, manifestando o apoio dos alunos à mobilização: “Há anos os professores vêm sofrendo com perdas salariais, sem que haja reposição, recebem salários muito baixos. Por isso somos solidários, queremos que nossos professores sejam valorizados, tenham plano de carreira, isso sim poderá garantir educação de qualidade”, afirma Rodrigo Lucas, presidente da UMES.

A presidente da APEOESP, Maria Izabel de Azevedo Noronha, Bebel, destaca a intensa desvalorização que os professores vêm sofrendo com a redução das despesas da Secretaria da Educação com pessoal: “Em 1998, a secretaria investia 88,4% do seu Orçamento com despesas com pessoal, sendo 57,6% com servidores em exercício e 30,8% com aposentados e pensionistas. Em 2011 o quadro foi substancialmente alterado. As despesas com pessoal correspondiam somente a 61,6%, sendo 40,6% com servidores em exercício e 21,0% com aposentados e pensionistas”.

“Em 2011, conforme dados da RAIS (Relação Anual de informações Sociais) a remuneração média dos professores que atuavam na Educação Básica, com ensino superior completo, equivalia a R$ 2.520,25, ou apenas 50,7% da remuneração média (R$ 4.975,54) das demais ocupações com ensino superior completo, no estado de São Paulo”, ressalta.

Além do reajuste imediato de 13,5%, os professores reivindicam o cumprimento da jornada do piso, que determina que 33% da jornada de trabalho seja destinada a atividades de formação e preparação de aula, a contratação de temporários com os mesmos direitos dos docentes da categoria “F”, mais segurança nas escolas e o fim da tentativa de privatização do Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo.

Na próxima quinta-feira, 2 de maio, serão realizadas assembleias regionais e, na sexta-feira, 3, às 14 horas, haverá nova assembleia no vão livre do MASP.

 

Veja abaixo o vídeo da assembleia, feito pela APEOESP, do dia 26 de abril, clicando aqui!

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Sessão Especial de Justiça

No próximo sábado, 04/05, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Sessão Especial de Justiça”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca! 

Veja abaixo a sinopse do filme:

 

SESSÃO ESPECIAL DE JUSTIÇA
Costa-Gavras (1975), com Louis Seigner, Roland Bertin, Michael Londsdale, Ives Garrani, FRANÇA, 118 min.

Sinopse
Ocupada em junho de 1940, a França foi dividida em duas zonas. O Exército nazista passaria a controlar diretamente a parte norte e ocidental francesa, incluindo toda a costa atlântica. Os dois quintos restantes do país seriam administrados por um governo francês fantoche, com capital em Vichy, liderado por Pétain e Pierre Laval.
Em agosto de 1941, um oficial alemão é abatido a tiros de revólver por jovens comunistas da Resistência. O governo de Pétain decide se antecipar à retaliação alemã, antes mesmo que ela fosse anunciada, executando legalmente “seis criminosos políticos”. O problema é que até então não havia uma lei que permitisse condenar à morte, e os autores do atentado não tinham sido presos nem identificados.
É o tema de “Sessão Especial de Justiça”, cuja história se baseia em fatos reais narrados no livro “L’Affaire de La Section Spéciale” (1973), de Hervé Villeré.

Direção: Costa-Gavras (1933- )
Konstantinos Gavras, nascido em Lutra Iréas, Grécia, iniciou sua carreira através dos estudos no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos (IDHEC) e ficou conhecido no
cenário internacional com o filme “Z” (1968), ganhador do Oscar e do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
Atuou como assistente de diretores como René Clair, Yves Allegret, René Clement, Marcel Ophuls, Jacques Demy e Henri Verneuil.
Foi nomeado presidente da Cinemateca Francesa em 1981 e em 2007. No ano de 2008, foi presidente do Júri no 58° Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Entre seus filmes estão “Estado de Sítio” (1972), “Seção Especial de Justiça” (1975), “Missing” (1982), “Muito Mais que um Crime” (1989), “Amen” (2002), “O Corte” (2005), “Éden a Oeste” (2009), “O Capital” (2012).

Música Original: Éric Demarsan (1938- )
Nascido em Paris, Éric Demarsan é hoje um dos principais compositores e arranjadores de trilhas sonoras na França. Desde os 18 anos tocara piano regularmente em casas noturnas de Montmartre, junto com Michel Magne, seu orientador, que lhe ensinou o ofício de orquestração e composição para cinema. Trabalhou com Jean-Pierre Melville nos filmes “O Exército das Sombras” (1969) e “O Círculo Vermelho” (1970), com Costa-Gavras em “Seção Especial de Justiça” (1975) e com Patrice Leconte em “Os Especialistas” (1985).
Entre suas composições para a televisão francesa se inclui a trilha de “Clarissa” (1998), telefilme de Jacques Deray, comerciais, documentários e séries.

 

Caras-pintadas condenam leilões do petróleo brasileiro

A UMES repudia a entrega do petróleo brasileiro, planejada para os próximos dias 14 e 15 de maio, com a realização da 11º rodada de leilão, onde serão oferecidos 289 blocos de reservas de petróleo, distribuídos por 11 bacias sedimentares.

Diversos especialistas, sindicatos e parlamentares vêm se mobilizando contra esse crime, denunciando que o objetivo é, exclusivamente, entregar essa nossa riqueza às empresas estrangeiras para exportação.

De acordo com o conselheiro do Clube de Engenharia, Paulo Metri, “a 11ª rodada só conterá blocos fora da área do Pré-sal, sendo regida, portanto, pela lei 9.478. Se fossem blocos da área do Pré-sal, seria regida por outra lei. Pela lei 9.478, quem descobre petróleo é dono dele e faz dele o que bem quiser. Nenhuma empresa estrangeira demonstra interesse em construir refinarias no país, quer seja para abastecer o mercado interno ou exportar derivados, como também não tem intenção de vender o petróleo a ser produzido à Petrobras. Então, o objetivo delas é unicamente exportar o petróleo in natura”, afirma.

“Argumentam que há necessidade dos leilões para o abastecimento do país, o que seria cômico, se não fosse de extremo mau gosto. As empresas estrangeiras só querem exportar o petróleo que descobrirem. Se não tiverem esta possibilidade, não se inscrevem nos leilões. Quem abastece o Brasil é a Petrobras. Às vezes, neste ponto, perguntam: ‘E por que não exportar petróleo?’. Concordo que poderíamos exportar petróleo, desde que ele não faltasse para o abastecimento interno por um número razoável de anos futuros e que ficasse no país um bom quinhão do lucro da atividade para a sociedade brasileira, o que não acontece se a lei 9.478 estiver regendo a concessão”, ressalta.

Para o senador Roberto Requião (PMDB-PR), há ainda um agravante. Destacando a denúncia feita por Emanuel Cancella, do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), o senador afirma que o objetivo é deixar a Petrobrás – que sempre foi a principal empresa a arrematar a maior parte dos blocos – de fora, abrindo espaço para as multinacionais:

“Ele [Cancella] faz uma gravíssima observação, em artigo publicado no sítio do jornalista Luís Carlos Azenha. Diz que, se nos leilões anteriores, a Petrobrás teve uma posição arrojada, arrematando a maior parte dos blocos, reduzindo as perdas para a nação, desta vez a empresa entrará na disputa de mãos atadas, sob a síndrome do prejuízo que lhe foi imputado falsamente, já que teve um lucro de 21 bilhões de reais”, revela Requião.

Requião lembrou que “ao contrário da disposição manifestada nos leilões anteriores, vê-se agora uma Petrobrás acuada, diminuída, sensível à pesadíssima barragem de notícias negativas, dos ataques, e da manipulação de informações de que está sendo vítima”.

Os diretores Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella e Francisco Soriano de Souza Nunes, entraram com uma ação popular na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e sua diretora geral, Magda Chambriard, por irregularidades na 11ª Rodada de Licitações.

Além da ação dos diretores do Sindipetro-RJ, a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) também estuda entrar com outra ação questionando a realização dos leilões.

Mobilizações estão sendo preparadas pelas entidades da sociedade e sindicatos para barrar a entrega do petróleo brasileiro para as multinacionais.

 

Fonte: Hora do Povo

VITÓRIA: Câmara dos Deputados restitui meia-entrada no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira, 24, o Projeto de Lei 4571/08, que regulamenta a meia-entrada em todo o país.

A aprovação do projeto, que teve como relator o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), foi considerada uma vitória e comemorada pelos estudantes, produtores culturais e artistas, que lotaram os corredores do Congresso, com manifestações de apoio ao projeto.

Com a lei, fica regulamentada a meia-entrada para estudantes em cinemas, teatros, competições esportivas e espetáculos culturais. Conforme o texto, 40% dos ingressos serão destinados à meia-entrada. O projeto define também que a meia-entrada para estudantes será concedida mediante a apresentação da carteira de estudante, que será emitida pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes (UBES), entidades estaduais e municipais filiadas a elas, Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs), centros e diretórios acadêmicos, além da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). A carteira de estudante terá um padrão único.

O ato realizado na Câmara contou com a presença do presidente da UNE, Daniel Iliescu, da presidente da UBES, Manuela Braga, do presidente da UMES-SP, Rodrigo Lucas, do presidente da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (UGES), Nelson Junior, de dirigentes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Araraquara (UMESA), entre outros, além de artistas como Beatriz Segall, Odilon Wagner, Caco Ciocler e Tania Bondezan, que acompanharam a votação. “Todo mundo ganha com essa lei. A gente calcula que, por causa dela, 20 a 35% dos preços dos ingressos vão cair no país”, afirma o ator Odilon.

“Essa é uma vitória garantida com esforço conjunto dos estudantes, artistas, parlamentares e governo. A lei da meia-entrada, que resguarda as entidades legítimas, traz uma conquista para todos esses setores, pois restitui um direito que estava banalizado, que já não existia mais. Agora, a meia-entrada é um direito determinado em lei”, afirmou o presidente da UMES-SP, Rodrigo Lucas Paulo.

De acordo com deputado Vicente Cândido, o entendimento e diálogo definiram um texto que visa contemplar o direito de todos os envolvidos. “O projeto aprovado já vem sendo discutido há anos com entidades estudantis, classe artística e empresários do ramo de entretenimento, que chegaram a um entendimento histórico. A proposta vai de encontro com o anseio das classes envolvidas. É uma vitória da democracia, e sobretudo, dos estudantes brasileiros”, afirmou.

Diversos parlamentares também se manifestaram em apoio à lei, como o deputado André Figueiredo, líder do PDT na Câmara e o deputado Anthony Garotinho, líder do PR. Na semana passada, o presidente da CCJ, o deputado Décio Lima (PT-SC) também havia recebido os representantes da classe artística e dos estudantes. “O Brasil deve há 15 anos aos artistas brasileiros e estudantes a resposta a esta demanda, que normatiza a carteirinha de estudante em todo o Brasil, dando o ordenamento jurídico a este importante instrumento de inclusão cultural”, afirma o deputado.

Antes de ser aprovado na CCJ, o projeto passou pela Comissão de Seguridade Social e Família, tendo como relator o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), pela Comissão de Defesa do Consumidor, que teve como relator o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) e pela Comissão de Educação e Cultura, que teve como relatora a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

 

Veja a manifestação dos estudantes na Câmara em defesa da meia-entrada clicando aqui!

Veja o vídeo sobre o ato produzido pela TVBrasil clicando aqui!

Veja também depoimentos de artistas sobre a lei clicando aqui!

Veja a reportagem divulgada no Jornal Nacional clicando aqui!

 

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Casablanca

No próximo sábado (27/04), exibiremos o filme CASABLANCA. Segue abaixo a sinopse do filme e o trailer:

27/04/2013

CASABLANCA

Michael Curtiz (1942), com Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henried, EUA, 102 min.

 

Sinopse

Durante a 2ª Guerra Mundial, Lisboa tornou-se ponto de embarque para refugiados que tentavam deixar a Europa tendo como destino o continente americano. Como nem sempre era possível fazer esse trajeto diretamente, muito fugitivos traçavam uma rota tortuosa, de Paris à Marselha, cruzando o Mediterrâneo até Oran, na Argélia, e seguindo pela costa africana até Casablanca, no Marrocos francês, onde era possível obter vistos de saída e escapar para Lisboa.

Em Casablanca, Rick Blaine é dono de uma casa noturna, o Rick’s Cafe Americain, frequentado por uma eclética clientela composta por franceses de Vichy, oficiais do 3º Reich, agentes da Gestapo e refugiados políticos. É lá que certa noite Rick reencontra o grande amor, Ilsa Lund, com quem mantivera um tórrido romance, interrompido no dia em que Paris caiu ante as tropas nazistas.

Ilsa está casada com Victor Laszlo, um líder da Resistência Checa procurado por toda a Europa pela Gestapo, e Rick terá que decidir se reata com a amada ou a ajuda a fugir com o marido para a América.

 

Direção: Michael Curtiz (1886-1962)

Manó Kertész Kaminer nasceu em Budapeste, na Hungria. Estudou na Universidade de Markoszy e na Academia Real de Teatro e Arte, ambas em Budapeste, onde ganhou seu diploma, em 1906. Começou a carreira de ator e diretor sob o pseudônimo de Mihály Kertész, no Teatro Nacional Húngaro, em 1912, ano em que dirigiu seu primeiro filme. Quando a 1ª. Guerra Mundial eclodiu, Curtiz serviu na artilharia do Exército Austro-Húngaro por pouco tempo, até retornar ao seu trabalho no cinema, em 1915. Em 1919 realizou a adaptação de um popular poema de Antal Farkas, o que resultou no filme “Jön Az Öcsém”, sobre um jovem que retorna ao lar, após participar da revolução húngara ocorrida naquele mesmo ano – única obra resgatada das 38 que o diretor realizou em seu país de origem.

Quando chegou aos EUA, em 1926, Kertész adotou o nome de Michael Curtiz. Lá, dirigiu cerca de 100 filmes, entre os quais figuram clássicos como “As Aventuras de Robin Hood” (1938), “Anjos de Cara Suja” (1938), “O Lobo do Mar” (1941), “Casablanca” (1942), “Passagem para Marselha” (1944), “Missão em Moscou” (1943), “The Breaking Point” (1950), “Não Somos Anjos” (1955), “Balada Sangrenta”

(1958), “As Aventuras de Huckleberry Finn” (1960). Ganhou o Oscar de Melhor Diretor com “Casablanca”, em 1944.

 

Argumento Original: Murray Burnett (1910-1997), Joan Alison (1902-1992)

Murray Burnett era um professor de inglês formado pela Cornell University quando, em 1938, fez uma viagem a Viena, na Áustria, para socorrer seus parentes judeus.

Quando retornou a Nova Iorque, teve a idéia de escrever uma peça antinazista. Junto com Joan Alison, a peça “Everybody Comes To Rick” contava a história do dono do

Café Americain (Rick), em Casablanca, no Marrocos.

Nenhum produtor da Brodway teve interesse de montar a peça, então os autores a venderam para a Warner Brothers por U$ 20.000. A Warner entregou a peça aos roteiristas Howard Koch, Julius J. Epstein e Philip G. Epstein, que realizaram a adaptação cinematográfica e mudaram o título para “Casablanca”.

Murray Burnett escreveu também a peça “Hickory Stick” (1944), programas para o rádio, como “True Detective Mysteries” (1944) e dirigiu duas séries para a TV, protagonizadas por Marlene Dietrich: “Cafe Istanbul” (1952) e “Time for Love” (1953).

 

Música Original: Max Steiner (1888-1971)

Maximilian Raoul Steiner era austríaco. Afilhado de Richard Strauss, estudou piano com Brahms e composição com Mahler. Trabalhou em Nova Iorque, a partir de 1914, como diretor musical, arranjador e maestro da Broadway. Em 1929, foi para Hollywood, onde é muitas vezes citado como o “pai da música para cinema”. Compôs centenas de trilhas, entre as quais as de “King Kong” (Merian C. Cooper, 1933), “O Delator” (John Ford, 1935), Jezebel (William Wyler,1938), “E o Vento Levou” (Victor Fleming, 1939). “Casablanca” (Michael Curtis, 1942), “Missão em Moscou” (Michael

Curtis, 1943), “Horas de Tormenta” (Herman Shumlin, 1943), “O Tesouro de Sierra Madre” (John Huston, 1948), “Rastros de Ódio” (John Ford, 1956).

 

Veja o trailer do filme clicando aqui!

 

 

Professores entram em greve por reajuste e fim da precarização

Os professores da rede estadual de São Paulo aprovaram greve por tempo indeterminado após assembleia que reuniu mais de 20 mil pessoas na Avenida Paulista, na última sexta-feira, 19.

Durante a manifestação, organizada pela APEOESP, os professores denunciaram a intransigência do Governo de São Paulo, que não negociou com a categoria. Os professores reivindicam reajuste salarial de 13,5%, sendo 5% mais 2% referentes à recomposição do reajuste prometido para 2012 e mais 6% de reajuste já previsto na lei complementar 1143/11. Os docentes pedem também a reposição das perdas salariais desde 1998, com o reajuste de 36,74%.

“Consideramos uma afronta à categoria o reajuste de 2% proposto pelo governo, sobretudo porque utiliza uma estratégia de tentar enganar os professores, ao dizer que o reajuste é de 8,1%. Omite que 6% já estão previstos na lei complementar 1143/2011”, afirma a APEOESP.

Além disso, entre as principais reivindicações está o fim da precarização dos professores temporários chamados “categoria O”, que não possuem os mesmo direitos dos efetivos. Esses professores são proibidos até mesmo de serem atendidos no IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual). Conforme a Apeoesp, a categoria exige a realização de concursos públicos para que todos possam ser efetivados.

A manifestação contou com o apoio da UMES-SP, que esteve presente levando a solidariedade dos estudantes na luta pela valorização dos professores através do reajuste, melhores condições de trabalho e efetivação dos professores temporários. “O professor é meu amigo! Mexeu com ele mexeu comigo”, entoaram os estudantes.

Para Rodrigo Lucas, presidente da UMES, “para uma educação de qualidade é preciso professores bem pagos. Não podemos admitir que no estado mais rico da federação os nossos professores tenham salários tão baixos, professores sem plano de carreira. É preciso realizar concursos em São Paulo e valorizar todos os professores”, afirma.

Após a assembleia na Paulista, a manifestação seguiu até a Consolação e depois chegou à Praça da República, onde fica a sede da Secretaria Estadual da Educação. Uma nova assembleia está marcada para o dia 26 de abril.

 

Veja mais informações em www.apeoesp.org.br

Artistas, entidades estudantis e CCJ se mobilizam pela aprovação da nova lei da meia-entrada

Deputado Vicente Cândido, relator da lei de meia-entrada, apresenta parecer que unifica entidades estudantis, artistas, produtores culturais e partidos políticos. Estudantes, artistas e parlamentares manifestaram apoio durante audiência na terça-feira, 16

 

Estudantes, artistas, produtores culturais e deputados federais membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados manifestaram apoio à aprovação da nova lei da meia-entrada, Projeto de Lei 4571/08, do Senado, que regulamenta a meia-entrada em todo o país, com a padronização da carteira do estudante, emitida pelas entidades UNE, UBES, entidades estaduais e municipais.

Presentes na Câmara Federal, artistas como a atriz Beatriz Seggal, o ator Odilon Wagner, o produtor cultural Eduardo Barata, lideranças estudantis da UNE, UBES, UMES-SP, entre outros, se somaram aos deputados pela aprovação do parecer do Deputado Vicente Cândido.

O Projeto de Lei também foi defendido pela Ministra da Cultura, Marta Suplicy, que recebeu artistas e estudantes e manifestou seu apoio à aprovação do projeto.

O parecer do deputado Vicente Cândido regula o direito à meia-entrada em cinema, teatros, shows, estádios, a estudantes, idosos e pessoas com necessidades especiais em território nacional, vilipendiado pela MP 2208-2001, que banalizou o direito e deu origem a inúmeras fraudes causando prejuízo a produtores, artistas, empresários e, em especial, estudantes legítimos, que assistiram o preço dos ingressos multiplicarem para dar conta do assustador número de “novos alunos” nas bilheterias.

“A aprovação da nova lei da meia-entrada é fundamental para a juventude do país, pois regulamenta um dos principais benefícios que é o acesso à cultura, ao esporte e lazer, mediante a carteira do estudante, que será padronizada nacionalmente com certificação digital”, afirma Rodrigo Lucas Paulo, presidente da UMES-SP.

Também presentes na reunião, Daniel Iliescu, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) e Manuela Braga, presidente UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) ressaltaram a importância da lei tanto para os estudantes quanto para a classe artística. 

 

Veja fotos do encontro clicando aqui!

 

Estatuto da Juventude é aprovado celebrando acordo entre artistas, produtores e entidades estudantis

Foi aprovado nesta terça-feira, no Senado Federal, o Estatuto da Juventude (PLC 98/2011), que estabelece direitos para os jovens de todo o Brasil.

Entre os benefícios previstos no Estatuto está o estabelecimento de uma cota de 40% dos ingressos de eventos artístico-culturais e esportivos reservada para os estudantes, que foi consenso entre artistas, produtores culturais, estudantes e o líder do Governo, o senador Eduardo Braga.

A aprovação do Estatuto, após dez anos em debate, foi garantida após intensa mobilização das entidades estudantis, da UMES, UBES, UNE entre outras, e referenda a principal reivindicação do movimento estudantil garantindo a regulamentação da meia-entrada no país.

Além dessa conquista, o Estatuto prevê ainda uma série de benefícios, como educação de qualidade, 50% de desconto no valor das passagens de transportes intermunicipais e interestaduais, inclusão digital por meio do acesso às novas tecnologias da informação e comunicação, a profissionalização e a inclusão no mercado de trabalho.

A emenda que garantiu a cota, da senadora Ana Amélia (PP-RS), foi incorporada no projeto final e levado a Plenário. Para a senadora, essa é uma conquista de todos os jovens com o novo estatuto, pois ele traz uma série de benefícios. E agradeceu o apoio de todos: “Quero dedicar esse resultado a todos os trabalhadores de cultura e agradecer a ministra (da Cultura) Marta Suplicy, que foi fundamental para essa votação”, declarou Ana Amélia.

Para a deputada Manuela D’ Ávila, autora do projeto, a aprovação é uma “vitória”. A deputada deverá assumir novamente a relatoria do projeto, que volta à Câmara. “Garantiremos a ampliação de direitos dos jovens, desde o Ensino Médio até a pós-graduação, nas áreas da Educação, Saúde e Habitação.Temos de assegurar isso em lei,  independentemente de governos”, disse.

Após a votação, os estudantes se reuniram em torno da Mesa do Plenário, levando o presidente do Senado, Renan Calheiros, a suspender a sessão para a confraternização. Ao encerrar a sessão, Renan classificou o dia como “histórico”.

 

Veja o depoimento da senadora Ana Amélia clicando aqui!

 

Fonte: Agência Senado

CPC-UMES apresenta: A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht

O Centro de Popular de Cultura da UMES (CPC-UMES) inicia nesta sexta-feira, 19, uma temporada de dez apresentações da peça “A exceção e a Regra”, de Bertolt Brecht.

As apresentações serão realizadas para estudantes de escolas públicas de São Paulo, às sextas-feiras, às 20 horas, no Teatro Denoy de Oliveira, localizado na Rua Rui  Barbosa, 323, Bela Vista. Informações: (11) 3289-7475.

A montagem de “A Exceção e a Regra” surgiu de um trabalho de conclusão de curso realizado pela turma do curso avançado de teatro do Pontão de Cultura da UMES.

Após 2 anos e meio de trabalho o grupo resolveu dar sequência ao trabalho realizando apresentações nas escolas públicas de São Paulo e agora retorna em cartaz a cada dia recebendo uma escola diferente.

 

PARA QUE NADA SEJA CONSIDERADO IMUTÁVEL

“O teatro permanece teatro, mesmo quando é teatro pedagógico e, na medida em que é bom teatro, é diversão.” (Bertolt Brecht)

 

Esperar do teatro uma qualidade pedagógica? Um teatro político? Que teatro e política andam de mãos dadas nós sabemos. Mas esperar do teatro uma experiência pedagógica e politizante não será pretensioso? Estamos diante do texto A Exceção e a Regra de Bertolt Brecht, e aí essas questões, por mais óbvias que possam parecer, nos tomam de forma arrebatadora a todo o momento.

Fazer teatro com jovens estudantes, com esse texto e, como não poderia deixar de ser, com ênfase na discussão política que ele nos traz. Eis a nossa deliciosa e inquietante tarefa! Em nosso processo o texto foi a principal referência: tratando das questões trazidas por ele e cruzando-as com nossas questões cotidianas. Através de improvisos e jogos teatrais, fazendo com que os jogadores (jovens atores) sejam ao mesmo tempo atuantes e espectadores, com que tenham uma atitude crítica ao enunciarem as frases, ao executarem o gesto, ao entrarem em ação.

O texto nos apresenta um modelo claro da discussão de um tema através de uma ação concreta. O tema é a dominação de classe, a naturalização do poder ilimitado, a injustiça travestida de justiça. A ação é a relação entre patrão e empregado numa caminhada pelo deserto para alcançar uma concessão de petróleo. Os intérpretes passam por vários papéis com situações, pontos de vista e classes opostas buscando a atitude crítica sobre o assunto apresentado, inclusive revelando a opinião de cada um dos atores. Esperamos, é claro, que tudo isso continue vivo na relação com a plateia. Trazemos para esse processo o pressuposto de que a formação política e estética são a base do aprendizado do ator.

Muitas foram as nossas descobertas, muitas foram as nossas dúvidas, sempre de olhos e corações abertos, perguntando e desconfiando. Tentando nos entender e mostrar, como diz no coro inicial da peça:

 

“Não se deve dizer que nada é natural!

Numa época de confusão e sangue,

de desordem ordenada, arbítrio de propósito,

humanidade desumanizada.

Para que nada seja considerado imutável”.

(Rebeca Braia e João Ribeiro)

 

SINOPSE

O tema de “A Exceção e a Regra”, como mencionamos acima é a divisão de classes reinante na sociedade capitalista, de como nela as relações de poder se naturalizam e, ao mesmo tempo, se tornam desmedidas.

Um comerciante viaja pelo deserto com um carregador, seu empregado, na tentativa de conseguir uma concessão de petróleo. Em consequência da condição climática surge a sede a falta d’água. Na calada da noite, o empregado se aproxima de seu patrão com algo nas mãos. Seu patrão acredita ser uma pedra e, para se defender, mata o empregado com um tiro. Acontece que o empregado se aproximava para lhe oferecer água.

 

A EXCEÇÃO E A REGRA

DIREÇÃO

Rebeca Braia e João Ribeiro

 

ELENCO

Ana Letícia Oliveira

Fábio Conceição

Jeanne Rocha Cabral

João Pedro Duarte

José Fernandes Júnior – Seuze “Possu” Júnior

Marina Tripoli

Milena Hettwer

Miuly Filipe

Rafael Moreton

Yurie Filipe

  

Autoridades, parlamentares, professores e alunos-atletas participam do Lançamento do 2º JESP e do Portal da UMES

Estiveram presentes o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deputado Vicente Cândido, o Secretário Municipal de Esportes, Celso Jatene, o presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, Ricardo Capelli, a presidente da Microcamp, Marlene Rito, o medalhista olímpico Yamaguchi Falcão, entre outros

 

Foi realizado na última sexta-feira, 12, o lançamento do 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP) e do Portal da UMES, num evento que reuniu em São Paulo mais de 200 pessoas entre professores, diretores de escolas, alunos-atletas, e diversas autoridades.

“Hoje é um dia festivo a todos, quando rendemos graças às nossas conquistas. Concluímos as inscrições do JESP e hoje anunciamos nosso novo portal da UMES”, saudou o presidente da União Municipal dos Estudantes de São Paulo, Rodrigo Lucas Paulo.

O evento contou com as presenças do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do Deputado Federal, Vicente Cândido, do Secretário Municipal de Esportes, Celso Jatene, do presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, Ricardo Capelli, da presidente da Microcamp Internacional, Marlene Rito Nicolau, do diretor de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Américo Córdula, do medalhista olímpico de Boxe em Londres, Yamaguchi Falcão Florentino, do presidente das UNE, Daniel Iliescu, da presidente da UBES, Manuela Braga, entre outros.

Saudando os presentes, o Ministro Aldo Rebelo ressaltou a tradição da UMES, “uma entidade ligada não apenas aos estudantes secundaristas, mas ligada ao povo, às raízes culturais do Brasil. Eu comparecia sempre ao Festival dos Repentistas que a UMES organizava na Rui Barbosa, assistia a todos os grandes desafios de Geraldo Amancio, Ivanildo Vila Nova, e tantos outros repentistas nordestinos que tanto honram a tradição e a cultura do nosso país. Então, contem com o apoio do Ministério do Esporte”, disse o Ministro.

“A UMES é uma entidade que ajuda a dar ao Brasil, nesse momento em que nós procuramos o desenvolvimento como a forma de construir a democracia, a justiça social, a questão nacional como a questão fundamental para resistir e enfrentar os desafios de se tornar uma nação forte, justa, socialmente equilibrada. Eu sei que essa é a trajetória, essa é a identidade dos que dirigem a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e tenho toda a alegria em ajudar, em apoiar uma entidade que ajuda a levar o Brasil a construir a sua história com soberania, com independência, com identidade própria, com democracia e com justiça social. Viva o 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo! Viva a União Municipal dos Estudantes de São Paulo!”, concluiu o Ministro.

 

SATISFAÇÃO

O deputado Vicente Cândido também parabenizou o trabalho da entidade destacando a luta que as entidades estudantis estão travando em Brasília pela aprovação da Lei da Meia-Entrada. “Tenho pelo menos dois bons motivos para comemorar a minha satisfação, a minha alegria de estar aqui hoje. Primeiro, de perceber, ministro Aldo, que, às vezes a mídia não colabora nesse sentido, de demonstrar que nem sempre uma atividade parlamentar se dá dentro do parlamento e colocar o mandato em disposição a um projeto tão nobre, tão importante, tão estratégico para a educação e para o esporte brasileiro. O segundo motivo, que também me dá muita honra e satisfação, é ver nessa mesa as três áreas que eu acho importantes e estratégicas para um projeto de Nação: O Esporte, representado pelo Ministro e pelo Celso Janete, a Educação, representada pelas entidades estudantis e a Cultura, representada pelo Américo. Esse é o projeto do meu sonho. O dia em que tivermos essas três áreas na escola, nas ruas, no parlamento, estaremos redesenhando um novo país”, afirmou o deputado.

 

PARCEIROS

Para o Secretário Municipal de Esportes, Celso Jatene, “estou sentindo que nós podemos ser muito mais parceiro de vocês do que estamos sendo. A única coisa que eu recebi, como Secretário de Esportes, foi um pedido para 4 dias do Ginásio do Pacaembu, para que vocês pudessem realizar os jogos finais. Mas, eu estive conversando com o Prefeito Fernando Haddad e ele teve a ideia de trazermos um desafio: de hoje até o final do governo, no mínimo, nós multiplicarmos por quatro o número de participantes. E que, de hoje até o final do governo, multiplique pelo menos por três o número de modalidades”.

“Então, nesse 2º Jogos já podemos começar a discussão de que, a partir do ano que vem, a gente organize, também com a ajuda da Secretaria Municipal de Esportes, o 3º Jogos Estudantis já com o dobro de atletas e quem sabe com mais duas modalidades”. “Agradeço a todos”, afirmou o secretário, muito aplaudido pelos participantes.   

O Diretor de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Américo Córdula, ressaltou a importância dos Jogos Estudantis e a relação que o Esporte tem com a Cultura.

“Gostaria de saudar a todas as lideranças do movimento estudantil que vêm trazendo os Jogos Estudantis como um importante acontecimento para a juventude, mas também trazendo a consciência, a cultura do desenvolvimento sustentável, a cultura da reciclagem. Nós queremos muito que nos Jogos Estudantis possamos também trazer a cultura nas próximas edições”, afirmou Américo.

“A minha mensagem é que o Ministério da Cultura, com a nossa ministra Marta Suplicy, tem se relacionado umbilicalmente com o Ministério dos Esportes, com o Ministro Aldo Rebelo. Temos grandes desafios, agora com a Copa das Confederações, com a Copa do Mundo e já nos preparando para as Olimpíadas de 2016. E a luta do movimento estudantil pela meia-entrada é também a luta da nossa Ministra Marta há muito tempo. Ela já teve reuniões com diversas lideranças e vamos empenhar todos os esforços para que a gente volte a ter a meia-entrada digna, e respeitada. Estamos com um plano nacional de cultura, que tem relações com a Educação, com o Esporte, com o Turismo e espero que nós possamos contribuir para os próximos anos. Um excelente 2º Jogos Estudantis e contem com o Ministério da Cultura”, concluiu.

A presidente da Microcamp, Marlene Rito, saudou os presentes destacando que “os projetos da UMES são sempre muito sérios e sempre voltados ao que nos interessa – uma educação de qualidade. Mas, nós sabemos que os heróis desse país são vocês, professores, diretores, que dirigem a escola todos os dias, dão aula, transformam esse país. E tudo o que pudermos fazer para facilitar e ajudar para que esses grandes heróis possam trabalhar com um pouquinho mais de tranquilidade, nós vamos fazer sempre. É uma honra”, disse.

Para Manuela Braga, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), “o JESP traz uma iniciativa importante com o debate socioambiental. Precisamos ter mais experiências como essas para garantir que esse debate esteja dentro de cada escola. Estamos debatendo a reformulação do ensino médio e o esporte precisa estar no dia a dia dos estudantes, precisamos debater como o esporte vai servir para formar cidadãos e descobrir novos talentos”, afirmou.

Manuela ressaltou a luta dos estudantes pela aprovação da Lei da Meia-Entrada, em Brasília. “Nós garantimos a meia-entrada na Copa do Mundo, e isso significa o estudante ter mais acesso ao esporte. Uma vitória que não foi fácil. E agora batalhamos pela votação do PL da meia-entrada, que estabelece a meia-entrada em eventos esportivos e culturais e regulamenta esse direito, que muitas vezes é a única forma do estudante assistir aos jogos, ir a uma peça de teatro, ir ao cinema. Meus sinceros votos de sucesso aos 2º Jogos Estudantis, que com certeza será o segundo de muitos outros jogos”, concluiu.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, também saudou o JESP. “Os estudantes estão de parabéns pela realização dessa segunda edição dos Jogos Estudantis. A cultura e o esporte caminham lado a lado para transformar o Brasil, para chamar essa juventude aguerrida para construir uma nova nação, um novo estado, uma nova cidade de São Paulo. A UNE está com a UMES em muitas batalhas do Brasil, pela lei da meia-entrada, pelo acesso à cultura, acesso ao esporte”, afirmou. 

Para o medalhista olímpico Yamaguchi Falcão, “esse é um projeto muito bom, é um caminho certo para os jovens crescerem na vida. Gostei muito de estar aqui”. “O projeto está de parabéns. Continuamos assim que, com certeza, futuramente teremos novos campeões, outros atletas que poderão nos trazer muito mais medalhas nos jogos olímpicos”. 

Estiveram presentes ainda o presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro José, e o Diretor de Arbitragem da Confederação, Vanildo Oliveira, e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, representada pelas coordenadoras Camila Ribeiro, e Silmara Gama. 

 

Rodrigo Lucas defende aprovação da Lei da Meia-Entrada: “Nossas conquistas e realizações não seriam possíveis sem a Carteirinha de Estudante!”

“Hoje é um dia festivo a todos quando rendemos graças às nossas conquistas. Concluímos as inscrições do JESP e hoje anunciamos nosso novo Portal da UMES.

Contudo, a exemplo de todas as demais realizações da UMES nas últimas décadas, como a criação do CPC da UMES e as inúmeras produções culturais que levamos à sociedade paulistana, os 131 cd’s lançados pela Gravadora CPC-UMES, nossas peças e filmes, os projetos de qualificação profissional, de combate às drogas na juventude com o Ministério da Saúde, não seriam possíveis sem uma importante conquista que é a carteira de estudante. A carteirinha de estudante garante todo esse vasto trabalho e nossas lutas pela educação e pelo desenvolvimento nacional, como o de inúmeras outras entidades estudantis, e nossas entidades máximas, a UNE e a UBES.

Nos próximos dias haverá uma batalha importante em Brasília que travaremos em nome do acesso à cultura, esporte e lazer aos estudantes, em prol dos 4 milhões de paulistanos e de dezenas de milhões de outros estudantes do país. Em São Paulo, graças à implementação do Bilhete Único pela então prefeita Marta Suplicy, a Carteirinha de Estudante consiste no principal benefício da juventude, que tem, unificados, descontos de 50% em metrô, ônibus, trem, cinema, teatros, shows, estádios. Contudo, este direito tem sido prejudicado pelo advento da MP 2208 que possibilitou a criação de máfias de carteira e o descontrole do direito, multiplicando os supostos estudantes nas bilheterias, elevando os preços dos ingressos nas alturas, levando ao desespero artistas e produtores culturais que assistem suas salas lotadas de falsos estudantes.

Neste encontro temos hoje aqui os três principais segmentos no país que podem resolver esta grave anomalia: o Ministério da Cultura, o Ministério do Esporte e a Câmara dos Deputados. Estão aqui lideranças estudantis de entidades irmãs, da UNE e da UBES.

Afirmamos que não há o caminho para a monopolização da emissão de carteiras de estudante por parte da UNE e da UBES. Nós, a UMES, emitimos carteirinhas há 20 anos, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, e somos a mais concreta comprovação do contrário que alardeiam pessoas que emperram o avanço da legislação.

Reiteramos nosso compromisso com os artistas, produtores culturais e empresários pela regulação da emissão e distribuição da carteirinha no acordo que firmamos pela cota de 40%. Temos experiência em produções culturais e somos sabedores das dificuldades que o setor enfrenta pela imprevisibilidade gerada com a ausência de cota.

Diante disso, Senhor Ministro Aldo Rebelo, deputado Vicente Cândido, Senhor Américo Córdula, demais presentes, solicitamos a imediata aprovação da lei da meia-entrada no Brasil a partir do consenso criado entre entidades estudantis, artistas, produtores e empresários culturais, contando com o apoio do Governo Dilma, que tem como sua marca a busca do atendimento democrático das causas sociais e o respeito às organizações populares. Este é um compromisso histórico e público do ex-presidente Lula com as entidades estudantis que, agora, estão cridas as condições para sua conclusão.

Muito obrigado!”      

 

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Veja também a reportagem do SPTV 1ª Edição, da rede Globo, sobre o JESP no link abaixo:

http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-1a-edicao/t/edicoes/v/gincana-esportiva-agita-escolas-publicas-da-capital/2497853/