Entidades sociais condenam leilão do petróleo em manifestação na Paulista

Diversas entidades realizaram uma manifestação, no dia 9, na Avenida Paulista, contra os leilões do petróleo. Com a palavra de ordem “Leilão, leilão, é privatização! O petróleo é nosso e não abrimos mão”, os manifestantes condenaram a 11ª rodada de leilão, prevista para os dias 14 e 15 de maio.

No ato, estiveram presentes CGTB, CUT, Nova Central, Aepet, FUP, UNE, UMES, FMP, CNAB, Sindipetro Unificado de São Paulo, Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Associação de Moradores do Grajaú, e diversos sindicatos. Para as entidades, o ato foi fundamental para a mobilização do dia 14, quando será realizada nova manifestação, no Rio de Janeiro.

O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira), ressaltou que “essa iniciativa foi fruto da consciência adquirida por homens e mulheres. Eles pensam que nesse país tem um bando de bobos, mas não tem. Nós já enfrentamos aqui a ditadura, nós já tivemos que empunhar armas em defesa da democracia e do nosso Brasil. Nós saímos na rua e botamos para fora um presidente que queria destruir nosso país. Nós também colocamos um operário na Presidência da República e não vai nos custar nada invadir esse leilão no Rio de Janeiro e impedir que a nossa riqueza seja entregue pelas multinacionais”.

De acordo com Bira, “é a mesma coisa que eles querem fazer com a infraestrutura do Brasil. O ministro da Fazenda, senhor Guido Mantega, junto com Paulo Bernardo e o Bernardo Figueiredo foram fazer um road show em Washington para entregar as obras de infraestrutura para as multinacionais. E quem vai patrocinar essa baixaria é o BNDES com dinheiro do trabalhador brasileiro”.

Fernando Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), também esteve presente e destacou: “Agora pouco uma jornalista me perguntou por que somos contra os leilões? Temos vários motivos. Mas vou dizer os principais. Em primeiro lugar porque a Petrobrás já descobriu no pré-sal 54 bilhões de barris de petróleo, que somados aos 14 que tínhamos antes fazem um total de 68 bilhões de barris. Isso nos dá uma autossuficiência para mais de 60 anos. Então para que leilão?”, indagou. Para Siqueira, “um segundo ponto importante é que esse leilão está colocando uma área altamente nobre, não só em termos ambientais, mas também com possibilidade de ter petróleo que é a Margem Equatorial. Nessa Margem Equatorial pode ter um novo pré-sal com uma reserva de 30 bilhões de barris. E esse leilão vai ser regido pela lei do Fernando Henrique, que dá 100% do petróleo para quem produz e uma obrigação de pagar apenas 10% dos royalties em dinheiro”.

O dirigente da CUT, Julio Turra, criticou a diretora geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard: “Ela não tem interesse em manter o patrimônio do Brasil, é uma entreguista”, afirmou Turra, ressaltando que o leilão “é um atentado contra o patrimônio público do povo brasileiro. É um retrocesso! É um roubo!”.

Os movimentos sociais e sindical preparam um grande ato no Rio de Janeiro, neste dia 14, para protestar contra a decisão do governo de retomar os leilões. “Vamos tomar as ruas em grandes movimentos para barrar a entrega do patrimônio brasileiro”, convocou Itamar Sanches, coordenador do Sindipetro Unificado, Itamar Sanches.

 

Com informações: CGTB e FUP

Artistas lançam manifesto em defesa da arrecadação dos direitos autorais

Mais de 800 artistas brasileiros lançaram o manifesto “Vivo de Música” em defesa da gestão coletiva dos direitos autorais que está sob ameaça após o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) multar o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e as entidades de autores em R$ 38,2 milhões por formação de cartel.

“Nos juntamos para cobrar nossos direitos por ser impossível que cada um de nós saia por aí esmolando pelo que nos pertence. É a chamada gestão coletiva, que funciona em todo o planeta há quase cem anos”, afirma o documento.

A decisão do CADE foi dada em favor de ação movida pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), entidade que representa os interesses das multinacionais Telmex/AT&T (dona da NET e da Claro TV), Telefónica de España (dona da TVA e da TV Vivo) e da Sky, do sr. Murdoch. “Uma ação movida pelo cartel das televisões a cabo, de propriedade de alguns poucos poderosos que controlam os maiores grupos de mídia do mundo”, denuncia o manifesto.

Dentre os artistas que assinam o manifesto estão: Alceu Valença, Aldir Blanc, a ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda, Andreas Kisser, Carlinhos Brown, Chico César, os irmãos Dori e Nana Caymmi, Emerson Leal, Erasmo Carlos, Fafá de Belém, Fagner, Fernando Brant, Flavio Venturini, João Bosco, Martinho da Vila, Marcus Vinicius de Andrade, Miltinho Santos (MPB4), Milton Nascimento, Miúcha, Nei Lopes, Paulo Cesar Pinheiro, Sandra de Sá e Zé Ramalho.

Abaixo a íntegra do manifesto dos artistas:

 

“VIVO DE MÚSICA”

 

Somos artistas brasileiros. Compositores, músicos e cantores. Estamos criando música popular das melhores do mundo, seguindo a trilha aberta pelos criadores que nos precederam. Queremos viver do produto do nosso trabalho. Cantamos a alma cultural do nosso povo.

Da mesma forma que em todos os países, nos juntamos para cobrar nossos direitos por ser impossível que cada um de nós saia por aí esmolando pelo que nos pertence. É a chamada gestão coletiva, que funciona em todo o planeta há quase cem anos.

De tempos em tempos surgem pessoas que parecem nos odiar e à nossa música. Propõem leis e medidas para nos prejudicar. Uma hora são senadores oportunistas, deputados e burocratas com ânsia de tomar para o Estado o controle do nosso negócio. A última e escandalosa tentativa deles é uma ação movida pelo cartel das televisões a cabo, de propriedade de alguns poucos poderosos que controlam os maiores grupos de mídia do mundo. Todos pagam para ter televisão a cabo, mas eles não querem pagar os direitos das músicas que executam.

Cientes que a Justiça brasileira está com o direito exclusivo dos autores, eles se dirigiram ao CADE, órgão do Governo que deveria coibir os cartéis. O CADE acaba de dizer que nós autores é que somos o cartel e não podemos nos associar para exercer nosso direito de cobrar o que nos é devido.

Não participamos do mercado que os economistas do CADE chamam de relevante e não há relação de consumo entre compositores e consumidores de TV por assinatura. Por esse motivo, o Ministério Público apresentou um parecer para que o processo fosse arquivado.

A maioria dos autores brasileiros mal consegue sobreviver. O cartel das tevês a cabo fatura bilhões. Em 2012 foram 16,9 bilhões de reais.

É a favor dos bilionários que o CADE decide. Nós, com a música e o apoio dos compositores do mundo inteiro, resistiremos.

 

Fonte: Hora do Povo

Caras-pintadas condenam leilões do petróleo


Nesta quinta-feira, 9 de maio, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) convoca os trabalhadores para o ato contra a 11ª rodada de leilões do petróleo. A manifestação será em frente à sede da Petrobrás, na Avenida Paulista, às 10 horas.

Os leilões estão marcados para os próximos dias 14 e 15 de maio, e a previsão é a entrega de 30 bilhões de barris de petróleo de 289 blocos de reservas, distribuídos por 11 bacias sedimentares.

“Não há nenhuma necessidade da realização do leilão. Além de 14 bilhões que já possui, a Petrobrás descobriu mais 54 bilhões de barris na camada do pré-sal, o que dá ao país uma autossuficiência de mais de 60 anos. O objetivo de colocar a venda tamanho volume de petróleo, e ainda dificultando a participação da Petrobrás, é entregar o óleo para as multinacionais. Ainda mais que o leilão se dará com base na Lei 9.478 implantada pelos tucanos, que dá a propriedade do petróleo para quem produz. Vamos barrar esse crime contra o país”, afirma Ubiraci Dantas de Oliveira, Bira, presidente da CGTB.

Diversos especialistas, sindicatos e parlamentares vêm se mobilizando contra o leilão, denunciando que o objetivo é, exclusivamente, entregar essa nossa riqueza às empresas estrangeiras para exportação.

De acordo com o conselheiro do Clube de Engenharia, Paulo Metri, “a 11ª rodada só conterá blocos fora da área do Pré-sal, sendo regida, portanto, pela lei 9.478. Se fossem blocos da área do Pré-sal, seria regida por outra lei. Pela lei 9.478, quem descobre petróleo é dono dele e faz dele o que bem quiser. Nenhuma empresa estrangeira demonstra interesse em construir refinarias no país, quer seja para abastecer o mercado interno ou exportar derivados, como também não tem intenção de vender o petróleo a ser produzido à Petrobras. Então, o objetivo delas é unicamente exportar o petróleo in natura”, afirma.

“Argumentam que há necessidade dos leilões para o abastecimento do país, o que seria cômico, se não fosse de extremo mau gosto. As empresas estrangeiras só querem exportar o petróleo que descobrirem. Se não tiverem esta possibilidade, não se inscrevem nos leilões. Quem abastece o Brasil é a Petrobras. Às vezes, neste ponto, perguntam: ‘E por que não exportar petróleo?’. Concordo que poderíamos exportar petróleo, desde que ele não faltasse para o abastecimento interno por um número razoável de anos futuros e que ficasse no país um bom quinhão do lucro da atividade para a sociedade brasileira, o que não acontece se a lei 9.478 estiver regendo a concessão”, ressalta.

Para o senador Roberto Requião (PMDB-PR), há ainda um agravante. Destacando a denúncia feita por Emanuel Cancella, do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), o senador afirma que o objetivo é deixar a Petrobrás – que sempre foi a principal empresa a arrematar a maior parte dos blocos – de fora, abrindo espaço para as multinacionais:

“Ele [Cancella] faz uma gravíssima observação, em artigo publicado no sítio do jornalista Luís Carlos Azenha. Diz que, se nos leilões anteriores, a Petrobrás teve uma posição arrojada, arrematando a maior parte dos blocos, reduzindo as perdas para a nação, desta vez a empresa entrará na disputa de mãos atadas, sob a síndrome do prejuízo que lhe foi imputado falsamente, já que teve um lucro de 21 bilhões de reais”, revela Requião.

Requião lembrou que “ao contrário da disposição manifestada nos leilões anteriores, vê-se agora uma Petrobrás acuada, diminuída, sensível à pesadíssima barragem de notícias negativas, dos ataques, e da manipulação de informações de que está sendo vítima”.

Os diretores Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella e Francisco Soriano de Souza Nunes, entraram com uma ação popular na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e sua diretora geral, Magda Chambriard, por irregularidades na 11ª Rodada de Licitações.

Além da ação dos diretores do Sindipetro-RJ, a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) também estuda entrar com outra ação questionando a realização dos leilões.

Mobilizações estão sendo preparadas pelas entidades da sociedade e sindicatos para barrar a entrega do petróleo brasileiro para as multinacionais.

 

Fonte: Hora do Povo

 

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Cidadão Klein

No próximo sábado, 11/05, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Cidadão Klein”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca! 

Veja abaixo a sinopse e o trailer do filme:

 

CIDADÃO KLEIN

Joseph Losey (1976), com Alain Delon, Jeanne Moreau, Francine Bergé, Juliet Berto, FRANÇA, 123 min.

 

Sinopse

Em 1942, na França de Vichy, Robert Klein é um negociante de arte de origem alsaciana que se aproveita da perseguição aos judeus para comprar deles valiosas obras a preços muito baixos. Certo dia, sua tranquilidade é quebrada ao encontrar na porta de casa um exemplar do jornal “Informações Judaicas”, com seu nome e endereço na etiqueta, como destinatário da assinatura.

O receio de ser tomado por judeu logo se transforma na busca obsessiva de Klein para encontrar o homem que age sob a sua identidade visando comprometê-lo. E a situação se complica com a suspeita da polícia de que tal homem não existe.

“Cidadão Klein” recebeu três prêmios César, em 1977: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Design de Produção.

 

Direção: Joseph Losey (1909-84)

Americano, nascido no Winscosin, Joseph Walton Losey foi diretor de teatro e cinema. Antes de aportar em Hollywood, trabalhou com Bertolt Brecht na Alemanha e visitou a União Soviética, em 1935, para estudar o teatro russo. Seu primeiro longa-metragem, produzido nos EUA pela RKO, foi “O Menino dos Cabelos Verdes” (1948). Nesta mesma época levou aos palcos da Broadway a peça “Galileu”, de Brecht. Pouco depois, dirigiu o filme “O Fugitivo de Santa Marta” (1950).

A carreira de Losey em Hollywood foi interrompida quando recebeu a convocação para depor no Comitê de Atividades Antiamericanas e seu nome foi incluído na lista negra do macarthismo. Quando voltou da Itália, onde havia acabado de filmar “O Homem que o Mundo Esqueceu” (1952), o diretor se encontrou desempregado e, então, decidiu partir para Londres. Mesmo lá, ao recomeçar sua carreira precisou utilizar pseudônimo para poder trabalhar.

Joseph Losey dirigiu 30 longas, entre os quais também se destacam “Encontro com a Morte” (1959), “O Criado” (1963), “King & Country” (1964), “O Mensageiro” (1970), que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, “Casa de Bonecas” (1973), “Galileu” (1975), “Cidadão Klein” (1976), “Don Giovanni” (1979).

 

Argumento Original: Franco Solinas (1927-82)

Além de escrever para Gillo Pontecorvo os argumentos de “Giovanna” (1955), “A Grande Estrada Azul” (1957), “Kapó” (1960), “A Batalha de Argel” (1966) e “Queimada” (1969), Franco Solinas, natural da Sardenha, assina os argumentos de “O Bandido Giuliano” (Francesco Rosi, 1962), “Estado de Sítio” (Costa-Gavras, 1972), “Suspeita” (Francesco Maseli, 1975), “Cidadão Klein” (Joseph Losey, 1976), “Hanna K.” (Costa-Gavras, 1983), entre outros. O roteiro de “Cidadão Klein” contou com a colaboração de Fernando Morandi e Costa-Gavras.

 

Música Original: Egisto Macchi (1928-92)

Nascido em Grosseto, Egisto Macchi estudou piano, violino, canto e composição em Roma. Criou dezenas de peças para orquestra de câmara, coro e trilhas para teatro.

Desde 1959 teve presença ativa no mundo do cinema e televisão, trabalhando com continuidade na Itália, França e Bélgica. Escreveu música para 50 filmes e assinou as trilhas sonoras de cerca de 3000 documentários e programas de TV.

Entre os diretores com os quais trabalhou estão Florestano Vancini (“Bronte”, 1972, e “O Delito Matteotti”, 1973), Lino Del Fra (“Antonio Gramsci: Os Dias de Prisão”, 1977), Joseph Losey (“Cidadão Klein”, 1976) e os Irmãos Taviani (“Pai Patrão”, 1978).

A trilha musical de “Cidadão Klein” contou também com o apoio do compositor francês Pierre Porte.

 

Veja o trailer do filme clicando aqui!

JESP II mobiliza 96 equipes para os jogos regionais

O 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – JESP – já selecionou as 96 equipes participantes. São equipes de Handebol, Futsal e Voleibol, nos gêneros feminino e masculino, de todas as regiões da cidade, que agora estão mobilizadas para a realização dos debates e das coletas seletivas.

Essas ações tratam-se das duas contrapartidas que as equipes devem apresentar para a participação nos jogos: Na contrapartida ambiental, a equipe, juntamente com sua escola, deverá recolher o maior número possível de materiais recicláveis, como: latas de alumínio, garrafas pets 2L e papel/jornal. A escola que recolher o maior número de materiais, além de acumular o maior número de pontos para a escola, receberá o troféu: “Reciclagem, eu curto essa ideia”.

Com isso, serão recolhidos cerca de 60 mil latinhas de alumínio, 34 mil garrafas de plástico e 10 mil kg de papel/jornal.

Na contrapartida social, a equipe reúne 150 alunos para uma sessão de Cineclube onde assistirão a um filme relacionado ao esporte e realizarão um debate.

No total serão 15 mil espectadores participantes das sessões de Cineclube.

As iniciativas estão sendo muito elogiadas por autoridades do esporte, entre eles, o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o Secretário Municipal do Esporte, Celso Jatene, que estiveram presentes do ato de lançamento do JESP II, realizado no dia 12 de abril.

As coletas de material reciclável também vêm mobilizando diversas escolas e comunidades. Na ETC Basilides de Godoy, na região Oeste da cidade, a coleta foi tema de reportagem do programa SPTV1ª Edição, da rede Globo. (Veja a reportagem abaixo).

Veja abaixo os filmes que estão sendo exibidos nos cineclubes:

Garrincha – Alegria do Povo

Direção: Joaquim Pedro de Andrade

Roteiro: Luiz Carlos Barreto, Mário Carneiro, Joaquim Pedro de Andrade, David Neves, Armando Nogueira

Gênero: Documentário

Origem: Brasil

Duração: 60 minutos

Boleiros – Era uma Vez o Futebol…

Direção: Ugo Giorgetti

Roteiro: Ugo Giorgetti

Gênero: Comédia/Esporte

Origem: Brasil

Duração: 93 minutos

Tipo: Longa-metragem

Boleiros 2 – Vencedores e Vencidos

Direção: Ugo Giorgetti

Roteiro: Ugo Giorgetti

Gênero: Comédia/Drama

Origem: Brasil

Duração: 86 minutos

Tipo: Longa-metragem

 

FINAL DO JESP SERÁ NO GINÁSIO DO PACAEMBU

A final dos jogos será realizada nos dias 4, 5 e 6 de junho, no Ginásio do Pacaembu e os jogos regionais serão realizados nos locais abaixo:

 

 

REGIÃO CENTRO-NORTE

Local: Clube Guapira – Rua Dr. José de Camargo Aranha, 376 – Jardim Guapira

Datas/Modalidades:

14/05 – Voleibol Masculino e Futsal Feminino/Masculino

15/05 – Voleibol Feminino e Handebol Feminino/Masculino

 

REGIÃO LESTE

Local: Grupo Batalha – Rua Ângelo Pereira, 310 – Vila Talarico

Datas/Modalidades:

13/05 – Futsal Feminino/Masculino

14/05 – Handebol Feminino/Masculino

19/05 – Voleibol Feminino/Masculino

 

REGIÃO SUL

Local: Clube Indiano – Av. Francisco Nóbrega Barbosa, 411 – Pq. Alves de Lima

Datas/Modalidades:

19/05 – Voleibol Masculino e Futsal Feminino/Masculino

20/05 – Voleibol Feminino e Handebol Feminino/Masculino

 

REGIÃO OESTE

Local: Clube Escola Pirituba – Av. Agenor Couto de Magalhães, 32 – Pirituba

Datas/Modalidades:

13/05 – Handebol Feminino/Masculino

20/05 – Futsal Feminino/Masculino

27/05 – Voleibol Feminino/Masculino

 

Veja mais informações no site do JESP clicando aqui!

Veja a reportagem do SPTV 1ª Edição clicando aqui!

Veja as fotos da reportagem do SPTV 1ª Edição clicando aqui!

Veja as fotos do lançamento do JESP II clicando aqui!

 

Professores aprovam manutenção da greve!

A UMES se solidariza com os professores da rede pública estadual, que decidiram em assembleia, na última sexta-feira, manter a greve iniciada no dia 22 de abril.

Mais de 20 mil professores participaram da manifestação que partiu do MASP, na Avenida Paulista, até a Praça da República, onde os docentes repudiaram o comportamento do Secretário da Educação, Herman Voorwald, que na última reunião não atendeu a nenhuma das revindicações apresentadas pela categoria.

De acordo com a APEOESP, o sindicato propôs ao governo que fosse negociado um novo reajuste aos professores em outubro, além dos 8,1% previstos para julho. No entanto, o secretário negou e adiou uma nova conversa para daqui “a dois ou três meses”.

“Frio diante da situação da rede estadual de ensino, o Secretário não parece de fato estar muito preocupado com a falta de professores; com o fato de os jovens não se interessarem pela carreira em função dos baixos salários; com o regime de semi-escravidão a que são submetidos os professores da categoria O; com as jornadas de trabalho estafantes, más condições de trabalho e o adoecimento dos professores e das professoras; com o agravamento da violência nas escolas; enfim, com tantos fatores que desvalorizam a nossa categoria e comprometem a qualidade da educação pública no Estado de São Paulo. Ele está preocupado em discutir índices para contestar nossas reivindicações salariais (à luz das prioridades do Governo Estadual e não da população) e para tentar provar que tudo está indo muito bem. O Governo quer manter nossa categoria desmotivada e derrotada. Não vamos permitir!”, afirma a APEOESP.

Estudantes e dirigentes da UMES também estiveram presentes no ato, manifestando o apoio dos alunos à mobilização: “Há anos os professores vêm sofrendo com perdas salariais, sem que haja reposição, recebem salários muito baixos. Por isso somos solidários, queremos que nossos professores sejam valorizados, tenham plano de carreira, isso sim poderá garantir educação de qualidade”, afirma Rodrigo Lucas, presidente da UMES.

A presidente da APEOESP, Maria Izabel de Azevedo Noronha, Bebel, destaca a intensa desvalorização que os professores vêm sofrendo com a redução das despesas da Secretaria da Educação com pessoal: “Em 1998, a secretaria investia 88,4% do seu Orçamento com despesas com pessoal, sendo 57,6% com servidores em exercício e 30,8% com aposentados e pensionistas. Em 2011 o quadro foi substancialmente alterado. As despesas com pessoal correspondiam somente a 61,6%, sendo 40,6% com servidores em exercício e 21,0% com aposentados e pensionistas”.

“Em 2011, conforme dados da RAIS (Relação Anual de informações Sociais) a remuneração média dos professores que atuavam na Educação Básica, com ensino superior completo, equivalia a R$ 2.520,25, ou apenas 50,7% da remuneração média (R$ 4.975,54) das demais ocupações com ensino superior completo, no estado de São Paulo”, ressalta.

Além do reajuste imediato de 13,5%, os professores reivindicam o cumprimento da jornada do piso, que determina que 33% da jornada de trabalho seja destinada a atividades de formação e preparação de aula, a contratação de temporários com os mesmos direitos dos docentes da categoria “F”, mais segurança nas escolas e o fim da tentativa de privatização do Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo.

Na próxima quinta-feira, 2 de maio, serão realizadas assembleias regionais e, na sexta-feira, 3, às 14 horas, haverá nova assembleia no vão livre do MASP.

 

Veja abaixo o vídeo da assembleia, feito pela APEOESP, do dia 26 de abril, clicando aqui!

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Sessão Especial de Justiça

No próximo sábado, 04/05, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Sessão Especial de Justiça”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca! 

Veja abaixo a sinopse do filme:

 

SESSÃO ESPECIAL DE JUSTIÇA
Costa-Gavras (1975), com Louis Seigner, Roland Bertin, Michael Londsdale, Ives Garrani, FRANÇA, 118 min.

Sinopse
Ocupada em junho de 1940, a França foi dividida em duas zonas. O Exército nazista passaria a controlar diretamente a parte norte e ocidental francesa, incluindo toda a costa atlântica. Os dois quintos restantes do país seriam administrados por um governo francês fantoche, com capital em Vichy, liderado por Pétain e Pierre Laval.
Em agosto de 1941, um oficial alemão é abatido a tiros de revólver por jovens comunistas da Resistência. O governo de Pétain decide se antecipar à retaliação alemã, antes mesmo que ela fosse anunciada, executando legalmente “seis criminosos políticos”. O problema é que até então não havia uma lei que permitisse condenar à morte, e os autores do atentado não tinham sido presos nem identificados.
É o tema de “Sessão Especial de Justiça”, cuja história se baseia em fatos reais narrados no livro “L’Affaire de La Section Spéciale” (1973), de Hervé Villeré.

Direção: Costa-Gavras (1933- )
Konstantinos Gavras, nascido em Lutra Iréas, Grécia, iniciou sua carreira através dos estudos no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos (IDHEC) e ficou conhecido no
cenário internacional com o filme “Z” (1968), ganhador do Oscar e do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
Atuou como assistente de diretores como René Clair, Yves Allegret, René Clement, Marcel Ophuls, Jacques Demy e Henri Verneuil.
Foi nomeado presidente da Cinemateca Francesa em 1981 e em 2007. No ano de 2008, foi presidente do Júri no 58° Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Entre seus filmes estão “Estado de Sítio” (1972), “Seção Especial de Justiça” (1975), “Missing” (1982), “Muito Mais que um Crime” (1989), “Amen” (2002), “O Corte” (2005), “Éden a Oeste” (2009), “O Capital” (2012).

Música Original: Éric Demarsan (1938- )
Nascido em Paris, Éric Demarsan é hoje um dos principais compositores e arranjadores de trilhas sonoras na França. Desde os 18 anos tocara piano regularmente em casas noturnas de Montmartre, junto com Michel Magne, seu orientador, que lhe ensinou o ofício de orquestração e composição para cinema. Trabalhou com Jean-Pierre Melville nos filmes “O Exército das Sombras” (1969) e “O Círculo Vermelho” (1970), com Costa-Gavras em “Seção Especial de Justiça” (1975) e com Patrice Leconte em “Os Especialistas” (1985).
Entre suas composições para a televisão francesa se inclui a trilha de “Clarissa” (1998), telefilme de Jacques Deray, comerciais, documentários e séries.

 

Caras-pintadas condenam leilões do petróleo brasileiro

A UMES repudia a entrega do petróleo brasileiro, planejada para os próximos dias 14 e 15 de maio, com a realização da 11º rodada de leilão, onde serão oferecidos 289 blocos de reservas de petróleo, distribuídos por 11 bacias sedimentares.

Diversos especialistas, sindicatos e parlamentares vêm se mobilizando contra esse crime, denunciando que o objetivo é, exclusivamente, entregar essa nossa riqueza às empresas estrangeiras para exportação.

De acordo com o conselheiro do Clube de Engenharia, Paulo Metri, “a 11ª rodada só conterá blocos fora da área do Pré-sal, sendo regida, portanto, pela lei 9.478. Se fossem blocos da área do Pré-sal, seria regida por outra lei. Pela lei 9.478, quem descobre petróleo é dono dele e faz dele o que bem quiser. Nenhuma empresa estrangeira demonstra interesse em construir refinarias no país, quer seja para abastecer o mercado interno ou exportar derivados, como também não tem intenção de vender o petróleo a ser produzido à Petrobras. Então, o objetivo delas é unicamente exportar o petróleo in natura”, afirma.

“Argumentam que há necessidade dos leilões para o abastecimento do país, o que seria cômico, se não fosse de extremo mau gosto. As empresas estrangeiras só querem exportar o petróleo que descobrirem. Se não tiverem esta possibilidade, não se inscrevem nos leilões. Quem abastece o Brasil é a Petrobras. Às vezes, neste ponto, perguntam: ‘E por que não exportar petróleo?’. Concordo que poderíamos exportar petróleo, desde que ele não faltasse para o abastecimento interno por um número razoável de anos futuros e que ficasse no país um bom quinhão do lucro da atividade para a sociedade brasileira, o que não acontece se a lei 9.478 estiver regendo a concessão”, ressalta.

Para o senador Roberto Requião (PMDB-PR), há ainda um agravante. Destacando a denúncia feita por Emanuel Cancella, do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), o senador afirma que o objetivo é deixar a Petrobrás – que sempre foi a principal empresa a arrematar a maior parte dos blocos – de fora, abrindo espaço para as multinacionais:

“Ele [Cancella] faz uma gravíssima observação, em artigo publicado no sítio do jornalista Luís Carlos Azenha. Diz que, se nos leilões anteriores, a Petrobrás teve uma posição arrojada, arrematando a maior parte dos blocos, reduzindo as perdas para a nação, desta vez a empresa entrará na disputa de mãos atadas, sob a síndrome do prejuízo que lhe foi imputado falsamente, já que teve um lucro de 21 bilhões de reais”, revela Requião.

Requião lembrou que “ao contrário da disposição manifestada nos leilões anteriores, vê-se agora uma Petrobrás acuada, diminuída, sensível à pesadíssima barragem de notícias negativas, dos ataques, e da manipulação de informações de que está sendo vítima”.

Os diretores Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella e Francisco Soriano de Souza Nunes, entraram com uma ação popular na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e sua diretora geral, Magda Chambriard, por irregularidades na 11ª Rodada de Licitações.

Além da ação dos diretores do Sindipetro-RJ, a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) também estuda entrar com outra ação questionando a realização dos leilões.

Mobilizações estão sendo preparadas pelas entidades da sociedade e sindicatos para barrar a entrega do petróleo brasileiro para as multinacionais.

 

Fonte: Hora do Povo

VITÓRIA: Câmara dos Deputados restitui meia-entrada no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira, 24, o Projeto de Lei 4571/08, que regulamenta a meia-entrada em todo o país.

A aprovação do projeto, que teve como relator o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), foi considerada uma vitória e comemorada pelos estudantes, produtores culturais e artistas, que lotaram os corredores do Congresso, com manifestações de apoio ao projeto.

Com a lei, fica regulamentada a meia-entrada para estudantes em cinemas, teatros, competições esportivas e espetáculos culturais. Conforme o texto, 40% dos ingressos serão destinados à meia-entrada. O projeto define também que a meia-entrada para estudantes será concedida mediante a apresentação da carteira de estudante, que será emitida pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes (UBES), entidades estaduais e municipais filiadas a elas, Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs), centros e diretórios acadêmicos, além da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). A carteira de estudante terá um padrão único.

O ato realizado na Câmara contou com a presença do presidente da UNE, Daniel Iliescu, da presidente da UBES, Manuela Braga, do presidente da UMES-SP, Rodrigo Lucas, do presidente da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (UGES), Nelson Junior, de dirigentes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Araraquara (UMESA), entre outros, além de artistas como Beatriz Segall, Odilon Wagner, Caco Ciocler e Tania Bondezan, que acompanharam a votação. “Todo mundo ganha com essa lei. A gente calcula que, por causa dela, 20 a 35% dos preços dos ingressos vão cair no país”, afirma o ator Odilon.

“Essa é uma vitória garantida com esforço conjunto dos estudantes, artistas, parlamentares e governo. A lei da meia-entrada, que resguarda as entidades legítimas, traz uma conquista para todos esses setores, pois restitui um direito que estava banalizado, que já não existia mais. Agora, a meia-entrada é um direito determinado em lei”, afirmou o presidente da UMES-SP, Rodrigo Lucas Paulo.

De acordo com deputado Vicente Cândido, o entendimento e diálogo definiram um texto que visa contemplar o direito de todos os envolvidos. “O projeto aprovado já vem sendo discutido há anos com entidades estudantis, classe artística e empresários do ramo de entretenimento, que chegaram a um entendimento histórico. A proposta vai de encontro com o anseio das classes envolvidas. É uma vitória da democracia, e sobretudo, dos estudantes brasileiros”, afirmou.

Diversos parlamentares também se manifestaram em apoio à lei, como o deputado André Figueiredo, líder do PDT na Câmara e o deputado Anthony Garotinho, líder do PR. Na semana passada, o presidente da CCJ, o deputado Décio Lima (PT-SC) também havia recebido os representantes da classe artística e dos estudantes. “O Brasil deve há 15 anos aos artistas brasileiros e estudantes a resposta a esta demanda, que normatiza a carteirinha de estudante em todo o Brasil, dando o ordenamento jurídico a este importante instrumento de inclusão cultural”, afirma o deputado.

Antes de ser aprovado na CCJ, o projeto passou pela Comissão de Seguridade Social e Família, tendo como relator o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), pela Comissão de Defesa do Consumidor, que teve como relator o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) e pela Comissão de Educação e Cultura, que teve como relatora a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

 

Veja a manifestação dos estudantes na Câmara em defesa da meia-entrada clicando aqui!

Veja o vídeo sobre o ato produzido pela TVBrasil clicando aqui!

Veja também depoimentos de artistas sobre a lei clicando aqui!

Veja a reportagem divulgada no Jornal Nacional clicando aqui!

 

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Casablanca

No próximo sábado (27/04), exibiremos o filme CASABLANCA. Segue abaixo a sinopse do filme e o trailer:

27/04/2013

CASABLANCA

Michael Curtiz (1942), com Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henried, EUA, 102 min.

 

Sinopse

Durante a 2ª Guerra Mundial, Lisboa tornou-se ponto de embarque para refugiados que tentavam deixar a Europa tendo como destino o continente americano. Como nem sempre era possível fazer esse trajeto diretamente, muito fugitivos traçavam uma rota tortuosa, de Paris à Marselha, cruzando o Mediterrâneo até Oran, na Argélia, e seguindo pela costa africana até Casablanca, no Marrocos francês, onde era possível obter vistos de saída e escapar para Lisboa.

Em Casablanca, Rick Blaine é dono de uma casa noturna, o Rick’s Cafe Americain, frequentado por uma eclética clientela composta por franceses de Vichy, oficiais do 3º Reich, agentes da Gestapo e refugiados políticos. É lá que certa noite Rick reencontra o grande amor, Ilsa Lund, com quem mantivera um tórrido romance, interrompido no dia em que Paris caiu ante as tropas nazistas.

Ilsa está casada com Victor Laszlo, um líder da Resistência Checa procurado por toda a Europa pela Gestapo, e Rick terá que decidir se reata com a amada ou a ajuda a fugir com o marido para a América.

 

Direção: Michael Curtiz (1886-1962)

Manó Kertész Kaminer nasceu em Budapeste, na Hungria. Estudou na Universidade de Markoszy e na Academia Real de Teatro e Arte, ambas em Budapeste, onde ganhou seu diploma, em 1906. Começou a carreira de ator e diretor sob o pseudônimo de Mihály Kertész, no Teatro Nacional Húngaro, em 1912, ano em que dirigiu seu primeiro filme. Quando a 1ª. Guerra Mundial eclodiu, Curtiz serviu na artilharia do Exército Austro-Húngaro por pouco tempo, até retornar ao seu trabalho no cinema, em 1915. Em 1919 realizou a adaptação de um popular poema de Antal Farkas, o que resultou no filme “Jön Az Öcsém”, sobre um jovem que retorna ao lar, após participar da revolução húngara ocorrida naquele mesmo ano – única obra resgatada das 38 que o diretor realizou em seu país de origem.

Quando chegou aos EUA, em 1926, Kertész adotou o nome de Michael Curtiz. Lá, dirigiu cerca de 100 filmes, entre os quais figuram clássicos como “As Aventuras de Robin Hood” (1938), “Anjos de Cara Suja” (1938), “O Lobo do Mar” (1941), “Casablanca” (1942), “Passagem para Marselha” (1944), “Missão em Moscou” (1943), “The Breaking Point” (1950), “Não Somos Anjos” (1955), “Balada Sangrenta”

(1958), “As Aventuras de Huckleberry Finn” (1960). Ganhou o Oscar de Melhor Diretor com “Casablanca”, em 1944.

 

Argumento Original: Murray Burnett (1910-1997), Joan Alison (1902-1992)

Murray Burnett era um professor de inglês formado pela Cornell University quando, em 1938, fez uma viagem a Viena, na Áustria, para socorrer seus parentes judeus.

Quando retornou a Nova Iorque, teve a idéia de escrever uma peça antinazista. Junto com Joan Alison, a peça “Everybody Comes To Rick” contava a história do dono do

Café Americain (Rick), em Casablanca, no Marrocos.

Nenhum produtor da Brodway teve interesse de montar a peça, então os autores a venderam para a Warner Brothers por U$ 20.000. A Warner entregou a peça aos roteiristas Howard Koch, Julius J. Epstein e Philip G. Epstein, que realizaram a adaptação cinematográfica e mudaram o título para “Casablanca”.

Murray Burnett escreveu também a peça “Hickory Stick” (1944), programas para o rádio, como “True Detective Mysteries” (1944) e dirigiu duas séries para a TV, protagonizadas por Marlene Dietrich: “Cafe Istanbul” (1952) e “Time for Love” (1953).

 

Música Original: Max Steiner (1888-1971)

Maximilian Raoul Steiner era austríaco. Afilhado de Richard Strauss, estudou piano com Brahms e composição com Mahler. Trabalhou em Nova Iorque, a partir de 1914, como diretor musical, arranjador e maestro da Broadway. Em 1929, foi para Hollywood, onde é muitas vezes citado como o “pai da música para cinema”. Compôs centenas de trilhas, entre as quais as de “King Kong” (Merian C. Cooper, 1933), “O Delator” (John Ford, 1935), Jezebel (William Wyler,1938), “E o Vento Levou” (Victor Fleming, 1939). “Casablanca” (Michael Curtis, 1942), “Missão em Moscou” (Michael

Curtis, 1943), “Horas de Tormenta” (Herman Shumlin, 1943), “O Tesouro de Sierra Madre” (John Huston, 1948), “Rastros de Ódio” (John Ford, 1956).

 

Veja o trailer do filme clicando aqui!