CPC-UMES apresenta: A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht

O Centro de Popular de Cultura da UMES (CPC-UMES) inicia nesta sexta-feira, 19, uma temporada de dez apresentações da peça “A exceção e a Regra”, de Bertolt Brecht.

As apresentações serão realizadas para estudantes de escolas públicas de São Paulo, às sextas-feiras, às 20 horas, no Teatro Denoy de Oliveira, localizado na Rua Rui  Barbosa, 323, Bela Vista. Informações: (11) 3289-7475.

A montagem de “A Exceção e a Regra” surgiu de um trabalho de conclusão de curso realizado pela turma do curso avançado de teatro do Pontão de Cultura da UMES.

Após 2 anos e meio de trabalho o grupo resolveu dar sequência ao trabalho realizando apresentações nas escolas públicas de São Paulo e agora retorna em cartaz a cada dia recebendo uma escola diferente.

 

PARA QUE NADA SEJA CONSIDERADO IMUTÁVEL

“O teatro permanece teatro, mesmo quando é teatro pedagógico e, na medida em que é bom teatro, é diversão.” (Bertolt Brecht)

 

Esperar do teatro uma qualidade pedagógica? Um teatro político? Que teatro e política andam de mãos dadas nós sabemos. Mas esperar do teatro uma experiência pedagógica e politizante não será pretensioso? Estamos diante do texto A Exceção e a Regra de Bertolt Brecht, e aí essas questões, por mais óbvias que possam parecer, nos tomam de forma arrebatadora a todo o momento.

Fazer teatro com jovens estudantes, com esse texto e, como não poderia deixar de ser, com ênfase na discussão política que ele nos traz. Eis a nossa deliciosa e inquietante tarefa! Em nosso processo o texto foi a principal referência: tratando das questões trazidas por ele e cruzando-as com nossas questões cotidianas. Através de improvisos e jogos teatrais, fazendo com que os jogadores (jovens atores) sejam ao mesmo tempo atuantes e espectadores, com que tenham uma atitude crítica ao enunciarem as frases, ao executarem o gesto, ao entrarem em ação.

O texto nos apresenta um modelo claro da discussão de um tema através de uma ação concreta. O tema é a dominação de classe, a naturalização do poder ilimitado, a injustiça travestida de justiça. A ação é a relação entre patrão e empregado numa caminhada pelo deserto para alcançar uma concessão de petróleo. Os intérpretes passam por vários papéis com situações, pontos de vista e classes opostas buscando a atitude crítica sobre o assunto apresentado, inclusive revelando a opinião de cada um dos atores. Esperamos, é claro, que tudo isso continue vivo na relação com a plateia. Trazemos para esse processo o pressuposto de que a formação política e estética são a base do aprendizado do ator.

Muitas foram as nossas descobertas, muitas foram as nossas dúvidas, sempre de olhos e corações abertos, perguntando e desconfiando. Tentando nos entender e mostrar, como diz no coro inicial da peça:

 

“Não se deve dizer que nada é natural!

Numa época de confusão e sangue,

de desordem ordenada, arbítrio de propósito,

humanidade desumanizada.

Para que nada seja considerado imutável”.

(Rebeca Braia e João Ribeiro)

 

SINOPSE

O tema de “A Exceção e a Regra”, como mencionamos acima é a divisão de classes reinante na sociedade capitalista, de como nela as relações de poder se naturalizam e, ao mesmo tempo, se tornam desmedidas.

Um comerciante viaja pelo deserto com um carregador, seu empregado, na tentativa de conseguir uma concessão de petróleo. Em consequência da condição climática surge a sede a falta d’água. Na calada da noite, o empregado se aproxima de seu patrão com algo nas mãos. Seu patrão acredita ser uma pedra e, para se defender, mata o empregado com um tiro. Acontece que o empregado se aproximava para lhe oferecer água.

 

A EXCEÇÃO E A REGRA

DIREÇÃO

Rebeca Braia e João Ribeiro

 

ELENCO

Ana Letícia Oliveira

Fábio Conceição

Jeanne Rocha Cabral

João Pedro Duarte

José Fernandes Júnior – Seuze “Possu” Júnior

Marina Tripoli

Milena Hettwer

Miuly Filipe

Rafael Moreton

Yurie Filipe

  

Autoridades, parlamentares, professores e alunos-atletas participam do Lançamento do 2º JESP e do Portal da UMES

Estiveram presentes o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deputado Vicente Cândido, o Secretário Municipal de Esportes, Celso Jatene, o presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, Ricardo Capelli, a presidente da Microcamp, Marlene Rito, o medalhista olímpico Yamaguchi Falcão, entre outros

 

Foi realizado na última sexta-feira, 12, o lançamento do 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP) e do Portal da UMES, num evento que reuniu em São Paulo mais de 200 pessoas entre professores, diretores de escolas, alunos-atletas, e diversas autoridades.

“Hoje é um dia festivo a todos, quando rendemos graças às nossas conquistas. Concluímos as inscrições do JESP e hoje anunciamos nosso novo portal da UMES”, saudou o presidente da União Municipal dos Estudantes de São Paulo, Rodrigo Lucas Paulo.

O evento contou com as presenças do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do Deputado Federal, Vicente Cândido, do Secretário Municipal de Esportes, Celso Jatene, do presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, Ricardo Capelli, da presidente da Microcamp Internacional, Marlene Rito Nicolau, do diretor de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Américo Córdula, do medalhista olímpico de Boxe em Londres, Yamaguchi Falcão Florentino, do presidente das UNE, Daniel Iliescu, da presidente da UBES, Manuela Braga, entre outros.

Saudando os presentes, o Ministro Aldo Rebelo ressaltou a tradição da UMES, “uma entidade ligada não apenas aos estudantes secundaristas, mas ligada ao povo, às raízes culturais do Brasil. Eu comparecia sempre ao Festival dos Repentistas que a UMES organizava na Rui Barbosa, assistia a todos os grandes desafios de Geraldo Amancio, Ivanildo Vila Nova, e tantos outros repentistas nordestinos que tanto honram a tradição e a cultura do nosso país. Então, contem com o apoio do Ministério do Esporte”, disse o Ministro.

“A UMES é uma entidade que ajuda a dar ao Brasil, nesse momento em que nós procuramos o desenvolvimento como a forma de construir a democracia, a justiça social, a questão nacional como a questão fundamental para resistir e enfrentar os desafios de se tornar uma nação forte, justa, socialmente equilibrada. Eu sei que essa é a trajetória, essa é a identidade dos que dirigem a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e tenho toda a alegria em ajudar, em apoiar uma entidade que ajuda a levar o Brasil a construir a sua história com soberania, com independência, com identidade própria, com democracia e com justiça social. Viva o 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo! Viva a União Municipal dos Estudantes de São Paulo!”, concluiu o Ministro.

 

SATISFAÇÃO

O deputado Vicente Cândido também parabenizou o trabalho da entidade destacando a luta que as entidades estudantis estão travando em Brasília pela aprovação da Lei da Meia-Entrada. “Tenho pelo menos dois bons motivos para comemorar a minha satisfação, a minha alegria de estar aqui hoje. Primeiro, de perceber, ministro Aldo, que, às vezes a mídia não colabora nesse sentido, de demonstrar que nem sempre uma atividade parlamentar se dá dentro do parlamento e colocar o mandato em disposição a um projeto tão nobre, tão importante, tão estratégico para a educação e para o esporte brasileiro. O segundo motivo, que também me dá muita honra e satisfação, é ver nessa mesa as três áreas que eu acho importantes e estratégicas para um projeto de Nação: O Esporte, representado pelo Ministro e pelo Celso Janete, a Educação, representada pelas entidades estudantis e a Cultura, representada pelo Américo. Esse é o projeto do meu sonho. O dia em que tivermos essas três áreas na escola, nas ruas, no parlamento, estaremos redesenhando um novo país”, afirmou o deputado.

 

PARCEIROS

Para o Secretário Municipal de Esportes, Celso Jatene, “estou sentindo que nós podemos ser muito mais parceiro de vocês do que estamos sendo. A única coisa que eu recebi, como Secretário de Esportes, foi um pedido para 4 dias do Ginásio do Pacaembu, para que vocês pudessem realizar os jogos finais. Mas, eu estive conversando com o Prefeito Fernando Haddad e ele teve a ideia de trazermos um desafio: de hoje até o final do governo, no mínimo, nós multiplicarmos por quatro o número de participantes. E que, de hoje até o final do governo, multiplique pelo menos por três o número de modalidades”.

“Então, nesse 2º Jogos já podemos começar a discussão de que, a partir do ano que vem, a gente organize, também com a ajuda da Secretaria Municipal de Esportes, o 3º Jogos Estudantis já com o dobro de atletas e quem sabe com mais duas modalidades”. “Agradeço a todos”, afirmou o secretário, muito aplaudido pelos participantes.   

O Diretor de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Américo Córdula, ressaltou a importância dos Jogos Estudantis e a relação que o Esporte tem com a Cultura.

“Gostaria de saudar a todas as lideranças do movimento estudantil que vêm trazendo os Jogos Estudantis como um importante acontecimento para a juventude, mas também trazendo a consciência, a cultura do desenvolvimento sustentável, a cultura da reciclagem. Nós queremos muito que nos Jogos Estudantis possamos também trazer a cultura nas próximas edições”, afirmou Américo.

“A minha mensagem é que o Ministério da Cultura, com a nossa ministra Marta Suplicy, tem se relacionado umbilicalmente com o Ministério dos Esportes, com o Ministro Aldo Rebelo. Temos grandes desafios, agora com a Copa das Confederações, com a Copa do Mundo e já nos preparando para as Olimpíadas de 2016. E a luta do movimento estudantil pela meia-entrada é também a luta da nossa Ministra Marta há muito tempo. Ela já teve reuniões com diversas lideranças e vamos empenhar todos os esforços para que a gente volte a ter a meia-entrada digna, e respeitada. Estamos com um plano nacional de cultura, que tem relações com a Educação, com o Esporte, com o Turismo e espero que nós possamos contribuir para os próximos anos. Um excelente 2º Jogos Estudantis e contem com o Ministério da Cultura”, concluiu.

A presidente da Microcamp, Marlene Rito, saudou os presentes destacando que “os projetos da UMES são sempre muito sérios e sempre voltados ao que nos interessa – uma educação de qualidade. Mas, nós sabemos que os heróis desse país são vocês, professores, diretores, que dirigem a escola todos os dias, dão aula, transformam esse país. E tudo o que pudermos fazer para facilitar e ajudar para que esses grandes heróis possam trabalhar com um pouquinho mais de tranquilidade, nós vamos fazer sempre. É uma honra”, disse.

Para Manuela Braga, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), “o JESP traz uma iniciativa importante com o debate socioambiental. Precisamos ter mais experiências como essas para garantir que esse debate esteja dentro de cada escola. Estamos debatendo a reformulação do ensino médio e o esporte precisa estar no dia a dia dos estudantes, precisamos debater como o esporte vai servir para formar cidadãos e descobrir novos talentos”, afirmou.

Manuela ressaltou a luta dos estudantes pela aprovação da Lei da Meia-Entrada, em Brasília. “Nós garantimos a meia-entrada na Copa do Mundo, e isso significa o estudante ter mais acesso ao esporte. Uma vitória que não foi fácil. E agora batalhamos pela votação do PL da meia-entrada, que estabelece a meia-entrada em eventos esportivos e culturais e regulamenta esse direito, que muitas vezes é a única forma do estudante assistir aos jogos, ir a uma peça de teatro, ir ao cinema. Meus sinceros votos de sucesso aos 2º Jogos Estudantis, que com certeza será o segundo de muitos outros jogos”, concluiu.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, também saudou o JESP. “Os estudantes estão de parabéns pela realização dessa segunda edição dos Jogos Estudantis. A cultura e o esporte caminham lado a lado para transformar o Brasil, para chamar essa juventude aguerrida para construir uma nova nação, um novo estado, uma nova cidade de São Paulo. A UNE está com a UMES em muitas batalhas do Brasil, pela lei da meia-entrada, pelo acesso à cultura, acesso ao esporte”, afirmou. 

Para o medalhista olímpico Yamaguchi Falcão, “esse é um projeto muito bom, é um caminho certo para os jovens crescerem na vida. Gostei muito de estar aqui”. “O projeto está de parabéns. Continuamos assim que, com certeza, futuramente teremos novos campeões, outros atletas que poderão nos trazer muito mais medalhas nos jogos olímpicos”. 

Estiveram presentes ainda o presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro José, e o Diretor de Arbitragem da Confederação, Vanildo Oliveira, e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, representada pelas coordenadoras Camila Ribeiro, e Silmara Gama. 

 

Rodrigo Lucas defende aprovação da Lei da Meia-Entrada: “Nossas conquistas e realizações não seriam possíveis sem a Carteirinha de Estudante!”

“Hoje é um dia festivo a todos quando rendemos graças às nossas conquistas. Concluímos as inscrições do JESP e hoje anunciamos nosso novo Portal da UMES.

Contudo, a exemplo de todas as demais realizações da UMES nas últimas décadas, como a criação do CPC da UMES e as inúmeras produções culturais que levamos à sociedade paulistana, os 131 cd’s lançados pela Gravadora CPC-UMES, nossas peças e filmes, os projetos de qualificação profissional, de combate às drogas na juventude com o Ministério da Saúde, não seriam possíveis sem uma importante conquista que é a carteira de estudante. A carteirinha de estudante garante todo esse vasto trabalho e nossas lutas pela educação e pelo desenvolvimento nacional, como o de inúmeras outras entidades estudantis, e nossas entidades máximas, a UNE e a UBES.

Nos próximos dias haverá uma batalha importante em Brasília que travaremos em nome do acesso à cultura, esporte e lazer aos estudantes, em prol dos 4 milhões de paulistanos e de dezenas de milhões de outros estudantes do país. Em São Paulo, graças à implementação do Bilhete Único pela então prefeita Marta Suplicy, a Carteirinha de Estudante consiste no principal benefício da juventude, que tem, unificados, descontos de 50% em metrô, ônibus, trem, cinema, teatros, shows, estádios. Contudo, este direito tem sido prejudicado pelo advento da MP 2208 que possibilitou a criação de máfias de carteira e o descontrole do direito, multiplicando os supostos estudantes nas bilheterias, elevando os preços dos ingressos nas alturas, levando ao desespero artistas e produtores culturais que assistem suas salas lotadas de falsos estudantes.

Neste encontro temos hoje aqui os três principais segmentos no país que podem resolver esta grave anomalia: o Ministério da Cultura, o Ministério do Esporte e a Câmara dos Deputados. Estão aqui lideranças estudantis de entidades irmãs, da UNE e da UBES.

Afirmamos que não há o caminho para a monopolização da emissão de carteiras de estudante por parte da UNE e da UBES. Nós, a UMES, emitimos carteirinhas há 20 anos, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, e somos a mais concreta comprovação do contrário que alardeiam pessoas que emperram o avanço da legislação.

Reiteramos nosso compromisso com os artistas, produtores culturais e empresários pela regulação da emissão e distribuição da carteirinha no acordo que firmamos pela cota de 40%. Temos experiência em produções culturais e somos sabedores das dificuldades que o setor enfrenta pela imprevisibilidade gerada com a ausência de cota.

Diante disso, Senhor Ministro Aldo Rebelo, deputado Vicente Cândido, Senhor Américo Córdula, demais presentes, solicitamos a imediata aprovação da lei da meia-entrada no Brasil a partir do consenso criado entre entidades estudantis, artistas, produtores e empresários culturais, contando com o apoio do Governo Dilma, que tem como sua marca a busca do atendimento democrático das causas sociais e o respeito às organizações populares. Este é um compromisso histórico e público do ex-presidente Lula com as entidades estudantis que, agora, estão cridas as condições para sua conclusão.

Muito obrigado!”      

 

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Veja também a reportagem do SPTV 1ª Edição, da rede Globo, sobre o JESP no link abaixo:

http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-1a-edicao/t/edicoes/v/gincana-esportiva-agita-escolas-publicas-da-capital/2497853/

Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, manifesta apoio a entidades estudantis e produtores culturais pela votação da nova lei da meia-entrada

Representantes de entidades estudantis e de produtores culturais, que defendem a aprovação do Projeto de Lei 4571/08, se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, na última terça-feira, 9

 

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, recebeu nesta terça-feira (9) representantes de entidades de estudantes e produtores culturais e artísticos que defendem a aprovação do Projeto de Lei 4571/08, do Senado, que estabelece cota de 40% para meia-entrada e padroniza a emissão da carteira estudantil, com o objetivo de evitar falsificações. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, está pronta para a pauta da Comissão de Constituição e Justiça.

“O sistema atual encarece o preço do ingresso para teatro, cinema e shows, o que acaba afastando o público”, apontou o presidente da Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro, Eduardo Barata. Também participou da reunião a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).

Estiveram presentes também Rodrigo Lucas, presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Michelle Bressan, secretária-geral da UNE, entre outros.

 

Fonte: Agência Câmara

 

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CINEMA NO BIXIGA – Veja o trailer do próximo filme: Vencer

No próximo sábado, o Cinema no Bixiga, realizado pelo Cine-Teatro Denoy de Oliveira, apresenta o filme Vencer. A sessão inicia às 17 horas, na Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista.  

 

Veja no link abaixo o tralier do próximo filme do Cinema no Bixiga:

 

http://www.youtube.com/watch?v=0ivfUgjBJrc

 

13/04/2013

 

VENCER

Marco Bellocchio (2009)

com Giovanna Mezzogiorno, Filippo Timi, Corrado Invernizzi, Fausto Russo Alesi, ITÁLIA, 128 min.

 

Sinopse

O filme narra a história de Ida Dalser, que deu à luz o filho de Mussolini, Benito Albino, em 1914, antes da eclosão da 1ª. Guerra Mundial. O casal perdeu contato no início do conflito, mas Ida passou a receber regularmente uma pensão de guerra enviada pelo então Reino de Itália. Ao localizar Mussolini num hospital, em Treviglio, ela descobriu que ele casara, em dezembro de 1915, com Rachele Guidi, com a qual tinha uma filha nascida em 1910. Após sua ascensão política, em 1922, Benito Mussolini suprimiu as informações sobre o relacionamento com Ida, cuja insistência em ver seu casamento e seu filho reconhecidos pelo pai foi respondida pelo Duce com a colocação de ambos sob vigilância policial, seguida da internação em hospícios, onde vieram a morrer.

Para desgosto de Berlusconi, o filme recebeu 15 indicações para o Davi di Donatello e venceu em 8 categorias, inclusive Melhor Direção.

 

Direção e Argumento Original: Marco Bellocchio (1939- )

Bellocchio nasceu em Bobbio, Emilia-Romagna. Estudou cinema em Roma, no Centro Experimental de Cinematografia (1959-62), e depois em Londres. De volta a Itália, dirigiu, com a idade de 26 anos, seu primeiro filme, o polêmico e inconformista “De Punhos Cerrados” (1965), que é até hoje uma de suas obras mais assistidas. Realizou cerca de 30 longas, entre os quais se incluem “La China È Vizina” (1967), “Nel Nome del Padre” (1972), “Sbatti Il Mostro In Prima Pagina” (1972), “A Gaivota” (1977), “Diabo no Corpo” (1986), “Il Sorriso de Mia Madre” (2002), “Bom Dia, Noite” (2003), “Vencer” (2009), “Bella Addormentata” (2012).

 

Música Original: Carlo Crivelli (1953- )

Crivelli, natural de Roma, estudou composição na Accademia Nazionale di Santa Cecilia, onde se formou em 1983. Realizou sua primeira trilha musical para o filme de Marco Bellocchio, “O Diabo no Corpo” (1986), mantendo a partir de então assídua parceria com o diretor. Em 2002, fundou com Jonathan Williams a Orquestra Cidade Aberta, especializada na gravação de trilhas para cinema. “Una Ballata Bianca” (Stefano Odoarti, 2007) e “È Stato Il Figlio” (Danielle Cipri, 2012) são outros dos filmes para os quais compôs.

Ministro Aldo Rebelo, Ministra Marta Suplicy, medalhistas olímpicos, parlamentares e personalidades confirmam presença no Lançamento do JESP e do Portal da UMES

O Lançamento do 2º JESP e do Portal da UMES contará com a presença do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo e da Ministra Marta Suplicy, além de personalidades esportivas e autoridades políticas

 

Diversas autoridades confirmaram presença no lançamento da segunda edição dos Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – JESP e do Portal da UMES, que será realizado nesta sexta-feira, dia 12.

 

Entre as presenças confirmadas estão a do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo e da Ministra da Cultura, Marta Suplicy. Também estarão presentes o Secretário de Esportes do município de São Paulo, Celso Jatene, o deputado federal Vicente Cândido e o Presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, Ricardo Capelli.

 

Além de autoridades, personalidades esportivas também estarão presentes, como os medalhistas olímpicos de Boxe, Esquiva Falcão Florentino, prata nas Olimpíadas de 2012, e Yamaguchi Falcão Florentino, medalha de bronze na competição.

 

Também estará presente o presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro José da Silva, além de representantes da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

 

Os Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo, realizado pela UMES, têm como objetivo estimular a prática esportiva no ambiente escolar, principalmente neste momento especial em que o nosso país irá sediar os dois principais eventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além de incentivar o papel do esporte enquanto função social.

 

Nesta segunda edição do projeto, patrocinado pela Petrobrás, participam equipes nas modalidades Handebol, Futsal e Voleibol, nos gêneros feminino e masculino. Ao total são 96 equipes inscritas. Além dos jogos, os alunos-atletas, com o apoio da comunidade escolar, apresentam duas contrapartidas: social, com a realização de cineclubes, e ambiental, através da coleta de material reciclável.

 

Veja mais em www.jesp.org.br!

UMES apoia parecer do relator Vicente Cândido pela restituição do direito à meia-entrada no Brasil

As entidades estudantis brasileiras, organizadas de norte a sul do país, universitárias e secundaristas, apóiam o parecer do projeto de lei 4571-2008, apresentado pelo deputado Vicente Cândido na CCJ da Câmara dos Deputados, que regula o direito à meia-entrada em cinema, teatros, shows, estádios, a estudantes, idosos e pessoas com necessidades especiais em território nacional, vilipendiado pela MP 2208-2001, que banalizou o direito e deu origem a inúmeras fraudes causando prejuízo a produtores, artistas, empresários e, em especial, estudantes legítimos, que assistiram o preço dos ingressos multiplicarem para dar conta do assustador número de “novos alunos” nas bilheterias. O real movimento estudantil brasileiro, democrático e diverso em suas opiniões, concorda com o parecer destacando:

1º O movimento estudantil é um dos poucos, talvez o único, segmento social que se manteve unificado, apesar de sua diversidade e desavenças internas, com a unicidade criada através da tradição e história de lutas da União Nacional de Estudantes e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, ícones de gloriosas páginas da história nacional;

2º Não há possibilidade qualquer de monopólio nesta lei, que não concordaríamos, pois macularia a harmonia do movimento estudantil brasileiro. Prova concreta é que subscrevem esta carta entidades municipais e estaduais de décadas de tradição e emissoras de centenas de milhares de carteiras de estudante na atualidade, que teriam seu direito impedido, caso houvesse este risco. O que a lei proporciona, na verdade, é a ampliação do direito a dezenas de cidades pelo país onde o movimento estudantil ainda não se articula, o que seria possível com a presente lei, evidentemente seguindo um padrão nacional imune de fraudes e oportunistas.  Por exemplo, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo emite anualmente 600 mil carteirinhas de estudante, há 20 anos, com a Prefeitura de São Paulo, e teria seus direitos e dos verdadeiros estudantes, ampliados, não castrados, com a aprovação desta lei. Pois, entidade representativa, com história, trabalho nas escolas, organização e lutas, não se amedronta com controle social e o rigor da lei.

3º O movimento estudantil brasileiro é apartidário e democrático. Nele, nos fóruns máximos da UNE e UBES, participam a maioria das posições políticas da sociedade, algumas delas de cor partidária, outras de ordem temática como anarquistas, religiosos, ambientalistas, desportistas, culturalistas, etc. Nestas entidades ressona a opinião democrática dos estudantes que elegem seus representantes.

4º Os cerca de 70 milhões de estudantes brasileiros, outrora esquecidos, teriam garantida a possibilidade de acesso à cultura, esporte e lazer com o pagamento de apenas 50% do valor dos ingressos, ampliando sua formação cultural e cidadã.

 

Veja no link abaixo o texto completo do projeto de lei:

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1073439&filename=Tramitacao-PL+4571/2008

SPTV destaca pioneirismo do JESP

A Rede Globo de Televisão gravou uma reportagem sobre o 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – JESP e destacou o pioneirismo do projeto que une o esporte nas escolas e a conscientização sobre a defesa do meio ambiente.

 

A reportagem foi feita na ETEC Basilides de Godoy, na região oeste da cidade, onde os alunos da escola, junto com o grêmio estudantil e as equipes de handebol de voleibol inscritas no 2º JESP, realizaram a separação do material reciclável. Após a separação e contagem, o material foi levado para a Cooperativa Crescer.

 

Os alunos-atletas das equipes também fizeram um treino, já esquentando os motores para os jogos regionais, que iniciam em maio.

As inscrições para o 2º JESP foram encerradas no último dia 5. Ao total são 96 equipes inscritas, que mobilizam as suas escolas para com a realização dos cineclubes e das coletas de materiais.

 

Veja abaixo o link da matéria divulgada no SPTV 1ª Edição do dia 4 de abril:

http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-1a-edicao/t/edicoes/v/gincana-esportiva-agita-escolas-publicas-da-capital/2497853/

 

Veja mais informações sobre o 2º JESP no site www.jesp.org.br.

Uma noite no cinema

Títulos como este somente aparecem quando a ação deixou ou está deixando de ser comum. Assim, acho eu, seria difícil batizar alguma obra como “Uma noite no circo” ou “Uma noite na ópera”, se ir a um ou a outra após o por do sol fosse um hábito tão comum a ponto de não ter importância.

Esse nariz de cera, leitor, é para introduzir (não me entenda mal) um grande programa, se você mora em São Paulo: a “Mostra Subversiva” do “Cinema no Bixiga”, seleção de filmes exibida aos sábados, com direito a reprise na sexta-feira seguinte, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira*. A entrada é franca e, ao contrário do velho adágio, segundo o qual até injeção no olho é bom se for gratuita, dessa vez o que é oferecido é tão valioso que não tem preço. Por isso, ninguém tem de pagar.

Boa parte da “Mostra Subversiva” é famosa e conhecida (“Amarcord”, de Fellini; “O Jardim dos Finzi Contini”, de Vittorio de Sica; e, certamente, “Casablanca”, de Michael Curtiz).

Mas, leitor, onde alguém poderia assistir a “Trem Noturno para Munique” – que passou no dia 23 de março -, o segundo sucesso de Carol Reed, filmado em 1940, depois de “Sob a Luz das Estrelas” (1939) – e ainda antes do início de sua colaboração com Graham Greene, que redundaria em “O Ídolo Caído” (1948), “O Terceiro Homem” (1949) e “Nosso Homem em Havana” (1959)?

A propósito, na época, Greene era o principal crítico de cinema inglês – e foi responsável pelo reconhecimento precoce de Reed (apesar de, em nossa opinião, Greene ter sido um pouco estimulado por sua antipatia pessoal em relação ao outro grande diretor inglês da época, Alfred Hitchcock).

“Trem Noturno para Munique” pertence a um gênero especial, não sei se já classificado e com nome (ou, como dizem, ou diziam, certos franceses especialmente pedantes, por exemplo, Gilles Deleuze, “inscrito numa taxionomia” cinematográfica).

Porém, não importa o nome do gênero. Qualquer um que tenha assistido aos velhos seriados – aqueles que, nos anos 50 e 60 do século passado, ainda passavam nas matinês de fim de semana – reconhecerá “Trem Noturno para Munique” como pertencente ao mesmo gênero, depois ressuscitado por Spielberg nos filmes de Indiana Jones.

Reed mescla esse gênero com o music hall (Rex Harrison aparece cantando, 24 anos antes de “My Fair Lady”, como disfarce de sua atividade de agente secreto – embora ninguém saiba por que um agente inglês precisaria de tal disfarce dentro da Inglaterra; mas essas coisas fazem parte do gênero) e, também, com o circo (os dois ingleses perdidos na Alemanha nazista, uma referência à dupla de clowns – originária, parece-me, da commedia dell’arte – com seus dois tipos, o clown “branco” e o clown “augusto”; a juventude de hoje talvez tenha dificuldade em reconhecê-los, mas não os que conheceram Carequinha e seu inseparável companheiro Fred – ou o Gordo e o Magro).

A Inglaterra, na época do filme, estava sob intenso bombardeio nazista (a batalha aérea somente terminaria no final de 1940) e sob ameaça de invasão. O filme de Reed, com seus homens e mulheres comuns, além de um heroi – um sucedâneo progressista do famoso Pimpinela Escarlate -, sua dedicação aos aliados que estavam ocupados por Hitler, e, sobretudo, seu humor, era bem o que os ingleses precisavam ver nas telas naquele momento. Não é uma surpresa, portanto, que tenha feito tanto sucesso.

De quebra, uma curiosidade: Paul Henreid, que, dois anos depois, faria Victor Laszlo – o herói e líder da Resistência (e, claro, marido que recupera Ingrid Bergman das garras de Humphrey Bogart) em “Casablanca” -, no filme de Carol Reed faz o vilão nazista, um SS ou Gestapo especialmente repugnante. Em “Trem Noturno para Munique” o ator ainda aparece nos créditos como Paul von Henreid (ele era, realmente, um nobre austríaco – mas, antinazista, preferiu cortar o von de seu nome, no que fez muito bem).

 

CARLOS LOPES

Texto extraído do jornal Hora do Povo, edição de 5 de abril de 2013

 

* R. Rui Barbosa, 323 – Bela Vista. Sessões aos sábados, 17h e reprise às sextas, 18h.

 

Próximos filmes:

 

Vencer – direção e argumento original Marco Bellacchio

Dividir e Conquistar – direção Frank Capra e Anatole Litvak

A Batalha da Inglaterra – direção Frank Capra e Anthony Veiller

Casablanca – direção Michael Curtiz

Sessão Especial de Justiça – direção Costa-Gavras

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme

13/04/2013

VENCER

Marco Bellocchio (2009)

com Giovanna Mezzogiorno, Filippo Timi, Corrado Invernizzi, Fausto Russo Alesi, ITÁLIA, 128 min.

 

Sinopse

O filme narra a história de Ida Dalser, que deu à luz o filho de Mussolini, Benito Albino, em 1914, antes da eclosão da 1ª. Guerra Mundial. O casal perdeu contato no início do conflito, mas Ida passou a receber regularmente uma pensão de guerra enviada pelo então Reino de Itália. Ao localizar Mussolini num hospital, em Treviglio, ela descobriu que ele casara, em dezembro de 1915, com Rachele Guidi, com a qual tinha uma filha nascida em 1910. Após sua ascensão política, em 1922, Benito Mussolini suprimiu as informações sobre o relacionamento com Ida, cuja insistência em ver seu casamento e seu filho reconhecidos pelo pai foi respondida pelo Duce com a colocação de ambos sob vigilância policial, seguida da internação em hospícios, onde vieram a morrer.

Para desgosto de Berlusconi, o filme recebeu 15 indicações para o Davi di Donatello e venceu em 8 categorias, inclusive Melhor Direção.

 

Direção e Argumento Original: Marco Bellocchio (1939- )

Bellocchio nasceu em Bobbio, Emilia-Romagna. Estudou cinema em Roma, no Centro Experimental de Cinematografia (1959-62), e depois em Londres. De volta a Itália, dirigiu, com a idade de 26 anos, seu primeiro filme, o polêmico e inconformista “De Punhos Cerrados” (1965), que é até hoje uma de suas obras mais assistidas. Realizou cerca de 30 longas, entre os quais se incluem “La China È Vizina” (1967), “Nel Nome del Padre” (1972), “Sbatti Il Mostro In Prima Pagina” (1972), “A Gaivota” (1977), “Diabo no Corpo” (1986), “Il Sorriso de Mia Madre” (2002), “Bom Dia, Noite” (2003), “Vencer” (2009), “Bella Addormentata” (2012).

 

Música Original: Carlo Crivelli (1953- )

Crivelli, natural de Roma, estudou composição na Accademia Nazionale di Santa Cecilia, onde se formou em 1983. Realizou sua primeira trilha musical para o filme de Marco Bellocchio, “O Diabo no Corpo” (1986), mantendo a partir de então assídua parceria com o diretor. Em 2002, fundou com Jonathan Williams a Orquestra Cidade Aberta, especializada na gravação de trilhas para cinema. “Una Ballata Bianca” (Stefano Odoarti, 2007) e “È Stato Il Figlio” (Danielle Cipri, 2012) são outros dos filmes para os quais compôs.

Professores de São Paulo iniciam greve em abril por reajuste salarial integral

Os professores da rede pública do estado de São Paulo aprovaram, em assembleia que reuniu cerca de 5 mil servidores nesta sexta-feira, greve a partir do dia 19 de abril. Na mesma data, para marcar o início da Campanha Salarial, será organizada uma nova assembleia no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, que seguirá em passeata até à Praça da República.

No último dia 12, a diretoria da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) se reuniu com o secretário de Educação e mais uma vez entregou a pauta dos professores. Segundo a entidade, o Governo não respondeu a nenhuma das reivindicações.

Em relação aos reajustes salariais, os professores reivindicam a recomposição do reajuste de 2012, uma vez que não foi cumprido o total do reajuste aprovado em lei no ano de 2011. “O reajuste de 10,2% concedido em 2012 contém 5% que já estavam previstos na lei complementar 1107/2010, como parcela da incorporação da GAM (Gratificação por Atividade de Magistério). Ou seja, nosso reajuste, de fato, foi de apenas 5% em 2012”, afirma a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, Bebel. Na lei estadual (1143/2011), que trata do reajuste salarial do magistério, estão previstos os reajustes dos professores até 2014, sendo 10,2% em 2012, 6% em 2013 e 7% em 2014, e mais a incorporação da GG (Gratificação Geral).

Além da recomposição do reajuste de 2012, os professores reivindicam um novo reajuste para este ano, de 36,74%, referente às perdas salariais desde 2008. De acordo com a própria lei do governo estadual (Artigo 5º), fica estabelecido que “haverá, anualmente, processo de negociação entre Governo do Estado e as entidades representativas dos integrantes das carreiras do magistério para que se avalie o plano salarial estabelecido na presente lei”.

Bebel afirma que “essa lei definiu a constituição de uma comissão salarial paritária para discussão da adequação desta política ao comportamento da inflação, mas a comissão sequer foi convocada pelo governo”.

A presidente destaca a desvalorização permanente que os professores vêm sofrendo com a redução das despesas da Secretaria da Educação com pessoal: “Em 1998, a secretaria investia 88,4% do seu Orçamento com despesas com pessoal, sendo 57,6% com servidores em exercício e 30,8% com aposentados e pensionistas. Em 2011 o quadro foi substancialmente alterado. As despesas com pessoal correspondiam somente a 61,6%, sendo 40,6% com servidores em exercício e 21,0% com aposentados e pensionistas”.

Além dos reajustes, a categoria também reivindica, entre outros pontos, o cumprimento da lei nacional do piso, que determina que no mínimo 33% da jornada de trabalho seja destinada a atividades de formação e preparação de aulas; e dignidade na contratação dos professores da categoria O (temporários sem estabilidade), que são impedidos, inclusive, de utilizar atendimento pelo IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).

 

Fonte: Jornal Hora do Povo e Apeoesp