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São Paulo contratará 20 mil mães e pais de família para atuarem nas escolas públicas

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O governo de São Paulo lançou na quarta-feira (7) um programa social que inclui a contratação de 20 mil mães e pais de alunos para trabalharem em escolas públicas da rede estadual, recebendo R$ 500 por mês por quatro horas diárias de trabalho. Os contratados deverão atuar na orientação das medidas de segurança contra o coronavírus aos estudantes a partir do retorno às aulas, previsto para o dia 12 de abril.

O projeto é similar ao já adotado pela prefeitura da Cidade de São Paulo, que contratou 5 mil mães de estudantes para realizarem esta tarefa nas escolas municipais. A medida ainda precisa de aprovação da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, o programa será incluído num pacote intitulado “Bolsa do Povo”, que unificará outros projetos da gestão estadual que visam o combate aos efeitos socioeconômicos da pandemia de Covid-19.

A expectativa do governo paulista é de investir R$ 1 bilhão no programa em 2021.

“O Bolsa do Povo vai contratar 20 mil pais e mães de alunos de escolas públicas para trabalharem na rede pública de ensino, nas escolas onde estudam seus filhos. Vamos ampliar o número de beneficiados e valores pagos nos programas sociais que já existem. Todos os programas serão unificados no Bolsa do Povo”, disse Doria durante a coletiva de imprensa na quarta feira.

Atualmente, as aulas presenciais estão suspensas na rede estadual por conta da fase emergencial, que teve início em 15 de março. As medidas restritivas duram até o próximo domingo (11), mas o governo paulista ainda avaliará até sexta-feira (9) a sua prorrogação. Caso a fase emergencial não continue, o estado voltará à chamada fase vermelha do Plano São Paulo, onde está prevista a reabertura das escolas.

A Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, acrescentou que escolas técnicas e faculdades de tecnologia estaduais (Etecs e Fatecs) “também vão aderir ao modelo que o secretário Rossieli [Soares] está tocando na Educação e vão iniciar, assim que tiver o projeto aprovado, a contratação de mais 2 mil mães e pais que possam ajudar e acompanhar a retomada das aulas”.

Com o Bolsa do Povo programas já existentes também terão sua remuneração aumentada, como o Ação Jovem e o Renda Cidadã, que passariam, cada um, de R$ 80 para R$ 100. “Todos os beneficiários dos programas atuais mantêm seus benefícios, alguns com ampliação”, reforçou o vice-governador Rodrigo Garcia.

O vice-governador disse que, com as mudanças, o valor investido pelo governo em programas sociais passará para cerca de R$ 1 bilhão já em 2021.

“Esperamos que em até 45 dias o projeto possa ser deliberado e, a partir daí, final de maio, começo de junho, cadastramentos, lançamentos do cartão”, disse ele, em referência ao cartão que os beneficiários do Bolsa do Povo receberão.

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UMES na Paulista: “Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro”

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A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) lançou nesta segunda-feira (5) a campanha: “Chega de Mortes! Vacina já! Fora Bolsonaro”.

Nossa campanha tem o objetivo de unir a todos para derrotar as forças negacionistas que sabotam a compra das vacinas, obstruem a distribuição e aplicação, atacam os que se esforçam para salvar vidas.

Enquanto o país vive uma situação crítica por conta da pandemia, com mais de 330 mil mortes causadas pelo coronavírus, Bolsonaro continua mostrando seu completo descaso com o povo brasileiro.

Diante desta situação, o governo Bolsonaro impede os esforços de governadores e prefeitos para garantir as medidas de restrições de circulação e continua incentivando as aglomerações. Enquanto Bolsonaro defende que as pessoas ‘vão para a rua’ ele coloca uma falsa contradição entre a defesa da vida e a economia. Nexium (esomeprazol) é um inibidor da bomba de prótons usado para tratar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), úlceras gástricas e duodenais e para prevenir e tratar a esofagite erosiva. O nexium online sale atua suprimindo a produção de ácido clorídrico no estômago, o que ajuda a reduzir os sintomas de azia, curar tecidos danificados e prevenir complicações associadas.

Além de não garantir condições para a população manter o isolamento, Bolsoanro defende ainda o chamado ‘tratamento precoce’, com medicamentos sem comprovação científica e uma boa dose de charlatanismo, como uma ‘cura milagrosa’ contra a Covid-19.

Estamos vivenciando uma crise econômica sem precedentes, com milhões de desempregados e a fome batendo à porta de milhões de brasileiros. Não podemos permitir que isso continue.

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São Paulo lança cadastro para vacinação dos profissionais da Educação; aulas retornam em 12 de abril

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O governo de São Paulo lançou nesta quinta-feira (1°) um site para cadastro obrigatório dos profissionais de educação, que começarão a ser vacinados contra a Covid a partir do dia 12 de abril.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, os servidores só poderão receber a primeira dose da vacina após o sistema validar o registro e gerar um código, que deverá ser apresentado nas unidades de saúde dos municípios.

Na primeira etapa, serão vacinados 350 mil profissionais com 47 anos ou mais que atuam desde creches ao ensino médio, nas redes estadual, federal, municipais e privadas do estado.

“A vacinação é só para quem está ativo e trabalhando efetivamente na escola. Inclusive profissionais que estão com contratos ativos, mas estão de licença por algum motivo, não entrarão na vacina neste momento. A prioridade é especialmente para quem está lá na sala de aula, limpando a escola, arrumando a escola”, disse o secretário da Educação, Rossieli Soares em coletiva de imprensa sobre a plataforma.

Ainda de acordo com a secretaria, todos profissionais de educação podem fazer o cadastro, mas a recomendação é a de que o sistema seja usado incialmente para o público-alvo.

 

Poderão ser vacinados os profissionais com idade mínima de 47 anos:

  • Professores da Educação Básica;
  • Merendeiras;
  • Auxiliares de serviços gerais e faxineiros;
  • Secretários da escola;
  • Diretores e vice-diretores;
  • Professores coordenadores pedagógicos;
  • Cuidadores.
  • A pasta defende que o sistema visa garantir mais segurança para o retorno das atividades presenciais nas escolas.

 

Como cadastrar

Os profissionais devem fazer o cadastro no site https://vacinaja.sp.gov.br/educação, com informações do CPF, nome completo e e-mail.

Em seguida, ele receberá um link no e-mail indicado e será necessário acessá-lo para dar continuidade ao cadastro.

No passo seguinte, o profissional deve confirmar os dados pessoais e apontar nome da escola, rede de ensino, município e cargo ocupado. Também será necessário anexar os dois últimos holerites.

Na sequência, o cadastro passará por um processo de análise e, se validado, o profissional receberá em seu e-mail o comprovante VacinaJá Educação. O documento terá um QRCode para verificação de autenticidade.

No momento da vacinação, o profissional da educação deverá apresentar o comprovante VacinaJá Educação, RG e CPF para conferência dos dados pelo profissional de saúde.

Caso o usuário não apresente o comprovante ‘VacinaJá Educação’ ou o seu número de CPF não conste no comprovante apresentado, não poderá ser imunizado.

 

Aulas presenciais

O estado manteve a autorização para as escolas funcionarem independente da fase da quarentena e publicou um decreto incluindo a educação como serviço essencial.

Na rede estadual, o governo antecipou os recessos de abril e outubro e suspendeu as aulas até o dia 28 de março.

As escolas podem voltar a receber alunos presencialmente com 35% da capacidade a partir do dia 5 de abril, mesmo na fase emergencial, desde que sejam autorizadas pelas prefeituras das cidades.

“Na semana que vem continuamos com as atividades presenciais, com alimentação, atendimento àqueles que não têm equipamentos e internet. Isso vai continuar no estado todo. As aulas estão online, mas para aqueles que precisam de suporte a escola vai estar aberta. Na semana que vem vamos fazer qualquer pronunciamento sobre como será a partir do dia 12, porque a gente vai discutir com a área da saúde de como estarão os indicadores”, afirmou o secretário.

A orientação, entretanto, é para que seja priorizado o ensino remoto, e que as unidades abram para oferta de merenda e alunos que não conseguem acompanhar as aulas à distância.

Com informações do portal G1

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SALÁRIO IGUAL PARA TRABALHO IGUAL – Senado aprova lei da equidade salarial entre homens e mulheres

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O Plenário do Senado aprovou na terça-feira (30) o projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade do pagamento de salário igual para o trabalho exercido por homens e mulheres que exerçam a mesma função. A lei, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) prevê multa para as empresas que pagarem salários diferentes. O texto segue agora para sanção presidencial.

O projeto insere a multa na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A empresa punida deverá compensar a funcionária alvo da discriminação com o pagamento de valor correspondente a até cinco vezes a diferença verificada. Essa indenização deverá ser multiplicada pelo período de contratação, até um limite de cinco anos.

No seu relatório, Paim adverte que as desigualdades trabalhistas entre homens e mulheres podem ter se ampliado durante a pandemia de Covid-19. “Já temos dados que indicam que o desemprego decorrente da pandemia é mais elevado entre mulheres que homens, bem como sabemos que a participação feminina é mais elevada no setor de serviços, mais ampla e duramente afetado pela pandemia”, escreve.

A líder da bancada feminina, senadora Simone Tebet (MDB-MS), comemorou a aprovação chamando atenção para o fato de que, no Brasil, a disparidade salarial de gênero pode chegar a 25% — uma mulher no mercado de trabalho chega a receber três quartos do salário de um homem na mesma posição e com a mesma qualificação. 

“O nome disso é discriminação. Vergonhosa, imoral e inconstitucional. Hoje, o que o Senado faz é honrar as mulheres brasileiras, não só porque somos maioria, mas porque somos iguais”, apontou Simone Tebet.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que a lei será “um alento”, mas cobrou ferramentas de fiscalização mais eficientes para detectar a discriminação salarial, que “é complexa”. Ela também observou que a votação representa um sinal importante: historicamente, o Congresso concentra pautas de interesse das mulheres na semana do dia 8 de março, quando se comemora o edmeds24.com, mas o texto aprovado no fim do mês.

“É a demonstração de que essas pautas estarão presentes em todos os dias do ano. Temos uma liderança feminina muito bem conduzida. Essa é uma vitória das mulheres” disse ela. 

O projeto tramitou no Congresso por dez anos. Seu autor foi o ex-deputado Marçal Filho (MS), que foi lembrado pelos senadores pela iniciativa. No Senado, o texto passou pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos (CDH), nas quais teve Paim como relator. Sua votação nesta terça remete a um desarquivamento feito em 2019. No seu relatório, Paim exalta a participação da bancada feminina nesse processo.

Em nota, a Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) destacou a atuação dos senadores para a aprovação do projeto e relembrou a luta pela aprovação da lei que durou mais de 10 anos.

“No Brasil, a desigualdade salarial quando realizado o mesmo trabalho pelas mulheres alcança até 30% a menos. Uma excrescência que será definitivamente derrotada com a sanção e rigorosa fiscalização que, sem dúvida, a unidade das mulheres brasileiras se encarregará de garantir”, diz a presidente da CMB, Glaucia Morelli, na nota.

“Agradecemos em especial o Senador Paulo Paim – RS, a Senadora Simone Tebet – MS, atual líder da bancada feminina no Senado, a Senadora Zenaide Maia – RN, o Senador Randolfe Rodrigues – AP e a inesquecível ex-Senadora Ana Rita – ES que também foi relatora da histórica CPI da Violência contra a Mulher realizada pelo Senado Federal. Agradecemos também as Centrais Sindicais e o Fórum das Mulheres das Centrais na pessoa de Sonia Zerino, CNTI e NCST e inúmeros e combativos sindicatos de todo o Brasil por estarem ombro a ombro com as mulheres nessa luta”, destacou a entidade.

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Estudantes defendem vacina para todos, aumento do auxílio emergencial e acesso à educação na pandemia

 

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Nesta terça-feira (30) os estudantes foram às ruas das principais cidades do país e ocuparam as redes sociais na defesa por “Vida, Pão, Vacina e Educação” e contra o governo de Jair Bolsonaro.

De acordo com as entidades estudantis, o lema vida, pão, saúde e educação sintetiza as preocupações centrais do povo brasileiro em meio à explosão da pandemia, que já matou 317 mil brasileiros.

A luta pela vacinação como preservação da vida, pelo auxílio emergencial e contra a carestia dos alimentos, que aflige principalmente os mais pobres. E também a recuperação do orçamento para as áreas de educação e ciência, que estão nos menores patamares em uma década e que são a saída para a superação da crise sanitária, econômica e social.

 
 

VIDA, PÃO, VACINA E EDUCAÇÃO! Fotos @thaynan.diniz

Publicado por UMES SP em Terça-feira, 30 de março de 2021

A UMES se somou ao ato nacional convocado pelas entidades estudantis União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), entre outras organizações. 

Por todo o país foram colocadas faixas e cartazes da campanha e por manifestações por meio das redes sociais.

Lucas Chen, presidente da UMES, disse que os estudantes não vão aceitar que Bolsonaro continue sabotando as vacinas. “Enquanto Bolsonaro finge não existir a crise sanitária, econômica e política, o povo se organiza e luta por vacinas e auxílio emergencial. Não vamos aceitar que o presidente da República continue sabotando a vacinação enquanto morrem mais de 3 mil brasileiros por dia. Os atos deram o recado, Bolsonaro não sairá ileso de suas ações”, disse.

“É o grito dos estudantes que não aguentam mais e que não se calarão diante de um governo genocida”, disse Rozana Barroso, presidente da UBES. “Não podemos perder uma geração para a desesperança, a fome, o trabalho precário, a evasão escolar. Exigimos urgência para vacinar toda a população, exigimos direito à vida”.

 

A jornada de lutas da juventude é um conjunto de mobilizações que marcam o mês de março, em homenagem a Edson Luis, secundarista assassinado pela polícia da ditadura militar em 28 de março de 1968, no Rio de Janeiro. As ações também “descomemoram” o Golpe Militar de 1964.

A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) também participou. “A educação e a ciência estão na mira da ‘tesoura’ do governo Bolsonaro. Para que universidades, institutos federais e instituições de pesquisa enfrentem a pandemia, estimulem o desenvolvimento e a recuperação do País é preciso mais recursos!”

“As prioridades do país são vacinação em massa, isolamento social e auxílio emergencial de 600 reais. Para o Brasil se livrar do caos, é preciso da um BASTA a Bolsonaro”, destacou o deputado Orlando Silva.

 

 

 

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Severino Pipoqueiro – Bixiga perde mais um dos seus ilustres moradores para a Covid-19

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É com profundo pesar que nos despedimos de mais um amigo vítima da Covid-19. Severino João de Lima, o nosso Severino Pipoqueiro, uma das pessoas mais carinhosas do nosso Bixiga, faleceu na madrugada desta terça-feira (30).

Severino, um pernambucano que veio para São Paulo ajudar a construir esta cidade, trabalhou por mais de 45 anos vendendo sua saborosa pipoca em frente ao Teatro Sérgio Cardoso, na Rua Rui Barbosa. Era também o nosso pipoqueiro oficial nas sessões e peças do Cine-Teatro Denoy de Oliveira.

Gerações de estudantes e de bixiguentos tiveram a honra de conviver com Severino. Todos nós ficamos marcados por sua alegria.  

A todos os seus familiares e amigos, nossos sinceros sentimentos.

Obrigado Severino

União Municipal dos Estudantes Secundaristas – UMES

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Decreto transforma Educação em atividade essencial no estado de São Paulo

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O governador de São Paulo, João Doria, publicou no sábado (27) um decreto que declara a Educação como atividade essencial no estado. Fazendo assim com que ela seja priorizada dentro das ações do Plano SP de combate à Covid-19.

Segundo o governo estadual, as escolas, principalmente as que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio e, portanto, compreende a educação básica, têm papel que vão além do ensino aprendizagem. Essas unidades contribuem para a segurança alimentar, socialização, saúde mental, integridade física e proteção social de seus estudantes. A escola garante acolhimento, direitos sociais e construção do futuro.

“Não sei se as pessoas conseguem entender quão importante é isso para nosso futuro como país. Estamos falando de ir além do ensino e da aprendizagem de crianças e jovens. As escolas abertas contribuem para a segurança alimentar dos mais pobres, para a socialização, a saúde mental, a integridade física e proteção social dos estudantes. Sem educação não há ciência, não há medicina, não há vida. Portanto, precisa ser essencial”, destacou o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.

Durante um ano de escolas fechadas para conter a pandemia os estudantes enfrentaram diversas dificuldades de acesso à educação. A suspensão das aulas presenciais causou prejuízos enormes, seja do ponto de vista cognitivo, da saúde mental ou socioeconômico dos estudantes, reiterando a nolvadex-tamoxifen.net da educação.

No início de março de 2021, as escolas do estado de São Paulo reabriram para os estudantes de forma escalonada e com até 35% da capacidade ao mesmo tempo. Com o retorno às aulas, milhares de alunos puderam voltar ao ambiente escolar.

A partir de então, a UMES realizou inspeção em diversas escolas para garantir o cumprimento dos protocolos de segurança, garantindo assim que estudantes e professores possuam condições de manter o funcionamento das escolas.

Com o recrudescimento da pandemia diante da nova onda de coronavírus, as aulas foram novamente paralisadas na chamada “fase emergencial” do Plano São Paulo. As escolas, no entanto, seguem abertas àqueles que necessitam de acesso à merenda e para recebimento dos chips de internet.

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Cinema com Partido debate ciência e Estado Laico em “O Julgamento do Macaco”

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Presidente da UMES, Lucas Chen, e o jornalista Clóvis Monteiro

Na última quinta-feira (25), a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) a exibição de mais uma sessão do Cinema com Partido – 2ª Mostra Democrática. O filme apresentado foi “O Julgamento do Macaco”, de Stanley Kramer (1960)’, que discute a abordagem da evolução das espécies frente às crenças religiosas.

A sessão do Cinema com partido contou ainda com debate realizado por Lucas Chen, presidente da UMES, e Clovis Monteiro, editor-geral do Jornal Hora do Povo e membro do Núcleo de Popularização dos Conhecimentos sobre Evolução Humana (IEA-USP).

“O Julgamento do Macaco” é o nome pelo qual ficou popularmente conhecida a causa ajuizada em 1925 pelo Estado do Tennessee contra John Thomas Scopes, um professor acusado de ensinar a teoria da evolução a seus alunos do colegial, o que violava uma lei estadual editada naquele ano que, por razões religiosas, proibia o ensino do evolucionismo darwiniano nas escolas públicas.

Criacionismo e Escola Sem Partido, que já exalavam acentuado bolor há 100 anos, são revividos no filme como metáfora do macarthismo que flagelou a democracia americana nos anos 50. O filme foi premiado no Festival de Berlim, com o título de melhor ator para Frederic March.

Em um rico debate, o jornalista Clovis Monteiro elucidou o papel da educação para a divulgação científica nos tempos atuais, em meio à pandemia, a discussão sobre o combate a Covid-19 por meio da ciência e da tecnologia é fundamental para a freada da doença e do vírus no Brasil e no mundo.

“É importante discutir e elencar a ciência contra a barbárie nos tempos atuais”, defendeu Clovis, que também destacou a importância do Estado laico frente às tentativas de transformá-lo em uma teocracia.

“É um caso real onde a ciência e a verdade foram julgadas nos Estados Unidos já em 1900. Um século depois, uma pequena (mas barulhenta) turma volta a condenar o direito de pensar e zomba dos avanços científicos em plena pandemia cuja única solução, a vacina, é uma arma desenvolvida pela ciência viva”, ressaltou o presidente da UMES, Lucas Chen. 

Veja o debate:

 

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Cinema Soviético e Russo em Casa apresenta “O Caminho para Berlim”

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Nesta sexta-feira (26), o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa” exibirá no canal do CPC-UMES Filmes no Youtube o filme “O Caminho para Berlim”, de Serguey Popov.

A exibição estará disponível de sexta (26), 19h, até domingo (28), 19h.

Baseado no romance “Dois na Estepe”, de Emmanuil Kazakevich, o longa conta a história de um tenente russo que, condenado por covardia à pena de fuzilamento, cruza a estepe escoltado por um soldado cazaque até um posto de comando, local da execução. Para chegarem ao destino, eles terão que enfrentar juntos o cerco alemão.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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Assista o trailer:

 

 

O Caminho para Berlim

Serguey Popov (2015), com Amir Abdykalov, Yuriy Borisov, Maksim Demchenko. Rússia, 82 min.

Sinopse

Condenado por covardia à pena de fuzilamento, tenente russo cruza a estepe escoltado por soldado cazaque até o posto de comando, local da execução. Para chegarem ao destino, eles terão que enfrentar juntos o cerco alemão. Baseado no romance “Dois na Estepe” de Emmanuil Kazakevich e nos diários de guerra de  Konstantin Simonov, o filme foi lançado em 2015 por ocasião das comemorações do 70º. aniversário da vitória do Exército Vermelho sobre o fascismo. Os acontecimentos que ele evoca ocorreram no verão de 1942, na Frente Sul. O filme foi premiado com a menção ecumênica do júri do Festival Internacional de Montreal (2015).

Direção: Serguey Popov (1974)

Serguey Aleksandrovich Popov, nasceu em Moscou. Em 1997, ingressou no VGIK (Instituto Gerasimov de Cinematografia), indo estudar na faculdade de direção de longas-metragens, na oficina dirigida por Karen Shakhnazarov e Andrey Eshpay. Formou-se em 2002, apresentando como trabalho de conclusão de curso o filme “Revelação”. Nos anos 2002-2003 foi diretor dos programas “Novo Século” e “Cauda de Cometa” na TVS. Atua como diretor de cinema e séries de televisão, tendo realizado, entre outras criações, “Caçadores” de Ícones” (série de TV, 2005), “Amigo ou Inimigo?” (série de TV, 2006), “Sol Frio” (2008), “Desejo” (2009), “Furtseva” (série de TV, 2011), “Quinta-Feira, Dia 12” (2012), “A Sétima Runa” (série de TV, 2014), “O Caminho para Berlím” (2015).

Argumento Original: Emmanuil Kazakevich (1913-62),
Konstantin Simonov (1915-79)

Filho de Henekh Kazakevich, editor da revista literária “O Mundo Vermelho”, editada em idiche, Emmanuil Genrikhovich Kazakevich nasceu em Kremenchuk, Ucrânia. No início dos anos 1930, mudou-se para a região autônoma judaica de Birobidzhan, onde se tornou presidente de um kolkhoz. Publicou na imprensa local seus poemas escritos em idiche, bem como traduções dos poetas russos. Ingressou no Exército Vermelho em 1941. Seu primeiro romance em língua russa, “A Estrela”, ganhou o Prêmio Stalin em 1948. A história foi adaptada para cinema por Aleksandr Ivanov (1953) e Nikolai Lebedev (2002). Seguiram-se “Dois na Estepe” (1949), “Primavera no Oder” (1949), “O Coração de um Amigo” (1953), “A Casa na Esquina”(1957), “A Luz do Dia” (1961) e “O Caderno Azul” (1961).Autor do poema “Espere Por Mim” (1942), um dos mais conhecidos da literatura russa, o poeta, dramaturgo e romancista Konstantin Mikhailovich Simonov nasceu em São Petersburgo. Estudou no Instituto Gorky de Literatura. Sua primeira peça, “A História de Um Amor”, foi encenada no Teatro Lenin Komsomol em 1941. Durante a guerra, alistou-se no Exército. Grande parte de sua correspondência militar foi publicada na revista “Estrela Vermelha”. Foi secretário da União dos Escritores da URSS (1946-50 e 1967-69). Teve várias obras adaptadas para cinema, entre elas a peça “O Povo Russo” que deu origem ao filme “Em Nome da Pátria” (Vsevolod Pudovkin, Dmitri Vasilyev, 1943), “Espere Por Mim” (Aleksandr Stolper, 1943), “Dias e Noites” (Aleksandr Stolper, 1945), “Os Vivos e os Mortos” (Aleksandr Stolper, 1945), “A Questão Russa” (Mikhail Romm, 1947), “Normandia – Neman” (Charles Spaak e Elsa Triolet, 1960), “Vinte Dias Sem Guerra” (Aleksei German, 1976).

Música Original: Roman Dormidoshin (1974)

Nasceu na cidade de Podolski, nas proximidades de Moscou. Formou-se em piano e composição no Conservatório Estatal de Moscou. Suas obras abarcam o campo da música sinfônica, popular e eletrônica. Estreou no cinema em 2001, escrevendo a música de “Dia de Dever” (Roman Krushchev). Entre suas obras se incluem as trilhas de “Sol Frio” (Serguey Popov, 2008), “Pechorin” (Roman Krushchev, 2011), a refilmagem do clássico “Auroras Nascem Tranquilas” (Renat Davletyarov, 2015), “O Caminho Para Berlim” (Serguey Popov, 2015).

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300 mil vidas

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O Brasil atingiu nesta quarta-feira a infame marca de 300 mil vidas perdidas para a Covid-19.

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o país registrou hoje um total de 300.675 mortes pela doença, um dia depois de atingir a marca assombrosa de mais de três mil mortes em apenas 24 horas.

São mais de 300 mil vidas de brasileiros que foram interrompidas de forma repentina. Pessoas que tinha um futuro a construir no nosso país.

Enquanto isso, o governo Bolsonaro continua a impedir nossa saída desta pandemia. Na terça-feira, o presidente fez um mentiroso discurso, em que falava que não faltaram esforços do seu governo para combater a pandemia. O mesmo presidente que incentiva aglomerações, nega a ciência, rejeita o uso de máscaras, defende o uso de remédios que não servem para tratar o coronavírus e sabota a vacinação, diz agora que “não mede esforços” contra o coronavírus. Synthroid (levotiroxina sódica) é um hormônio tireoidiano sintético usado para tratar o hipotireoidismo, uma condição na qual a glândula tireoide não produz hormônios suficientes. A synthroid online sale ajuda a normalizar o metabolismo, a energia e o crescimento celular, imitando os efeitos do hormônio natural tiroxina (T4).

Felizmente, os brasileiros repudiaram as mentiras deste sabotador e responderam novamente ao discurso com um estrondoso panelaço que tomou conta do país.

São 300 mil brasileiros que perderam suas vidas. E essas mortes não ficarão impunes.

CPI da Pandemia Já!

Vacina Já!

Fora Bolsonaro!