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Assista grátis “Tigre Branco” no Cinema Soviético e Russo em Casa

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Nesta sexta-feira, 19/03/2021, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

O filme desta semana será TIGRE BRANCO (2012), de Karen Shakhnazarov.

A exibição estará disponível de sexta, 19/03, 19h, até domingo, 21/03, 19h.

Para acessar o canal clique emhttp://bit.ly/CPCUMESFilmes

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

Veja o trailer:

 

 

Tigre Branco

Karen Shakhnazarov (2012), com Aleksey Vertkov, Valeriy Grishko, Vitalyi Kiscenko, Karl Krantzkowski, Rússia, 104 min.

Sinopse

Encontrado quase morto entre destroços fumegantes no campo de batalha, o tanquista Ivan Naidionov tem uma recuperação surpreendente que desafia a capacidade de compreensão dos médicos. Mais misteriosa se torna a história quando ele revela que foi atingido pelo Tigre Branco, indestrutível tanque alemão que surge e desaparece por encanto, deixando um rastro de destruição e morte. Ligados por um elo sobrenatural, o homem e a máquina se empenham numa batalha que se projeta para além daqueles tempos.

“Tigre Branco” foi indicado pela Rússia para disputar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2012.

Direção: Karen Shakhnazarov (1952)

Nascido em Krasnodar, na região de Kuban, no Cáucaso, Karen Georgievich Shakhnazarov formou-se em 1975, pelo VGIK (Instituto Estatal de Cinema). Em 1987 seu filme “O Mensageiro” recebeu prêmio especial no 15º Festival Internacional de Moscou. Dirigiu 13 longa-metragens, entre os quais “Cidade Zero” (1988), “O Assassino do Tzar” (1991), “Sonhos” (1993), “A Filha Americana” (1995), “A Cidade dos Ventos” (2008), “A Enfermaria Número 6” (2009), “Tigre Branco” (2012) e “Anna Karenina. A História de Vronsky” (2017).

Com muitos prêmios nacionais e internacionais, seus filmes apresentam uma densa reflexão crítica sobre a restauração do capitalismo e o desmembramento da União Soviética. Assumiu em 1998 a direção geral do Mosfilm, o maior estúdio de cinema da Rússia.

Argumento Original: Ilya Boyashov (1961)

Nascido em Leningrado (São Petersburgo), Ilya Vladimirovich Boyashov estudou história no Instituto Pedagógico Herzen e leciona na Academia Naval Nakhimov, ambos situados naquela cidade. Estreou em literatura com a coleção de contos “Toque a Melodia” (1989). Com estilo fortemente influenciado pelo realismo fantástico, publicou também “O Caminho de Muri” (Prêmio Nacional Bestseller, 2007), “Armada” (2007), “Tigre Branco” (2008), “Quem Não Conhece o Irmão do Coelho!” (2010), e “Éden” (2012).

Música Original: Yuri Poteenko (1960), Konstantin Shevelyov (1957)

Yuri Poteenko nasceu em Molodohvardiysk, Ucrânia. Recebeu por cinco vezes a indicação para o prêmio Águia de Ouro, pela Melhor Trilha Sonora Original, incluindo as que criou para “A Ilha Inabitada” (Fyodor Bondarchuck, 2009), “Tigre Branco (Karen Shakhnazarov, 2012) e “O Espião” (Aleksey Adrianov, 2012).

Entre as músicas compostas por Konstantin Shevelyov estão as dos filmes “Não Banque o Louco” (Valery Chikov, 1997), “A Cidade dos Ventos” e “Tigre Branco” (Karen Shakhnazarov, 2008 e 2012).

 

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Inimigo da Educação veta lei da internet grátis para estudantes e professores em meio à pandemia

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Segundo Bolsonaro, concessão de internet gratuita seria “contrária ao interesse público”

Nesta sexta-feira (19),  Jair Bolsonaro vetou integralmente proposta aprovada pelo Congresso que pretendia garantir internet grátis a alunos e professores da rede básica de educação.O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional como forma de garantir a continuidade dos estudos durante a pandemia de coronavírus. 

“Decidi vetar integralmente, por contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade”, alegou o Inimigo da Educação no despacho publicado na edição desta sexta-feira (19) do Diário Oficial da União.

Segundo ele, a nova lei dificulta o cumprimento da “meta fiscal e da regra de ouro”, que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes. Para Bolsonaro garantir o acesso dos estudantes e professores a uma forma de comunicação é irrelevante frente ao programa de arrocho econômico e destruição do estado realizada por este governo.

A proposta previa que a União repassaria R$ 3,5 bilhões aos estados e ao Distrito Federal para a compra de planos de internet móvel e de tablets para professores e alunos. Os beneficiários da assistência seriam os professores da educação básica das redes de ensino, bem como os respectivos estudantes pertencentes a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e os matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas.

Seriam ofertados 20 gigabytes de acesso à internet para esse público. Além da internet, a proposta previa a aquisição de tablets para todos os estudantes do ensino médio da rede pública vinculados ao CadÚnico, tomando como referência o preço de R$ 520,00 por equipamento.

O veto de Bolsonaro pode ser derrubado pelo Congresso. Cabe aos estudantes, professores e às forças progressistas pressionar o parlamento a garantir o acesso a este direito fundamental. 

Com informações do Congresso em Foco

 

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Major Olímpio falece em decorrência da Covid-19, o terceiro senador vítima da pandemia

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Senador discursa durante ato em defesa dos servidores públicos em São Paulo – Foto: Felipe Raul/Estadão 

 

Faleceu vítima da Covid-19 o senador por São Paulo, Major Olímpio (PSL). A morte cerebral do parlamentar, de 58 anos, foi confirmada na tarde desta quinta-feira (18).

Major Olímpio é o terceiro a morrer em decorrência da pandemia de coronavírus. O Brasil se aproxima de 290 mil vítimas da doença.

Firme defensor dos servidores públicos, Major Olímpio se manteve ao lado dos trabalhadores. Em agosto de 2019, rompeu com o governo Bolsonaro após divergir das políticas de ataque aos direitos trabalhistas e das relações milicianas da família de Bolsonaro.

Veja as criticas de Major Olímpio ao governo Bolsonaro

ROMPIMENTO

“Eu não gosto de ladrão. Para mim, ladrão de esquerda é ladrão. De direita, é ladrão. Se for filho do presidente ladrão roubando junto com o presidente, eu vou dizer”, afirmou o senador em áudio de WhatsApp vazado, em 26 de maio de 2020. “Brigou comigo para proteger filho bandido”, acrescentou Major Olímpio. A divulgação dessa conversa marcou o rompimento com Bolsonaro.

FILHOS DE BOLSONARO

“Tenho certeza que [os filhos] só atrapalham. Muitos dos problemas que têm o presidente e muito do que perturba o presidente o tempo todo está afeto diretamente a ações ou omissões dos seus filhos”, disse o senador ao UOL, em 18 de junho de 2020. “Cada um tem um mandato parlamentar e deveria exercer nas suas esferas”, acrescentou o Major. Olímpio se referia à tentativa do presidente de indicar o filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro, como embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

IMPEACHMENT

“A gente ficou tomando bordoadas esse tempo todo e agora eu vou ver o partido de sorrisos e alegrias dizer que foi tudo sem querer. Bolsonaro está comprando os partidos para não ter votação pelo impeachment”, afirmou o senador em entrevista à ÉPOCA, no dia 15 de julho de 2020. Major Olímpio falava sobre a saída de bolsonaristas do PSL. Augmentin (amoxicilina/clavulanato) é uma combinação de antibióticos usada para tratar uma variedade de infecções causadas por bactérias. Este augmentin online espana combinado é eficaz no tratamento de uma ampla gama de infecções bacterianas, incluindo sinusite, osteomielite, infecções do trato urinário e respiratório e infecções da pele e dos tecidos moles.

Em janeiro, foi autor de um pedido de inquérito contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que, segundo o senador, cometeu crime de charlatanismo ao comandar o Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que a pasta orientava o uso de cloroquina para o combate à pandemia mesmo sem estudos demonstrando sua eficácia e segurança.

VACINA

Major Olímpio também se colocou na defesa da vacinação contra o coronavírus, enquanto o governo federal age para sabotar a saída da crise dos brasileiros.

“Não se trata de defesa de ideologia, partido político ou preferência pessoal. O único caminho para combater o coronavírus é a vacinação da população. Vidas brasileiras importam. Quero ser vacinado. Participe, apoie e multiplique”, defendeu o Major Olímpio dias antes de seu falecimento.

CPI

A perda de um importante senador da República para a Covid-19 reforça a necessidade do Senado Federal dar início ao trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os crimes do governo Bolsonaro na pandemia de coronavírus.

A UMES de São Paulo lamenta a perda do Major Olímpio e expressa sua solidariedade aos seus familiares.

MAIS VACINA JÁ!

FORA BOLSONARO!

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Organize o Grêmio Estudantil!

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O Grêmio Livre Estudantil é a principal representação dos estudantes no ambiente escolar. É por meio dele que os estudantes apresentam suas demandas e lutam pela melhoria da Educação.

O Grêmio também é o primeiro instrumento democrático que a maioria dos jovens tem em seu desenvolvimento.

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O Grêmio é a principal ferramenta da democracia dentro da escola. Tamanha a sua importância que sua existência é regulamentada por leis municipal, estadual e federal, neste caso, a Lei do Grêmio Estudantil, garante a livre organização dos estudantes e sua atuação como representação dos alunos.

É dever da União Municipal dos Estudantes Secundaristas fomentar a criação e apoiar a organização dos Grêmios Livres Estudantis. É por meio dos Grêmios que a UMES-SP atua nas escolas. O Grêmio Livre é a força principal do Movimento Estudantil.

Com base nisso, a UMES-SP desenvolveu uma nova cartilha sobre os grêmios estudantis. Nela podemos encontrar os direitos que o grêmio possui dentro da escola, qual a função do grêmio, processo eleitoral e outras pautas importantes.

 

Ficou interessado? Venha organizar seu grêmio com a gente!

Baixe aqui a Cartilha de Grêmios da UMES

 

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Cinema com Partido – 2ª Mostra Democrática inicia sua programação de 2021

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira retomará, a partir da próxima quinta-feira, 18 de março, a exibição do Cinema com Partido – 2ª Mostra Democrática. 

Em tempos de pandemia, em que o obscurantismo e o negacionismo são utilizados como arma contra a ciência e a razão, o Cinema com Partido busca oferecer uma alternativa real de debate democrático sobre os mais diferentes que influenciam a sociedade brasileira.

Ao todo 37 filmes serão exibidos neste ano de 2021. Na sequência de cada exibição será realizado um debate com um convidado que abordará o tema apresentado no filme. 

A Mostra Democrática foi inaugurada em março de 2019 pelo Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES).

A mostra precisou ser interrompida em 2020 em decorrência da pandemia de coronavírus. Agora, volta à cena em um formato diferenciado, com exibições na sala virtual do Cine-Teatro Denoy de Oliveira, sempre às quintas-feiras, às 19 horas.

Para participar das sessões do Cinema com Partido, basta entrar em contato conosco pelo nosso Whatsapp: +55 11 94662-6916 – ou pelo nosso email: cineteatro@umes.org.br

Antes de cada sessão, você receberá um link de acesso para acompanhar o filme e participar do debate na plataforma Zoom.

Este projeto é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc por meio do edital ProAC expresso LAB.

 

 

 

CONFIRA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO DO
CINEMA COM PARTIDO – 2ª MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

18/03 – 19h A VIDA DE GALILEU 

Joseph Losey (1975), 145 min. 

 

25/03 – 19h O JULGAMENTO DO MACACO 

Stanley Kramer (1960), 128 min. 

 

01/04 – 19h MILAGRES À VENDA 

Richard Pierce (1992), 107 min. 

 

08/04 – 19h CAÇADA HUMANA 

Arthur Penn (1966), 135 min. 

 

15/04 – 19h INFILTRADO NA KLAN 

Spike Lee (2018), 135 min. 

 

22/04 – 19h ROSALIE VAI ÀS COMPRAS 

Percy Adlon (1989), 90 min. 

 

29/04 – 19h DRIBLANDO A DEMOCRACIA 

Thomas Huchon (2018), 52 min. 

 

06/05 – 19h AMAZÔNIA EM CHAMAS 

John Frankenheimer (1994), 123 min. 

 

13/05 – 19h DAENS, UM GRITO DE JUSTIÇA 

Stijn Coninx (1992), 138 min. 

 

20/05 – 19h A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO 

Elio Petri (1971), 125 min. 

 

27/05 – 19h EL EMPLEO 

Santiago Bou Grasso (2008), 07 min. 

EU, DANIEL BLAKE 

Ken Loach (2016), 101 min. 

 

10/06 – 19h A ESTRATÉGIA DO CARACOL 

Sérgio Cabreira (1993), 116 min. 

 

17/06 – 19h MAUÁ, O IMPERADOR E O REI 

Sérgio Rezende(1999), 135 min. 

 

24/06 – 19h A GUERRA DO ÓPIO 

Xie Jin (1997), 150 min. 

 

01/07 – 19h ANNA KARENINA: A HISTÓRIA DE VRONSKY 

Karen Shakhnazarov (2012), 138 min. 

 

08/07 – 19h O DESTACAMENTO VERMELHO DE MULHERES 

Xie Jin (1960), 120 min. 

 

15/07 – 19h PRELÚDIO DE UMA GUERRA 

Frank CapraeAnatoleLitvak (1942), 54 min. 

 

22/07 – 19h AY, CARMELA! 

Carlos Saura (1990), 102 min. 

 

29/07 – 19h SOSTIENE PEREIRA 

Roberto Faenza(1996), 104 min. 

 

05/08 – 19h CASABLANCA 

Michael Curtiz (1942), 102 min. 

 

12/08 – 19h A JOVEM GUARDA 

Sergei Gerasimov (1948), 189 min. 

 

19/08 – 19h TIGRE BRANCO 

Karen Shakhnazarov (2012), 104 min.

 

26/08 – 19h O CONSELHO DOS DEUSES 

Kurt Maetzig (1950), 91 min. 

 

02/09 – 19h JULGAMENTO EM NUREMBERG 

Stanley Kramer (1961), 186 min. 

 

09/09 – 19h CULPADO POR SUSPEITA 

Irwin Winkler (1991), 105 min. 

 

16/09 – 19h CORAÇÕES E MENTES 

Peter Davies (1974), 112 min. 

 

23/09 – 19h INSIDE JOB 

Charles Fergunson (2010), 108 min. 

 

30/09 – 19h SYRIANA, A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 

Stephan Ghagan (2005), 128 min. 

 

07/10 – 19h LIMOEIROS 

Eram Riklis (2008), 106 min. 

 

14/10 – 19h MACHUCA 

Andrés Wood (2003), 120 min. 

 

21/10 – 19h A HISTÓRIA OFICIAL 

Luiz Puenzo (1985), 112 min. 

 

28/10 – 19h PRA FRENTE BRASIL 

Roberto Farias (1982), 105 min. 

 

04/11 – 19h TANCREDO, A TRAVESSIA 

Sílvio Tendler (2011), 104 min. 

 

11/11 – 19h O CARTEIRO DAS MONTANHAS 

Huo Janqi (1999), 88 min. 

 

18/11 – 19h OUR SHINING DAYS 

Ran Wang (2017), 102 min.

 

 

SINOPSES E DEBATEDORES

 

A Vida de Galileu – 18/03/2021

Dirigido por Joseph Losey (1975), comChaim Topol, Edward Fox,Colin Blakely, INGLATERRA, 145 min.

As observações astronômicas de Galileu, utilizando o recém-inventado telescópio, reforçaram a teoria de Copérnico de que a Terra gira em torno do Sol – e não o oposto, como queria a Igreja. Em 1616, a Inquisição começa a julgar o cientista por prejudicar a Fé Sagrada ao tomar a Sagrada Escritura como falsa”. O filme adapta peça de Bertolt Brecht, que Losey dirigiu na Broadway, em 1947, com Charles Laughton no papel de Galileu.

Debatedor: Valério Bemfica, presidente do Centro Popular de Cultura (CPC-UMES).

 

O Julgamento do Macaco – 25/03/2021

Dirigido por Stanley Kramer (1960), com Spencer Tracy, Frederic March, Gene Kelly e Donna Anderson. EUA, 128 min.

Em 1925, o professor John Scopes foi julgado por ensinar a Teoria da Evolução, de Darwin, numa escola pública do Tennessee. Criacionismo e Escola Sem Partido, que já exalavam acentuado bolor há 100 anos, são revividos no filme como metáfora do macarthismo que flagelou a democracia americana nos anos 50. Premiado no Festival de Berlim:  Melhor Ator (Frederic March).

Debatedor:Walter Neves, professor do Instituto de Biociências da USP, é conhecido como o pai” de Luzia, o mais antigo crânio humano encontrado nas Américas.

 

Milagres à Venda – 01/04/2021

Dirigido por Richard Pierce (1992), com Steve Martin, Debra Winger, Liam Neelson. EUA, 107 min.

Steve Martin vive o Reverendo Jonas Nightingale, um charlatão de Bíblia na mão, que passa de cidade em cidade com sua caravana trocando a salvação por doações financeiras.

Debatedor:Pastor Ariovaldo Ramos, coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.

 

Caçada Humana – 08/04/2021

Dirigido por Arthur Penn (1966), com  Marlon Brando,Robert Redford, Jane Fonda. EUA, 135 min.

Numa cidadezinha do Texas, típica das que elegeram Trump, quando chega sexta-feira, respeitáveis cidadãos, em meio a tradicionais bebedeiras temperadas por exibições de adultério e racismo, começam a fazer coisas de que até Deus duvida. Debatedor:

Debatedor: Jamil Murad, médico, foi vereador na cidade de São Paulo, deputado estadual por três mandatos e deputado federal.

 

Infiltrado na Klan – 15/04/2021

Dirigido porSpike Lee (2018), comJohn David Washington,Adam Driver, Laura Harrier. EUA, 135 min.

Em 1978, um policial consegue se infiltrar na Ku Klux Klan e ficar próximo do líder da seita, David Duke, para sabotar linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.  David Duke é o mesmo que, em outubro de 2018, disse de Bolsonaro, em seu programa de rádio: Ele soa como nós”. Vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes (2019).

Debatedor: Nei Lopes, compositor, cantor, escritor e estudioso das culturas africanas, no continente de origem e na Diáspora Africana. É diretor da Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes (AMAR).

 

Rosalie Vai Às Compras 22/04/2021

Dirigido por Percy Adlon (1989), com Marianne Sägerbrecht, Brad Davis, Judge Reinhold. Alemanha/EUA, 90 min.

Dona de casa alemã, morando no interior dos EUA, tem marido perfeito, sete maravilhosos filhos e uma infindável coleção de cartões de crédito falsos que lhe permite comprar tudo o que a TV anuncia.

Debatedor: Orlando Silva, deputado federal (PCdoB-SP). Foi presidente da União Nacional dos Estudantes e Ministro dos Esportes.

 

Driblando a Democracia – 29/04/2021

Dirigido por Thomas Huchon (2018). França, 52 min.

O documentário conta como 87 milhões de perfis do Facebook passaram pela Cambridge Analytica e aportaram na campanha de Trump, possibilitando a realização em escala ampliada de operações psicológicas para manipular o eleitorado e conseguir que, mesmo derrotado no voto popular,  o candidato da extrema direita ganhasse no Colégio Eleitoral.

Debatedor: Alessandro Molon, deputado federal (PSB-RJ) e integrante da CPI da Fake News.

 

Amazônia em Chamas  – 06/05/2021

Dirigido por John Frankenheimer (1994), com Raul Julia, Sonia Braga, Carmen Argenziano, EUA, 1994, 123 min.

A vida do seringueiro acreano Chico Mendes, que marcou a história do país, em  sua luta contra o desmatamento da floresta amazônica. Premiado com o Clobo de Ouro nas categorias Melhor Filme e Melhor Ator (Raul Julia). 

Debatedor: Ricardo Galvão – ex diretor do INPE e professor títular do Instituto de Física da USP

 

Daens, Um Grito de Justiça – 13/05/2021

Dirigido por Stijn Coninx (1992), com Jan Decleir, Gerard Desarthe, Antje de Boeck. Bélgica, 138 min.

Na década de 1890, o padre belga Adolf Daens vai a Aalst, cidade têxtil onde as condições de trabalho são especialmente degradantes. Ele assume a defesa dos trabalhadores, chega ao parlamento numa frente com socialistas e liberais, e entra em choque com a Igreja Católica, que apoia os burgueses. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (1993).

Debatedora: Maria Pimentel, secretária de Relações Internacionais da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

 

A Classe Operária Vai ao Paraíso  20/05/2021

Dirigido por Elio Petri (1971), comGian Maria Volonte,Mariangela Melato,Salvo Randone. Itália, 125 min.

Operário-padrão de uma fábrica que adota a política de cotas de produção, Lulu Massa é adorado por seus superiores e detestado pelos colegas. Entregue aos sonhos de consumo da classe média, distante dos movimentos de sua classe, Lulu se acha o máximo, até que um acontecimento inesperado põe em xeque seu modo de ver o mundo. Palma de Ouro em Cannes (1972).

Debatedores: Nivaldo Santana, deputado estadual por três mandatos e atual secretário de relações internacionais da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). 

 

El Empleo  – 27/05/2021

Dirigido por Santiago Bou Grasso (2008). Argentina, 7 min.

Eu, Daniel Blake  – 27/05/2021

Dirigido por Ken Loach (2016), com: Dave Johns, Hayley Squires, Dylan McKiernan. Inglaterra/França/Bélgica, 101 min.

Na premiada animação argentina, o desemprego deixa de ser problema para se transformar em solução.  No filme de Ken Loach, onde a transmutação não se deu, carpinteiro de 59 anos, em luta para ser atendido pela Previdência Inglesa por ter sofrido um infarto, une-se à jovem Katie, que não consegue obter trabalho nem receber o seguro-desemprego para sustentar seu dois filhos. Palma de Ouro no Festival de Cannes (2017).

Debatedor:Jorge Venâncio, coordenador do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa e do Conselho Nacional de Saúde.

 

A Estratégia do Caracol – 10/06/2021

Dirigido por Sérgio Cabreira (1993), com Frank Ramírez, Fausto Cabrera, Humberto Dorado, Vicky Hernández. Colômbia, 116 min.

Moradores de bairro pobre de Bogotá dão o melhor de si na luta para evitar a demolição do casarão que ocupam há anos, a Casa Uribe, de propriedade de um milionário inescrupuloso.

Debatedor: a confirmar

 

Mauá, o Imperador e o Rei – 17/06/2021

Dirigido por Sérgio Rezende (1999), com Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Brasil, 135 min.

Pioneiro da industrialização, o Barão de Mauá (1813-89) foi antagonizado pelos ingleses, sempre prontos a desestabilizar potenciais concorrentes, e por D. Pedro II, incapaz de imaginar o Brasil como algo diferente de um fazendão movido pelo braço escravo.  Venceu  muitas batalhas, perdeu outras tantas, mas gravou o nome na história.

Debatedor: Sérgio Rezende, cineasta e roteirista. Além de Mauá, dirigiu dezenas de filmes como Zuzu Angel (2006) e Salve Geral (2009).

 

A Guerra do Ópio – 24/06/2021

Dirigido por Xie Jin (1997), com Bao Guoan, Rob Freeman, Xiangting Ge, Emma Griffith. China, 150 min.

Produtos chineses como seda e chá eram apreciados na Europa, mas a recíproca só valia em relação ao ópio.  A droga, trazida da Índia, chegou a representar … % das exportações inglesas para a China, produzindo uma crise social no país. Um decreto imperial procurou frear o processo. A Inglaterra rebateu, indo à Guerra, em 1839, pela defesa do livre comércio”. Premiado com o Galo de Ouro de Melhor Filme (China Film Association – 1997).

Debatedor: a confirmar

 

Anna Karenina: a História de Vronsky  01/07/2021

Dirigido por Karen Shakhnazarov (2012), com  Elizaveta Boyarskaya, Maksim Matveyev, Vitaly Kishchenko, Kirill Grebenshchikov. Rússia

Durante a guerra russo-japonesa, em 1904, Sergey Karenin, chefe de hospital, descobre que um dos oficiais feridos sob sua supervisão é o conde Vronsky, ex-amante de sua mãe,  Anna Karenina.  Karenin vai até ele e lhe dirige a pergunta que o atormentara por toda a vida: o que fez sua mãe querer deixar de viver?

Debatedor: a confirmar

 

O Destacamento Vermelho de Mulheres  08/07/2021

Dirigido por Xie Jin (1960), com  Zhu Xijuan, Wang Xingang, Xiang Mei, Jin Naihua, Chen Qiang e Niu Ben. China, 120 min.

Wu Qionghua, serva de Nanbatian (O Tirano do Sul), foge para a selva, entra no Exército Vermelho e se junta à tropa feminina que opera na Ilha de Hainan. Baseado em episódio real da 1ª Guerra Civil Revolucionária na China (1927-37).

Debatedor: a confirmar

 

Prelúdio de Uma Guerra  –  15/07/2021

Dirigido por Frank Capra e Anatole Litvak (1942). EUA, 54 min.

O documentário mostra a ascensão do fascismo na Itália, Alemanha e Japão, os ataques à província chinesa da Manchúria (1931), à Etiópia (1935) e outros preparativos que desembocaram na 2ª Guerra Mundial. O filme é parte da série Why We Fight”, produzida na era Roosevelt (1933-45) pelo Exército dos EUA e supervisionada por Frank Capra. Oscar de Melhor Documentário (1943).

Debatedor:Luiz Zanin Oricchio, jornalista, crítico de cinema e colunista do jornal O Estado de São Paulo.

 

Ay, Carmela! – 22/07/2021

Dirigido por Carlos Saura (1990), com Carmen Maura, Andres Pajares, Gambino Diego, Espanha, 102 min.

Trio de artistas que percorre cidades entretendo tropas republicanas, durante a Guerra Civil Espanhola, é preso pelos partidários do general Franco. Ai, Carmela!” recebeu 13 prêmios Goya, inclusive os de Melhor Filme e Melhor Diretor.

Debatedor: Sérgio de Carvalho, dramaturgo e diretor do grupo teatral Companhia do Latão, professor da ECA-USP

 

Sostiene Pereira – 29/07/2021

Dirigido por Roberto Faenza (1996), com Marcelo Mastroianni, Joaquim de Almeida, Daniel Auteuil, Nicoleta Braschi. Portugal/Itália/França, 104 min.

Portugal, 1936. Enquanto o fascismo avança no mundo, o Sr. Pereira, pacato editor da seção cultural de um jornal de Lisboa, encontra dificuldades para convencer o novo obtuarista das vantagens de viver encerrado em uma torre de marfim. Premiado, em 1995, com quatro David di Donatello da Accademia del Cinema Italiano.

Debatedor: Clóvis Monteiro, editor da Hora do Povo

 

Casablanca – 05/08/2021

Dirigido por Michael Curtiz (1942), com Humphrey Bogarth, Ingrid Bergman, Paul Henried. EUA, 102 min.

Em Casablanca, Marrocos, Rick Blaine é dono de uma casa noturna frequentado por colaboracionistas franceses, oficiais do 3º Reich, refugiados políticos e ladrões. É lá que ele reencontra Ilsa Lund, que o deixara sem dar explicações após viverem um tórrido romance há dois anos em Paris. Ela está com o marido Victor Laszlo, líder da Resistência Checa procurado por toda a Europa pela Gestapo. Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro, em 1944.

Debatedora: Maria do Rosário Caetano, jornalista, especialista em cinema brasileiro e autora do blog Almanakito.

 

A Jovem Guarda – 12/08/2021

Dirigido por Sergei Gerasimov (1948), com Vladimir Ivanov, Inna Makarova, Nonna Mordyukova, Sergei Gurzo, Lyudmila Shagalova. URSS, 189 min. Arquivo Digital

Durante a 2a. Guerra Mundial, grupo de estudantes e trabalhadores de Krasnodon,  Ucrânia, cria organização clandestina denominada “Jovem Guarda” que faz a propaganda e promove atos de sabotagem contra as tropas alemãs, visando juntar-se às unidades do Exército Vermelho que viriam a libertar a cidade em fevereiro de 1943.

Debatedor: Mauro Bianco, foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes durante o processo de impeachment de Collor e vice-presidente da Federação Mundial das Juventudes Democráticas.

 

Tigre Branco – 19/08/2021

Dirigido por Karen Shakhnazarov (2012), com Aleksey Vertkov, Valeriy Grishko, Vitalyi Kiscenko, Karl Krantzkowski. Rússia, 104 min. 

Encontrado quase morto no campo de batalha, o tanquista Ivan Naydenov tem uma recuperação que desafia a compreensão dos médicos. Mais misteriosa se torna a história quando ele revela que foi atingido pelo Tigre Branco, indestrutível tanque alemão que surge e desaparece como por encanto. Prêmio Nika de Melhor Filme e Águia de Ouro de Melhor Diretor, em 2013.

Debatedor: a confirmar

 

O Conselho dos Deuses – 26/08/2021

Dirigido por Kurt Maetzig (1950), com Paul Bildt, Fritz Tillmann, Willy A. Kleinau. RDA, 91 min.

O Dr. Scholz trabalha na IG Farben, holding da Bayer, Basf e outras gigantes do setor químico que veem na guerra uma oportunidade de ampliar os negócios. Suas pesquisas sobre pesticidas levam ao Zyklon B, que em breve viria a ser usado nas câmaras de gás, reduzindo a pó a sua crença na neutralidade política da ciência.

Debatedora: Mariana Moura, cientista engajada, pesquisadora FAPESP e professora de Relações Internacionais na ESAMC-SP.

 

Julgamento em Nuremberg – 02/09/2021

Dirigido por Stanley Kramer (1961) com: Spencer Tracy, Marlene Dietrich, Richard Widmark, Burt Lancaster. EUA, 186 min.

Ao presidir o julgamento de quatro juízes que usaram as togas para dar status legal às atrocidades nazistas, Dan Haywood sente a mudança dos ventos. Cada vez menos interessado em julgamentos severos, Tio Sam transita para a ideia de que, vistos desapaixonadamente”, os nazis são uma reserva contra os vermelhos. Oscar de Melhor Roteiro, Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Diretor.

Debatedor:Felipe Santa Cruz, presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil.

 

Culpado Por Suspeita – 09/09/2021

Dirigido por Irwin Winkler (1991), com Robert De Niro, Annette Bening, George Wendt. EUA, 105 min.

Diretor de cinema não consegue trabalho por se negar a fornecer nomes de comunistas” ao Comitê de Atividades Antiamericanas”. Para a extrema-direita macarthista, cujo reinado durou do fim da década de 1940 a meados dos anos 1950, comunista era qualquer apoiador do ex-presidente Roosevelt. Outro ponto em comum com Bolsonaro era o ódio de McCarthy à cultura e à ciência. Morreu em 1957, desacreditado e afogado em álcool.

Debatedores: Marcus Vinicius de Andrade, maestro, compositor, dramaturgo e presidente da Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes (AMAR). João Batista de Andrade, cineasta, roteirista e escritor, foi presidente do Memorial da América Latina, Secretário de Cultura do Estado de São Paulo e Ministro da Cultura.

 

Corações e Mentes – 16/09/2021

Dirigido por Peter Davies (1974). EUA, 112 min.

O título saiu de uma frase do presidente Lyndon Johnson (1963-69):  “A vitória da América dependerá dos corações e mentes das pessoas que moram no Vietnã“. Davies seguiu esse roteiro, foi ouvir a população vietnamita e ouviu também ex-combatentes americanos, obtendo resultado valioso para desintoxicar corações e mentes de moradores dos EUA dos males do hegemonismo e do racismo que assolam o país. Oscar de Melhor Documentário (1975).

Debatedor: Sérgio Muniz, cineasta, participou como montador e diretor de inúmeros documentários da Caravana Farkas. Representante da Fundación del Nuevo Cine Latino-americano (FNCL)

 

Inside Job – 23/09/2021

Dirigido por Charles Fergunson (2010). EUA, 108 min.

A crise financeira mundial de 2008 fez com que milhões de pessoas perdessem suas casas e empregos, mergulhando os Estados Unidos em uma profunda recessão econômica. Matt Damon narra este  documentário que fornece uma análise detalhada dos elementos que produziram o colapso. Oscar de Melhor Documentário.

Debatedores: Luis Fernandes, professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e da UFRJ. Foi secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia e presidente da FINEP.

 

Syriana, a Indústria do Petróleo – 30/09/2021

Dirigido por Stephan Ghagan (2005), com George Clooney, Matt Damon, Jeffrey Wright, Oriel. EUA, 128 min.

Syriana é um neologismo que aparece em estudos sobre a criação de um Estado artificial que garanta o acesso ocidental contínuo ao petróleo do Oriente Médio. O filme dá uma panorâmica da caça ao produto, a partir das histórias cruzadas de quatro personagens: um agente da CIA, um analista financeiro, um advogado de Washington e um desempregado paquistanês. Oscar e Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante (Clooney).

Debatedor: Ildo Sauer, diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, foi diretor da Petrobrás, sendo um dos principais responsáveis pela descoberta dos campos do pré-sal.

 

Limoeiros – 07/10/2021

Dirigido por Eram Riklis (2008), comHiam Abbass, Rona Lipaz-Michael, Ali Suliman. Israel/França/Alemanha, 106 min.

Salma é uma viúva cujo sustento vem de sua plantação de limões, localizada na linha de fronteira entre Israel e Cisjordania. Quando o Ministro de Defesa israelense se muda para a casa em frente, o exército declara que os limoeiros ameaçam a segurança do governante e por isso devem ser arrancados. Prêmios da Academia de Cinema Europeu, de Melhor Roteirista e Melhor Atriz (Abbass), em 2009.

Debatedor: Michel Gherman, professor de História na Universidade Federal Fluminense, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ, pesquisador da Ben Gurion University e Diretor Acadêmico do Instituto Brasil-Israel. 

 

Machuca – 14/10/2021

Dirigido por Andrés Wood (2003), com Ariel Mateluna, Manuela Martelli, Aline Küppenheim. Chile, 1973. Chile, 120 min.

Chile 1973. Golpe de Pinochet interrompe a experiência do padre McEnroe, diretor do Saint Patrick, colégio de elite na capital chilena, que passara a admitir de forma gratuita no estabelecimento alguns filhos de famílias de trabalhadores. Prêmio Goya de Melhor Filme em Língua Espanhola (2004).

Debatedor: João Vicente Goulart, filósofo, poeta e escritor, é presidente do Instituto João Goulart. Foi deputado estadual (RS) e candidato à Presidência da República.

 

AHistória Oficial – 21/10/2021

Dirigido por Luiz Puenzo (1985), com Héctor Alterio, Norma Aleandro, Chunchuna Vilafañe. Argentina, 112 min.

Após a queda da ditadura militar na Argentina, em 1983, uma professora desconfia que o marido trabalhava para a máquina de repressão e que sua filha adotiva é, na realidade, filha biológica de um casal de desaparecidos políticos”. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (1986).

Debatedora:Susana Lischinsky, programadora do CPC-UMES Filmes.

 

Pra Frente Brasil – 28/10/2021

Dirigido por Roberto Farias (1982), com Reginaldo Farias, Natália do Valle, Antônio Fagundes, Carlos Zara. Brasil, 105 min.

Após ser confundido com um ativista político, um comedido cidadão da classe média é preso e torturado por agentes da repressão durante a euforia do milagre econômico” e da Copa do Mundo de 1970. Melhor Filme no Festival de Gramado (1983), Melhor Diretor no Festival de Berlim (1984).

Debatedor: Carlos Lopes, Diretor de Redação da Hora do Povo, autor de Os crimes do cartel do bilhão contra o Brasil – O esquema que assaltou a Petrobrás”.

 

Tancredo, A Travessia – 04/11/2021

Dirigido por Sílvio Tendler (2011). Brasil, 104 min.

O documentário traça a trajetória de Tancredo Neves (1910-85), político mineiro egresso do getulismo, que, após 20 anos de ditadura,  restabeleceu o governo civil no Brasil, encabeçando uma ampla frente democrática que venceu as eleições para presidente onde esse resultado parecia impossível de ser obtido, no Colégio Eleitoral.

Debatedor: Sílvio Tendler, um dos documentaristas mais importantes do país. Em 50 anos de carreira, lançou mais de 70 longas, médias e curtas-metragens em salas de cinema, canais de TV e na internet

 

O Carteiro das Montanhas – 11/11/2021

Dirigido por Huo Janqi (1999), com Hao Chen, Rujun Ten, Ye Liu. China, 88 min.

Um velho carteiro, que passou a vida entregando correspondências pelas montanhas de Hunan, está prestes a se aposentar. Antes, ele parte em uma viagem pela região para ensinar o ofício a seu único filho, um rapaz de 24 anos.

Debatedor: a confirmar

 

Our Shining Days – 18/11/2021

Dirigido por Ran Wang (2017), com Lulu Xu, Peng Yuchang, Mingjie Luo. China, 102 min.

Dois grupos de estudantes de uma escola competem para provar quem tem maior mérito: os instrumentos da música tradicional chinesa ou da música clássica ocidental?

Debatedor: a confirmar

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Fase Emergencial: Recesso é antecipado e escolas seguem abertas para entrega de merenda

 

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A partir da próxima segunda-feira (15), o estado de São Paulo iniciará a “fase emergencial” de restrições para conter o avanço do coronavírus.

Diante desta situação, o governo de São Paulo anunciou a antecipação do recesso escolar para os 3,3 milhões de alunos da rede estadual de São Paulo, que seria no mês de abril e outubro, conforme o calendário escolar. As escolas permaneceram abertas para a distribuição de merenda aos estudantes que tiverem necessidade e entrega de materiais.

A medida tem como objetivo evitar o “colapso” do Sistema de Saúde, diante do aumento do número de casos e da ocupação das UTIs destinadas a pacientes com Covid-19.

Como em todos os setores, a recomendação é para que todas as atividades nas escolas sejam reduzidas ao mínimo necessário para diminuir a circulação de pessoas. Cialis (tadalafil) é um medicamento usado para tratar a disfunção erétil e sintomas de hiperplasia prostática benigna (próstata aumentada) em homens. Cialis online espana pertence à classe dos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) e atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos, o que aumenta o fluxo sanguíneo para o pênis.

O recesso será de duas semanas e vai até o dia 28 de março.

O presidente da UMES-SP, Lucas Chen considerou a medida como correta frente ao aumento dos casos. “Corretamente, as atividades escolares estão em recesso até dia 30. Isso incentiva o distanciamento e o isolamento no pior momento da pandemia. As escolas permanecem com serviços de alimentação e distribuição de materiais para atendimento dos que mais precisam. Agora é hora de unir máximos esforços para conter o vírus e salvar vidas, em breve as atividades pedagógicas retornam”, disse Chen.

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Cinema Soviético e Russo em Casa apresenta “Quando Voam as Cegonhas” neste fim de semana

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A partir desta sexta-feira (12), projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, exibe “Quando Voam as Cegonhas (1957)”, de Mikhail Kalatozov, no canal do CPC-UMES Filmes no Youtube.

Palma de Ouro de “melhor filme” no Festival de Cannes (1958), “Quando Voam as Cegonhas (1957)” conta a história do jovem casal de namorados,Veronika e Boris, separados pela convocação do rapaz para se juntar ao Exército Vermelho durante a 2ª Guerra Mundial. Ansiosa por notícias do front, a moça é acolhida pela família de Boris, quando sua casa é destruída por um bombardeio, e acaba forçada a se envolver com o primo do rapaz, com quem resignadamente se casa. Mas continua a esperar por Boris.

A exibição estará disponível de sexta (12) às 19h, até domingo (14) às 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

Veja o trailer:

 

Quando Voam as Cegonhas

Mikhail Kalatozov (1957), com Tatyana Samoylova, Aleksei Batalov, Vassily Merkurev, Aleksandr Shvorin, URSS, 96 min.

Sinopse
Veronika e Boris, um jovem casal de namorados, são separados pela convocação do rapaz para se juntar ao Exército Vermelho durante a 2ª Guerra Mundial. Ansiosa por notícias do front, a moça é acolhida pela família de Boris, quando sua casa é destruída por um bombardeio, e acaba forçada a se envolver com o primo do rapaz, com quem resignadamente se casa. Mas continua a esperar por Boris. Palma de Ouro de “melhor filme” no Festival de Cannes (1958).

Direção: Mikhail Kalatozov (1903-73)
Mikhail Konstantinovich Kalatozov nasceu em Tbilisi, Geórgia. Na juventude, trabalhou no Estúdio Cinematográfico Tbilisi como roteirista e operador de câmera. Com “Sal Para Svanetia” (1930), o sexto de uma série de sete documentários, projetou-se como diretor. Trabalhou nos estúdios Lenfilm e Mosfilm. Foi adido cultural na Embaixada da URSS nos EUA. Em 1946-48 ocupou o cargo de vice-ministro de Cinematografia. Entre suas obras estão “Coragem” (1939) e “Valeri Chkalov” (1941). Em 1943 dirigiu “Os Invencíveis”, que homenageia os defensores de Leningrado. Em 1950 lançou “Complô dos Condenados”, e três anos depois vieram “Turbilhões Hostis”, sobre a vida de Félix Dzerzhinski, fundador da Checa – a primeira polícia secreta da URSS – e a comédia “Três Homens Numa Balsa”. Em 1957 lançou “Quando Voam as Cegonhas”, Palma de Ouro no Festival de Cannes. Seus últimos filmes são “Soy Cuba” (1964), quatro histórias sobre a evolução do país desde o regime de Batista até a revolução liderada por Fidel Castro, e o drama de aventura “A Tenda Vermelha” (1969), coprodução da URSS com a Itália protagonizada por Claudia Cardinale, Sean Connery, Peter Finch e Nikita Mikhailov, com trilha sonora de Ennio Morricone.

Argumento Original: Viktor Rozov (1913-2004)
Nascido em Yaroslavl – cidade situada a 250 km de Moscou – um ano antes do início da Primeira Guerra Mundial, o dramaturgo Victor Sergueievich Rozov formou-se pelo Instituto de Literatura Maksim Gorky. É autor de mais de 20 peças e 6 roteiros para o cinema, incluindo “Eternamente Vivo”, que deu origem ao roteiro do filme “Quando Voam as Cegonhas”. Membro da Academia Russa de Letras, foi presidente da Academia Russa de Artes Teatrais e da União de Escritores. Colaborou também com o Teatro Central das Crianças. Entre os filmes baseados em suas peças teatrais estão “Boa Sorte!” (1956), dirigido por Viktor Eisymont, “Quando Voam as Cegonhas” (1957) e “A Carta Que Não Foi Enviada” (1959), ambos de Mikhail Kalatozov; “Um Dia Ruim” (1960) de Anatoli Efros, “No Final do Mundo” (1957) de Rodion Nakhapetov, “De Manhã à Noite” (1981) de Konstantin Khudyakov, e “Esperançosos” (1987), dos diretores A. Bobrov e Yuri Kolcheyev.

Música Original: Moisey Vaynberg (1919-96)
Moisey Samuilovich Vaynberg nasceu em Varsóvia. Filho de um compositor de teatro e uma atriz judia, mudou-se para a URSS em setembro de 1939. Parte de sua família, que ficou em Varsóvia, morreu no campo de concentração de Trawniki, vítima do nazismo. Graduou-se no Conservatório de Varsóvia (1939) e no Conservatório Estatal Bielorrusso (1941). Seu trabalho inclui vinte e duas sinfonias, dezessete quartetos de cordas, oito sonatas para violino, seis sonatas para piano, sete óperas – entre elas “O Passageiro” (1967) – e mais de meia centena de trilhas musicais para filmes e desenhos animados, entre elas a música de “Quando Voam as Cegonhas”. Entre seus trabalhos ainda se destacam as trilhas das comédias “Chofer à Força” (Nadezhada Kosherova, 1958), “Nylon 100%” (Vladimir Basov, 1973) e “Afonya” (Gueorgui Danelya, 1975).

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Há 50 anos, morria Anísio Teixeira idealizador da Educação Pública Brasileira

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Em 11 de março de 1971, o educador, escritor e jurista Anísio Spínola Teixeira (1900-1971) iria almoçar com o lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda (1910-1989), no apartamento dele, em Botafogo, no Rio. Mas ele foi encontrado morto no fosso do elevador do prédio. Oficialmente, um acidente. Mas muitos acreditam que Teixeira tenha sido vítima da ditadura militar.

Ferrenho defensor da educação universal, laica e gratuita para todos, um dos mais notáveis signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, e um dos idealizadores da Universidade de Brasília (UnB) − da qual seria reitor e, com o golpe de 1964, aposentado compulsoriamente pelos militares − seus posicionamentos e pensamentos incomodavam o regime ditatorial.

Cinco décadas após sua misteriosa morte, especialistas concordam que seu legado ainda é visível na educação brasileira. Em sua tese de doutorado pela Unicamp, de 2018, a pedagoga Maria Cristiani Gonçalves Silva apontou Teixeira como “o maior idealizador e, portanto, a maior referência na luta por uma educação pública de qualidade, igualitária, laica, de dia inteiro, que vise a formação plena de nossas crianças e jovens”.

“A ideia de uma escola pública, laica, gratuita e de qualidade para todos é talvez a mais lembrada, mas seu legado é ainda mais amplo. Não é possível discutir educação integral sem recorrer aos escritos de Anísio, que influenciaram as primeiras experiências no país”, afirma o ex-secretário de Educação de São Paulo Alexandre Schneider, presidente do Instituto Singularidades e pesquisador da Universidade de Columbia e da Fundação Getúlio Vargas.

“A defesa de um fundo para o financiamento da educação pública livre da influência dos políticos de plantão, e o entendimento da docência como profissão também merecem lembrança. Anísio foi um intelectual que ‘colocou a mão na massa’, como secretário de Educação da Bahia, em funções no Ministério da Educação e como reitor da UnB, universidade da qual foi um dos idealizadores.”

O linguista Vicente de Paula da Silva Martins, professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e que estudou o tema em seu mestrado, define como impressionante a “visão ampla de pedagogia” de Teixeira, para quem “a criança deveria ser estudada não apenas em seus aspectos físicos, mas também com relação à sua história, sua relação com o meio e suas origens”.

“Muitos pesquisadores em educação mostram o valor da obra de Anísio Teixeira na concepção de educação integral com base no pragmatismo, na compreensão de que o homem se forma e desenvolve na ação”, aponta ele.

Escola Nova

Nascido em Caetité, no interior da Bahia, filho de médico e líder político na cidade, Teixeira foi desde cedo incentivado pelo pai a ocupar postos públicos. Estudou em colégios jesuítas e graduou-se na instituição hoje chamada de Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Depois de formado, retornou à Bahia. Aos 24 anos, foi nomeado Inspetor Geral do Ensino, cargo hoje equivalente ao de um secretário estadual.

Teixeira viajou por diversos países europeus e foi aos Estados Unidos para conhecer experiências educacionais. “Foi assim que tomou conhecimento de um movimento muito importante iniciado no final do século 19, identificado por Escola Nova ou Escola Ativa”, contextualiza o pedagogo Ítalo Curcio, coordenador do curso de pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Nos anos 1930, quando já era secretário de Educação do Rio de Janeiro, Teixeira tornou-se um dos 26 autores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. O documento é considerado um marco inaugural da organização do ensino brasileiro, ao definir premissas que resultariam em um plano nacional de educação e princípios de gratuidade, universalidade, obrigatoriedade e laicidade. 

“Além da apresentação de um novo modelo em nível de métodos e estratégias de ensino, destaca-se em Anísio Teixeira sua defesa pelo ensino público e laico, já comum e corrente na maioria das nações mais desenvolvidas”, aponta Curcio.

Mais tarde, na década de 1950, o educador passou a atuar pela organização do ensino superior brasileiro. “Estes trabalhos levaram à criação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível de Pessoal de Nível Superior [Capes], no ano de 1952, da qual foi seu primeiro presidente”, completa o pedagogo.

“O maior legado que vemos em Anísio Teixeira é o da perseverança e abnegação da defesa do ensino de qualidade, seja no âmbito público, seja no setor privado”, diz Curcio. “Este legado fica claro em suas ações, em diferentes governos, independentemente de linhas ideológicas.”

Para o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), Teixeira foi “o campeão na luta contra a educação como privilégio”.

Lei de Diretrizes e Bases

Citada pela primeira vez na Constituição de 1934 − por influência de Teixeira − o Brasil só ganharia sua Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1961. Trata-se do conjunto de normas que regularizam a organização da educação brasileira, a partir dos princípios constitucionais. E o pensamento de Teixeira segue presente, inclusive na versão mais atual, sancionada em 1996 − redigida com grande participação do educador Darcy Ribeiro (1922-1997), que era próximo de Teixeira.

Martins acredita que, não fossem figuras como Teixeira, “dificilmente teríamos uma Lei de Diretrizes e Bases”. Ele vê inspiração do ideário do educador em pontos como o artigo 3º da regulamentação, que determina igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, respeito à liberdade e apreço à tolerância, gratuidade do ensino público, garantia de padrão de qualidade, vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais e garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

“A ampliação das instituições públicas de nível superior, com qualidade compatível às similares internacionais, aprimoramento dos institutos de pesquisa, formação continuada dos professores e o acesso universal à educação básica, itens constantes nas metas do atual Plano Nacional de Educação, são realidades sonhadas e defendidas por Anísio Teixeira desde a década de 1920”, avalia Curcio. “E que podem ser vistas hoje, mesmo que com muitas carências ainda.”

Para o pedagogo, “pode-se dizer que Anísio Teixeira é o mentor da educação brasileira contemporânea, atuando não somente como planejador, mas também como organizador e inspirador de seus sucessores.”

Manter o sonho vivo

“É inegável que a educação no Brasil teve grandes avanços nos últimos 40 anos: há mais crianças e adolescentes na escola, é possível medir a qualidade de ensino, os professores têm nível superior e os mecanismos de financiamento da educação pública estão bem assentados. Por outro lado, ainda estamos longe do sonho de garantir educação de qualidade para todos, as experiências de educação integral ainda são localizadas em escolas de elite ou algumas redes públicas e os profissionais de educação ainda se submetem a longas jornadas de trabalho em diversas escolas”, comenta Schneider. “Manter o sonho de Anísio vivo é lutar por escola pública de qualidade para todos como pressuposto do funcionamento da democracia.”

Teixeira deixou uma vasta obra. Entre seus livros mais importantes estão Educação é um direitoEducação não é privilégio e A educação e a crise brasileira.

“A maioria dos pressupostos defendidos por ele encontram muita ressonância na escola brasileira hoje”, comenta Martins. “As condições de oferta do ensino público, é verdade, ainda deixam muito a desejar.”

O educador empresta seu nome a diversas instituições de ensino do país. Autarquia do Ministério da Educação, responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que ele presidiu nos anos 1950, também incorporou Anísio Teixeira ao seu nome oficial. 

 

Publicado no portal DW Brasil

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1.972 óbitos – Novo recorde em meio à sabotagem do governo Bolsonaro contra o Brasil

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Nesta terça-feira, o Brasil registrou um novo triste recorde de mortes em decorrência da Covid-19 com 1.972 óbitos num intervalo de 24 horas. Esta é a pior marca diária registrada desde o início da pandemia, superando o recorde da última quarta-feira, quando foram contabilizados 1.910 óbitos.

Segundo os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) o total de mortes provocadas pelo novo coronavírus atinge 268.370 brasileiros.

Ainda nesta terça-feira, foram identificados 70.764 novos casos da doença, elevando o total oficial para 11.122.429.

Em meio a este cenário, o desgoverno Bolsonaro mantém sua política genocida, impedindo o acesso da população às vacinas – única medida que pode impedir o avanço da pandemia, promovendo aglomerações e prometendo elixires para entorpecer a população: primeiro a cloroquina – comprovadamente ineficaz contra o coronavírus – e agora um tal “spray nasal milagroso” que sequer foi testado em fora de laboratórios em Israel.

O Brasil vive o pior momento da pandemia e vive um agravamento da crise política. Bolsonaro debocha das vítimas do coronavírus, de seus familiares e do povo brasileiro ao mandar “engolir o choro” e “parar com o mimimi”. São 268 mil vidas perdidas pela pandemia e pelo governo Bolsonaro. As vacinas que possuímos atualmente não garantem a imunização do nosso povo.

Precisamos de mais vacinas e de uma atuação séria e comprometida com a vida do povo. Bolsonaro representa o oposto disso.

Bolsonaro Assassino!

Mais Vacinas Já!

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Assista grátis “A Balada do Soldado”, no Cinema Soviético e Russo em Casa

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A partir desta sexta-feira (5), o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa” exibe “A Balada do Soldado”, de Grigori Chukhray no canal do CPC-UMES Filmes no Youtube.

Durante a 2ª Guerra, o soldado Alyosha destrói dois tanques alemães. Ao invés de uma medalha, pede uma licença para visitar a mãe. Na jornada, o jovem compartilha com o povo os sacrifícios da vida na retaguarda. O filme foi premiado nos festivais de Cannes, São Francisco, Londres e Milão.

A exibição estará disponível de sexta, a partir das 19h, até o domingo (7), às 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes.

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

Veja o trailer:

 

A Balada do Soldado

Grigori Chukhray (1959), com Vladimir Ivashov, Khanna Prokhorenko, Nikolai Kryuchkov, URSS, 89 min.

Sinopse
Durante a Segunda Guerra Mundial, o soldado Alyosha, de apenas 19 anos, destrói dois tanques alemães e ganha uma medalha como recompensa pelo seu heroísmo. Em lugar da condecoração, Alyosha pede uns dias de licença para poder visitar sua mãe. No caminho para casa, o jovem compartilha com o povo os sacrifícios da vida na retaguarda, e num trem conhece uma garota pela qual se apaixona. Premiado nos festivais de Cannes, São Francisco, Londres e Milão.

Direção: Grigori Chukhray (1921 – 2001)
Grigori Naumovich Chukhray nasceu em 1921, na cidade de Melitopol, conhecida como “a porta de entrada para a Crimeia”. Serviu como paraquedista na 2ª Guerra Mundial, combateu em Stalingrado, no Don, e na primeira e terceira frentes ucranianas. Foi ferido quatro vezes, a última na Hungria, quando estava a caminho de Viena. Em 1952 graduou-se em direção pelo Instituto Estatal de Cinema (VGIK), sob orientação de Mikhail Romm e Serguei Yutkevich. Trabalhou como assistente de direção no Kiev Film, e transferiu-se para o Mosfilm em 1955. Sua obra de estreia, “O Quadragésimo Primeiro” (1956), ganhou menção especial no Festival de Cannes, pelo “roteiro original, o humanismo e o alto mérito artístico”. Em seguida veio “A Balada do Soldado” (1959), que obteve reconhecimento internacional, com premiações em Cannes, Londres, Varsóvia México e São Francisco. Dirigiu também “Céu Claro” (1961), “Havia Um Casal de Velhos” (1964), “Pessoas!” (1966), “Memória” (documentário, 1970), “Pântano” (1977) e “A Vida É Maravilhosa” (1979). Seu último trabalho como diretor de cinema foi a conclusão do projeto de Yuri Shvyrev, “Vou Ensinar Você a Sonhar” (1984), documentário sobre o cineasta Mark Donskoy.  Chukray lecionou no VGIK e foi secretário da União dos Cineastas Soviéticos.

Argumento Original: Grigori Chukhray, Valentin Yezhov (1921 – 2004)
Valentin Ivanovich Yezhov nasceu em Samara, na beira do rio Volga. Em 1940 incorporou-se ao Exército Vermelho, participando a seguir da 2ª Guerra Mundial. Após a desmobilização, em 1945, se inscreveu no Instituto Estatal de Cinema (VGIK). Em 1951, Valentin Yezhov graduou-se como roteirista no VGIK, e estreou com o filme “Campeão do Mundo” (1954). Um dos primeiros grandes trabalhos de Yezhov, o roteiro do filme “A Balada do soldado” (1959), recebeu o Prêmio Lenin (1961), e cerca de cem prêmios internacionais. Valentin Yezhov é autor de mais de cinquenta roteiros para longas-metragens, entre os quais “Ninho de Nobres” (1969, inspirado no livro de I. Turguênev), “O Sol Branco do Deserto” (1969, com R. Ibrahimbekov), “Sibiriada” (1977), “Arco-íris da Lua” (1983e “O Príncipe de Prata” (1991).

Música Original: Mikhail Ziv (1921 – 1994)
Mikhail Pavlovich Ziv nasceu em Moscou. Lutou na Segunda Guerra Mundial, e entre os anos de 1944-1953 lecionou disciplinas teóricas na Escola de Música do Conservatório de Moscou, onde se formou em 1947. Trabalhou em filmes de arte, de animação e adaptações literárias. Entre suas principais obras estão a ópera bufa “O Filho do Ministro do Rei” (1973); a opereta  “Um homem de Verdade” (1965); o balé “Primeiro Amor” (1966); os oratórios “Dia da Minha Pátria” (1951) e “Havia Fábulas” (1971); três sinfonias (1946, 1960, 1968); duas sinfonietas (1958 – Lírica, 1962 – Pioneira); o poema “Lenin em Razliv” (1963), “A Balada do Soldado” (música para o filme do mesmo nome, 1959); as suítes “Festiva” ( 1949) “Temas Eslavos” (1950); quartetos para duas cordas (1945, 1955); um quinteto para piano (1947); seis peças para piano (1961); peças polifônicas (1966); “Brilho Solar” (1970); “Álbum da Juventude” (1973); estudos para violoncelo solo (1959); oito coros para as Palavras dos Contemporâneos, de A. Pushkin (1969); canções, incluindo as pioneiras, além de música para teatro e rádio. Foi nomeado Artista Emérito da Rússia em 1979.